A safra está estimada em 50 milhões de sacas, mas nem tudo é motivo de comemoração. O excesso de chuva nas lavouras pode pesar na balança de exportação brasileira.
Este ano, o excesso de chuva pode ser responsável pela mudança de sabor de um produto do campo que é símbolo do Brasil.
Nas lavouras, os pés de café estão carregados, resultado da chuva, que no ano passado ficou acima da média. A safra está estimada em 50 milhões de sacas, mas nem tudo é motivo de comemoração.
Numa propriedade no centro-oeste paulista, a colheita geralmente é feita no mês de maio, mas desta vez foi atrasada em mais de dois meses porque o café não estava no ponto de ser colhido. Mesmo assim, ainda há muitos grãos verdes no pé e a florada da próxima safra já chegou.
Minas Gerais, São Paulo e Paraná são os principais produtores do país. Na maioria das propriedades, a colheita é mecanizada, mas as máquinas não separam os grãos verdes dos maduros. Por isso o trabalho é todo manual e a colheita, que deveria terminar em três meses, vai levar o dobro do tempo.
“Fica mais difícil, se for puxar de uma vez é perigoso, quebra muito galho também", explica um trabalhador.
O café "verde" misturado ao maduro interfere no sabor da bebida e quanto menos qualidade, menor é o lucro dos agricultores. O ideal seria fazer uma nova seleção dos grãos, mas o custo impede o procedimento.
"Pra você fazer diversas colheitas fica muito caro e o produtor não aguenta pagar isso aí", afirma o produtor Ricardo Scarmeloto.
Ninguém reclama da generosidade de São Pedro, mas o excesso de chuva nas lavouras pode pesar na balança de exportação brasileira.
"O exterior está precisando de café, os estoques estão baixos, os estoques brasileiros também estão baixos, quer dizer, isso com certeza vai ter uma influência na parte econômica de receita de café neste ano", disse Maurício Lima Verde, vice-presidente Comissão Nacional do Café.
Este ano, o excesso de chuva pode ser responsável pela mudança de sabor de um produto do campo que é símbolo do Brasil.
Nas lavouras, os pés de café estão carregados, resultado da chuva, que no ano passado ficou acima da média. A safra está estimada em 50 milhões de sacas, mas nem tudo é motivo de comemoração.
Numa propriedade no centro-oeste paulista, a colheita geralmente é feita no mês de maio, mas desta vez foi atrasada em mais de dois meses porque o café não estava no ponto de ser colhido. Mesmo assim, ainda há muitos grãos verdes no pé e a florada da próxima safra já chegou.
Minas Gerais, São Paulo e Paraná são os principais produtores do país. Na maioria das propriedades, a colheita é mecanizada, mas as máquinas não separam os grãos verdes dos maduros. Por isso o trabalho é todo manual e a colheita, que deveria terminar em três meses, vai levar o dobro do tempo.
“Fica mais difícil, se for puxar de uma vez é perigoso, quebra muito galho também", explica um trabalhador.
O café "verde" misturado ao maduro interfere no sabor da bebida e quanto menos qualidade, menor é o lucro dos agricultores. O ideal seria fazer uma nova seleção dos grãos, mas o custo impede o procedimento.
"Pra você fazer diversas colheitas fica muito caro e o produtor não aguenta pagar isso aí", afirma o produtor Ricardo Scarmeloto.
Ninguém reclama da generosidade de São Pedro, mas o excesso de chuva nas lavouras pode pesar na balança de exportação brasileira.
"O exterior está precisando de café, os estoques estão baixos, os estoques brasileiros também estão baixos, quer dizer, isso com certeza vai ter uma influência na parte econômica de receita de café neste ano", disse Maurício Lima Verde, vice-presidente Comissão Nacional do Café.
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Fonte: G1.com/ Jornal Nacional
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