As cotações do café tiveram substancial alta em junho. O indicador de preço da Organização Internacional do Café (OIC) saiu de 128,10 cents por libra-peso em maio para 142,20 cents em junho, alcançando a melhor média mensal desde junho de 1997. "A volatilidade das cotações também aumentou consideravelmente no período", diz Nestor Osorio, diretor executivo da OIC, em relatório mensal divulgado ontem. "O mercado esteve nervoso ao longo do mês", acrescenta Osorio.
Movimentos especulativos por parte de fundos de investimento acentuaram a volatilidade de preço, que pode ser explicada principalmente pela redução na oferta dos arábicas suaves.
Osorio nota que os aumentos de preços foram muito mais acentuados no caso dos suaves colombianos, com uma ampliação no diferencial entre os preços deste grupo e os outros três grupos de café (naturais, outros suaves e robusta). Ele pondera, no entanto, que há indícios de que os níveis de produção estão aumentando gradualmente na Colômbia e em vários outros países produtores.
Recentes estimativas privadas da produção brasileira para o ano-safra 2010/2011 preveem safra de cerca de 50 milhões de sacas de 60 quilos. Projeção oficial da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sugere 47 milhões de sacas.
De acordo com Osorio, a colheita da safra 2010/2011 já começou em alguns países, como Brasil, Indonésia e Peru. Ele estima que a produção global deve alcançar entre 133 milhões e 135 milhões de sacas. A produção colombiana deve se recuperar, depois de dois anos consecutivos de frustração de safra. A Colômbia deve produzir entre 10 milhões e 11 milhões de sacas.
A produção do Vietnã, segunda maior do mundo, atrás do Brasil, deve ficar entre 16 milhões e 18 milhões de sacas. A Indonésia deve colher entre 10 milhões e 11 milhões de sacas. Índia e Etiópia devem produzir cerca de 5 milhões de sacas cada.
No caso da safra 2009/2010, que está praticamente encerrada, a produção continua inalterada em 120,6 milhões de sacas, conforme indicado no relatório anterior. Isso representa uma queda de 5,8% em relação à produção no ano-safra 2008/2009.
Conforme Osorio, o consumo mundial continua a sustentar os preços. O volume aumentou de 130 milhões de sacas em 2008 para 132 milhões de sacas no ano passado.
Fonte: DCI
Movimentos especulativos por parte de fundos de investimento acentuaram a volatilidade de preço, que pode ser explicada principalmente pela redução na oferta dos arábicas suaves.
Osorio nota que os aumentos de preços foram muito mais acentuados no caso dos suaves colombianos, com uma ampliação no diferencial entre os preços deste grupo e os outros três grupos de café (naturais, outros suaves e robusta). Ele pondera, no entanto, que há indícios de que os níveis de produção estão aumentando gradualmente na Colômbia e em vários outros países produtores.
Recentes estimativas privadas da produção brasileira para o ano-safra 2010/2011 preveem safra de cerca de 50 milhões de sacas de 60 quilos. Projeção oficial da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sugere 47 milhões de sacas.
De acordo com Osorio, a colheita da safra 2010/2011 já começou em alguns países, como Brasil, Indonésia e Peru. Ele estima que a produção global deve alcançar entre 133 milhões e 135 milhões de sacas. A produção colombiana deve se recuperar, depois de dois anos consecutivos de frustração de safra. A Colômbia deve produzir entre 10 milhões e 11 milhões de sacas.
A produção do Vietnã, segunda maior do mundo, atrás do Brasil, deve ficar entre 16 milhões e 18 milhões de sacas. A Indonésia deve colher entre 10 milhões e 11 milhões de sacas. Índia e Etiópia devem produzir cerca de 5 milhões de sacas cada.
No caso da safra 2009/2010, que está praticamente encerrada, a produção continua inalterada em 120,6 milhões de sacas, conforme indicado no relatório anterior. Isso representa uma queda de 5,8% em relação à produção no ano-safra 2008/2009.
Conforme Osorio, o consumo mundial continua a sustentar os preços. O volume aumentou de 130 milhões de sacas em 2008 para 132 milhões de sacas no ano passado.
Fonte: DCI
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