Cinco cooperativas de café atuam no Sul do Espírito Santo e a maioria dos agricultores são micro e pequenos empresários
O trabalho em união vem mudando a vida de muitos pequenos e médios agricultores de café do Sul do estado. Hoje cinco cooperativas atuam na região com quase cinco mil cooperados e o segredo do sucesso está no investimento em qualificação e busca de melhor preço no mercado. Algumas conseguem escoar a produção até para outros países.
Da plantação até à venda, em todas as cooperativas o agricultor recebe acompanhamento, que vai do técnico que ensina às novas tecnologias no campo. Até mesmo um melhor preço na venda com seguro para a carga. Hoje, pelo menos 50% dos agricultores que atuam em cooperativas têm café de boa qualidade ganhando mais na hora da venda.
Qualidade que o agricultor de Iúna Heriberto Moreira Meneguete, de 35 anos, nunca antes tinha pensando em alcançar. O trabalho na lavoura de café faz parte da sua vida desde menino, mas nunca antes com tanta informação. "Aprendi através da cooperativa a melhor maneira de trabalhar na lavoura. Hoje produzo café de qualidade e dou mais conforto para minha família", assegura Heriberto.
E foi em busca dessa qualidade e um melhor preço do café que há 31 anos a COOCAFÉ, Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha, foi fundada na cidade mineira de Lajinha, na divisa com Ibatiba, no Espírito Santo. A divisa dos estados divide geograficamente os moradores, mas fisicamente essa separação nunca aconteceu. Seis cidades fazem parte da cooperativa, três mineiras e três capixabas.
A Coocafé tem 4 mil cooperados é a maior da região Sul, sendo 90% de micro e pequenos agricultores. No ano passado, a produção chegou a 460 mil sacas de café, que além de serem vendidas no mercado interno, são exportadas para outros países com selo Fair Trade, que no mercado internacional é conhecido como preço justo.
"Esse trabalho veio desmistificar uma região que era taxada como de produção de café de baixa qualidade. Hoje, temos a qualidade reconhecida internacionalmente. Em cooperativa, o pequeno agricultor pode ter mais expectativa, recebe benefícios para a família e, como ele também é o dono, cresce junto", afirma o Presidente da Coocafé, Fernando Romeiro de Serqueira.
Cooperativa de café orgânico
Na região que mais produz café no Caparaó também foi criada, em Iúna, a COOFACI - Cooperativa dos Agricultores Familiares do Território do Caparaó. Ela é a pioneira no estado em comercializar café orgânico que tem o melhor preço no mercado, chegando a custar R$ 520,00 a saca. Os principais compradores ainda são consumidores de outros países.
"Com o selo de importação vendemos quase toda nossa produção para outros países. Hoje temos 120 associados e a produção de café orgânico no ano passado chegou a 5 mil sacas e de café cereja descascado 3 mil sacas", conta o Presidente Paulo Márcio Reis.
Saiba quais são as cooperativas
- COOCAFÉ - Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha
São 4 mil cooperados na cidade de Lajinha Minas Gerais, Irupi, Iúna e Ibatiba que ficam no Espírito Santo. Parte da produção é vendida para o mercado externo com preço justo, o Fair trade.
- PRONOVA - Cooperativa de Cafeicultores das Montanhas do Espírito Santo
São 242 cooperados e a sede fica em Venda Nova do Imigrante. O café é vendido no mercado interno e também externo tendo, também, o selo Fair Trade.
- CAFESUL - Cooperativa dos Cafeicultores do Sul do Estado do Espírito Santo
São 236 cooperados com sede na cidade de Muqui e também vendem para o mercado externo com preço Fair Trade.
- COOFACI - Cooperativa dos Agricultores Familiares do Território do Caparaó
Tem hoje 120 associados. A sede fica em Iúna, mas existem cooperados em Irupi e Ibitirama.
- CACJ - Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de Jaciguá
São 61 cooperados e atua no município de Vargem Alta, com sede no distrito de Jaciguá.
O trabalho em união vem mudando a vida de muitos pequenos e médios agricultores de café do Sul do estado. Hoje cinco cooperativas atuam na região com quase cinco mil cooperados e o segredo do sucesso está no investimento em qualificação e busca de melhor preço no mercado. Algumas conseguem escoar a produção até para outros países.
Da plantação até à venda, em todas as cooperativas o agricultor recebe acompanhamento, que vai do técnico que ensina às novas tecnologias no campo. Até mesmo um melhor preço na venda com seguro para a carga. Hoje, pelo menos 50% dos agricultores que atuam em cooperativas têm café de boa qualidade ganhando mais na hora da venda.
Qualidade que o agricultor de Iúna Heriberto Moreira Meneguete, de 35 anos, nunca antes tinha pensando em alcançar. O trabalho na lavoura de café faz parte da sua vida desde menino, mas nunca antes com tanta informação. "Aprendi através da cooperativa a melhor maneira de trabalhar na lavoura. Hoje produzo café de qualidade e dou mais conforto para minha família", assegura Heriberto.
E foi em busca dessa qualidade e um melhor preço do café que há 31 anos a COOCAFÉ, Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha, foi fundada na cidade mineira de Lajinha, na divisa com Ibatiba, no Espírito Santo. A divisa dos estados divide geograficamente os moradores, mas fisicamente essa separação nunca aconteceu. Seis cidades fazem parte da cooperativa, três mineiras e três capixabas.
A Coocafé tem 4 mil cooperados é a maior da região Sul, sendo 90% de micro e pequenos agricultores. No ano passado, a produção chegou a 460 mil sacas de café, que além de serem vendidas no mercado interno, são exportadas para outros países com selo Fair Trade, que no mercado internacional é conhecido como preço justo.
"Esse trabalho veio desmistificar uma região que era taxada como de produção de café de baixa qualidade. Hoje, temos a qualidade reconhecida internacionalmente. Em cooperativa, o pequeno agricultor pode ter mais expectativa, recebe benefícios para a família e, como ele também é o dono, cresce junto", afirma o Presidente da Coocafé, Fernando Romeiro de Serqueira.
Cooperativa de café orgânico
Na região que mais produz café no Caparaó também foi criada, em Iúna, a COOFACI - Cooperativa dos Agricultores Familiares do Território do Caparaó. Ela é a pioneira no estado em comercializar café orgânico que tem o melhor preço no mercado, chegando a custar R$ 520,00 a saca. Os principais compradores ainda são consumidores de outros países.
"Com o selo de importação vendemos quase toda nossa produção para outros países. Hoje temos 120 associados e a produção de café orgânico no ano passado chegou a 5 mil sacas e de café cereja descascado 3 mil sacas", conta o Presidente Paulo Márcio Reis.
Saiba quais são as cooperativas
- COOCAFÉ - Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha
São 4 mil cooperados na cidade de Lajinha Minas Gerais, Irupi, Iúna e Ibatiba que ficam no Espírito Santo. Parte da produção é vendida para o mercado externo com preço justo, o Fair trade.
- PRONOVA - Cooperativa de Cafeicultores das Montanhas do Espírito Santo
São 242 cooperados e a sede fica em Venda Nova do Imigrante. O café é vendido no mercado interno e também externo tendo, também, o selo Fair Trade.
- CAFESUL - Cooperativa dos Cafeicultores do Sul do Estado do Espírito Santo
São 236 cooperados com sede na cidade de Muqui e também vendem para o mercado externo com preço Fair Trade.
- COOFACI - Cooperativa dos Agricultores Familiares do Território do Caparaó
Tem hoje 120 associados. A sede fica em Iúna, mas existem cooperados em Irupi e Ibitirama.
- CACJ - Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de Jaciguá
São 61 cooperados e atua no município de Vargem Alta, com sede no distrito de Jaciguá.
Fonte: GazetaOnline Sul
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