quarta-feira, 14 de julho de 2010

Setor cafeeiro tem destaque especial na Super ACAPS/PanShow 2010

Os visitantes que comparecerem à Super ACAPS/PanShow 2010, aberta nesta terça-feira (13) e que prossegue até esta quinta-feira (15), no Parque de Exposições de Carapina, em Serra, terão a oportunidade de conhecer novidades e curiosidades do setor cafeeiro capixaba.

Na feira, o Sindicato da Indústria de Torrefação e Moagem de Café do Estado do Espírito Santo (Sincafé), a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), a Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes) e o Governo do Estado realizam o 1º Salão de Cafés Especiais do Espírito Santo. O objetivo é apresentar o potencial do café capixaba.






A abertura contou com as presenças do governador Paulo Hartung; do secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli; do diretor executivo da Abic, Natan Herszkowicz; do presidente do Sincafé, Egídio Malaquini; do presidente do Sistema Findes, Lucas Izoton; e de empresários e técnicos ligados à cafeicultura, dentre outras autoridades.

“Uma saca de café de qualidade tem um preço muito superior a um café de baixa qualidade. Principalmente aqui no nosso Estado, que temos a agricultura em base familiar, onde o produtor toma conta da lavoura junto com seus familiares. É muito importante que a gente evolua rapidamente na qualidade. É assim que está fazendo o mundo”, destaca o governador Paulo Hartung.

Qualidade

O 1º Salão de Cafés Especiais do Espírito Santo visa a destacar a qualidade dos cafés produzidos nas regiões das montanhas capixabas junto aos produtores, consumidores, empresários e donos de cafeterias.

A programação do encontro conta com palestras que irão esclarecer questões sobre o café, a exemplo do Selo de Qualificação. O Programa de Qualidade do Café (PQC) será explanado pela coordenadora de projetos da Abic, Mônica Pinto.




“Nós precisamos agregar valor a nossa produção. No Brasil e no mundo, o consumo de café é basicamente na forma de chá. Nós precisamos desenvolver outras formas de preparo do café, para aumentarmos o volume comercializado. Esses benefícios serão sentidos por toda a cadeia produtiva”, ressalta Enio Bergoli.

Em um estande, seis baristas capixabas e dois paulistas preparam diversas bebidas, elaboradas a partir dos grãos. Além de degustar, os visitantes também recebem informações e receitas de diversas delícias que possuem o café como base.

Egídio Malaquini acredita que o Estado é merecedor desse evento devido o crescimento econômico do Espírito Santo. “Produzimos os melhores cafés do Brasil. Nada mais justo do que um evento onde a estrela principal seja o grão. Vamos mostrar que a produção de café do Estado pode abastecer o mercado local, sendo um trabalho altamente remunerado, além de aumentar o potencial da indústria local” afirmou.

O PQC

O Programa de Qualidade do Café (PQC), criado em 2004 pela Abic, visa ao aprimoramento da qualidade do café, ampliando assim o consumo. Garantir as boas práticas no processo de fabricação da bebida, e permitir que o consumidor identifique o tipo de grão por cada marca também estão dentro dos objetivos do PQC.

Dessa forma, o programa irá demonstrar a qualidade do produto, diferenciá-lo no mercado, aumentar a satisfação dos consumidores e o consumo interno de café.

A cafeicultura capixaba

O Espírito Santo é o 2º maior produtor de café do Brasil e o 1º em produção de Conilon, alcançando a marca de 73% da produção nacional. Entre os 20 municípios de maior produção do País, 11 são capixabas.

Mesmo sendo um Estado com pequena área territorial e com a produção cafeeira de base familiar, emprega aproximadamente 330 mil pessoas. Os principais mercados internacionais são a Argentina, Alemanha, Eslovênia, Estados Unidos e os países da região do Mediterrâneo. Das 100 maiores indústrias brasileira de café associadas à ABIC, cinco são capixabas.
Fonte: Incaper e Seag

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