sexta-feira, 30 de julho de 2010

Clima: Chuva chega ao Paraná e São Paulo no domingo

Depois de outro período seco, o tempo muda neste fim de semana nas áreas mais ao sul do cinturão produtor de café. A partir de domingo, uma nova frente fria chega ao Paraná e sul de São Paulo, levando chuvas isoladas para as regiões produtoras destes Estados. No início da próxima semana, algumas chuvas também atingem a região Mogiana e o sul de Minas Gerais. As demais áreas seguem com tempo seco e temperaturas elevadas.

Tendência 6 – 10 dias: No início de Agosto, uma nova frente fria chega ao cinturão produtor de café, com melhores chances de chuva no Paraná e São Paulo. A massa de ar polar associada se mantém ao sul do cinturão produtor de café. Por volta do dia 4 de Agosto, outra frente fria passa pelo Sul e Sudeste, acompanhada de outra onda de frio. Essa nova massa de ar polar é mais fraca, mas deve trazer acentuado declínio das temperaturas no Sul e em parte do Sudeste, entre os dias 6 e 8 de Agosto. Apesar da queda das temperaturas, não vemos o risco de formação de geadas, mas continuaremos o monitoramento, já que os modelos estão mudando muito de um dia para o outro.

O avanço gradual de uma frente fria desde o extremo sul do país, altera as condições do tempo no Paraná. A previsão é de chuvas nas regiões oeste e sudoeste com elevação das temperaturas mínimas em todo o estado. Sem condições para o registro de geadas no Paraná.

As Condições meteorológicas são favoráveis à ocorrência de baixa umidade relativa do ar, abaixo de 30%, no TRIÂNGULO MINEIRO, no período entre os dias 29/07/2010 e 30/07/2010.

Previsão do tempo para a região Sudeste

Domingo, 01 de agosto de 2010
Claro a parcialmente nublado passando a nublado no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, onde há possibilidade de chuva isolada. Parcialmente nublado a nublado com pancadas de chuva e trovoadas com acentuada queda de temperatura em São Paulo. Sol entre nuvens em Minas Gerais.
Temperatura: Estável Máx.: 33°C Mín.: 6°C

Segunda, 02 de agosto de 2010
Nublado a parcialmente nublado, com possibilidade de chuvas isoladas em Minas Gerais. Parcialmente nublado a nublado, com chuvas isoladas no Espírito Santo e Rio de Janeiro. Encoberto a nublado, com pancadas de chuva e trovoadas isoladas em São Paulo.
Temperatura: Ligeiro Declínio Máx.: 32°C Mín.: 7°C

Terça, 03 de agosto de 2010
Nublado a parcialmente nublado com possibilidade de chuva em áreas isoladas no sul e Zona da Mata de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Demais regiões de Minas Gerais, claro a parcialmente nublado. Parcialmente nublado a nublado com chuvas isoladas no Espírito Santo.
Temperatura: Estável Máx.: 32°C Mín.: 8°C
Fonte: IAPAR, INMET e SOMAR.

Em quantidade correta, café traz benefícios à saúde e combate doenças

Para os atletas, o consumo diário de café auxilia na produção de endorfinas e encefalinas

Para milhares de pessoas, o tradicional cafezinho é uma bebida insubstituível. Junto da água, do refrigerante, do leite e do suco natural o café continua sendo a bebida da mais consumida no Brasil - cresceu 6,6% nos últimos sete anos - de acordo com dados de 2009 da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic).

Dentro da quantidade recomendada por especialistas, de 3 a 4 xícaras diárias (cerca de 500 mg de cafeína), essa bebida pode trazer uma gama de benefícios à saúde. Entre eles a prevenção da depressão, explica a nutricionista Fernanda Selhane Bortolon.

Segundo ela, o café é uma bebida rica em minerais e contém vitamina B, ácidos clorogênicos e antioxidantes naturais, nutrientes que ajudam a prevenir a doença e suas conseqüências como o tabagismo, alcoolismo e consumo de drogas. O café também pode estimular a atenção, a concentração, a memória e o aprendizado escolar.

Considerando os últimos sete anos, cresce em 6,6% a penetração de consumo do café nos lares.

Há também na composição, substâncias anticancerígenas, como os polifenóis antioxidantes e o cafestol, capazes de auxiliar a prevenção dos cânceres de cólon e de próstata, afirma Fernanda

— Seu uso está relacionado ao alívio de dores e melhora no humor. E, por ser estimulante, torna a pessoa mais desperta, aumenta a capacidade de conhecimento e a velocidade de reação — explica ela.

O efeito sobre o humor pode estar relacionado ao aroma do café. De acordo com a especialista, a memória dos momentos prazerosos está associada a cheiros agradáveis. E quanto mais aromas agradáveis nosso cérebro recebe, melhor é o nosso humor.

Para os atletas, o consumo diário de café auxilia na produção de endorfinas e encefalinas, o que pode ajudar a melhorar a performance. Além disso, a bebida age de forma anti-inflamatória e protetora sobre o sistema cardiovascular.

Confira a tabela de quantidade de cafeína em alguns produtos, e fique atento para não ultrapassar as 500 mg por dia:

Café (130g):

Descafeinado: 1 a 5 mg

Expresso: 250 a 300 mg

Feito em Cafeteira: 100 a 180 mg

Coado Tradicional: 75 a 170 mg

Solúvel: 65 a 120 mg

Chá (130g):

Descafeinado: 1 a 5 mg

Chá preparado: 20 a 50 mg

Chá instantâneo: 12 a 28mg

Chá gelado: 22 a 36 mg

Refrigerantes (330ml):

Bebidas a base de cola: 45 mg

Bebidas a base de cola diet: 46 mg

Outros refrigerantes: 40 mg

Chocolate:

Barra de chocolate ao leite (50g): 12 mg

Chocolate amargo (50g): 40mg

Chocolate quente (150g): 5 mg

Chocolate de confeiteiro (28g): 45 mg
Fonte: Revista Cafeicultura

Café atinge maior preço em 5 semanas

O café arábica atingiu o maior preço em cinco semanas na Bolsa de Nova York, ontem, sustentado por compras de especuladores. O contrato setembro - o mais negociado - fechou em 173,05 centavos de dólar por libra-peso, um aumento de 3,37%. A desvalorização da moeda norte-americana ante o euro ajudou as bolsas de commodities em geral, já que torna os produtos negociados em dólar mais baratos para os importadores. Os fundamentos do mercado do grão seguem os mesmos e incentivam as compras. Embora o Brasil, maior produtor mundial, esteja colhendo uma grande safra, a oferta de café de boa qualidade é pequena neste momento.

Em Chicago, depois de dispararem na véspera, as cotações do trigo continuaram a subir. O contrato setembro ganhou 1,95% e fechou em US$ 6,2750 por bushel. É o maior preço desde junho de 2009. Desta vez, os motivos foram as vendas dos Estados Unidos na semana, de quase um milhão de toneladas, o dobro do esperado por analistas, e a redução na estimativa da safra mundial. O Conselho Internacional de Grãos baixou sua projeção em mais 13 milhões de toneladas e agora espera produção de 651 milhões de toneladas no ciclo 2010/11. A quebra na safra da Rússia permitirá que os Estados Unidos exportem quatro milhões de toneladas a mais no período, ou 64 milhões de toneladas, segundo expectativa da entidade.
Fonte: O ESTADO DE S.PAULO

Cafezais de robusta já apresentam primeira florada

A colheita de robusta está praticamente encerrada na maioria das lavouras do Espírito Santo, conforme pesquisas do Cepea. Segundo agentes locais consultados pelo Cepea, os cafezais da variedade já apresentaram uma boa florada em meados de julho, mas ainda é cedo para se estimar o pegamento das flores. Quanto aos preços, na quinta-feira, 29, o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima foi de R$ 173,86/saca, aumento de 0,9% em relação ao de quarta. O tipo 7/8 bica corrida finalizou a R$ 165,60/sc, avanço de 0,7% no mesmo período – ambos a retirar no Espírito Santo.
Fonte: Cepea/Esalq

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Final de semana sem chuvas no Estado

A umidade trazida por ventos oceânicos favorece o aumento da nebulosidade sobre a região do Espírito Santo e há previsão de chuvas fracas e isoladas em todas as áreas do Estado no decorrer desta quinta-feira (29). Entretanto, essa condições não deverão perdurar até o final de semana. A partir de sexta-feira (30), o sol aparece entre nuvens e não há previsão de chuvas até domingo (01). Essas informações são do Centro de Meteorologia do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), órgão vinculado a Secretaria de Estado da Agricultura. Aquicultura, Abastecimento e Pesca (Seag).

De acordo com o meteorologista do Incaper, Aline Oliver, na sexta-feira (30) e sábado (31) e domingo (01), o padrão dos ventos irá inibir a formações de nuvens. O sol aparece entre algumas nuvens, e não há previsão de chuvas em todas as regiões capixabas. As temperaturas devem variar entre 7°C e 22°C na região Serrana e entre 12°C e 28°C nas demais regiões.

Já a partir de segunda-feira (02), a umidade volta a influenciar o tempo no Estado, provocando chuvas fracas e isoladas na Região Sul. Nas demais áreas, o sol aparece entre nuvens, mas sem previsão de chuvas. As temperaturas devem variar entre 8°C e 24°C na região serrana e entre 13°C e 29°C nas demais regiões.
Fonte: Incaper

BSCA divulga regulamento do 11º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil

A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês) divulgou o regulamento para o 11º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil – Cup of Excellence Brazil 2010, evento que organiza em parceria com Alliance for Coffee Excellence (ACE), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e Agricoffee, contando com o apoio de Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Conselho Nacional do Café (CNC) e Centro de Excelência do Café do Sul de Minas (CEC).

O concurso, que será auditado pela BCS ÖKo-Garantie-Brasil, é aberto a todos os produtores brasileiros de café da espécie “Coffea Arabica”, colhidos na safra 2010 pelos sistemas de preparo de via seca (Café Natural) e via úmida (despolpados, cereja descascado e cereja descascado desmucilado). Os interessados podem se inscrever através do site da BSCA — http://www.bsca.com.br/ —, com o período para recebimento das amostras, na fase de pré-seleção, estendendo-se de 23 de agosto a 28 de setembro de 2010.

Os exemplares que forem postados pelo correio, via Sedex ou PAC, deverão chegar ao endereço mencionado dentro do prazo. Por isso, devem ser enviados com alguns dias de antecedência, conforme tempo de entrega da cidade ou Estado até Machado (MG). Assim, a BSCA não se responsabiliza pelas amostras que não forem recebidas dentro da data estabelecida.

De acordo com o regulamento, o produtor (CPF, CNPJ ou inscrição estadual) ou unidade produtora poderá inscrever quantos lotes desejar, desde que sejam de produção própria. Cada lote deverá conter uma quantidade mínima de 20 sacas de 60,5 kg de café beneficiado e um número máximo de 150 sacas beneficiadas, que esteja livre, desembaraçado e disponível para comercialização. Cada saca do lote inscrito deverá estar marcada nos dois lados com o nome do produtor.

A prova das amostras inscritas na fase de pré-seleção será realizada pela Comissão de Degustadores, composta por experientes profissionais selecionados e aprovados pela ACE, os quais as classificarão quanto a tipo, cor, aspecto, umidade, defeitos e qualidade de bebida, no período de 04 a 08 de outubro de 2010, selecionando aquelas que seguirão para a Fase Nacional. A divulgação do resultado está prevista para o dia 10 de outubro.

Os lotes selecionados para as fases Nacional e Internacional deverão ser beneficiados, preparados e depositados em um dos armazéns credenciados (vide regulamento em anexo), até o dia 29 de outubro de 2010. Após esta data, não serão aceitos depósitos de lotes participantes.

Na Fase Nacional, os lotes pré-selecionados passarão pela prova no período de 08 a 12 de novembro de 2010, com o anúncio dos semifinalistas previsto para o dia 13 de novembro. Essas amostras passarão, então, pelo crivo da Comissão Julgadora Internacional, entre 15 e 19 de novembro, a qual fará o anúncio dos vencedores que participarão do leilão "Cup of Excellence", a ser realizado no dia 18 de janeiro de 2011.

Cup of Excellence 2009 — Idealizados e organizados pela BSCA desde 1999, o Concurso e o Leilão vêm se consolidando, anualmente, como os principais instrumentos de divulgação e promoção da alta qualidade dos cafés especiais produzidos nas diversas regiões do Brasil. Em 2009, o concurso contou com 26 finalistas e o lote campeão, do produtor Cândido Vladimir Ladeia Rosa, de Piatã, na Chapada Diamantina (BA), com nota 91,08, teve cada uma de suas 19 sacas vendidas a R$ 5.631,00, valor completamente acima da cotação para cafés de qualidade no mercado naquela data, que era R$ 290,00 por saca (19/01/2010).

O preço médio registrado no Leilão passado foi de R$ 1.713,87 a saca, fato que demonstra que o Concurso é o que mais paga entre todos os realizados no Brasil e vem ao encontro da missão da BSCA, que é a de representar nacionalmente os produtores de cafés especiais e realizar um trabalho extremamente sério de divulgação da excelência da produção brasileira.

Mais informações podem ser obtidas junto à BSCA, através do telefone (35) 3295-7622 ou do e-mail info@bsca.com.br.
Fonte: Revista Cafeicultura

Café capixaba na GranExpoES 2010

O mercado de cafés vem crescendo ano após ano, e o Brasil, segundo pesquisa desenvolvida pela MBAgro, tem previsão de se tornar o maior consumidor mundial de café até 2014. Diversas marcas de cafés especiais ganham força no mercado, enquanto outras são lançadas. A oferta de cafés de qualidade é significativa e os consumidores brasileiros gostam da nova tendência.

Aproveitando o bom momento, foi criado em 2009 o “ESPAÇO CAFÉS”, como parte da GranExpoES, 34ª Exposição Agropecuária Estadual . O Espaço Cafés tem como proposta atingir um público em busca de informação e qualificação na cadeia cafeeira, da lavoura à xícara. Isso porque a cada ano mais profissionais do café investem na qualidade da produção, na criação de novos produtos e em cafeterias e estabelecimentos que servem a bebida.

A Leogap, filial brasileira do maior fabricante mundial de torradores de café como o Probatino e moinhos como o M-50, não poderia deixar de participar deste evento. A empresa vai expor suas máquinas para cafeterias gourmet no Espaço Cafés, além de soluções para indústrias e laboratórios do setor cafeeiro.

Não deixe de comparecer e prestigiar nosso estande, além de acompanhar a torra e moagem do café com nossos equipamentos, a ser utilizado no 1º Campeonato Regional de Barista – Etapa Espírito Santo, que vai acontecer durante o evento.

O Espaço Cafés acontecerá de 12 a 15 de agosto de 2010, dentro da 34ª GranExpoES, no município de Serra, ES.

Informações:
34ª Exposição Agropecuária do Estado do Espírito Santo
www.granexpoes.com.br
Fonte: Revista Cafeicultura

Colheita do conilon está praticamente encerrada no Espírito Santo

A colheita da safra de café conilon 2010 no Espírito Santo está dada como encerrada. Para o arábica, a colheita é estimada na faixa de 50%. A avaliação parte de Marcus Magalhães, da Maros Corretora. Na média, a colheita no Espírito Santo está em torno de 80%. O clima para a colheita continuou ajudando nas últimas semanas.

A Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) apontou a produção 2010 do Espírito Santo em 11,031 milhões de sacas, com aumento de 8,2% sobre a safra anterior, que foi de 10,205 milhões de sacas. Segundo Magalhães, pode ser que haja alguma quebra na safra do estado. O clima foi seco e prejudicial no começo do ano. Ele observa que a renda no beneficiamento do café está aquém do esperado.

No mercado, os negócios andam muito lentamente, dando em muitos momentos o sinal de "entressafra", como caracteriza Magalhães. O preço do conilon tipo 7 está em torno de R$ 165,00/170,00. Segundo ele, cerca de 40% do que foi colhido foi comercializado até o momento para a safra do conilon.

Já o arábica rio tipo 7 está em R$ 215,00/220,00 a saca, tendo sido negociado cerca de 20% do que foi colhido.
Fonte: Revista Cafeicultura

Café terminou o pregão em alta na bolsa de Nova York

Fatores técnicos e suporte de outras commodities fizeram com que os preços do café terminassem o pregão de quarta-feira (28) em alta na bolsa de Nova York. Os contratos futuros com vencimento em dezembro terminaram o pregão cotados a US$ 1,6835por libra-peso, valorização de 360 pontos. Segundo a Dow Jones Newswires, o mercado subiu apoiado em compras especulativas de fundos, mas também no sentimento que a oferta de café ainda é apertada, mesmo com o avanço da colheita no Brasil. Analistas disseram que a alta em outras commodities em Nova York, como açúcar e cacau, também incentivou compras no mercado de café. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq terminou a quarta-feira em alta de 1,73% a R$ 305,78 por saca.
Fonte: Valor Econômico

Chuvas ameaçam o sabor da safra do café

A safra está estimada em 50 milhões de sacas, mas nem tudo é motivo de comemoração. O excesso de chuva nas lavouras pode pesar na balança de exportação brasileira.

Este ano, o excesso de chuva pode ser responsável pela mudança de sabor de um produto do campo que é símbolo do Brasil.

Nas lavouras, os pés de café estão carregados, resultado da chuva, que no ano passado ficou acima da média. A safra está estimada em 50 milhões de sacas, mas nem tudo é motivo de comemoração.

Numa propriedade no centro-oeste paulista, a colheita geralmente é feita no mês de maio, mas desta vez foi atrasada em mais de dois meses porque o café não estava no ponto de ser colhido. Mesmo assim, ainda há muitos grãos verdes no pé e a florada da próxima safra já chegou.

Minas Gerais, São Paulo e Paraná são os principais produtores do país. Na maioria das propriedades, a colheita é mecanizada, mas as máquinas não separam os grãos verdes dos maduros. Por isso o trabalho é todo manual e a colheita, que deveria terminar em três meses, vai levar o dobro do tempo.

“Fica mais difícil, se for puxar de uma vez é perigoso, quebra muito galho também", explica um trabalhador.

O café "verde" misturado ao maduro interfere no sabor da bebida e quanto menos qualidade, menor é o lucro dos agricultores. O ideal seria fazer uma nova seleção dos grãos, mas o custo impede o procedimento.

"Pra você fazer diversas colheitas fica muito caro e o produtor não aguenta pagar isso aí", afirma o produtor Ricardo Scarmeloto.

Ninguém reclama da generosidade de São Pedro, mas o excesso de chuva nas lavouras pode pesar na balança de exportação brasileira.

"O exterior está precisando de café, os estoques estão baixos, os estoques brasileiros também estão baixos, quer dizer, isso com certeza vai ter uma influência na parte econômica de receita de café neste ano", disse Maurício Lima Verde, vice-presidente Comissão Nacional do Café.
Veja o vídeo desta matéria aqui.
Fonte: G1.com/ Jornal Nacional

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Clima: nublado com chuvas isoladas no sudeste

Região Sudeste

28/07/2010 - Quarta-feira
Nublado com chuvas isoladas no sudeste, leste e nordeste de Minas Gerais, Espírito Santo, litoral de São Paulo e Rio de Janeiro. Demais áreas, parcialmente nublado.
Temperatura: máx.: 31°C mín.: 4°C

29/07/2010 - Quinta-feira
Nublado com chuvas isoladas no Espírito Santo, leste e nordeste de Minas Gerais. Demais áreas, sol com poucas nuvens.
Temperatura: máx.: 31°C mín.: 4°C

30/07/2010 - Sexta-feira
Parcialmente nublado a nublado com possibilidade de chuva em áreas isoladas no Espírito Santo e norte fluminense no Rio de Janeiro. Demais áreas, claro com névoa seca em São Paulo.
Temperatura: máx.: 32°C mín.: 4°C

31/07/2010 - Sábado
Parcialmente nublado a nublado com possibilidade de chuva em áreas isoladas no Espírito Santo, sul e sudoeste de São Paulo. Demais áreas, claro a parcialmente nublado com névoa seca em Minas Gerais, névoa úmida e/ou nevoeiro pela manhã e névoa seca à tarde no Rio de Janeiro.
Temperatura: max.: 32°C min.: 5°C

Publicação divulga os principais resultados de pesquisa sobre a cultura do café

O livro café Arábica: do plantio à colheita – volume 1 , que acaba de ser publicado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) está tendo uma grande receptividade junto a produtores, estudantes, técnicos, professores e muitas pessoas que trabalham com o café. A informação é do pesquisador Gladyston Rodrigues Carvalho, um dos autores da publicação e chefe do Centro de Pesquisa da Epamig no Sul de Minas. A obra foi lançada durante a Expocafé 2010, realizada entre os dias 16 e 18 de junho, em Três Pontas, MG.

O livro traz os principais resultados das pesquisas desenvolvidas nos 35 anos de pesquisa da Epamig, realizadas com o apoio do Consórcio Pesquisa café – que tem seu programa de pesquisa coordenado pela Embrapa café – além de outras instituições financeiras das esferas federal e estadual.

Em linguagem de fácil compreensão ao produtor e ao público de interesse do café, a publicação foi escrita por 35 renomados pesquisadores da instituição e tem como editores técnicos os doutores Paulo Rebelles Reis e Rodrigo Luz da Cunha. A obra trata de diversos assuntos de interesse da cafeicultura, tais como: morfologia e fisiologia do cafeeiro, cultivares, produção de mudas, preparo do solo, adubação do cafeeiro, poda, irrigação, manejo de pragas e doenças, além das atividades ligadas à colheita do produto.

Segundo Gladyston Carvalho, o objetivo é disponibilizar ao agronegócio café os principais resultados das pesquisas realizadas na Epamig nos últimos 35 anos, deste a produção até o consumidor. Para isso, ele explica que já está em fase de revisão o segundo volume da publicação, que tratará do café arábica da colheita ao consumo. Gladyston afirma que a perspectiva é lançar o segundo volume durante o VII Simpósio de Pesquisa dos cafés do Brasil, a ser realizado pelo Consórcio Pesquisa café no próximo ano na cidade de Araxá, MG.

A publicação foi produzida pela Unidade Regional da Epamig no Sul de Minas com o apoio do Consórcio Pesquisa café e é composto por 14 capítulos, divididos em 896 páginas, numa edição de qualidade superior.

Outras informações sobre o livro podem ser adquiridas por meio da página www.epamig.br ou solicitadas pelo e-mail publicacao@epamig.br . A publicação está sendo comercializada no Departamento de Transferência e Difusão de Tecnologia da Epamig, na Av. José Cândido da Silveira, número 1.647, Cidade Nova, em Belo Horizonte, MG. Os telefones para contato são: (31) 3489-5002 e (35) 3821-6244.

Jurema Iara Campos
Área de Comunicação da Embrapa café
Fonte: Revista Cultivar

Um cafezinho melhora seu rendimento no trabalho

Pesquisadores descobriram que tomar uma xícara de café e dar um tempo no trabalho faz com que sua produtividade aumente.

De acordo com pesquisadores britânicos, a cafeína melhora a concentração dos funcionários, sua memória e reduz o número de erros que eles cometem no trabalho. Para aqueles que trabalham durante a noite, o efeito de uma xícara de café é comparável ao de uma soneca.

Os cientistas juntaram as conclusões de 13 estudos feitos anteriormente sobre o café, que analisavam seus efeitos em trabalhadores noturnos, principalmente com 20 anos de idade.

Talvez você queira mandar esse artigo para seu chefe – que sempre aparece na sala do cafezinho na hora em que você está lá.

Os voluntários dos estudos precisaram completar tarefas que testavam sua memória, sua concentração – alguns tomavam pílulas de cafeína enquanto outros tomavam um placebo. Os testes, então, se repetiram quando outros fatores interferiam (os participantes eram expostos a luzes brilhantes ou, então, deveriam tirar um cochilo).

Nos testes de memória, raciocínio e concentração aqueles que tomaram as pílulas de cafeína tiveram notas melhores do que os que tomaram o placebo. Esse efeito podia ser notado se eles tomassem uma pílula de cafeína, uma xícara de café, algum energético que contenha a substância ou que comiam alimentos com cafeína.

Agora os pesquisadores planejam analisar os efeitos da cafeína em pessoas mais velhas.
Fonte: Revista Cafeicultura

Contratos futuros do café fecharam em queda nesta terça-feira na bolsa de Nova York

Os contratos futuros do café fecharam em queda nesta terça-feira (27) na bolsa de Nova York, devido a especulações de que a safra maior no Brasil irá estimular as vendas. A produção do país deverá aumentar em 19% em relação ao ano anterior, graças ao ciclo bienal da cultura. Em entrevista à agência Bloomberg, Jack Scoville, vice-presidente da Price Futures. , afirmou que as principais regiões produtoras de café do Brasil devem ficar sem chuva até 30 de julho, o que "é bom para a colheita". Na bolsa de Nova York, os papéis com vencimento em dezembro encerraram a US$ 1,6475 por libra-peso, com recuo de 180 pontos. No mercado interno, a saca de 60 quilos fechou a R$ 300,59, queda de 1,46%, segundo o indicador Cepea/Esalq. No mês, o recuo é de 2,99%.
Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 27 de julho de 2010

1º Campeonato Barista – Etapa Espírito Santo, que acontecerá de 12 a 15 de agosto, durante a GranExpoES 2010

Campeonato de Barista: inscrições abertas
A arte de preparar, escolher e servir produtos usando como base o café

Abertas as inscrições para o 1º Campeonato Barista – Etapa Espírito Santo, que acontecerá de 12 a 15 de agosto, durante a GranExpoES 2010, no Centro de Eventos Floriano Varejão, Serra, ES. Para garantir uma das 18 vagas disponíveis, o competidor deverá se inscrever até o dia 5 de agosto. A ficha de inscrição e o regulamento estão disponíveis no site da Associação Brasileira de Café e Barista - ACBB (www.acbb.com.br/downloads.htm).

Para a competição, cada inscrito deverá mostrar toda a habilidade e conhecimento. O competidor será julgado por sete juízes certificados e capacitados pela ACBB. Cada concorrente aprovado, durante um período de 15 minutos deverá servir aos juízes: expressos, cappuccinos e drinks de sua autoria. Os três primeiros colocados participarão do Concurso Nacional de Baristas, cujo vencedor irá representar o Brasil na etapa mundial.

O público-alvo são baristas, representantes de cafeteria, profissionais da gastronomia, consumidor final, empresários e profissionais do setor produtivo do café. O valor da inscrição para Associados ACBB é 80 reais, já para os não-associados é 120 reais. O campeonato é promovido pelo Instituto de Desenvolvimento Social Sustentável do Café (Incafé).

O campeonato tem como objetivo promover o crescimento da profissão Barista, para representar o Estado nos demais campeonatos. Além de divulgar conceitos, materiais, técnicas, recursos e produtos que busquem o desenvolvimento sustentável do Café de Qualidade, incentivando o consumo.

O campeonato foi idealizado levando em consideração que o Espírito Santo responde por cerca de 70% da produção brasileira de café e tem a mais alta produtividade do país. “A grande responsável é a ACBB. O Centro de Treinamento em Preparação de Café do Espírito Santo, entidade filiada ao Sindicafé, decidiu levantar a bandeira dos Baristas Capixabas e foi buscar a união com a ACBB e parceiros como a Abic, Sebrae, Sincafé e Governo do Estado para realizar o 1º Campeonato”, ressalta Lúcia Helena Barros Penna, coordenadora do Sindicafé.

Durante a GranExpoES 2010 a Leogap vai estar participando da feira, expondo suas máquinas no Espaço Cafés.
Fonte: Revista Cafeicultura

Brasil diversifica e lidera agronegócio mundial

Líder mundial na exportação de açúcar, carnes bovina e de frango, café em grão e suco de laranja, o Brasil se consolida, a cada ano, como celeiro do mundo. Ao completar 150 anos, nesta quarta-feira (28), a história do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirma o slogan “Alimentando o Brasil, Produzindo para o Mundo”. O órgão é responsável pelo acompanhamento da demanda interna e envio de excedentes ao mercado externo. A política nacional de incentivo às exportações passou, nos últimos cinco anos, pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI).

O setor foi criado em 2005, com o propósito de fortalecer o relacionamento do comércio exterior agropecuário brasileiro. Para o titular, Célio Porto, a secretaria é a interface do Ministério da Agricultura com o mundo. “A SRI tornou-se a agenda internacional mais proativa, com missões frequentes, para negociação e abertura de mercado”, destaca.

Nos últimos dois anos, a secretaria comandou o processo de escolha da primeira equipe de adidos agrícolas que, desde junho, ocupa postos estratégicos na África do Sul, Argentina, Bélgica, China, Estados Unidos, Japão, Rússia e Suíça. Esses profissionais defendem os interesses do Brasil e identificam oportunidades de exportação dos produtos nacionais. “Os adidos agrícolas vão ajudar o governo brasileiro nas questões de abertura e manutenção de mercados, corrigindo e antecipando eventuais problemas”, explica Porto.

Diversificação – A receita dos embarques de produtos agropecuários brasileiros, em 2009, foi de US$ 64,7 bilhões e, mesmo com a crise que afetou a economia mundial até meados do ano passado, o agronegócio sustentou 42,5% das vendas externas do País. Em 1970, os embarques internacionais somavam US$ 2,3 bilhões e eram responsáveis por 70% da pauta exportadora, com foco praticamente no café em grão, açúcar, algodão e cacau. Só o café em grão somava um terço das exportações gerais do Brasil, enquanto o binômio café e açúcar totalizava 70% dos embarques agropecuários. A partir dos anos 80, a soja se destacou e o País ampliou e diversificou a oferta de produtos agrícolas.

O diretor de Promoção Internacional do Agronegócio, Eduardo Sampaio Marques, explica que o salto na atividade exportadora deve-se ao incremento da demanda mundial nos últimos 50 anos. “Houve crescimento de renda, população, expectativa de vida e, ainda, um forte processo de urbanização. Graças às características de clima, solo e abundância de água, desenvolvimento de tecnologia, empreendedorismo do produtor rural e políticas públicas, o País aumentou a participação no mercado externo em mais de mil por cento”, afirmou. Atualmente, 215 nações compram a produção agropecuária brasileira.

Principais produtos – O complexo soja é o principal item exportado no Brasil, sendo responsável por quase um terço da pauta. No último ano, foram 42,3 milhões de toneladas embarcadas, com receita de US$ 17,2 bilhões. O País é o segundo maior exportador mundial de soja em grão, atrás apenas dos EUA. Compram o produto brasileiro 46 países e, em 2009, as vendas totalizaram US$ 11,4 bilhões. A China, como importador individual de produtos agrícolas nacionais, é o principal destino. Com crescimento médio de 9% ao ano e inclusão de centenas de milhões de chineses no mercado de consumo, a nação asiática aumentou a demanda.

Outro destaque na balança comercial do agronegócio, as carnes são responsáveis por 18% das vendas internacionais do setor. O primeiro registro de embarque do produto foi na 1ª Guerra Mundial. De acordo com relatório do ministro dos Negócios da Agricultura, Indústria e Comércio da época, Ildefonso Simões Lopes, foi um impulso para as vendas externas do produto: “As carnes congeladas, artigo inteiramente novo e cujo preparo e exportação só se iniciaram em 1914, já se firmaram como um dos mais relevantes elementos de riqueza nacional. Devido à conflagração universal, houve uma profunda modificação no comércio exterior do Brasil”.

Dez anos – De 1999 a 2009, o agronegócio brasileiro apresentou resultados que privilegiam o desempenho do País no comércio internacional. A soja em grão, por exemplo, passou de US$ 1,5 bilhão para US$ 11,4 bilhões, as vendas de carne de frango saltaram de US$ 892 milhões para US$ 5,3 bilhões e a carne bovina, de um rendimento de US$ 815,2 milhões na última década, totalizou US$ 4,11 bilhões no ano passado.

Futuro das exportações – Estudo divulgado pelo Mapa, neste ano, aponta uma mudança expressiva do Brasil no mercado internacional em 2020. “A participação mundial das carnes bovina, suína e de frango passará dos 37,4% previstos para 2010, para 44,5% em dez anos”, afirma o coordenador de Planejamento Estratégico, José Gasques.

A relação entre as exportações brasileiras e o comércio mundial mostra que, em 2020, as vendas de carne bovina representarão 30,3% do mercado, contra os 25% atuais. A participação da carne suína passará de 12,4%, em 2009/2010, para 14,2%, em 2019/20. A carne de frango terá 48,1% das exportações mundiais. Atualmente, o percentual é 41,4%. Segundo Gasques, os resultados indicam que o Brasil continuará na liderança das exportações mundiais de carnes bovina e de frango.

Os embarques de etanol têm estimativa de crescimento de 222,9%, passando de 4,6 bilhões de litros, na safra 2008/2009, para 15,1 bilhões de litros, no período 2019/2020. Também devem apresentar expressivo aumento as exportações de algodão (91,6%), leite (84,3%), carne bovina (82,8%), milho (80,3%), carne de frango (71,5%) e óleo de soja (52,8 %).
Fonte: Revista Cafeicultura

Previsão do tempo nas regiões produtoras de café do Brasil.

Uma frente fria avança pelo oceano, na altura de São Paulo, trazendo aumento de nebulosidade e algumas chuvas fracas para a faixa leste da Região Sudeste. Nas áreas de café, a nebulosidade aumenta, mas não há previsão de chuvas significativas, salvo por chuviscos no litoral do Espírito Santo a partir da quinta-feira. Novamente não teremos queda significativa das temperaturas, já que a massa de ar polar que acompanha este sistema se afasta para o oceano sem chegar ao cinturão produtor de café. Até o fim do mês não há previsäo de chuva ou frio significativo nas regiões produtoras de café do Brasil.

A massa de ar frio se afasta do Sul do país ao longo desta quarta-feira, e as temperaturas voltam a se elevar no Paraná se comparadas aos últimos dias. Desta forma, não há previsão de geadas no estado.

Previsão do tempo para a região Sudeste

Terça, 27 de julho de 2010
Nublado a encoberto com chuvas isoladas no Espírito Santo, Rio de Janeiro e litoral de São Paulo. Demais áreas, parcialmente nublado com com nevoeiro e/ou névoa úmida no nordeste, leste e Zona da Mata em Minas Gerais.
Temperatura: Ligeiro declínio Máx.: 31°C Mín.: 3°C

Quarta, 28 de julho de 2010
Nublado a parcialmente nublado com chuvas isoladas no Espírito Santo, Rio de Janeiro e leste de São Paulo. Demais áreas, claro a parcialmente nublado com nevoeiros e/ou névoa úmida no nordeste, leste e Zona da Mata em Minas Gerais.
Temperatura: Estável máx.: 31°C mín.: 3°C

Quinta, 29 de julho de 2010
Nublado com chuvas isoladas no litoral do Espírito Santo e no Rio de Janeiro. Claro com névoa seca em São Paulo. Nevoeiros e/ou névoa úmida no nordeste, leste e Zona da Mata de Minas Gerais. Demais áreas, sol com poucas nuvens.
Temperatura: Ligeira elevação Máx.: 32°C Mín.: 4°C

Sexta, 30 de julho de 2010
Claro a parcialmente nublado com possibilidade de geada na Região Serrana de São Paulo. Demais áreas, claro a parcialmente nublado com névoa seca em Minas Gerais, com névoa úmida e/ou nevoeiro pela manhã no Rio de Janeiro.
Temperatura: Estável Máx.: 33°C Mín.: 4°C
Fonte: IAPAR, INMER e SOMAR

Espécie de café encontrada na África tem menos de 1% de cafeína

Pesquisadores brasileiros estimam que em 12 anos o país já poderá produzir café da nova planta.

Ao analisar cada uma das 2500 plantas preservadas no Centro de café Alcides Carvalho, Bernadete Silvarolla, engenheira agrônoma e pesquisadora do Instituto Agrônomo de Campinas (IAC), descobriu uma muda, natural da Etiópia (África), com apenas 0,1% de cafeína. O valor corresponde a 10 vezes menos que o produto cultivado atualmente para consumo.

Antes dessa descoberta, a equipe de pesquisadores do IAC já havia feito testes com uma muda de café da família Arábica – com quase nenhuma concentração de cafeína – cruzando-a com o cultivar de outras famílias com teor de cafeína reduzido. O resultado, porém, era uma bebida pouco palatável.

Em entrevista à revista Inovação em pauta (n° 9), publicada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Bernadete conta que o desafio agora é passar a mutação da planta africana para o cultivar brasileiro, de alta produtividade e já melhorado geneticamente. De acordo com ela, a planta silvestre não tem produtividade.

A pesquisadora explica também que a primeira geração do cafeeiro hibrido, ou seja, fruto do casamento da espécie descoberta com o cultivar comercial brasileiro, já deu frutos e mostrou que o melhoramento genético será difícil. "O gene que permite essa baixa dose de cafeína é bem recessivo, teremos que fazer diversos cruzamentos para chegarmos a uma linha inteira com a mutação. São os segredos da biologia", diz.

Mas, de acordo com a engenheira, isso demora, já que, segundo ela, do plantio da semente do café aos primeiros frutos, são quatro anos. Ela explica que seriam necessárias, pelo menos, mais três ou quatro gerações da planta para se obter o resultado esperado. "Podemos atingir nosso objetivo em 12 anos se conseguirmos manter as pesquisas. Caso contrário, coloque mais uns 40 anos aí. Vamos continuar correndo atrás de recursos", afirma.

De acordo com a matéria, o Brasil é responsável por 30% da produção de café no mundo. É também o maior exportador do produto, além de ser o segundo maior consumidor – perdendo apenas para os Estados Unidos. Entretanto, quando se trata de café descafeinado, 10% da produção brasileira vão para a exportação, ficando menos de 1% para consumo interno.

Para o pesquisador científico do IAC, Sérgio Parreiras, não só esta pesquisa precisa continuar, como também os investimentos em assistência técnica. "Muitas descobertas morrem nos artigos científicos e não chegam à lavoura. É preciso repassar a informação para o agricultor e isso não se faz", diz Sérgio.
Fonte: Revista Cafeicultura

Exportações em julho

A média diária de exportações de café na quarta semana de julho (de 19 a 25/07) foi de US$ 20,164 milhões, a maior registrada no mês, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A média diária das quatro semanas é de US$ 17,7 milhões, 9,3% maior do que a realizada em junho (US$ 16,2 milhões). Em relação à média diária de julho de 2009, o desempenho do mesmo mês deste ano é 34,4% maior. No caso do açúcar, a Secex divulgou uma média diária de US$ 58,3 milhões na quarta semana de julho. Na média diária das quatro semanas, os embarques resultaram em receita de US$ 59,8 milhões, 14,2% maior do que em junho e 80,7% maior do que em julho de 2009.
Fonte: Valor Econômico

País será o maior consumidor de café até 2014

Maior produtor e exportador de café do mundo, o Brasil está às vésperas de tornar-se também o maior consumidor mundial do produto.

Estudo da consultoria MBAgro indica que, se o país mantiver o crescimento previsto para 2010, de 7% ao ano, pelos próximos três ciclos de produção, na safra 2013/2014 será o maior mercado mundial, com consumo de 24,57 milhões de sacas.

O aumento da renda, aliado à sofisticação do consumo, garante o cenário propício para a maior presença do café na mesa dos brasileiros -seja por aumento do poder aquisitivo ou pela maior curiosidade de provar especialidades diferentes.

No ano passado, os brasileiros demandaram 18,75 milhões de sacas de café verde, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), o que representa um consumo de 5,8 quilos por habitante ao ano.

O país ficou atrás apenas dos EUA, onde foram utilizadas 23,33 milhões de sacas.

Nas suas estimativas, a MBAgro atribui um crescimento marginal de 0,5% ao ano para o consumo norte-americano. Para o brasileiro, a estimativa é de uma expansão de 7% ao ano até a safra 2013/2014, anunciada pela Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café).

Segundo César de Castro Alves, analista da MBAgro, a produção tem condições de acompanhar essa expansão. "Tudo depende do preço pago ao produtor e da rentabilidade da atividade", diz.

Neste ano, o setor recompõe suas margens, após anos de estabilidade nas cotações. Quebra de safra na Colômbia e em importantes produtores da América Central estão provocando altas nos preços.

"No país, a saca de café que era vendida por R$ 250 em maio agora é comercializada em torno de R$ 310", diz Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Abic. No varejo, a indústria deve aplicar um reajuste de pelo menos 15% nas próximas semanas.
Fonte: Folha de S.Paulo

Soja e café atuam contra tumores e câncer

Dois estudos recentes comprovaram que a soja e o café têm atuação contra alguns tumores e o câncer de próstata.

A isoflavona, substância encontrada na soja, é apontada como benéfica na redução de tumores. A ingestão do grão colabora para a diminuição do risco de câncer de mama, próstata e também de doenças cardiovasculares e diabete, segundo estudo da Universidade de São Paulo. A concentração de isoflavona é maior em bebidas puras de soja, sem o acréscimo de sucos de frutas.

Outra pesquisa mostra que tomar café e fazer exercícios físicos podem combater o câncer de próstata. A constatação é de dois estudos da Universidade de Harvard, que registraram quedas significativas no desenvolvimento da doença entre os pacientes que mantinham essas práticas rotineiramente.

Os estudiosos acreditam que o café tem influência sobre a insulina e os níveis de hormônio para diminuir os casos da doença. Exercícios como nadar e jogar tênis, ao menos três horas por semana, podem reduzir em até 35% a taxa de óbito da doença.

A caminhada é outra atividade que também ajuda. O índice de mortalidade foi 23% menor em relação àqueles que andavam menos de 20 minutos por semana.
Fonte: Abril.com

Pesquisa com o Conilon

O Espírito Santo pode ganhar novas variedades do café conilon. É que o Programa de Melhoramento Genético para o Café Conilon do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), está em fase de pesquisa e desenvolvimento de novas variedades clonais, que deverão ser lançadas nos próximos três anos. Essas cultivares têm potencial para apresentarem alta produtividade, maior tolerância as doenças e qualidade superior de bebida.

O pesquisador do Incaper e coordenador do programa de cafeicultura no Estado, Romário Gava Ferrão, diz que o objetivo é contribuir para que o conilon continue sendo uma das principais atividades de emprego e renda do Estado. “Essa pesquisa é muito boa. A nossa intenção em lançar variedades mais resistentes do conilon é aumentar a produtividade média do café e conseguir ter uma cafeicultura sustentável”, afirma Ferrão.

Depois do avanço na produtividade do café conilon, conquistada nos últimos anos, agora, o Espírito Santo busca melhorar também a qualidade do produto. Com a possibilidade das novas variedades apresentarem melhor qualidade de bebida, o mercado capixaba pode ser beneficiado. Na opinião do superintendente do Centro de Desenvolvimento Tecnológico do Café (Cetcaf), Frederico de Almeida Daher, essa pesquisa pode ser favorável do ponto de vista mercadológico. “É importante a procura de materiais genéticos com qualidade elevada, melhor sabor, maior produtividade, grãos com menos cafeína e maiores substâncias benéficas a saúde. O mercado está cada vez mais exigente com relação a qualidade e preço do produto. A nossa preocupação é com a rentabilidade do produtor”, destaca o superintendente.

Mas é bom lembrar que as novas variedades ainda estão em fase de pesquisa, e não há uma data definida para ser lançada no mercado. Os estudos desses novos clones do conilon estão sendo feitos desde 1985 e a espera pode ter uma recompensa. “Se a primeira variedade tinha produtividade média de 54 sacas sem irrigação, as próximas devem passar de uma média de 80 sacas sem irrigação”, afirma Romário Ferrão.

Clones no mercado

Os últimos estudos feitos pelo programa de pesquisa do Incaper comprovam os bons resultados para a cafeicultura capixaba. Seis variedades do conilon já formam hoje mais de 40% das lavouras do Estado. Dessas variedades desenvolvidas, cinco são clonais e uma é propagada por sementes.

Durante os estudos, os pesquisadores buscaram nos novos clones, a obtenção de cultivares com alta produtividade, estabilidade de produção, adaptadas as condições de clima e solo do Espírito Santo. Também foram pesquisadas qualidades como tolerâncias a seca, pragas e doenças, além de grãos grandes, arquitetura de planta adequada para viabilizar o adensamento e facilitar o manejo da cultura, uniformidade de maturação e qualidade superior do produto final e da bebida.

As pesquisas promoveram o lançamento e Registro no Serviço Nacional de Proteção de Cultivares (MAPA) das variedades: Emcapa 8111 (maturação precoce), Emcapa 8121 (maturação intermediária), Emcapa 8131 (maturação tardia), Emcapa 8141 - Robustão Capixaba (tolerante a seca), Incaper 8142 - Conilon Vitória e Emcaper 8151 – Robusta Tropical. Com exceção da última citada, as demais são variedades clonais. As variedades clonais são mais indicadas para produtores mais tecnificados.

De acordo com a pesquisadora da Embrapa Café/Incaper, Maria Amélia Gava Ferrão, para lançar essas variedades os pesquisadores estudaram mais de mil clones originados de plantas superiores, aproveitando a variabilidade genética existente nas lavouras dos produtores do Estado. “As avaliações são feitas em três diferentes regiões do Estado: Marilândia, Cachoeiro de Itapemirim e Sooretama. São consideradas mais de 15 características agronômicas, associadas à produtividade e a qualidade final do produto, por no mínimo quatro colheitas com e sem irrigação”, explica a pesquisadora.

As pesquisas têm promovido avanços históricos para o Estado. Segundo o diretor-presidente do Incaper, Evair Vieira de Melo, as novas variedades, associadas a outras tecnologias, como adubação, poda e irrigação, proporcionaram nos últimos 15 anos um aumento de mais de 220% na produção e na produtividade média do Espírito Santo.
Fonte: Revista Campo Vivo

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Safras estima colheita 2010/11 no Brasil em 67 %

A colheita de café da safra brasileira 2010/11 está em 67% do total a ser produzido, até 21 de julho. O número faz parte do levantamento semanal de SAFRAS & Mercado para a evolução da colheita da safra nova.

A colheita de café da safra brasileira 2010/11 está em 67% do total a ser produzido, até 21 de julho. O número faz parte do levantamento semanal de SAFRAS & Mercado para a evolução da colheita da safra nova. A colheita está ligeiramente adiantada em relação a igual período do ano passado, quando 66% da safra 2009/10 estava colhida. A colheita evoluiu 4 pontos percentuais no comparativo com a semana anterior encerrada em 14 de julho, quando 63% da safra estava colhida.

Tomando por base a estimativa de SAFRAS para a produção de café do Brasil em 2010/11, de 54,6 milhões de sacas de 60 quilos, é apontado que foram colhidas 36,74 milhões de sacas (67%).
Fonte: Safras & Mercado

Abic: preço no varejo pode subir 15% em agosto

O preço do café no varejo deve ter reajuste médio de 15% até o início do mês que vem, acompanhando a alta do produto no mercado internacional. Na Bolsa de Nova York, que serve de referência para o mercado, a cotação do contrato futuro subiu cerca de 20% nos últimos 40 dias, até a semana passada.

"A indústria de café está pagando, em média, 40 reais a mais pela saca de 60 kg de café, em comparação com 40 dias atrás. Não temos condições de assimilar essa alta nos custos sem repassar ao varejo", diz o diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Herszkowicz. Segundo ele, o setor está em demorada negociação com os compradores.

Nathan explica que os preços do café subiram no exterior por causa de uma conjunção de fatores. Houve frustração de safra em importantes países produtores, como Colômbia e da América Central, que só voltarão a abastecer o mercado no fim do ano. O Vietnã (segundo maior produtor do mundo, atrás de Brasil) teria enfrentado problemas de atraso na colheita. Além disso, os estoques no mundo estão baixos e a oferta está justa em relação à demanda.

O resultado desse descompasso acabou se refletindo no mercado interno, embora o Brasil esteja colhendo uma grande safra de cerca de 47 milhões de sacas. De acordo com Nathan, os cafés mais finos são os menos ofertados e, portanto, devem apresentar maiores reajustes. O quilo de café fino está cotado em cerca de R$ 35,00 e deve subir perto de R$ 5,00. Os cafés ditos superior e tradicional, os mais consumidos, devem subir porcentualmente menos, de entre R$ 9,00 e R$ 10,00 o quilo para cerca de R$ 10,00 a R$ 11,00.

"A indústria está com 'zero' de gordura para queimar, pois os preços de venda ao varejo são os mesmos de cinco anos atrás", argumenta Nathan. Nesse período, segundo ele, os custos subiram e a rentabilidade do setor praticamente desapareceu.

Apesar da expectativa de aumento de preço no varejo, Nathan não acredita em queda do consumo, que tem alcançado bons resultados este ano, como em 2009. De acordo com ele, levantamento mensal com 60 indústrias de café mostra que as vendas este ano estão 7% maiores em relação ao ano passado. A previsão inicial era de crescimento de 5%. "O resultado é coerente com o crescimento de 7% nas vendas dos supermercados", acrescenta.
Fonte: Sincafé

Consumo da classe D faz crescer marcas regionais

Com ganho familiar mensal máximo de R$ 1.533, os integrantes da classe D têm neste ano uma renda estimada de R$ 381,2 bilhões, segundo cálculos da Data Popular. A quantia é expressiva e ultrapassa o total disponível da faixa B (renda de R$ 5,1 mil a R$ 10,2 mil), de R$ 329,5 bilhões para 2010, o que torna essa classe de consumo, para o setor alimentício e de bebidas, o que foi a classe C na última década.

Mas o que compram os consumidores da classe D? Basicamente, os mesmos produtos consumidos pela classe C. Com uma diferença: as marcas preferidas não são as líderes de venda. São, na verdade, os itens mais baratos da prateleira. Graças a esse fenômeno, fabricantes regionais de alimentos e bebidas vêm ganhando amplitude nacional. Supermercados da periferia de grandes cidades têm sido a porta de entrada para essas empresas.

"Quando o consumidor da classe D começou a consumir novas categorias de produtos, nossa empresa, que sempre foi regional, começou sua expansão para outros Estados", conta Roberto Kümel, presidente do Moinho Arapongas, empresa paranaense dona da marca Floriani de macarrão instantâneo.

O lámen do Moinho Arapongas é um bom exemplo do que consome o brasileiro das faixas D e também da E. No supermercado Pedreira, do bairro de mesmo nome, na Zona Sul de São Paulo, o pacotinho vale menos que o dobro da líder de vendas. Isso se repete com diversas outras marcas que uma consumidora das faixas A e B dificilmente ouviu falar.

Nesse mercado de 32 caixas, há mais de 9 mil produtos diferentes, segundo Marco Aurélio de Paiva, gerente da loja. "Há 15 anos só vendíamos arroz e feijão. Conforme a renda do consumidor foi melhorando, o supermercado também foi crescendo", diz ele.

Se engana, porém, quem pensa que o consumidor D não liga para qualidade. "Essas novas marcas só estão ganhando espaço no mercado porque a diferença de qualidade entre o produto líder e o mais barato disponível já não é tão grande como antes", diz Eugênio Foganholo, consultor especialista em varejo.
Fonte: Café Point

Preços futuros do café arábica subiram na sexta-feira em Nova York

Os preços futuros do café arábica subiram na sexta-feira em Nova York à medida em que a entrega apertada encorajou mais compras. Os papéis negociados na bolsa, com vencimento em dezembro, encerraram o dia a US$ 1,6670 por libra-peso, com alta de 440 pontos. "Simplesmente não há café suficiente para puxar os preços para baixo", disse Luis Rangel, da ICAP Futures, à Bloomberg. O déficit de café é explicado pelas safras ruins na Colômbia e na América Central. Por esse motivo, o mercado atrai também um grande número de especuladores, como bancos e fundo de hedge. No mercado doméstico, a saca de 60 quilos do café ficou em R$ 305,92, com alta diária de 2,62%, segundo o indicador Cepea/Esalq. No mês, a commodity acumula queda de 1,27%.
Fonte: Valor Econômico

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Clima deve garantir safra do café de boa qualidade

Estima-se que o Brasil vai produzir cerca de 3 milhões a 4 milhões de sacas de café CD

O cafeicultor Luiz Hafers, um dos pioneiros do plantio adensado, está otimista com a qualidade da safra deste ano. Ele deve colher cerca de 4 mil sacas de 60 kg de café em uma área de 150 hectares, em sua fazenda no município de Ribeirão Claro, na região conhecida como Norte Pioneiro do Paraná. "Tem chovido pouco desde o início dos trabalhos, em abril, ao contrário do ano passado". A qualidade dos grãos será melhor que a média e o volume deve ser maior do que em 2009", diz ele.

Hafers estima que, até o momento, 40% do total já foi colhido na sua propriedade, o que não significa que esteja pronto para ser vendido, pois no processo de pós-colheita o café leva perto de 30 dias para ficar pronto. O cafeicultor comenta que a contratação de mão-de-obra para colheita é um problema crescente, por causa da concorrência com outras culturas. A carência de bons colhedores se reflete na queda do ritmo dos trabalhos. Os bons profissionais dão conta de 4 a 5 alqueires por dia de café, mas trabalhador com esse perfil é escasso.

Ele diz, ainda, que entre 10% e 15% da safra deste ano será de café cereja descascado (CD), cujo preparo implica despolpamento e secagem do grão com a mucilagem, resultando em produto de ótima qualidade. De acordo com Hafers, o índice só não será maior porque 'perdeu o momento 'de colheita, ou seja, os grãos passaram rapidamente da condição de cereja para passa.

Estima-se que o Brasil vai produzir cerca de 3 milhões a 4 milhões de sacas de café CD, volume equivalente ao da Guatemala. Hafers observa que o café CD "deixou de ser acidente para se tornar um objetivo" graças, em grande parte, a uma nova geração de classificadores, que divulgou a qualidade da bebida. O cafeicultor ressalta que a maior rede de cafeterias do mundo, a Starbucks, já reconhece o CD brasileiro, adquirindo maiores volumes a cada ano.

Quanto ao mercado, Hafers considera que a alta dos preços "apenas alivia" o estado de penúria dos produtores. "Depois de mais de 10 anos de péssimas cotações, temos uma grande safra, com melhores preços", afirma. O cafeicultor pondera, no entanto, que o quadro atual serve apenas "para pagar hoje a conta do adubo comprado em 2007". "O produtor não deve se precipitar", acrescenta.

Hafers estima que as cotações do café podem subir ainda mais. "Quando isso ocorrer, o mundo será inundado por café robusta de novos plantios na Ásia", prevê. Segundo ele, será mais uma confirmação da falta de política anti-cíclica que tanto defende. "A alta volatilidade do mercado não interessa ao produtor, só ao especulador", diz. "Não temos política para o café, a não ser a infindável discussão sobre pagamento de dívida. Com a melhora dos preços, os produtores pelo menos ficarão menos expostos à influência de lideranças populistas", comenta.

O economista José Antonio Gervásio, do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab), em Jacarezinho, informa que o Norte Pioneiro corresponde a 23 municípios e 30% da produção de café paranaense. "A qualidade da safra este ano está boa; os grãos encheram bem", reforça.

Gervásio explica que o Norte Pioneiro é uma das poucas regiões do Estado onde a área de plantio com café está praticamente estabilizada, já que a topografia acidentada impede a troca por outras culturas. "Em outras regiões produtoras, com relevo plano, o café está sendo substituído por culturas mais remuneradoras, principalmente nas grandes propriedades em que se pode utilizar a mecanização", explica o economista.

Ele acrescenta, ainda, que o café tem ido bem em pequenas propriedades que utilizam mão-de-obra familiar. Gervásio recorda que, durante a colheita do ano passado, a diária do trabalhador estava em cerca de R$ 25,00. Este ano, o empregado cobra R$ 35,00 a diária. "A mão-de-obra está cara e escassa", avalia. Ele considera que, mesmo com a alta dos preços internacionais do café, o produtor não está satisfeito, pois os últimos 10 anos foram de 'vacas magras'. Segundo o economista, a cotação do café deveria ser de R$ 500 a saca em comparação com atuais R$ 300, permitindo melhor remuneração ao cafeicultor.
Fonte: Agência Estado

Borra de café mata lavas do mosquito da dengue.

Segundo a coordenadora do combate à dengue na cidade, o uso de fórmulas alternativas que podem ser feitas em casa e aplicadas pelos próprios moradores para combater o mosquito podem colaborar na luta contra o Aedes Aegypti. A Universidade Estadual Paulista (Unesp) divulgou resultados de uma pesquisa que usa borra de café para matar as lavas do mosquito da dengue.

Deve se usar uma proporção de quatro colheres de borra de café para cada copo de água e em seguida colocar esta pasta nos vasos das plantas. Importante também é colocar uma nova mistura a cada sete dias, porque, como qualquer substância, ela também perde a validade, explicou. "Essa solução com borra de café é ideal para vasos de plantas. Porém, não deve ser usada em reservatórios maiores", esclareceu.

O órgão municipal de combate à dengue recomenda que para criadouros em potencial que não podem ser eliminados, como é o caso de ralos, deve-se usar sal fino de cozinha, numa proporção de uma colher de sopa para cada copo de água, ou água sanitária, numa proporção de uma colher de sopa para cinco litros de água.
Fonte: Revista Cafeicultura

Café em moderação é liberado durante a gravidez, segundo especialistas

Para você que não consegue ficar sem o cafezinho de manhã, mas, grávida, tem medo de que esse hábito possa fazer mal para o bebê, a Associação Americana de Ginecologistas e Obstetras esclarece: uma xícara de café por dia durante a gravidez não aumenta os riscos de abordo ou parto prematuro.

De acordo com os especialistas, até recentemente, não estava claro se o consumo moderado de cafeína poderia aumentar os riscos de complicações na gravidez, mas “é hora de dizer, confortavelmente, que está "ok" tomar uma xícara de café”.

Baseados em dois estudos recentes que acompanharam mais de mil gestantes, o College"s Committee on Obstetric Practice destaca que até 200 miligramas de cafeína por dia - o equivalente a uma xícara de café, quatro de chá, cinco copos de refrigerante ou seis quadradinhos de chocolate amargo - podem ser liberados para as grávidas. Entretanto, por terem mostrado que a cafeína pode chegar ao bebê através da placenta, os estudos levantam preocupações de que o consumo excessivo possa trazer prejuízos para o feto.

De acordo com os especialistas, o parecer do comitê não é alarmista e pode ajudar as mulheres a tomarem decisões durante a gestação. “Não é questão de tudo ou nada. Enquanto algumas mulheres podem escolher cortar totalmente a cafeína durante a gravidez, outras podem se importar muito com a xícara de café diária e apenas tentar reduzir um pouco - e ambas as opções são válidas”, destacou o pesquisador David Savitz, do Centro Médico Mount Sinai, em Nova York.
Fonte: Revista Cafeicultura

Café: MG tem quase 50% da safra colhida

A colheita de café em Minas Gerais segue em ritmo satisfatório, conforme pesquisas do Cepea. Segundo agentes mineiros consultados pelo Cepea, quase metade da safra 2010/11 já foi colhida, sendo considerado normal para o período. Assim, se as condições meteorológicas permanecerem favoráveis, as atividades devem ser finalizadas até setembro. Alguns produtores consultados pelo Cepea, no entanto, relatam dificuldade na contratação da mão-de-obra, visto que alguns colhedores estão cobrando até três vezes mais em relação à safra anterior. Quanto aos preços, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, foi de R$ 298,10/saca de 60 kg na quinta-feira, 22, queda de 3,1% em relação à quinta anterior. Agentes consultados pelo Cepea afirmam que as vendas estão lentas.
Fonte: Cepea/Esalq

Café volta a subir na bolsa de Nova York

A valorização quase generalizada das commodities na quinta-feira influenciou o mercado de café e fez os preços voltarem a subir na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em dezembro terminaram a quinta-feira cotados a US$ 1,623 por libra-peso, alta de 425 pontos, o primeiro ganho da semana. Segundo a Dow Jones Newswires, além da queda do dólar que favoreceu a alta no mercado de commodities, os preços do café caíram bastante ao longo da semana, o que acabou atraindo compradores para recompor suas posições vendidas nos últimos dias. Além disso, analistas consideram que ainda há suporte nos baixo volume de estoques. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq terminou o dia em alta de 2,42%, a R$ 298,10 por saca.
Fonte: Valor Econômico

Previsão do tempo (23 /07 a 26/07)

Região sudeste

23/07/2010 - Sexta-Feira
Parcialmente nublado a nublado com chuva no decorrer do dia no leste e sudeste de São Paulo. Demais áreas, sol com poucas nuvens.
Temperatura max.: 33°C min.: 5°C

24/07/2010 - Sábado
Nublado a parcialmente nublado com possibilidade de chuva em áreas isoladas no leste de São Paulo e litoral sul do Rio de Janeiro. Demais áreas, sol com poucas nuvens.
Temperatura max.: 33°C min.: 5°C

25/07/2010 - Domingo
Parcialmente nublado a nublado com possibilidade de chuva em áreas isoladas no norte do Espírito Santo. Demais áreas, claro a parcialmente nublado.
Temperatura max.: 33°C min.: 5°C

26/07/2010 - Segunda-Feira
Parcialmente nublado a nublado com possibilidade de chuva em áreas isoladas no litoral norte do Espírito Santo. Demais áreas, claro a parcialmente nublado.
Temperatura max.: 32°C min.: 5°C
Fonte: Revista Cafeicultura

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Noroeste paulista já foi uma importante região produtora de café na década de 1920

O noroeste paulista já foi uma importante região produtora de café na década de 1920. A crise de 1929, provocada pela quebra da bolsa de Nova York, no entanto, fez com que a cafeicultura da região entrasse em decadência a partir dos anos 1930. A crise fez com que boa parte da produção de café migrasse de São Paulo para o Paraná, atingindo na década de 1950 seu auge no Estado do Sul. Contudo, a forte geada que atingiu os cafezais paranaenses em 1975 provocou uma nova crise na atividade.

Os cafeicultores que sobreviveram decidiram migrar novamente e passaram a produzir o grão no sul de Minas Gerais, Estado que até hoje é o maior produtor nacional. "Havia um desprezo do robusta por parte daqueles que produziam o café arábica. Há tempos se fala em plantar o robusta em São Paulo. Com um custo de produção menor e bem mais produtiva, a variedade começa a chegar agora", afirma Luiz Suplicy Hafers, tradicional cafeicultor e ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB).
Fonte: Valor Econômico

Cultivo da variedade de café robusta beneficia indústria

Além de ser uma alternativa de produção agrícola para algumas regiões de São Paulo, o cultivo de café robusta no Estado vai beneficiar indústrias torrefadoras. O Estado é o maior consumidor de café do país, e a maioria das empresas tem unidades de torrefação instaladas em municípios paulistas. Além da redução com custos de frete, as indústrias deixariam de pagar Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

No ano passado, a indústria registrou a venda de 18,39 milhões de sacas em todo país, das quais 35% foram de café robusta. Como São Paulo concentra 40% da industrialização nacional o Estado é obrigado a "importar" a variedade do Rondônia, Bahia e Espírito Santo.

"Essa é uma oportunidade de negócios para a cafeicultura paulista, mas também uma redução de custos para a indústria", afirma Nathan Herszkowicz, diretor- executivo da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic).

Ele lembra que, além da indústria do café torrado usar robusta para compor o blend com o arábica, em São Paulo estão algumas das principais empresas de café solúvel, que têm no robusta sua principal matéria-prima. "A Nestlé está instalada em Araras, e a unidade é a maior indústria de solúvel do país", lembra.

Segundo Herszkowicz, as regiões para onde o robusta está se expandindo já produziram café no passado e têm uma infraestrutura preparada para a atividade. A produção, no entanto, era da variedade arábica, que acabou deixando de ser economicamente viável quando os custos para o combate do nematoide - parasita que se instala na raiz das plantas de onde se alimenta - subiram a patamares insustentáveis.
Fonte: Valor Econômico

Correção técnica do mercado voltou a afetar o café na bolsa de Nova York

A correção técnica do mercado, após os preços terem atingido o maior patamar em 12 anos, voltou a afetar o café na bolsa de Nova York. Quarta-feira(21), os contratos com vencimento em dezembro terminaram o dia cotados a US$ 1,5805 por libra-peso, queda de 125 pontos. Segundo a Dow Jones Newswires, além do avanço da colheita da safra brasileira, que tem elevado a disponibilidade de café no mercado, investidores estão reduzindo sua exposição ao risco diante das incertezas econômicas mundiais. Com isso, as bolsas internacionais caíram e o dólar subiu, pressionando o mercado de commodities. No mercado interno, a trajetória de queda foi interrompida na quarta-feira e os preços voltaram a subir. O indicador Cepea/Esalq avançou 0,16% para R$ 291,05 por saca.
Fonte: Valor Econômico

Café robusta torna-se alternativa para a agricultura paulista

Empresários ligados ao segmento de café e também de outras áreas de negócios decidiram ampliar os investimentos na produção do grão. São Paulo foi o Estado escolhido para a empreitada e, desta vez, a aposta é na variedade robusta, ainda desconhecida da agricultura paulista, e destinada principalmente à produção de café solúvel. São Paulo é terceiro maior produtor de café do Brasil, atrás de Minas Gerais e Espírito Santo, mas produz apenas a variedade arábica.

O interesse dos empresários em introduzir uma nova variedade em São Paulo se deve principalmente à perspectiva de melhor rentabilidade do produto.

Dados preliminares da Secretaria de Agricultura paulista indicam que a produção do café robusta oferece uma rentabilidade entre 20% e 30% superior à do café arábica, mesmo com um preço 45% menor que o da variedade mais nobre. O custo inferior e a alta produtividade justificam o investimento no plantio em terras paulistas.

Com a experiência de ter sido sócio do Café do Ponto, vendido para Sara Lee, e depois presidente da trading da multinacional americana até 2005, Luiz Roberto Gonçalves é um dos empresários que acreditam no desenvolvimento do robusta em São Paulo. Atualmente vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo, Gonçalves está cultivando, junto com outros cinco produtores, 10 hectares da variedade em modo experimental na região de Lins, no noroeste paulista. A cidade já foi importante na produção de gado bovino e é o berço do frigorífico Bertin, vendido para a JBS no ano passado.

Cerca de 25 mil mudas de café foram plantadas em setembro de 2009 na região de Lins e terão, neste inverno, a sua primeira florada. A expectativa é de que a primeira colheita da região ocorra no segundo sementre de 2011. "Os clones trazidos do Espírito Santo se adaptaram bem à região, e o desenvolvimento das árvores foi ótimo até o momento", afirma Gonçalves.

Outro que acredita na mudança da cafeicultura paulista é Edvaldo Frasson Teixeira, um dos sócios da Treviolo Café, empresa que já atua na produção do grão, tem uma rede de cafeterias com o mesmo nome e também fabrica máquinas para expresso. Teixeira levou o robusta para uma propriedade em Adamantina, município próximo à divisa com o Mato Grosso do Sul, onde plantou 17 mil pés em cerca de 6 hectares.

Já produtor de café arábica em Matão - região forte em cana e laranja - , o empresário Pedro Moreira Sales, presidente do conselho do Itaú-Unibanco, também está investindo no plantio de robusta em sua propriedade.

O projeto de introdução da variedade robusta em São Paulo está sendo coordenado pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Dados do instituto indicam que o cultivo de robusta é viável economicamente em São Paulo. Além de maior produtividade e menor custo do robusta, o Estado tem 250 torrefadoras e três solubilizadoras - indústrias de café solúvel - instaladas, que absorvem aproximadamente 7 milhões de sacas por ano.

Os clones que estão sendo cultivados em São Paulo foram selecionados e trazidos do Espírito Santo pelo ICA. O órgão tem um banco de germoplasma de robusta, fruto de um trabalho realizado no passado por pesquisadores do instituto.

"Apesar de valer menos que o arábica, o custo de produção do robusta é muito mais baixo. Com isso, a produção dessa variedade passa a ser uma alternativa às culturas de cana-de-açúcar, laranja e pecuária, principalmente paras as pequenas propriedades", afirma João Sampaio, secretário de Agricultura de São Paulo.

Enquanto a produção de café robusta não se consolida em São Paulo, o Estado segue como terceiro maior produtor nacional, com expectativa de colher 4,35 milhões de sacas em 2010, conforme a última estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A oferta do Brasil para este ano é estimada em 47,1 milhões de sacas, das quais 35,3 milhões serão de arábica e 11,7 milhões de robusta.
Fonte: Valor Econômico

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Café cai 3% com colheita no Brasil

As cotações do café tiveram forte queda na Bolsa de Nova York, ontem, por causa das condições climáticas favoráveis à colheita da safra 2010/11 no Brasil, maior produtor mundial da commodity. O contrato setembro, o mais negociado, cedeu 3,21%, para 158,55 centavos de dólar por libra-peso.

O tempo secou nas áreas produtoras, após alguns dias de chuva, permitindo o avanço do trabalho do campo. O mercado também foi direcionado pelo comportamento dos fundos de investimento que, com base em parâmetros técnicos, resolveram vender contratos do grão.

Na Bolsa de Chicago, os preços do milho caíram igualmente sob a influência do clima. Choveu nas áreas produtoras dos Estados Unidos, onde as lavouras da nova safra se desenvolvem e precisam de umidade. O contrato setembro do grão, o mais negociado, perdeu 1,97%, para fechar em US$ 3,74 por bushel. A alta do dólar ante o euro e outras moedas foi outro fator responsável pela queda dos preços de várias commodities agrícolas. Isso porque a valorização da divisa americana torna os produtos vendidos nessa moeda mais caros para os importadores.

Sustentada pela demanda internacional, especialmente da China, e pelos ganhos no petróleo, a cotação da soja conseguiu se desvincular do dólar e do clima e subiu em Chicago. O contrato novembro ganhou 0,10%, em US$ 9,73 por bushel.
Fonte: O ESTADO DE S. PAULO

Clima - Possibilidade de chuva no litoral norte do Espírito Santo

Região Sudeste

21/07/2010 - Quarta-Feira
Parcialmente nublado a claro. Possibilidade de chuva no litoral norte do Espírito Santo. Nevoeiros isolados e/ou névoa úmida ao amanhecer no sul e leste de São Paulo, serras e Vale do Paraíba no Rio de Janeiro, nordeste, leste e zona da mata de Minas Gerais. Névoa seca no centro, norte e oeste de São Paulo.
Temperatura max.: 32°C min.: 5°C

22/07/2010 - Quinta-Feira
Parcialmente nublado a claro. Formação de nevoeiros e/ou névoa úmida ao amanhecer no Vale do Paraíba, em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, nordeste, leste e zona da mata de Minas Gerais. Névoa seca à tarde no centro-norte e oeste de São Paulo e em Minas Gerais.
Temperatura max.: 33°C min.: 4°C

23/07/2010 - Sexta-Feira
Parcialmente nublado passando a nublado com chuva frca e isolada no sul e leste de São Paulo. Demais áreas, claro a parcialmente nublado. Névoa seca em Minas Gerais e no centro-oeste e norte de São Paulo.
Temperatura max.: 33°C min.: 4°C

24/07/2010 - Sábado
Nublado com chuva fraca e isolada no sul e leste de São Paulo. Formação de névoa úmida ao amanhecer no centro-oeste de São Paulo. Demais áreas da região, tempo claro a parcialmente nublado. Névoa seca à tarde em Minas Gerais.
Temperatura max.: 33°C min.: 4°C
Fonte: Revista Cafeicultura

Café: Cotações internacionais recuam 5% em dois dias

Depois de atingir no fim de junho o maior patamar em 12 anos, os preços do café na bolsa de Nova York já recuaram 6,1% em apenas 15 dias. Ontem, os contratos com vencimento setembro terminaram o pregão cotados a US$ 1,5855 por libra-peso, baixa de 525 pontos e a segunda queda consecutiva na semana. Com o resultado de ontem, os preços já acumulam desvalorização de 5% apenas nesta semana.

A queda é atribuída a um movimento técnico do mercado, depois de os preços terem subido muito no fim do mês passado. Com isso, muitos investidores estariam agora vendendo o que compraram para realizar os lucros da operação. Além do fator especulativo, analistas lembram que sem problemas climáticos no Brasil, a colheita no maior país produtor do mundo avança rapidamente, o que tem elevado a disponibilidade do café no mercado internacional.

No mercado doméstico, em apenas dois dias os preços já recuaram 5,6%. O indicador Cepea/Esalq terminou a terça-feira valendo R$ 290,57 por saca. Esse é o menor preço desde meados de maio e um sinal que o mercado voltou ao patamar anterior ao da valorização de junho.
Fonte: Valor Econômico

Embarque de café torrado volta a crescer

As exportações brasileiras de café industrializado -torrado e moído - devem voltar a crescer em 2010, depois do resultado negativo do ano passado. A expectativa da Associação Brasileira das Indústrias de Café (Abic) é que a receita gerada a partir das vendas externas do produto industrializado superem os US$ 30 milhões e voltem aos patamares de 2008, quando o setor teve seu melhor desempenho nas exportações.

"A crise econômica não foi tão sentida pelas indústrias de café que exportaram em 2008. O resultado, com a queda nas vendas, apareceu no ano passado, quando tivemos uma retração nas exportações do produto industrializado", afirma Nathan Herszkowicz, diretor executivo da Abic.

No ano passado, as exportações de café industrializado somaram US$ 25,44 milhões, segundo informações do Conselho dos Exportadores de Café (Cecafé). O resultado representa uma queda de 16% em relação ao ano anterior, efeito principalmente da crise econômica e também da desvalorização do dólar em relação ao real.

Os Estados Unidos devem permanecer como principal destino do café industrializado brasileiro, mas a Europa começa a despontar como destino atrativo das empresas nacionais. A Cooparaiso, por exemplo, cooperativa sediada em São Sebastião do Paraíso (MG), começou, no fim do ano passado, a exportar café torrado com marca própria para a França, em uma parceria com a Agrial - cooperativa agroindustrial que opera na transformação de legumes e atua no mercado de jardinagem.

Em menos de um ano, a empresa dobrou os embarques mensais e hoje exporta em média 20 mil quilos de café torrado. Os 100 pontos de venda iniciais concentrados apenas da região da Normandia - noroeste da França - hoje já somam 300 e a perspectiva é chegar a 500 até o fim do ano, cobrindo também as regiões norte e sudoeste da França.

"Em 2011, pretendemos dobrar o número de pontos de venda e cobrir praticamente toda a França. Depois da Agrial , fomos procurados por outras cooperativas para fazer parcerias semelhantes, tendo como apelo oferecer um produto de qualidade, com garantia de origem e que saia diretamente do produtor ao consumidor final", afirma Jérôme Fraissignes, diretor- geral da Cooparaiso Europe, braço da empresa criado para atender a demanda europeia.

Segundo Fraissignes, além do mercado francês a cooperativa já negocia também a exportação de café torrado para a Bélgica. Sem dar prazos para que os primeiros negócios sejam fechados, o executivo informa que as conversações estão adiantadas e que, por enquanto, as maiores dificuldades estão em ajustar os idiomas das embalagens. A Bélgica tem três línguas oficiais - holandês, francês e alemão.

No mercado americano, o mineiro Café Bom Dia já está presente com suas marcas desde 2002. Hoje a empresa é uma das maiores exportadoras do produto industrializado.

Apesar do crescimento nas vendas do café torrado e das boas perspectivas futuras, em receita, as vendas externas do produto representam apenas 1% do faturamento total obtido com as exportações brasileiras de café.
Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 20 de julho de 2010

Preços do café terminaram a segunda-feira em queda na bolsa de Nova York

Sem novos fundamentos que pudessem sustentar a trajetória positiva do mercado, os preços do café terminaram a segunda-feira em queda na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em setembro terminaram o pregão de ontem(19) cotados a US$ 1,638 por libra-peso, queda de 325 pontos. Segundo a Dow Jones Newswires, os investidores ficaram mais cautelosos depois da recente valorização do mercado e optaram por realizar parte dos lucros. Um relatório sobre habitação nos EUA, considerado fraco, pressionou o mercado de ações americanos, o que acabou influenciando os preços do café em Nova York, com investidores decididos a reduzir sua exposição ao risco. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq caiu 3,4% para R$ 297,29 por saca.
Fonte: Valor Econômico

Café contraria as previsões e preços continuam em alta

O café brasileiro segue no contra fluxo, com garantia de preços firmes até o fim do ano. A escassez do grão de qualidade no mercado internacional mantém as cotações em alta, mesmo com a previsão de safra recorde no Brasil para a temporada 2010/201. "Os preços firmes vão se manter até a entrada do café certificado em Nova York, esperado para o fim do ano", afirma Gil Carlos Barabach, analista da Safras & Mercado.

Segundo Natan Herszkowicz, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), o mercado mundial reagiu à falta de café arábica, o que elevou as cotações, refletindo nos preços no Brasil. "Os cafés de alta qualidade avançaram nos últimos 30,40 dias, 35%", observa.

A saca de 60 quilos que custava há aproximadamente um mês e meio R$ 300, passou para R$ 400.

De acordo com Herszkowicz, a valorização do grão especial também serviu para alavancar, embora em escala menor, os preços do café comum. Segundo o diretor, a indústria tem pago 20% a mais pelo produto do que oferecia há 30 dias. "São R$ 40 a mais por saca", calcula.

Estatística da Safras & Mercado mostra para esta temporada um crescimento de 24% na produção nacional, se comparada a safra anterior, ou 54,6 milhões de sacas esperadas para 2010/2011. "Safra recorde, batendo a de 2002/2003, quando o País produziu 52,5 milhões de sacas", diz o analista.

Já o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima uma produção brasileira de 55,3 milhões de sacas. Deste total, o tipo arábica deve responder por 41,8 milhões de sacas.

Segundo Barabach, a produção em Minas Gerais deve representar por mais da metade do cultivo nacional, com 28,7 milhões de sacas. Na sequência do ranking dos maiores estados produtores do País, vem Espírito Santo, seguido por São Paulo, Rondônia, pelo Paraná e pela Bahia. Dados da Safras apontam ainda que até quarta-feira passada o Brasil já havia colhido 63% do volume total. "O conilon já está no fim, e o arábica está chegando na metade da colheita", pontua o analista.

Para Herszkowicz, mesmo com a entrada do grão certificado por Nova York, os preços seguem firmes. "Tudo indica que as cotações vão se manter. A América Central vai produzir menos".

A mudança climática dos últimos dias, com incidência de chuvas, especialmente em Minas Gerais, de acordo com o diretor não afeta a safra brasileira. "O clima tem favorecido o crescimento do grão. A previsão de safra cheia deve se manter", afirma. Segundo Barabach, as chuvas em período de colheita causam preocupação, mas ainda é precoce mensurar qualquer tipo de perda em qualidade ou volume. "É cedo para falar em perdas por chuvas, a colheita está andando. As chuvas podem ocasionar qualidade mais baixa apenas em alguns bolsões", pondera.

O analista ainda considera que a expectativa de safra recorde no País não tem pesado no mercado interno. "Com o anúncio de recorde, esperava-se que ocorresse barrigada de safra", comenta.

Nesse cenário, Barabach acredita em duas possibilidades para essa falta de impacto. Para o analista, o processo pós-colheita está retardado e a oferta é levada em ritmo lento para o mercado ou a safra não terá o volume estimado.

São Paulo

Estudo da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) e do Instituto de Economia Agrícola (IEA) indica que nesta safra, São Paulo deve produzir 4,36 milhões de sacas. O que representa um avanço de 27,2% ante a temporada 2009. Franca, São João da Boa Vista, Marília e Ourinhos devem puxar o avanço.

O café brasileiro segue no contrafluxo, com garantia de preços firmes até o fim do ano. A escassez do grão de qualidade no mercado internacional mantém as cotações em alta, mesmo com a previsão de safra recorde no Brasil na temporada 2010/2011. "Os preços firmes vão se manter até a entrada do café certificado em Nova York, esperada para o fim do ano", diz Gil Carlos Barabach, analista da Safras & Mercado. Segundo Natan Herszkowicz, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), o mercado global reagiu à falta de arábica, o que elevou as cotações, refletindo-se nos preços no Brasil. "Os cafés de alta qualidade avançaram, nos últimos 30 dias, 35%", diz. A saca que há um mês e meio custava R$ 300, passou para R$ 400.
Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A força da agricultura familiar e das cooperativas no sul

Cinco cooperativas de café atuam no Sul do Espírito Santo e a maioria dos agricultores são micro e pequenos empresários

O trabalho em união vem mudando a vida de muitos pequenos e médios agricultores de café do Sul do estado. Hoje cinco cooperativas atuam na região com quase cinco mil cooperados e o segredo do sucesso está no investimento em qualificação e busca de melhor preço no mercado. Algumas conseguem escoar a produção até para outros países.

Da plantação até à venda, em todas as cooperativas o agricultor recebe acompanhamento, que vai do técnico que ensina às novas tecnologias no campo. Até mesmo um melhor preço na venda com seguro para a carga. Hoje, pelo menos 50% dos agricultores que atuam em cooperativas têm café de boa qualidade ganhando mais na hora da venda.

Qualidade que o agricultor de Iúna Heriberto Moreira Meneguete, de 35 anos, nunca antes tinha pensando em alcançar. O trabalho na lavoura de café faz parte da sua vida desde menino, mas nunca antes com tanta informação. "Aprendi através da cooperativa a melhor maneira de trabalhar na lavoura. Hoje produzo café de qualidade e dou mais conforto para minha família", assegura Heriberto.

E foi em busca dessa qualidade e um melhor preço do café que há 31 anos a COOCAFÉ, Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha, foi fundada na cidade mineira de Lajinha, na divisa com Ibatiba, no Espírito Santo. A divisa dos estados divide geograficamente os moradores, mas fisicamente essa separação nunca aconteceu. Seis cidades fazem parte da cooperativa, três mineiras e três capixabas.

A Coocafé tem 4 mil cooperados é a maior da região Sul, sendo 90% de micro e pequenos agricultores. No ano passado, a produção chegou a 460 mil sacas de café, que além de serem vendidas no mercado interno, são exportadas para outros países com selo Fair Trade, que no mercado internacional é conhecido como preço justo.

"Esse trabalho veio desmistificar uma região que era taxada como de produção de café de baixa qualidade. Hoje, temos a qualidade reconhecida internacionalmente. Em cooperativa, o pequeno agricultor pode ter mais expectativa, recebe benefícios para a família e, como ele também é o dono, cresce junto", afirma o Presidente da Coocafé, Fernando Romeiro de Serqueira.

Cooperativa de café orgânico

Na região que mais produz café no Caparaó também foi criada, em Iúna, a COOFACI - Cooperativa dos Agricultores Familiares do Território do Caparaó. Ela é a pioneira no estado em comercializar café orgânico que tem o melhor preço no mercado, chegando a custar R$ 520,00 a saca. Os principais compradores ainda são consumidores de outros países.

"Com o selo de importação vendemos quase toda nossa produção para outros países. Hoje temos 120 associados e a produção de café orgânico no ano passado chegou a 5 mil sacas e de café cereja descascado 3 mil sacas", conta o Presidente Paulo Márcio Reis.

Saiba quais são as cooperativas

- COOCAFÉ - Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha
São 4 mil cooperados na cidade de Lajinha Minas Gerais, Irupi, Iúna e Ibatiba que ficam no Espírito Santo. Parte da produção é vendida para o mercado externo com preço justo, o Fair trade.

- PRONOVA - Cooperativa de Cafeicultores das Montanhas do Espírito Santo
São 242 cooperados e a sede fica em Venda Nova do Imigrante. O café é vendido no mercado interno e também externo tendo, também, o selo Fair Trade.

- CAFESUL - Cooperativa dos Cafeicultores do Sul do Estado do Espírito Santo
São 236 cooperados com sede na cidade de Muqui e também vendem para o mercado externo com preço Fair Trade.

- COOFACI - Cooperativa dos Agricultores Familiares do Território do Caparaó
Tem hoje 120 associados. A sede fica em Iúna, mas existem cooperados em Irupi e Ibitirama.

- CACJ - Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de Jaciguá
São 61 cooperados e atua no município de Vargem Alta, com sede no distrito de Jaciguá.
Fonte: GazetaOnline Sul

domingo, 18 de julho de 2010

Café pode prevenir câncer de cabeça e pescoço, comprova pesquisa

Pessoas que consomem café regularmente podem ser protegidas contra o câncer de cabeça e pescoço, segundo uma revisão publicada na revista Cancer Epidemiology, Biomakers & Prevention.

A partir de uma análise de nove estudos científicos, que envolveu mais de 5.139 pessoas com câncer de cabeça e pescoço e 9.028 sem a doença – concluiu-se que aqueles que bebem quatro xícaras de café por dia têm 39% menos chance de desenvolver a doença em comparação com aqueles que não bebiam.

Chás ricos em cafeína não foram associados à prevenção desse tipo de câncer. Além disso, os pesquisadores não encontraram indícios em relação ao câncer de laringe.

“Levando em conta o alto nível de consumo do café e a baixo índice de sobrevivência de pessoas com câncer de cabeça e pescoço, nossos resultados têm pontos importantes para a saúde pública”, disse a pesquisadora Mia Hashibe, do departamento de medicina preventiva da Universidade de Utah.

- Título oficial: Coffee and Tea Intake and Risk of Head and Neck Cancer: Pooled Analysis in the International Head and Neck Cancer Epidemiology Consortium

- Publicação: Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, uma publicação da American Association for Cancer Research

- Quem fez: Mia Hashibe, professora assistente do departamento da família e da medicina preventiva da Universidade de Utah e pesquisadora do Huntsman Cancer Institute.

- Instituição: Universidade de Utah, nos Estados Unidos

- Dados de amostragem: A revisão ocorreu a partir de dados de 5.139 pessoas com câncer de cabeça e pescoço e 9.028 sem a doença.

- Resultado: O estudo mostrou que pessoas que consomem café regularmente podem ser protegidas contra o câncer de cabeça e pescoço.

— O que já se sabia sobre o assunto

O estudo acrescentou mais uma evidencia positiva sobre os efeitos benéficos do consumo de café. Cientistas já haviam relatado que pessoas que bebem mais de cinco xícaras por dia diminuíram o risco de desenvolver um tipo de tumor no cérebro chamado glioma. No ano passado, pesquisadores descobriram que homens que bebiam café tinham 60% menos chances de desenvolver um câncer de próstata agressivo. Além disso, o café já foi relacionado a índices reduzidos de câncer colorretal e de endométrio, assim como câncer de fígado.

Por outro lado, estudos já mostraram que o consumo de café pode, por exemplo, aumentar a incidência de câncer de cárdia, uma transição entre o esôfago e o estômago. Ou seja, enquanto o café protege de um tipo de câncer, aumenta as chances de desenvolver outro.

De acordo com Luiz Paulo Kowalski, cirurgião de cabeça e pescoço do Hospital Sírio-Libanês, a revisão americana atual tem um poder estatístico muito grande, por conta da quantidade de casos estudados. “Esse estudo vem de encontro com outro importante estudo japonês, que seguiu a vida de 38.000 pessoas por 13 anos. Os resultados mostraram que o consumo de café reduziu a chance de câncer em 50%. Então, temos duas provas epidemiológicas muito relevantes sobre o efeito benéfico do consumo de café para essa condição”, diz.

A pesquisa, porém, não esclareceu porque o café protege desse tipo de câncer. “Um estudo experimental, feito com ratos, mostrou que o café ativou enzimas antioxidantes, que protegem contra os efeitos dos radicais livres. Parece que esse assunto está realmente merecendo interesse na literatura”, acredita Kowalski.

Especialista: Luiz Paulo Kowalski, Cirurgião de Cabeça e Pescoço do Hospital Sírio-Libanês.

Envolvimento com assunto: Na década de 90, Kowalski publicou um estudo realizado com três bebidas consumidas no Brasil: erva-mate (chimarrão), café e chá. Os resultados mostravam uma pequena elevação do risco para câncer de cabeça pescoço em relação ao consumo de café.

- Conclusão

A recomendação médica não deve mudar a partir desse estudo. A descoberta, porém, é importante por mostrar que o consumo não é maléfico para essa doença. Segundo Kowalski, o câncer de boca e faringe tem três grandes vilões: álcool, tabaco e má alimentação. “A prevenção desses fatores de risco seria mais benéfica do que aumentar o consumo de café”, diz. Ele lembra ainda que o consumo exagerado pode trazer os efeitos colaterais da cafeína, como taquicardia, efeitos neurológicos, insônia e irritação.
Fonte: Veja.com

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Egidio e o café nosso de cada dia

Egidio Malanquini, presidente do Sincafé, foi o mais entusiasmado na abertura do 1º Salão de Cafés Especiais do ES, na Feira da Acaps. Ele informou a esta coluna que "o Salão tem como objetivo, resgatar a importância do nosso café diante da opinião pública e dar apoio às indústrias locais do produto" - O espaço começou com pé direito. Virou o pit-stop para aquele cafezinho gostoso.

Continuando o papo, Egidio afirmou que "qualidade" é a palavra que define o café produzido no Espírito Santo. Saboroso, requintado, especial e com um aroma inigualável. Detalhe: quem visitou o Salão de Cafés Especiais, na Feira da Acaps, teve a oportunidade de degustar drinques variados, quentes e frios, que tinham como ingrediente principal o versátil grão. - E se o Egidio falou, tá falado. (foto)


Aceita um drinque com café?

Egidio Malanquini, um dos mais ativos empresários do mundo cafeeiro, recebe no Salão de Cafés Especiais, Letícia Toniato, gerente do Sebrae e Enio Bergoli, secretário Estadual da Agricultura.
Fonte: Coluna Hélio Dorea - Folha Vitória

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Compromisso: vender apenas café de qualidade

As redes de supermercados Carone e Perim assumiram o compromisso de revender somente cafés com o selo do Programa de Qualidade do Café (PQC). A assinatura do convênio celebrada entre as redes, o Sincafé (Sindicato da Indústria de Torrefação e Moagem de Café do Estado do Espírito Santo) e a Abic (Associação Brasileira da Indústria do Café) aconteceu no dia 13 de julho, na abertura do 1º Salão de Cafés Especiais do Espírito Santo, no Pavilhão de Carapina.
Fonte: Iá! Comunicação

Salão de Cafés Especiais: vitrine e palco de negócios

Autoridades capixabas prestigiaram a abertura do 1º Salão de Cafés Especiais do Espírito Santo, realizado pelo Sincafé (Sindicato da Indústria de Torrefação e Moagem de Café do Espírito Santo) em parceria com a Abic (Associação Brasileira das Indústrias de Café), Sistema Findes e Governo do Estado. O governador Paulo Hartung aproveitou a oportunidade e experimentou os drinks feitos com café criados exclusivamente para o evento.

Segundo o Sincafé, a expectativa é de que cerca de 30 mil visitantes passem pelo evento, que foi criado com o objetivo de destacar a importância e a qualidade do café produzido no Estado. "Essa iniciativa é pioneira no país. Vamos mostrar a alta qualidade do grão produzido em terras capixabas", diz Egidío Malanquini, presidente do Sincafé.

Malanquini afirma que o Salão de Cafés Especiais do Espírito Santo acompanha uma nova tendência, onde o consumidor busca cada vez mais cafés com alto nível de qualidade, com ares de sofisticação, estilo, variações e harmonizações entre a gastronomia e a bebida café.

O diretor executivo da Abic, Natan Herszkowicz, esteve no evento e afirmou que o Salão está alinhado com o momento moderno que o café atravessa, crescendo a cada dia e oferecendo produtos diferentes, novas vagas de empregos, além de apresentar um crescimento social, por promover a integração entre os diversos setores, e consequentemente um produto com melhor oferta e de melhor qualidade, como o café gourmet.

Segundo Herszkowicz, 97% da população acima de 15 anos consume café uma vez por dia dentro do lar. Fora do lar, o consumo de café cresceu 170% entre 2004 e 2009. O consumo de cafés especiais no lar na classe A cresceu 9% entre 2004 e 2009 e apresenta crescimento também nas classes B, C e D.

As redes de supermercados Carone e Perim assumiram o compromisso de revender somente cafés com o selo do Programa de Qualidade do Café (PQC). A assinatura do convênio celebrada entre as redes, o Sincafé (Sindicato da Indústria de Torrefação e Moagem de Café do Estado do Espírito Santo) e a Abic (Associação Brasileira da Indústria do Café) aconteceu na abertura do Salão de Cafés Especiais.

Drinks

Em um ambiente confortável, que traduz todo o requinte e sofisticação de uma moderna cafeteria, os visitantes puderam degustar diversos drinks onde o produto principal é o café. Bebidas como Spirit of Lyon, Sowetochoco e Café Cardeal, feito com sorvete de creme, licor de amarula, creme de cacau, café, chantily e chocolate em pó foram servidas no evento.
Fonte: CaféPoint