O preço do café no varejo deve ter reajuste médio de 15% até o início do mês que vem, acompanhando a alta do produto no mercado internacional. Na Bolsa de Nova York, que serve de referência para o mercado, a cotação do contrato futuro subiu cerca de 20% nos últimos 40 dias, até a semana passada.
"A indústria de café está pagando, em média, 40 reais a mais pela saca de 60 kg de café, em comparação com 40 dias atrás. Não temos condições de assimilar essa alta nos custos sem repassar ao varejo", diz o diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Herszkowicz. Segundo ele, o setor está em demorada negociação com os compradores.
Nathan explica que os preços do café subiram no exterior por causa de uma conjunção de fatores. Houve frustração de safra em importantes países produtores, como Colômbia e da América Central, que só voltarão a abastecer o mercado no fim do ano. O Vietnã (segundo maior produtor do mundo, atrás de Brasil) teria enfrentado problemas de atraso na colheita. Além disso, os estoques no mundo estão baixos e a oferta está justa em relação à demanda.
O resultado desse descompasso acabou se refletindo no mercado interno, embora o Brasil esteja colhendo uma grande safra de cerca de 47 milhões de sacas. De acordo com Nathan, os cafés mais finos são os menos ofertados e, portanto, devem apresentar maiores reajustes. O quilo de café fino está cotado em cerca de R$ 35,00 e deve subir perto de R$ 5,00. Os cafés ditos superior e tradicional, os mais consumidos, devem subir porcentualmente menos, de entre R$ 9,00 e R$ 10,00 o quilo para cerca de R$ 10,00 a R$ 11,00.
"A indústria está com 'zero' de gordura para queimar, pois os preços de venda ao varejo são os mesmos de cinco anos atrás", argumenta Nathan. Nesse período, segundo ele, os custos subiram e a rentabilidade do setor praticamente desapareceu.
Apesar da expectativa de aumento de preço no varejo, Nathan não acredita em queda do consumo, que tem alcançado bons resultados este ano, como em 2009. De acordo com ele, levantamento mensal com 60 indústrias de café mostra que as vendas este ano estão 7% maiores em relação ao ano passado. A previsão inicial era de crescimento de 5%. "O resultado é coerente com o crescimento de 7% nas vendas dos supermercados", acrescenta.
Fonte: Sincafé
"A indústria de café está pagando, em média, 40 reais a mais pela saca de 60 kg de café, em comparação com 40 dias atrás. Não temos condições de assimilar essa alta nos custos sem repassar ao varejo", diz o diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Herszkowicz. Segundo ele, o setor está em demorada negociação com os compradores.
Nathan explica que os preços do café subiram no exterior por causa de uma conjunção de fatores. Houve frustração de safra em importantes países produtores, como Colômbia e da América Central, que só voltarão a abastecer o mercado no fim do ano. O Vietnã (segundo maior produtor do mundo, atrás de Brasil) teria enfrentado problemas de atraso na colheita. Além disso, os estoques no mundo estão baixos e a oferta está justa em relação à demanda.
O resultado desse descompasso acabou se refletindo no mercado interno, embora o Brasil esteja colhendo uma grande safra de cerca de 47 milhões de sacas. De acordo com Nathan, os cafés mais finos são os menos ofertados e, portanto, devem apresentar maiores reajustes. O quilo de café fino está cotado em cerca de R$ 35,00 e deve subir perto de R$ 5,00. Os cafés ditos superior e tradicional, os mais consumidos, devem subir porcentualmente menos, de entre R$ 9,00 e R$ 10,00 o quilo para cerca de R$ 10,00 a R$ 11,00.
"A indústria está com 'zero' de gordura para queimar, pois os preços de venda ao varejo são os mesmos de cinco anos atrás", argumenta Nathan. Nesse período, segundo ele, os custos subiram e a rentabilidade do setor praticamente desapareceu.
Apesar da expectativa de aumento de preço no varejo, Nathan não acredita em queda do consumo, que tem alcançado bons resultados este ano, como em 2009. De acordo com ele, levantamento mensal com 60 indústrias de café mostra que as vendas este ano estão 7% maiores em relação ao ano passado. A previsão inicial era de crescimento de 5%. "O resultado é coerente com o crescimento de 7% nas vendas dos supermercados", acrescenta.
Fonte: Sincafé
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