quarta-feira, 30 de junho de 2010

Tempo no Estado segue estável e com previsão de chuvas fracas a partir de quinta (01)

O Centro de Meteorologia do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assitência Técnica e Extensão Rural (Incaper), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), informa que nesta quarta-feira (30), a previsão do tempo no Espírito Santo é de estabilidade. Mas na quinta-feira (01), poderão ocorrer chuvas fracas e isoladas no litoral Norte do Estado.

Um sistema de alta pressão deixa o tempo estável em todo o Espírito Santo nesta terça-feira (29). O dia terá predomínio de céu claro, mas há previsão de chuvas em todas as regiões capixabas. As temperaturas devem variar entre 8°C e 23°C na região Serrana e entre 11°C e 29°C nas demais regiões.

Nesta quarta-feira (30), o tempo segue firme e não há previsão de chuvas em todas as regiões capixabas. As temperaturas devem variar entre 9°C e 23°C na região Serrana e entre 12°C e 31°C nas demais regiões.

Já na quinta-feira (01), o tempo varia entre nublado a parcialmente nublado, com previsão de chuvas somente no litoral Norte do Estado. As temperaturas devem variar entre 10°C e 25°C na região Serrana e entre 13°C e 30°C nas demais regiões, podendo ter uma queda de 2ºC na sexta-feira (02) e sábado (03).

De acordo com o meteorologista do Incaper, Hugo Ramos, a chuva pode permanecer de forma fraca e isolada durante o final de semana do capixaba. “Devido aos ventos úmidos vindos do oceano, que favorecem o aumento da nebulosidade sobre o Espírito Santo, as chuvas deverão ocorrer em todas as regiões do Estado, ao longo da noite até o decorrer da manhã”, afirma o meteorologista.
Fonte: Incaper

Tempo para o café - Frente fria passa pelo oceano trás geadas em pontos do sul de Minas Gerais e sem alterações no cinturão produtor de café

Uma frente fria passa pelo oceano, ao longo da costa da Região Sudeste, mas não chega a mudar o tempo nas áreas mais ao interior, onde o sol predomina e as condições são favoráveis ao avanço da colheita. Essa nova frente fria não vem acompanhada de uma massa de ar polar, e dessa forma não há previsão de variação significativa das temperaturas no cinturão produtor de café.

A presença da massa de ar seca impede a formação de nuvens de chuva no Paraná. As temperaturas se elevam gradualmente em todo o estado, portanto sem condições para formação de geadas.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a quarta-feira (30) terá dia claro com névoa seca em Goiás, Mato Grosso e no Distrito Federal. O instituto prevê, também, baixo índice de umidade relativa do ar em toda região. No Norte do País, o dia fica encoberto a nublado com chuva no Amazonas, Roraima, Pará, Acre, Rondônia e Tocantins.

O tempo será nublado a parcialmente nublado com chuva esparsa no Maranhão, Alagoas, Sergipe, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Bahia. No Sul do País, o dia fica parcialmente nublado com nevoeiro ao amanhecer no Paraná, Santa Catarina, sul e leste do Rio Grande do Sul.

No Sudeste, a previsão é de céu claro com geada em pontos isolados no sul de Minas Gerais. O tempo permanece parcialmente nublado a claro com nevoeiros isolados pela manhã na região serrana, Vale do Paraíba e região metropolitana do Rio de Janeiro. Previsão também de névoa úmida ao amanhecer no sul e leste de São Paulo e formação de geada na Serra da Mantiqueira.
Fonte: Revista Cafeicultura

Embrapa vai desenvolver sistema de alerta para ferrugem do cafeeiro

A Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, vai desenvolver a pesquisa “Análise do risco de epidemias da ferrugem do cafeeiro, a partir de estações de avisos fitossanitários, com o auxílio de modelos de alerta da doença”.

O projeto, aprovado em maio pelo Consórcio Pesquisa Café, será realizado em parceria com a Fundação Procafé - Fundação de Apoio à Tecnologia Cafeeira, a Embrapa Café (Brasília), o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), a Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig).

O objetivo é analisar e informar, por meio das estações de avisos fitossanitários da Fundação Procafé, o risco de epidemias da ferrugem do cafeeiro, com auxílio de modelos empíricos de alerta da doença. Os boletins servirão de apoio para a tomada de decisão sobre as medidas a serem adotadas para controle e o momento mais adequado para implementá-las.

O impacto desejado é contribuir para um controle racional da doença, auxiliando a identificar os momentos oportunos para a aplicação de fungicidas, no sentido de evitar o uso indiscriminado e desnecessário de agrotóxicos e reduzir os custos com esses produtos para os cafeicultores, além de diminuir o risco de contaminação humana e ambiental.

“Os sistemas de alerta de doenças de plantas ajudam a promover o uso racional de agrotóxicos, ao indicar as condições que favorecem ou deixam de favorecer uma doença, permitindo agir somente quando necessário”, afirma o pesquisador da unidade Carlos Alberto Alves Meira, líder do projeto.

Ele explica que a ferrugem é a principal doença do cafeeiro. No Brasil, em regiões onde as condições climáticas são favoráveis à doença, os prejuízos atingem cerca de 35% da produção, em média, podendo chegar a mais de 50%. Daí a importância do desenvolvimento desses sistemas. “Esforços já foram realizados nesse sentido, mas poucos modelos foram validados e não se tem registro do seu uso continuado”, complementa Meira.

A proposta da equipe é desenvolver os modelos de alerta a partir de uma infraestrutura de monitoramento de doenças e pragas do cafeeiro já existente na Fundação, que inclui um conjunto de estações meteorológicas, equipamentos, canais de comunicação e técnicos especializados.

O programa de computador vai servir como instrumento adicional de apoio aos técnicos da Fundação na elaboração dos comentários e das recomendações para o público dos seus boletins de avisos. A entidade atua em pesquisas, desenvolvimento e difusão de tecnologia cafeeira e é integrada por cooperativas e sindicatos da região sul de Minas Gerais.

Meira conta que o desenvolvimento dos sistemas será realizado por meio de um processo conhecido como descoberta de conhecimento em bases de dados. Serão usadas técnicas de mineração de dados que possibilitem a obtenção de modelos de predição precisos e, dentre elas, uma que permita o entendimento das regras de decisão desses modelos.

“Com isso, espera-se que os alertas sejam emitidos com antecedência de até 30 dias e contemplem informação sobre o risco de epidemia. Eles vão servir de apoio à tomada de decisão para o controle efetivo da ferrugem do cafeeiro no campo”, diz o pesquisador.

A ideia é que os modelos sejam colocados em operação na forma de uma aplicação disponível na internet para uso da Fundação Procafé. O projeto tem duração de dois anos e recebeu cerca de 170 mil reais do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, coordenado pela Embrapa.
Fonte: Revista Cafeicultura

Futuros do café arábica tiveram a maior queda em sete semanas

Os futuros do café arábica tiveram a maior queda em sete semanas na bolsa de Nova York, com produtores aumentando as vendas. Os contratos com vencimento em setembro encerraram o pregão de ontem (29) a US$ 1,6315 a libra-peso, desvalorização de 495 pontos. Segundo analistas ouvidos pela Bloomberg, os preços anteriores estavam muito elevados para os níveis de oferta do produto, sobretudo no Brasil, maior produtor mundial. A oferta no país vai subir 23% no ano que inicia 1º de julho, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Neste ano, os preços futuros do açúcar subiram 20% na bolsa americana No mercado interno, o dia foi de forte queda. A saca de 60 quilos do arábica fechou em R$ 307,68, queda de 2,61%, segundo o Cepea/Esalq.
Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 29 de junho de 2010

Exportações de café do Vietnã devem subir 15,3% em junho

As exportações de café do Vietnã em junho provavelmente subirão 15,3% em termos de volume e 11,3% em valor na comparação com igual período de 2009, informou hoje o Escritório Geral de Estatísticas do governo. Segundo o órgão, os embarques do produto neste mês devem alcançar 90 mil toneladas, ou 1,5 milhão de sacas de 60 quilos cada, avaliadas em US$ 128 milhões.

Em junho de 2009, o país exportou 78 mil toneladas, somando US$ 115 milhões. O escritório ajustou as exportações efetuadas em maio para 100 mil toneladas, ante previsão inicial de 95 mil toneladas. Até agora no ano-safra iniciado em 1º de outubro, o Vietnã embarcou 930 mil toneladas, ou 15,5 milhões de sacas de 60 quilos, 3% abaixo da quantia registrada no mesmo intervalo de 2008/09. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Portal IG

Café colombiano chega ao preço mais alto em 13 anos

A libra de café colombiano chegou a US$ 2,40 nesta segunda-feira no mercado dos Estados Unidos, preço mais alto nos últimos 13 anos, informou a Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia.

"Este nível não era registrado desde abril de 1997, ou seja, há 13 anos", destacou a Federação em comunicado, que detalha que a variação foi influenciada pela escassez de café suave no mundo.

O texto acrescenta que também influenciou na cotação o posicionamento e a confiança que o mercado tem na Colômbia como o fornecedor mais confiável do melhor café arábico lavagem.

"A cotação externa do café se sustentou em valores positivos, que vejo com otimismo, mas sobre os quais alerto que não devem ser tomados como permanentes nesses níveis", disse o gerente da Federação Nacional de Cafeicultores, Luis Genaro Muñoz.

Entre os últimos meses de 2008 e maio de 2010 o preço internacional do café colombiano aumentou como resultado do comportamento do preço na Bolsa de Nova York e a subida de qualidade do café colombiano.

Além disso, o crescimento do preço dos últimos dias foi influenciado pela combinação de necessidades importantes de café para seu processamento imediato por parte da indústria mundial e uma diminuição na oferta de grão para entrega imediata.
Fonte: Revista Cafeicultura

Brasileiros desenvolvem pés de café naturalmente sem cafeína

Em 2004, um grupo de pesquisadores brasileiros anunciou, em artigo publicado na revista Nature, a descoberta de pés de café desprovidos de cafeína.

No entanto, a ideia de explorar comercialmente o café descafeinado natural foi frustrada pela baixa produtividade da planta, proveniente da Etiópia.

Agora, utilizando uma técnica para induzir as sementes à mutação, o mesmo grupo de cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Instituto Agronômico, de Campinas (SP), obteve, a partir de um cafeeiro já utilizado comercialmente, sete plantas mutantes que combinam a produtividade e a ausência de cafeína.

Cafeeiro sem cafeína

Segundo Paulo Mazzafera, coordenador do estudo, o experimento utilizou sementes do cafeeiro comercial Catuaí Vermelho, da espécie Coffea arabica, que foram tratadas com dois tipos de mutagênicos.

As cerca de 28 mil plantas resultantes da germinação foram analisadas por um método que identificava a presença ou ausência de cafeína.

"Com o tratamento, obtivemos sete tipos de cafeeiros que são praticamente desprovidos de cafeína. São plantas bastante vigorosas que em breve produzirão flores. Vamos fazer toda a análise bioquímica e molecular dessas plantas e procuramos uma empresa brasileira interessada em implantar comercialmente esse café naturalmente descafeinado", disse Mazzafera.

O cientista explica que o campo experimental onde foi feito o experimento tem atualmente 250 plantas. Com as sementes disponíveis é possível plantar cerca de 5 hectares para testes.

"Se der tudo certo, vamos fazer mudas com essas sementes e levar tudo a campo em 2011", disse Mazzafera.

Café descafeinado

Segundo o pesquisador, o interesse comercial pelo café descafeinado é pequeno no Brasil, diferentemente do que ocorre em outros países. Cerca de 1% do café comercializado em território brasileiro é descafeinado. Enquanto isso, na Europa e nos Estados Unidos, a divulgação dos efeitos adversos da cafeína tem provocado um aumento crescente do mercado de café descafeinado.

"O café descafeinado corresponde a cerca de 10% do total do café comercializado no mundo. Certamente, é um mercado muito interessante e muito valorizado. A alternativa de um café desse segmento que não tem necessidade de passar por processos industriais para ser descafeinado é bastante promissora em termos de mercado", destacou.

Existem três processos para produção do café descafeinado. O método que emprega o solvente clormetano, o método suíço, que utiliza água para retirar a cafeína, e o método de gás carbônico supercrítico. "No método suíço, a água retira a cafeína, mas leva junto muitos elementos importantes do café. De qualquer maneira, o ponto central é que esses processos encarecem o produto", explicou Mazzafera.

Autofecundação

As plantas obtidas pelo processo só apresentaram um problema: a estrutura da flor do café normalmente garante que a planta tenha uma alta taxa de autofecundação - próxima de 95% -, mas a flor da planta mutante abre precocemente, quando ainda está imatura, e, com isso, pode não ter a mesma taxa de autofecundação.

"Como a flor abre antes, em tese ela pode receber pólen de plantas com outros teores de cafeína. O problema, no entanto, não é tão grave, porque podemos plantar lotes de café formados exclusivamente com a planta mutante, segregados dos lotes com as plantas normais. Ou podemos colocar abelhas nas plantações do material com baixo teor de cafeína, provocando assim um aumento da taxa de autofecundação entre elas", disse Mazzafera.

Um dos principais resultados do método que envolveu indução à mutação foi a economia de tempo. "O melhoramento genético tradicional poderia demorar muitos anos para chegar a gerar plantas descafeinadas produtivas", disse.

O processo mutagênico utilizado para a obtenção das plantas descafeinadas foi patenteado. "No Brasil, não podemos patentear o material, por isso patenteamos o processo. No momento em que uma companhia brasileira se interessar em implantar o café descafeinado natural, poderemos fazer uma patente internacional relativa aos produtos provenientes desse café, cobrando royalties para quem for produzir", disse.
Fonte: Agência Fapesp

Café está 42% mais forte em 2010

São poucas as commodities que ultrapassam o ouro em 2010, mas o café brilha mais que o metal precioso nos mercados financeiros e está no valor mais alto desde 1998.

Ultrapassar o desempenho do ouro nos mercados financeiros não é um luxo para todos, mas para o café o ano tem sido de forte subida. A matéria-prima que tem como principal produtor o Brasil, que espera exportar 31 milhões de sacas de café no que resta do ano, viu o seu preço crescer 42,55% desde que o ano começou, deixando para trás o forte brilho de mais de 30% de ganhos do ouro em 2010 e estabelecendo o valor mais alto dos últimos 12 anos (167 cêntimos de dólar), na passada sexta-feira.

Agora, são os gestores de hedge funds e grandes especuladores que tomam conta do café. Segundo os dados da US Commodity Futures Trading, a autoridade norte-americana para o mercado de contratos de futuros, os gestores e especuladores aumentaram as suas posições em mais de 28% na semana passada.

Açúcar: regressa o doce aos mercados

A outra matéria-prima agrícola que volta a brilhar é o açúcar. Depois de ter perdido mais de 40% do seu valor no mercado de futuros nos primeiros quatro meses do ano, através do contrato referência para o comércio do açúcar, nos últimos 60 dias a matéria-prima produzida especialmente no Brasil e Índia subiu mais de 25%.

Segundo a Bloomberg, a corretora londrina Czarnikow Group acredita que o mercado pode ter "escassez física de açúcar" no terceiro trimestre do ano, numa altura em que as companhias alimentares e as refinarias fazem um esforço para voltar a repôr stocks, aliviados anteriormente pelos elevados preços atingidos em 2009.
Fonte: Dinheiro Expresso

Consumo de café supera expectativa e sobe 7%

O consumo de café cresce acima da expectativa das indústrias neste ano. Previsto para evoluir 5%, deve subir 7%. Ou seja, as indústrias devem utilizar 19,5 milhões de sacas de café em 2010.

Apesar do crescimento das vendas, o setor não está contente com o cenário atual.

"O primeiro semestre está sendo marcado por baixa rentabilidade", diz Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café). Por isso, as indústrias deverão elevar os preços de 25% a 30% no segundo semestre.

Herszkowicz explica por que as indústrias vêm perdendo margem de ganho, o que as obriga a esse aumento de preço.

Primeiro, esse cenário de aperto leva as empresas a uma forte concorrência interna. Além disso, há resistência natural do varejo em aceitar novos aumentos.

O custo da matéria-prima, que mudou de patamar nas últimas semanas e vêm com aumento consistente, também é um fator decisivo para a elevação, diz Herszkowicz.

No final de maio, as indústrias pagavam R$ 150 pelo café conillon. Hoje a saca do produto está entre R$ 195 e R$ 200. Já o arábica, que custava R$ 220, está de R$ 260 a R$ 270. Demanda maior lá fora e melhora da qualidade do produto puxam os preços internos, diz ele.

Apesar do aumento, Herszkowicz não acredita em redução interna de consumo porque os valores atuais do café tiveram pouca variação nos últimos anos.

Dados da Fipe indicam alta de 45,5% nos preços do café em pó nos supermercados de julho de 94 a maio último.

No mesmo período, o café solúvel subiu 62,7%, enquanto a inflação foi de 222,3%.

A estrutura de custos das indústrias, no entanto, se modificou. Além da elevação da matéria-prima, a tributação também passou a pesar mais. A taxa de PIS/Cofins, que era de 2,6%, hoje está em 9,6%, diz ele.
Fonte: Folha de São Paulo

Café: Preços iniciaram a semana em queda na bolsa de Nova York

Em um movimento de realização de lucros após o mercado ter alcançado o maior nível em 12 anos, os preços do café iniciaram a semana em queda na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em setembro terminaram o pregão de ontem(28) cotados a US$ 1,681 por libra-peso, queda de 80 pontos. Segundo a Dow Jones Newswires, o mercado está mais concentrado em aspectos técnicos do que nos fundamentos. Analistas disseram que a recente valorização ocorreu por "infundadas preocupações" de geadas no Brasil. De qualquer forma, a oferta apertada de café arábica ainda oferece suporte aos preços, apesar de já começar a aparecer alguns sinais de melhora no abastecimento. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq fechou o dia em alta de 0,1% a R$ 315,91 por saca.
Fonte: Valor Econômico

Café pode diminuir riscos de câncer de cabeça e pescoço

Um estudo publicado na revista eletrônica Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention conclui que pessoas que tomam café têm menos chances de desenvolver câncer de cabeça e pescoço, enfermidade que atinge regiões como boca, garganta, laringe, tireóide, fossas nasais e pele.

O levantamento mostrou que os participantes da pesquisa que bebiam quatro ou mais xícaras de café por dia tiveram 39% menos risco de câncer na cavidade oral e na faringe. Ainda conforme a publicação, não foram obtidos dados conclusivos quanto ao consumo de café descafeinado, porém a bebida não indicou aumento de risco. A ingestão de chá não demonstrou nenhuma relação com o risco de desenvolvimento da doença.
Fonte: Revista Cafeicultura

Previsão do Tempo região cafeeira do Sudeste

Região Sudeste

29/06/2010 - Terça-Feira
Parcialmente nublado a nublado com chuvas isoladas no Espírito Santo. Pode gear na Serra da Mantiqueira e no Sul de Minas Gerais. Demais áreas claro a parcialmente nublado.
Temperatura max.: 32 °C min.: 2 °C

30/06/2010 - Quarta-Feira
Claro a parcialmente nublado com possibilidade de geada no sul de Minas Gerais. Demais áreas claro com nevoeiros e/ou névoa úmida.
Temperatura max.: 32 °C min.: 2 °C

01/07/2010 - Quinta-Feira
Claro a parcialmente nublado. Névoa seca em Minas Gerais e nevoeiros isolados e/ou névoa úmida. Temperatura max.: 33 °C min.: 3 °C

02/07/2010 - Sexta-Feira
Parcialmente nublado a nublado com possibilidade de chuva em áreas isoladas no nordeste e leste de Minas Gerais. Névoa seca no oeste, noroeste e centro de Minas Gerais e nevoeiros isolados pela manhã no Rio de Janeiro. Demais áreas claro a parcialmente nublado.
Temperatura max.: 34 °C min.: 2 °C
Fonte: Revista Cafeicultura

segunda-feira, 28 de junho de 2010

CLIMA - Tempo segue seco no cinturão produtor de café

Diferente dos dois últimos, este inverno começou típico no cinturão produtor de café, ou seja: Seco. As frentes frias avançam apenas pelo oceano e não chegam a mudar o tempo nas áreas produtoras, que seguem com um quadro favorável às atividades de colheita. Em relação ao frio, ainda não vemos nada significativo. As massas de ar polar mantêm-se apenas sobre a Argentina ou extremo sul do Brasil, sem avançar sobre a Região Sudeste. O ar seco garante grande amplitude térmica ao longo dos dias, com noites frias e tardes de tempo ensolarado e quente.

PARANÁ - Uma massa de ar frio ingressa no Sul do país, entretanto não causa resfriamento significativo nas regiões paranaenses. Sendo assim, não há condição para formação de geadas no Paraná nas próximas 24 horas.

MINAS GERAIS - Condições meteorológicas favoráveis à ocorrência de baixa umidade relativa do ar, abaixo de 30%, em áreas isoladas do NOROESTE e OESTE de Minas Gerais, no período entre os dias 28/06/2010 e 29/06/2010.

GEADA - Condições meteorológicas favoráveis à ocorrência de geada, no SUL de Minas Gerais, ao amanhecer do(s) dia(s) 28/06/2010 e 29/06/2010.

SÃO PAULO - Condições meteorológicas favoráveis à ocorrência de geada, em áreas isoladas na SERRA DA MANTIQUEIRA, ao amanhecer do(s) dia(s) 29/06/2010.

Condições meteorológicas favoráveis à ocorrência de baixa umidade relativa do ar, abaixo de 30%, em áreas isoladas do NORTE e OESTE de São Paulo, no dia 29/06/2010.

Condições meteorológicas favoráveis à ocorrência de baixa umidade relativa do ar, abaixo de 30%, em áreas isoladas do CENTRO-NORTE e OESTE de São Paulo, no dia 28/06/2010.
Fonte: Revista Cafeicultura

Safras estima colheita 2010/2011 no Brasil em 43 %

A colheita de café da safra brasileira 2010/11 está em 43% do total a ser produzido, até 23 de junho.

O número faz parte do levantamento semanal de SAFRAS & Mercado para a evolução da colheita da safra nova.

Tomando por base a estimativa de SAFRAS para a produção de café do Brasil em 2010/11, de 54,6 milhões de sacas de 60 quilos, é apontado que foram colhidas 23,72 milhões de sacas.
Fonte: Revista Cafeicultura

Indústria deve elevar preço do café em 25%

A indústria de café não quer absorver sozinha a recente valorização dos preços da commodity no mercado internacional e também no doméstico. As empresas já fazem cálculos para reajustar os preços do produto nas gôndolas dos supermercados, e o aumento poderá chegar aos consumidores já no início de julho - ou seja, em menos de dez dias.

A expectativa é de que o repasse médio das torrefadoras fique em torno de 25%, mas o tamanho e o prazo dos ajustes serão feitos de acordo com a estratégia comercial de cada indústria. A justificativa para o provável reajuste é que apenas a matéria-prima tem um peso próximo de 65% no valor do produto final.

E os preços do grão verde seguem em alta. Na semana passada, as cotações na bolsa de Nova York atingiram o maior patamar em 12 anos. Na sexta-feira, os contratos com entrega em setembro fecharam o dia cotados a US$ 1,689 por libra-peso (US$ 225,2 por saca), uma modesta valorização inferior a 0,5%, mas que eleva os ganhos em junho para 24,4% na bolsa americana. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o atual patamar é 40,5% superior.

"Essa não é uma valorização que reflete apenas a volatilidade do mercado. Quando altas desse tipo ocorrem, elas duram poucos dias. A atual conjuntura do mercado mostra uma alta consistente dos preços da matéria-prima nas últimas três semanas e as indústrias não têm condição de absorver todo esse impacto", afirma Nathan Herszkowicz, diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Café (Abic).

No mercado interno a situação não é diferente. Mesmo no início da safra e com perspectivas de um ano de grande oferta, os preços do café também acumulam ganhos. Na sexta-feira, a saca foi negociada a R$ 315,16, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

O resultado de sexta-feira representou uma queda de 1% em comparação ao dia anterior, quando o indicador da entidade atingiu o nível mais alto desde junho de 2005. Ainda assim, os preços acumulam uma valorização de 11,3% em junho, de 15,7% em 2010 e de 27% nos últimos 12 meses.

Diante da alta nos preços tanto no mercado interno quanto no externo, as indústrias ainda esperam a retomada dos leilões dos estoques públicos. Segundo estimativas da Abic, existem mais de 2,5 milhões de sacas em posse do governo, que poderiam ser disponibilizadas para as indústrias e aliviar a oferta restrita.

"Ainda não há um desabastecimento de café no mercado, mas, apesar dos atuais preços, já existem alguns sinais que as empresas relatam de dificuldades em se comprar o produto", afirma Herszkowicz, ao lembrar que o produtor tende a segurar ainda mais a oferta quando existe uma perspectiva de alta nas cotações.
Fonte: Valor Econômico

Café mantém tendência altista e fecha sexta com ganho em Nova York

Os preços do café negociado na ICE Futures US tiveram altas modestas nesta sexta-feira, com o momento bullish (altista) se mantendo, após o forte rally observado na sessão passada.

No encerramento do dia, o julho teve alta de 25 pontos, com a libra a 166,00 centavos, sendo a máxima em 168,85 e a mínima em 164,50 centavos por libra, com o setembro tendo oscilação positiva de 15 pontos, com a libra a 168,90 centavos, sendo a máxima em 170,85 e a mínima em 166,00 centavos por libra.

Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição julho registrou alta de 49 dólares, com 1.671 dólares por tonelada, ao passo que o setembro registrou valorização de 42 dólares, com 1.691 dólares por tonelada.

As cotações de café tiveram altas nas últimas três semanas com atividades especuladoras, principalmente de fundos, como bancos e hedge funds, que apostaram em avanços baseados em fatores técnicos e gráficos.

Ao mesmo tempo, aqueles que apostavam em preços em queda buscaram reverter sua situação e iniciaram compras.

Na etapa mais recente do rally, os preços atingiram um nível em que os produtores se sentiram estimulador a vender parte de suas tropas, o que fez com que os ganhos fossem um pouco limitados.

No cerne do rally está a incertexa sobre se a nova safra que passa a chegar ao mercado tem potencial para dar conta da demanda.

A disponibilidade de cafés de alta qualidade, que são aqueles que podem ser certificados na bolsa de Nova Iorque, se mostra bastante afetada, após duas temporadas seguintes de produção pobre de países da América Central e da Colômbia.

O Brasil é o maior produtor mundial do grão, mas alguns traders argumentam que a safra dessa origem não tem café bastante de alta qualidade para atender toda a necessidade do mercado.

A safra recorde de arábica e robusta do Brasil teve certa antecipação neste ano. A colheita do arábica passou a ser mais aguda em junho. A produção mundial total das variedades pode passar em cerca de 6% a demanda do grão neste ano, segundo avaliação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Apesar de os cafés novos do Brasil estarem chegando ao mercado, grãos de outras nações do hemisfério ocidental só deverão estar disponíveis a partir de outubro. Um analista internacional apontou que os fundos ainda estão considerando a disponibilidade apertada do mercado para direcionar os preços.

Um valor considerável para o preço do café estaria próximo dos 155,00 centavos de dólar por libra peso, disse James Cordier, analista de commodities e fundador do OptionSellers.com, em Tampa.

"Baseado no apetite dos fundos, que pode diminuir, é possível que o contrato de setembro possa retroceder uns 10 centavos na próxima semana", complementou Cordier.

Outro operador ressaltou que o mercado de café demonstra uma significativa volatilidade. Os indicadores técnicos atuais mostram os futuros sobrecomprador, o que pode estimular perdas no curto prazo e uma onda de liquidações.

O preço do café arábica pode subir cerca de 19% até janeiro, por conta da disponibilidade mundial escassa do grão e por causa do aumento da demanda. A opinião é de Erick Mello de Figueiredo, trader da Terra Futuros, empresa brasileira de commodities.

Segundo ele, um avanço para próximo de 200,00 centavos de dólar pode ser visto até o começo do próximo ano. Os estoques de café na bolsa de Nova Iorque caíram 27% neste ano, menor nível desde setembro de 2002, sendo que pragas e clima fizeram com que a América Central e Colômbia tivessem safras pobres.

"Os estoques de café estão caindo e refletem uma demanda real", complementou Figueiredo. As exportações de café do Brasil em junho, até o dia 24, somaram 1.174.074 sacas, contra 1.415.379 embarcadas no mesmo período de maio, apontou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 4.455 sacas, indo para 2,24 milhões. Os contratos em aberto de café na bolsa nova-iorquina tiveram um aumento de 1.835 lotes, totalizando 164.975.

O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 15.281 lotes, com as opções tendo 6.469 calls e 6.025 puts. Tecnicamente, o setembro tem uma resistência no patamar de 170,85, 171,00, 171,25, 171,50, 172,00, 172,50, 173,00 e 173,50 centavos por libra peso, com o suporte se localizando em 166,00, 165,50, 165,00, 164,50, 164,00, 163,60-163,50, 163,00 e 162,50 centavos por libra.
Fonte: Revista Cafeicultura

Café principal produto agrícola do Espírito Santo, vive nova realidade

O mercado de café, que é o principal produto agrícola do Espírito Santo, está vivendo uma verdadeira revolução. Depois da Operação Broca – que prendeu, há quase um mês, dezenas de pessoas de empresas comercializadoras do produto por um suposto esquema de sonegação de impostos –, as cooperativas de café estão sendo a grande salvação para os produtores armazenarem e venderem sua produção. Assustados com a constatação da fraude, que envolvia centenas de empresas “laranja”, e preocupados com a possibilidade de prejuízos, os cafeicultores estão apostando na credibilidade do cooperativismo.

A prova dessa mudança é a grande procura dos produtores pelas cooperativas para oficializar a associação ou para comercializar o café. Na Cooperativa Centro-Serrana (Coopeavi), de Santa Maria de Jetibá, por exemplo, foi registrado um aumento de 30% no quadro de associados neste mês, explica o gerente de Operação de Mercado de Café, João Elvídio Galimberti.

E a movimentação dos produtores em direção à cooperativa tem uma justificativa clara: “A dificuldade em comercializar a produção e a insegurança em vender para quem não tem credibilidade e representa risco de prejuízo”, destaca Galimberti. Ele conta que os produtores estão receosos de também serem envolvidos, de alguma forma, nas operações comerciais consideradas ilícitas.

Hoje, conta o gerente da Coopeavi, muitos produtores, que antes não se preocupavam em confirmar a idoneiade das empresas/corretoras para as quais vendiam o café, estão se cercando de cuidados para evitar problemas futuros e prejuízos com a possibilidade de não receberem o pagamento das vendas já efetuadas.

O esquema de sonegação, desvendado com as investigações desencadeadas pela Operação Broca, “trouxe clareza ao mercado, e hoje os produtores sabem do que se trata”, enfatiza o gerente executivo administrativo e financeiro da Coopeavi, Marcelino Bellardt. Ele conta que alguns produtores, inclusive cooperados, que vendiam o café a outras empresas, foram chamados a prestar esclarecimentos à Receita Federal, em 2005.

A Receita queria saber porque havia depósitos em suas contas sem o registro da venda no bloco de notas. Depois, esses produtores ficaram sabendo que seus blocos de notas foram usados para registrar vendas de café em nome de outros produtores. “Não basta ser cooperado. Tem que ser cooperado e ter o bloco de notas com uso correto”, alerta Galimberti.

Outro problema enfrentado pelos produtores que entregavam o café às empresas fictícias é a falta de pagamento. Como essas empresas que não recolhem os tributos oferecem um preço mais competitivo – muitas vezes até acima da cotação de mercado–, há risco de os produtores não verem a cor do dinheiro. “Todo ano tem gente que leva tombo e perde muito. É difícil se reerguer”, lembra Galimberti.

Além de reforçar o quadro de associados, a Coopeavi se prepara para começar a exportar café ainda neste ano. A instituição, já regularizada para vender ao exterior, estuda o mercado e deve fazer os primeiros embarques para a Argentina e para o Oriente Médio no segundo semestre. Primeiro será o café arábica e, depois, o conilon também entrará nas exportações.

Produtor busca confiança e credibilidade
Um dos fatores que contribuíram para aumentar a procura dos produtores pelas cooperativas foi o resultado da Operação Broca, desencadeada pela Receita Federal, pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal, e que apontou esquema de vantagens tributárias ilegais.

A operação foi divulgada faz cerca de 30 dias e envolveu corretoras, torrefadoras e exportadoras. “Os produtores viram que as cooperativas são confiáveis e se tornaram a melhor opção para comercializar a produção de café”, destaca superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB-ES), Carlos André Santos de Oliveira.

As cooperativas, destacou, sempre trabalharam contra “essas armadilhas e contra as empresas ‘laranja’”. Agora, explica, as cooperativas estão no mercado em pé de igualdade, porque a operação amenizou a concorrência desleal e o produtor rural está vendo as cooperativas como instituições confiáveis. O produtor, lembra Oliveira, está procurando as cooperativas para se tornar associado e também para vender sua produção.

A busca dos produtores pelas cooperativas aumentou porque “saíram do mercado as empresas ‘laranja’ que pagavam mais do que as cooperativas. Só que os produtores não sabiam que o valor de R$ 3 a R$ 5 a mais que pagavam por saca era o dinheiro do imposto que elas não recolhiam”, destaca o presidente da OCB-ES.

O aumento do quadro de associados fez a OCB-ES mudar seu planejamento e antecipar a implementação de projetos que estavam em estudos. A OCB, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop-ES), contratou projeto de consultoria para a comercialização de parte do café dos 6.360 associados das 11 cooperativas de café no Estado.

O projeto, que deverá estar concretizado até meados de 2011, prevê a criação de uma marca própria do café que será industrializado e comercializado pelas cooperativas. Serão criadas marcas de conilon e de arábica para a categoria popular e também de arábica e conilon de cafés especiais.

Uma das vantagens da industrialização do café é a agregação de valor ao produto. Outra proposta em estudo é a exportação direta, que será feita pelas próprias cooperativas.

Cooperativa alerta para armadilhas
Com o intuito de esclarecer os associados a respeito do mercado de café, o jornal informativo da Coopeavi, que começa a ser distribuído nesta semana, traz matéria de capa que enfoca o mercado de café. No texto, as explicações e as orientações para que os cooperados não corram riscos ao vender o café que produzem e também para que não caiam nas armadilhas montadas pelas empresas que buscam aumentar o lucro por meio da sonegação de tributos.

“Vamos ter sócios de todo o Estado”

A maior cooperativa de café conilon do mundo, que tem 1.800 associados do Norte e Noroeste capixaba e do Sul da Bahia, além de dez galpões de armazenagem, também registrou aumento na movimentação. Uma média de 30 produtores procura, diariamente, a instituição com o objetivo de fazer parte de seus quadros. “Se continuar como está, vamos ter sócios de todo o Estado”, comenta o presidente da Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel (Cooabriel), Antônio Joaquim de Souza Neto.

O crescimento do quadro de associados leva a diretoria da cooperativa a planejar a construção de novos armazéns, dobrando a capacidade de armazenagem, que hoje é de 500 mil sacas de café. Além de atender aos novos sócios no Espírito Santo, a Cooabriel vai construir galpões de estocagem na Bahia.

As lavouras de cacau nas regiões de Eunápolis e Itabela, dizimadas pela vassoura-de-bruxa (uma praga que ataca e mata os pés de cacau), estão sendo substituídas pelo café conilon. Nessa região, explica Souza, os produtores empresariais são maioria. Ou seja, são grandes produtores, diferentemente do Espírito Santo, onde a maioria das lavouras são de médios e pequenos produtores.

Muitos dos que hoje procuram a cooperativa já pertenciam aos seus quadros, mas não estavam fazendo negócios com a instituição. Nas últimas semanas, entretanto, esses associados que vendiam sua produção a outras empresas retomaram a venda da produção de café para a cooperativa, explica Souza. No mês passado, a Cooabriel comercializou 34.570 sacas de café contra 33.100 sacas em maio de 2009.

A instituição que compra e armazena café apenas de seus associados vende o produto para grandes torrefadoras de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e do Nordeste. Com a venda de grande volume, a cooperativa ganha poder de negociação e consegue melhor preço. Uma remuneração bem melhor que a do pequeno produtor, que, com pouco volume, não tem poder de negociação.

Cooperativas

Cooabriel
Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel
Sede: São Gabriel da Palha, na Região Norte do Estado.
Fundação: 1963.
Associados: 1.800, todos produtores de café conilon.
Armazéns: 10
Capacidade: 500 mil sacas de café.
Atuação: armazenagem e comercialização de café conilon, financia adubos e defensivos e fornece assistência técnica.

Coopeavi
Cooperativa Agropecuária Centro-Serrana
Sede: Santa Maria de Jetibá, na Região Centro-Serrana do Estado.
Fundação: 1964.
Associados: 4.850, a maioria, cerca de 80% são produtores de café. Desses 50% produzem café arábica e 50%, café conilon.
Armazéns: 2
Capacidade: 120 mil sacas de café.
Atuação: armazenagem e comercialização de café arábica e conilon, avicultura, produção de ração e produtos agropecuários. Financia adubo, irrigação e fornece assistência técnica.
Fonte: Jornal A Gazeta - 27/06/10

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Cresce número de redes de cafeterias no Oriente Médio

De acordo com a agência de notícias ANBA, as redes de cafeterias estão cada vez mais presentes nos países árabes. Os jovens são os maiores consumidores dessas lojas, que oferecem uma variedade de bebidas de café e lanches para acompanhar as bebidas.

De acordo com uma pesquisa conduzida pela firma de consultoria Euromonitor International, no ano passado, Egito e Arábia Saudita foram responsáveis por um investimento de US$ 120 milhões em novas lojas. À medida que cresce o número de lojas, também aumenta o consumo de café. Desde 2004, no Egito, o volume de vendas de café fresco aumentou 20%. Em Marrocos e na Arábia Saudita, a taxa foi maior que 30% e, nos Emirados Árabes Unidos, foi de 85%.

A pesquisa mostra que existem 300 lojas da Starbucks no Oriente Médio, enquanto a rede britânica de cafeterias, Costa Coffee, tem aproximadamente 150, metade das quais nos Emirados Árabes Unidos. Além dessas, também são encontradas lojas da rede canadense Second Cup, e das marcas Tully\'s e Caribou Coffee, ambas dos Estados Unidos, que são administradas pelo Bahraini Arcapita Bank.

As redes locais também estão obtendo sucesso em alguns países do Oriente Médio. O Egito, por exemplo, tem a Cilantro, com 56 lojas, mais do que as lojas da Starbucks e Costa Coffee combinadas no país. A Arábia Saudita tem a rede Dr. Cafe, com uma vasta presença em hospitais, universidades e outros locais não tradicionais. De acordo com a pesquisa, as cafeterias são uma nova atração para a população jovem em países árabes. A idade média dos países do Golfo é de 26, enquanto no Egito é de 24 e na Jordânia, 22, indicando que existe uma grande população buscando novidades e entretenimento.
Fonte: Revista Cafeicultura

Safra do café começa com preços firmes

O clima e a altitude acima de mil metros são ideais para a produção de café fino na região. Mas outra característica tem chamado a atenção: 90% da área plantada de café tem potencial para a mecanização. E as máquinas tomam o lugar do homem na lavoura. Só neste ano, dois mil e quatrocentos postos de trabalho foram fechados.

A safra começou em junho, mas em alguns lugares, como em uma propriedade no município de Restinga, a máquina ainda está parada. A decisão foi esperar.

O técnico agrícola Alex Faleiros explica que há muitos grãos verdes devido a florada desuniforme deste ano, o que deprecia a bebida. "Além disso, os grãos verdes são mais duros e não saem do pé" diz o técnico agrícola.

Como o café é uma lavoura com comportamento bienal, num ano produz mais, no seguinte, menos, esse ano a produção na região de Franca será 40% maior. Devem ser colhidas um milhão quatrocentas e sessenta mil sacas.

Mas apesar da boa produção, os preços do café não param de subir. A saca chegou a ser comercializada na segunda quinzena de junho a 310 reais. O gerente de operações da Cocapec, Cooperativa de Cafeicultores da Região de Franca, Anselmo Magno de Paula explica que o motivo está na redução dos estoques mundiais. E que a cooperativa nunca esteve com estoques tão baixos no início de safra: 30 mil sacas. No ano passado havia 150 mil sacas de café. "Os preços vêem numa fase de recuperação mas havia uma defasagem das cotações das bolsas comparados às cotações do mercado físico. O mercado sempre se corrige, e estamos tendo uma correção agora", diz Anselmo

Mesmo com o aumento no preço, o produtor não comemora. A crise na cafeicultura já dura quatro anos e a recuperação dos preços ainda não repoem os prejuízos. "Devido à defasagem do câmbio ainda é insuficiente para nós", diz o produtor rural José Omar Furlan.
Fonte: Notícias Agrícolas

Café: Liquidez aumenta com alta expressiva em NY

As negociações de café no mercado brasileiro foram impulsionadas pela forte alta de ontem na Bolsa de Nova York. Para os grãos da safra atual, no entanto, o volume negociado é menor devido à baixa oferta. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, foi de R$ 318,58/saca de 60 kg, aumento de 2,8% em relação à quarta. Pesquisas do Cepea apontam que a oferta de grãos da nova safra é limitada no Noroeste do Paraná devido ao atraso do início da colheita. Quanto ao robusta, na quinta o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima foi de R$ 170,13/saca de 60 kg, alta de 1,4% em relação à quarta. O tipo 7/8 bica corrida fechou em R$ 163,95/saca, aumento de 1,6% no mesmo período – ambos a retirar no Espírito Santo.
Fonte: Cepea

Clima: Temperatura na região sudeste pode cair para 3ºC

Segundo a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para hoje, a temperatura mínima nos estados da região Sudeste pode chegar a 3ºC. O dia fica nublado no Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais. No Sul do País, o tempo permanece nublado com nevoeiro no Paraná e Santa Catarina.

A mínima na região pode chegar a 6ºC. No Centro-Oeste do Brasil, o dia será claro a parcialmente nublado com névoa seca e baixos índices de umidade relativa do ar em Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso. Em Mato Grosso do Sul, o dia será claro com queda na umidade relativa do ar, podendo chegar a 20%. O Inmet prevê, ainda, tempo nublado com pancadas de chuva no Acre, norte do Amazonas, Pará, Amapá e Roraima.

O sol aparece entre nuvens em Rondônia e Tocantins. A mínima na Região Norte chega a 15ºC. Já no Nordeste, o dia será nublado com pancadas de chuva no Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Nos estados da região, a mínima pode chegar a 14ºC.
Fonte: Revista Cafeicultura

Café atinge maior preço em 12 anos

Em momento de oferta global apertada, o preço do café disparou ontem na Bolsa de Nova York, atingindo o maior nível desde fevereiro de 1998. Os contratos com vencimento em setembro saltaram 5,14% e terminaram o dia a 168,75 centavos de dólar por libra-peso. Durante a sessão, chegaram a subir quase 10%.

Nos últimos 20 dias, a procura superior à oferta vem puxando as cotações da commodity. Enquanto a safra brasileira de café não chega, especuladores, como fundos e bancos, são fortes participantes do mercado. Eles compram em volume contratos do café e dão sustentação aos preços. Desde o dia 7 de junho, o preço do café já subiu 25% em Nova York.

Outro produto agrícola que voltou subir forte no pregão de ontem foi o açúcar, na mesma bolsa. O contrato para entrega em outubro avançou 2,40% e teve o maior fechamento desde 26 de abril. A explicação para os ganhos é semelhante à do café: fornecimento restrito e consumo crescente, com expressiva atuação de fundos no mercado futuro.

Além disso, as intensas chuvas no Nordeste brasileiro, que responde por cerca de 10% da safra nacional, abriram espaço para rumores sobre possível queda da produção. O setor sucroalcooleiro também está preocupado com a estiagem na região Centro-Sul, responsável por quase 90% da safra do Brasil, maior produtor mundial.
Fonte: O Estado de S.Paulo

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Queda dos preços do café na bolsa de Nova York nesta quarta-feira

Um movimento de realização de lucros após altas recentes consideráveis determinou a queda dos preços do café ontem(23) na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em julho fecharam a US$ 1,5860 por libra-peso, baixa de 50 pontos, enquanto os futuros para setembro recuaram 25 pontos, para US$ 1,6050. Apesar da queda nesta semana, a commodity ainda acumula ganho de quase 20% nos últimos 15 dias, conforme a Dow Jones Newswires. Traders notaram que "as cartas" estão nas mãos dos fundos de investimentos, em uma alusão também à influência do comportamento de outros mercados. No Brasil, a saca de 60,5 quilos do café de boa qualidade saiu entre R$ 305 e R$ 320, conforme informações fornecidas pelo Escritório Carvalhaes, de Santos.
Fonte: Valor Econômico

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Lucas Izoton homenageado no 1º Salão de Cafés Especiais do ES

O Sincafé (Sindicato da Indústria de Torrefação e Moagem de Café do Estado do Espírito Santo) vai homenagear Lucas Izoton, presidente da Findes (Federação das Indústrias do Espírito Santo), durante a abertura do 1º Salão de Cafés Especiais do Espírito Santo. A homenagem, que será realizada no dia 13 de julho, é em reconhecimento ao incentivo do presidente ao setor cafeeiro do Estado e à realização do evento.

O Salão vai acontecer entre os dias 13 e 15 de julho, no Pavilhão de Carapina, na Super Acaps Panshow 2010.
Fonte: Iá! Comunicação

Falta de café eleva preços no Espírito Santo

Falta de chuva e aumento no consumo de café elevam o valor do produto

O mercado capixaba começa a sentir as conseqüências da falta de grãos de café no Estado. É que o preço do produto final terá um aumento de até 12%, em função da estiagem, comprometendo a produção da safra do ano passado e também a próxima. Para se ter um café de qualidade, o produto necessita de pelo menos seis ou sete meses de estocagem, mas a demanda tem aumentado a cada ano e a safra não está acompanhando esse crescimento.

O reajuste só foi passado agora, porque algumas empresas ainda têm grãos no estoque. “Não estava previsto aumento de preços, mas pela dificuldade que estamos enfrentando, não temos outra alternativa”, diz Egidio Malanquini, presidente do Sincafé (Sindicato das Indústrias de Torrefação e Moagem de café do Estado do Espírito Santo).

Segundo Malanquini, tanto o café Conilon quanto o Arábica estão em falta. “A escassez do Conilon é maior, pois aumentou a oferta desta qualidade no mercado internacional e os produtores exportaram mais. Normalmente, a produção de um ano chega até novembro, mas dessa vez, não foi suficiente e cinco meses antes do prazo, se esgotou”, garante.

A previsão para a safra de 2011 é de que seja reduzida e sofra queda devido às mudança climáticas.

O café no Estado

- O Espírito Santo é o 2º maior produtor de café do Brasil;

- É o 1º em produção de conilon, alcançando a marca de 73% da produção nacional;

- Entre os 20 municípios de maior produção do país, 11 são capixabas;

- Mesmo sendo um Estado com pequena área territorial e com a produção cafeeira de base familiar, emprega cerca de 330 mil pessoas.

- Exporta principalmente para a Argentina, Alemanha, Eslovênia, Estados Unidos e Países da Região do Mediterrâneo;

- Das 100 maiores indústrias de café do país associadas à ABIC, cinco são empresas capixabas.
Fonte: Iá! Comunicação

Em dia fraco, Londres fecha sessão com altas para café nesta Quarta

Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe voltaram a produzir ganhos nesta quarta-feira, com a posição setembro chegando a bater na máxima de 1.583 dólares por tonelada.

Segundo analistas internacionais, após várias sessões bastante ativas, o dia na bolsa britânica foi extremamente calmo, com um volume de negócios abaixo da média e com vários players se posicionando de lado.

Os fatores externos, por sua vez, pouco influenciaram o comportamento dos preços do café robusta ao longo do dia. "Tivemos algumas coberturas de posições short, após experimentarmos algumas perdas com vendas de origens. Com isso, conseguimos voltar a ver algumas altas, mesmo num dia em que a maior parte das commodities recuaram", disse um trader.

O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de julho com uma movimentação de 854 lotes, com o setembro tendo 2,89 mil lotes negociados. O spread entre as posições julho e setembro ficou no nível 29 dólares.

No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, julho registrou alta de 19 dólares, com 1.551 dólares por tonelada, ao passo que o setembro registrou valorização de 11 dólares, com 1.580 dólares por tonelada.
Fonte: Revista Cafeicultura

Tempo para o café - Frente fria atua na costa do Espírito Santo

Uma frente fria avança pelo oceano e apresenta característica típica do inverno, ou seja, sem suporte de umidade da Amazônia, este sistema não consegue levar chuva para as áreas mais ao interior, e portanto no cinturão produtor de café. A temperatura caiu, no entanto o centro da massa de ar polar se manteve ao sul do cinturão produtor, e portanto não houve queda significativa das temperaturas. Nos próximos dias, a frente fria enfraquece e o tempo abre mais na Região Sudeste, o que favorece noites frias. Mesmo assim, sem risco algum de frio intenso.

Uma massa de ar seco e quente predomina no Paraná, nesta quinta-feira com gradual elevação das temperaturas. Nas áreas mais altas do estado há condições de formação de nevoeiro. Entretanto não há previsão de formação de geadas nas próximas 24 horas nas diversas regiões paranaenses.
Fonte: Revista Cafeicultura

Café representa 6,9% das exportações brasileiras

O café representou 6,9% de todas as exportações brasileiras do agronegócio no acumulado dos cinco primeiros meses (janeiro a maio) deste ano em receita. É o que mostra o informe estatístico de café mensal do Departamento do Café, da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Como comparativo, em 2009 o café representou 6,6% das exportações do agronegócio.

No acumulado de 2010 até maio, as exportações totais de café renderam US$ 1,9 bilhão, com volume total de 12,4 milhões de sacas. Em 2009, foram exportadas no total 30,5 milhões de sacas, com receita de US$ 4,3 bilhões.

O consumo brasileiro de café em 2010 é estimado em 19,3 milhões de sacas, com aumento de 4,9% no comparativo com o consumo de 2009, de 18,4 milhões de sacas.

Os estoques do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira) seguem em 500.000 sacas e o Funcafé tem orçamento de US$ 2,846 bilhões para 2010, contra US$ 2,844 bilhões de 2009.
Fonte: Notícias Agrícolas

terça-feira, 22 de junho de 2010

Inverno: Frente fria chega ao Estado nesta quarta-feira (23)

Uma frente fria vinda do Sul do País chega ao Espírito Santo nesta quarta-feira (23) e a previsão é que ela permaneça no Estado até o próximo sábado (26), provocando nebulosidade e chuvas de fraca intensidade em várias regiões capixabas. Além disso, o clima também deve ficar mais ameno. Na Capital, as temperaturas máximas podem cair em até 4°C, de acordo com as informações do Centro de Meteorologia do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag).

Nesta quarta-feira (23), o tempo deve variar entre nublado e parcialmente nublado com possibilidade de chuvas nas regiões Sul, Serrana e Grande Vitória. As temperaturas devem variar entre 7°C e 24°C na Região Serrana e entre 12°C e 28°C nas demais regiões.

A partir de quinta-feira (24), a frente fria avança mais um pouco, e as chuvas atingem também a Região Nordeste do Estado. As temperaturas continuam a cair, e devem variar entre 5°C e 20°C na Região Serrana e entre 11°C e 26°C nas demais regiões.

De acordo com a meteorologista do Incaper, Aline Oliver, o inverno chegou no Hesmisfério Sul às 8h28, da última segunda-feira (21), e um dos fenômenos mas típicos da estação é a incidência de frentes frias, contribuindo para a alta nebulosidade e queda nas temperaturas.

Segundo ela, também existem condições favoráveis para ocorrência de nevoeiros principalmente nas regiões de altitude elevada (Serrana e Sul-Caparaó) entre a madrugada e o final da manhã.

Inverno 2010

De acordo com Aline Oliver, as tendências mostram que no inverno 2010 as temperaturas deverão ficar ligeiramente acima da média história e os índices pluviométricos abaixo da mesma. “Este inverno não será tão rigoroso e terá poucas chuvas como é característico desse trimestre aqui no Estado”, afirma.

O inverno possui como características as temperaturas amenas, baixos índices pluviométricos e dias maiores que as noites. O principal sistema atuante neste período são as massas de ar de origem polar que se deslocam na retaguarda das frentes frias e provocam quedas acentuadas nas temperaturas.

Neste período também ocorrem a formação de nevoeiros principalmente em regiões de altitude elevada entre a madrugada e o final da manhã, o que prejudica a visibilidade horizontal neste horário.

No período da tarde, os índices de umidade relativa do ar podem ficar abaixo de 30% em consequência da presença de massas de ar seco sobre a região, o que pode ser prejudicial à saúde. Associado ao baixo índice pluviométrico, o ar seco pode contribuir também para a ocorrência de incêndios.

No Espírito Santo, A média acumulada de precipitação da estação fica em média abaixo dos 100 mm no oeste, entre 200 e 300 mm no sudeste e entre 100 e 200 mm nas demais regiões. As temperaturas máximas médias ficam em torno dos 24,0ºC na Região Serrana e 27,0ºC nas demais regiões. As temperaturas mínimas médias ficam em torno dos 13,0ºC na Região Serrana e 17,0ºC nas demais regiões.

Contratos futuros do café arábica caíram na bolsa de Nova York

Os contratos futuros do café arábica caíram na segunda-feira(21) na bolsa de Nova York com especulações de que a oferta mundial do produto na próxima safra deverá superar a demanda. Os papéis com entrega prevista para setembro fecharam a 1,6080 por libra-peso, queda de 130 pontos. Ao longo do dia, no entanto, a commodity chegou a atingir 1,6545 por libra-peso, o maior patamar desde o pregão de 6 de março de 2008. "Tudo aponta para uma queda nos preços, já que se espera uma boa safra no Brasil", disse à agência Bloomberg o analista-sênior da Vision Financial Markets, Boyd Cruel, em Chicago. No mercado doméstico, a saca de 60 quilos do grão ficou em R$ 312,71, com alta diária de 1,38%, segundo o Cepea/Esalq. No mês, a commodity acumula alta de 5,92%.
Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Café alcança maior patamar em mais de dois anos na bolsa de Nova York

Um forte movimento comprador elevou as cotações do café ao maior patamar em mais de dois anos na sexta-feira na bolsa de Nova York. Segundo a agência Dow Jones Newswires, fatores técnicos motivaram compras por parte de tradings e atraíram também fundos especulativos, que catapultaram a alta. Os contratos com vencimento em julho encerraram a sessão negociados a US$ 1,6025 por libra-peso, ganho de 390 pontos, ao passo que os papéis para entrega registraram salto de 430 pontos e atingiram 1,6210 por libra-peso. Traders destacaram, ainda, a agressividade do Brasil no lado vendedor. No mercado doméstico, a saca de 60,5 quilos do café de boa qualidade saiu entre R$ 305 e R$ 320, de acordo com o Escritório Carvalhaes, de Santos.
Fonte: Valor Econômico

Brasil cultiva mais de 2 milhões de hectares de café

A terceira estimativa de produção total de café (arábica e conilon), para a safra 2009, indica que o Brasil vai colher 39 milhões de sacas de 60 quilos de café beneficiado. A área total cultivada chega a 2.102.106 hectares e os estados com maior representação são: Minas Gerais (47,62%), Espírito Santo (23,61%), São Paulo (8,66%), Rondônia (7,42%), Bahia (6,0%), Paraná (4,07%), Mato Grosso (0,72%), Rio de Janeiro (0,66%) e Pará (0,59%). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (8) pela Conab.

O resultado aponta uma redução de 6.989,0 mil sacas (15,20%), quando comparado à produção de 46 milhões de sacas da safra 2008. Entre os principais fatores desta queda estão a bienualidade (marcada neste ano pela baixa produção), a instabilidade das chuvas e as temperaturas elevadas.

A redução maior é registrada no café arábica. A sua produção representa 28,4 milhões de sacas de café beneficiado (72,81%), sendo o estado de Minas Gerais o maior produtor, com 19,34 milhões de sacas de café beneficiado (68,08%). Já o tipo conilon (robusta) participa na produção nacional com 27,19 %.

O levantamento foi realizado no período de 17 a 28 de agosto. Os técnicos da Conab e das instituições parceiras visitaram os municípios dos principais estados produtores.
Fonte: Revista Cafeicultura

Café e chá protegem contra problemas cardíacos, diz estudo

Pesquisa identificou que quem tomava entre duas e quatro xícaras de café por dia reduzia risco de doenças cardíacas em 20%.

Tomar várias xícaras de café ou chá por dia pode proteger o consumidor de doenças cardíacas, segundo um estudo holandês realizado durante 13 anos.

As pessoas que tomavam mais de seis xícaras de chá por dia reduziram o risco de doenças do coração em um terço, segundo a pesquisa, que envolveu 40 mil pessoas.

O consumo de dois a quatro cafés por dia também estaria ligado a um risco menor.

Enquanto o efeito protetor cessava com mais de quatro xícaras de café por dia, até aqueles que bebiam esta quantidade não apresentavam riscos maiores de morrer por nenhuma causa, incluindo derrame e câncer, do que aqueles que não bebiam nada.

Os holandeses costumam tomar café com uma pequena quantidade de leite e chá sem leite. Houve descobertas conflitantes sobre a influência do leite nos polifenóis, considerados a substância mais benéfica encontrada no chá.

O café tem propriedades que poderiam em teoria aumentar e reduzir os riscos simultaneamente - potencialmente aumentar o colesterol ao mesmo tempo em que combate o prejuízo inflamatório associado à doença cardíaca.

Porém, o estudo publicado no Journal of the American Heart Association concluiu que os que tomavam entre dois e quatro xícaras por dia diminuíam os riscos da doença em 20%.

"É basicamente uma história de boas notícias para aqueles que gostam de chá e café. Estas bebidas parecem oferecer benefícios para o coração sem aumentar o risco de morte de alguma outra causa", afirmou Yvonne van der Schouw, que liderou a pesquisa.

Ellen Mason, da British Heart Foundation, disse que o estudo reforça os indícios de que tomar chá e café em moderação não é prejudicial à maioria das pessoas e pode até reduzir o risco de desenvolver, ou morrer, de doenças cardíacas.

"Porém, é bom lembrar que levar uma vida saudável é o que realmente importa quando se quer deixar o coração em boas condições. Fumar um cigarro com seu café cancelaria completamente qualquer benefício, e tomar muito chá em frente à televisão durante horas sem fim sem se exercitar provavelmente não protegeria muito seu coração", afirmou Mason.
Fonte:Estadão

Pesquisa - Café ajuda a prevenir câncer de boca e faringe

Pessoas que bebem café regularmente têm 39% menos chances de desenvolver câncer de boca ou faringe. É o que mostra um estudo americano divulgado pela revista Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention. As conclusões têm como base a análise de nove estudos anteriores e foram reveladas pela Associação Americana de Pesquisa para o Câncer.

"Já que o café é tão amplamente consumido e a taxa de sobrevivência de pacientes que sofram desses tipos de tumores é relativamente baixa, nossas conclusões têm implicações importantes para a saúde pública e precisam ser aprofundadas", disse Mia Hashibe professora-assistente do departamento de família e medicina preventiva da Universidade de Utah, que liderou o estudo.

"O que torna nossos resultados tão singulares é o fato de termos utilizado uma amostragem muito ampla e, já que combinamos os dados de diversos estudos, ganhamos mais poder estatístico para relacionar o café e o câncer”, completou Mia.

Uma série de estudos recentes sugerem que o consumo de café ajuda a evitar o surgimento de tumores, incluindo os de próstata e cérebro. Outras pesquisas concluíram, ainda, que o café combate a depressão, protege o corpo contra a perda de memória e reduz as chances de câncer de fígado.

Algumas pesquisas, porém, apontam os riscos do consumo da bebida em excesso. Uma pesquisa publicada em 2007 sugere que mulheres grávidas que bebam muito café têm maiores chances de darem à luz bebês com pouco peso. o estudo mostra ainda que as mulheres que bebem quatro ou mais xícaras por dia apresentam problemas de fertilidade.
Fonte: Revista Cafeicultura

TEMPO PARA O CAFÉ - Frente fria avança pelo Oceano nos próximos dias

Uma frente fria já atua sobre o Estado do Paraná, onde deve causar chuvas isoladas, que também chegam ao sul do Estado de São Paulo. Essa frente fria já apresenta uma característica típica do inverno, ou seja, de avançar sobre a Região Sudeste sem causar chuvas nas áreas mais ao interior. Portanto, nas áreas produtoras do Sudeste devemos ter apenas aumento da nebulosidade, sem previsão de chuvas. A massa de ar polar que acompanha este sistema fica restrita ao sul do Brasil e sai para o oceano sem chegar ao cinturão produtor de café.

No Paraná as áreas de instabilidade que se deslocam sobre o Paraná, provocam chuvas ao longo do dia nas diversas regiões do estado. As temperaturas voltam a ficar amenas, a partir do amanhecer, mas não há condições para formação de geadas nas próximas 24 horas.
Fonte: Revista Cafeicultura

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Guerra ao Café

O que o aumento da produção de café de Minas Gerais tem a ver com o consumo mundial de drogas? Para a Colômbia e o México, tem tudo a ver. O jornal britânico Financial Times publicou hoje uma reportagem sobre a ofensiva de produtores colombianos e mexicanos contra o café brasileiro. Isso porque a bolsa de commodities de Nova York, a Ice Futures US, cogita incluir o grão brasileiro no contrato futuro de café arábica, do tipo despolpado. O contrato determina o padrão de qualidade do café negociado.

Hoje, a produção de 19 países é referendada pela Ice, entre eles, Quênia, Nova Guiné e, obviamente, Colômbia. O Brasil, maior produtor mundial, não está nesse grupo de elite. Mas como a produção brasileira de café de qualidade está em franca expansão, a Ice estuda a inclusão do país na lista - o que valorizaria o grão nacional. A gritaria da concorrência foi imediata. O argumento dos colombianos é obtuso: o contrato da Ice estimularia os produtores brasileiros a cultivar uma quantidade muito maior de café de qualidade, roubando participação de mercado de países como Colômbia e México.

Sem opção, os cafeicultores desses países deixariam de cultivar o grão para produzir coca - a matéria-prima da cocaína. "Eles apelam sistematicamente a esse tipo de argumento", diz Guilherme Braga, diretor do Conselho de Exportadores de Café. "Qualquer movimento que favoreça a cafeicultura brasileira é contra-atacado com ameaças de expansão da produção de drogas".

Em 2004, uma discussão semelhante rondou a Ice - que tem total interesse em colocar o grão brasileiro no contrato comercializado (afinal, o mercado futuro tem de espelhar o mercado físico). Na época, o lobby colombiano convenceu vários congressistas americanos, que fizeram pressão para a proposta ser engavetada. Afinal, os Estados Unidos gastam fábulas com o programa de combate ao narcotráfico na Colômbia - em 2009, foram nada menos que 720 milhões de dólares.

Com ou sem o aval da Ice, o café brasileiro de qualidade continua ganhando o mercado externo. No ano passado, foram exportadas 3,5 milhões de sacas (pouco mais que 10% do total comercializado pelo país), dez vezes mais que o volume do ano 2000. Outro sinal do reconhecimento é de quem realmente entende da xicrinha. Em maio, Dub Hay, vice-presidente da rede Starbucks, esteve no Brasil e disse que mais de 50% do café que será importado pela rede em 2010 deverá vir do país.
Fonte: Portal Exame

Café: Preço do arábica recua em NY, mas se sustenta no Brasil

Após fortes altas na Bolsa de Nova York, o primeiro vencimento caiu na quarta e quinta-feira. Com isso, compradores tentaram diminuir os valores ofertados pelo arábica no Brasil. A retração dos vendedores, no entanto, inviabilizou a estratégia. Na quinta-feira, por exemplo, acabaram sendo realizados vários negócios mas apenas com compradores que mantiveram as bases acima de R$ 300,00/saca para o tipo 6 bebida dura para melhor. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, foi de R$ 308,46/saca de 60 kg na quinta, ligeiro avanço de 0,2% em relação ao dia anterior. Entre 10 e 17 de junho, o aumento é expressivo: 3,66%. Quanto ao robusta, na quinta o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima foi de R$ 174,22/saca de 60 kg, queda de 0,2% em relação à quarta-feira. O tipo 7/8 bica corrida finalizou o dia a R$ 167,21/saca, baixa de 1,2% no mesmo período – ambos a retirar no Espírito Santo.
Fonte: Cepea/Esalq

Café: Colômbia e México dizem que inclusão do Brasil na Bolsa de NY pode estimular a produção de cocaína

O que o aumento da produção de café de Minas Gerais tem a ver com o consumo mundial de drogas? Para a Colômbia e o México, tem tudo a ver. O jornal britânico Financial Times publicou hoje uma reportagem sobre a ofensiva de produtores colombianos e mexicanos contra o café brasileiro. Isso porque a bolsa de commodities de Nova York, a Ice Futures US, cogita incluir o grão brasileiro no contrato futuro de café arábica, do tipo despolpado. O contrato determina o padrão de qualidade do café negociado. Hoje, a produção de 19 países é referendada pela Ice, entre eles, Quênia, Nova Guiné e, obviamente, Colômbia. O Brasil, maior produtor mundial, não está nesse grupo de elite. Mas como a produção brasileira de café de qualidade está em franca expansão, a Ice estuda a inclusão do país na lista – o que valorizaria o grão nacional. A gritaria da concorrência foi imediata. O argumento dos colombianos é obtuso: o contrato da Ice estimularia os produtores brasileiros a cultivar uma quantidade muito maior de café de qualidade, roubando participação de mercado de países como Colômbia e México. Sem opção, os cafeicultores desses países deixariam de cultivar o grão para produzir coca – a matéria-prima da cocaína. “Eles apelam sistematicamente a esse tipo de argumento”, diz Guilherme Braga, diretor do Conselho de Exportadores de Café. “Qualquer movimento que favoreça a cafeicultura brasileira é contra-atacado com ameaças de expansão da produção de drogas”.

Em 2004, uma discussão semelhante rondou a Ice – que tem total interesse em colocar o grão brasileiro no contrato comercializado (afinal, o mercado futuro tem de espelhar o mercado físico). Na época, o lobby colombiano convenceu vários congressistas americanos, que fizeram pressão para a proposta ser engavetada. Afinal, os Estados Unidos gastam fábulas com o programa de combate ao narcotráfico na Colômbia – em 2009, foram nada menos que 720 milhões de dólares.

Com ou sem o aval da Ice, o café brasileiro de qualidade continua ganhando o mercado externo. No ano passado, foram exportadas 3,5 milhões de sacas (pouco mais que 10% do total comercializado pelo país), dez vezes mais que o volume do ano 2000. Outro sinal do reconhecimento é de quem realmente entende da xicrinha. Em maio, Dub Hay, vice-presidente da rede Starbucks, esteve no Brasil e disse que mais de 50% do café que será importado pela rede em 2010 deverá vir do país.
Fonte: Exame

Contratos futuros do café registraram maior queda em quase duas semanas

Os contratos futuros do café arábica registraram ontem (17) a maior queda em quase duas semanas, em Nova York, devido a especulações de que a alta vista nos últimos seis pregões - de 20% - foi longe demais. "O mercado foi até onde tinha de ir", disse à Bloomberg Jack Scoville, vice-presidente da Price Group, de Chicago. "Foi o suficiente". Na bolsa de Nova York, os contratos com vencimento em setembro fecharam a US$ 1,5780 por libra-peso, com recuo de 180 pontos. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção do grão no Brasil deverá subir 23% no ano fiscal que se inicia em 1º de julho. No mercado interno, a saca de 60 quilos ficou em R$ 308,46, com valorização de de 0,17%, segundo o indicador Cepea/Esalq. No mês, a alta é de 4,48%.
Fonte: Valor Econômico

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Renovar Arábica: Produtores de São José do Calçado participam de capacitação

Com o objetivo de capacitar os agricultores para melhorar a lavoura de café, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), em parceria com o Sindicato Rural (SR), realiza, nesta segunda (21) e terça-feira (22), o curso sobre o Projeto Renovar Arábica, que visa à renovação das plantações capixabas com base em tecnologias mais modernas. O evento acontece no Assentamento Florestan Fernandes, no município de São José do Calçado, das 9 às 17 horas.

Na segunda-feira (21), os agricultores terão aulas teóricas. Eles aprenderão a escolher o local adequado onde a plantação deve ser feita, o tipo de solo, espaçamento, as variedades de café mais recomendadas, entre outros aspectos. Já na terça (22), as técnicas serão demonstradas na prática. Participam do treinamento 25 cafeicultores de arábica da região.

De acordo com o extensionista do Incaper, Alcélio Lamão Lazzarine, o intuito do curso é instruir os produtores de São José do Calçado sobre as boas práticas de implantação de lavouras cafeeiras no município, e também sobre como produzir um café com qualidade. “Com a melhoria das plantações, os produtores poderão aumentar a rentabilidade na atividade cafeeira”, afirmou Alcélio.

O extensionista disse ainda que o café é a principal atividade econômica da região. “Hoje, temos cerca de 3 mil hectares plantados com café no município, em 500 propriedades, o que gera uma produção de 40 mil sacas por ano só de arábica. Com a implantação de mais lavouras dentro das orientações do Incaper, a produtividade deverá melhorar”.

Renovar Arábica

O ‘Renovar Café Arábica’ tem como o objetivo renovar e revigorar lavouras de cafés arábicas do Estado do Espírito Santo, com foco no aumento da produtividade, melhoria da qualidade do produto e de processos, visando a oferecer maior sustentabilidade da atividade.

O programa abrange 49 municípios, que ocupam uma área de aproximadamente 190 mil hectares em mais de 20 mil pequenas propriedades de base familiar e está inserido no Programa de Cafeicultura Sustentável, baseado no Novo Pedeag – 2007 – 2025.

Dentre as metas estão: a renovação de 100% do parque cafeeiro de arábica com variedades recomendadas e com a utilização de boas práticas agrícolas; a ampliação da cobertura florestal em áreas vulneráveis; a elevação da produtividade média da cafeicultura de arábica de 14,6 sacas beneficiadas/ha para 22,6 sacas; o aumento da produção que se encontra nos últimos cinco anos, entre 1,8 a 2,5 milhões de sacas, para quatro milhões de sacas, sem aumentar a área plantada.

Em três anos, 10% do parque cafeeiro do Estado foram renovados, usando boas práticas agrícolas, adotando tecnologias mais modernas e maior adensamento das lavouras. Isso culminou em um aumento de 35% da produção e 30% da produtividade, sem aumentar a área plantada.

Além disso, a ampliação da produção de café superior de 300 mil sacas, para 1 milhão de sacas por ano; a implantação de salas de provas de café arábica em todos os municípios; e a ampliação da exportação de café com valor agregado.
Fonte: Incaper

Entressafra do café no país faz preço disparar

Os preços do café atingiram na sexta-feira (11) o maior patamar desde dezembro do ano passado na bolsa de Nova York. As cotações subiram 755 pontos no dia ou 5,4%. Essa foi a quarta alta consecutiva da commodity, que alcançou US$ 1,461 por libra-peso. Analistas disseram que uma série de fatores explica a forte valorização do café. Um dos principais é o fato de a safra brasileira ainda não ter entrado com força no mercado internacional, principalmente para os cafés de qualidade superior.

"Aliado às baixas vendas dos países produtores, houve uma cobertura de posições vendidas por parte de fundos e também o vencimento de contratos de opções, que atraiu muitos compradores", disse Rodrigo Costa, operador daNewedge, de Nova York. Ele observou que o último pregão da semana passada em Nova York bateu o recorde de negociações diárias de contratos de café, com 110 mil lotes.

Apesar de o mercado esperar por uma grande produção, o período de entressafra do café no Brasil também está puxando os preços no mercado doméstico. Na sexta-feira, o indicador Cepea/Esalq fechou com uma valorização de 2,3%, a R$ 304,45 por saca. Esse é o patamar mais elevado desde junho de 2005.

A valorização ocorre na mesma semana em que a Organização Internacional do Café (OIC) revisou para baixo sua estimativa para a produção mundial em 2009/10. São esperadas 120,6 milhões de sacas, volume 5,8% menor que safra anterior e também abaixo da estimativa de abril, quando a produção era estimada em 121,9 milhões de sacas.
Fonte: Valor Econômico

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Café arábica atinge a maior alta em 27 meses

Os contratos futuros do café arábica negociados no mercado americano atingiram ontem (15) a maior alta em 27 meses devido, mais uma vez, a preocupações de que a oferta global do grão possa não atender a demanda. "As pessoas estão preocupadas com a disponibilidade de café no mercado", disse à Bloomberg o analista-sênior Hector Galvan, da RJO Futures.

A desvalorização do dólar também contribuiu para o resultado, já que elevou o apetite por commodities. Na bolsa de Nova York, os papéis com vencimento em setembro encerraram o dia a US$ 1,5995 por libra-peso, com alta de 835 pontos. No mercado doméstico, a saca de 60 quilos ficou em R$ 312,46, com alta diária de 0,15%, segundo o indicador Cepea/Esalq. No mês, o grão acumula alta de 5,84%.
Fonte:Valor Econômico

Café pode reduzir chances de desenvolver mal de Parkinson

De acordo com uma nova pesquisa, beber café regularmente -de duas a três xícaras diárias- reduz as chances de desenvolver o mal de Parkinson em até um quarto. A informação foi publicada nesta quinta-feira (10) no site do jornal britânico "Telegraph".

O estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Porto, em Portugal, analisou 26 pesquisas anteriores e foi publicado na revista "Journal of Alzheimer's Disease".

Agrupando os resultados, a equipe encontrou uma redução de 25% na chance de desenvolver a doença entre consumidores regulares de café. No entanto, esse número caiu para 14% quando eles estudaram somente mulheres.

Os cientistas ainda descobriram uma ligação direta entre a quantidade de café consumido e a extensão do efeito protetor conferido a ele. A queda do risco para um quarto aconteceu entre aqueles que bebiam entre duas e três xícaras por dia.

Segundo os pesquisadores, "este estudo confirma uma associação inversa entre o consumo de cafeína e o risco de Parkinson, que dificilmente pode ser explicada".

Keiran Breen, diretor de pesquisa e desenvolvimento da instituição de caridade de Parkinson no Reino Unido, declarou: "Nos últimos anos, surgiram diversos trabalhos científicos que relacionam cafeína e mal de Parkinson".

"Eu não diria que as pessoas deviam começar a beber o café agora, para que não desenvolvam Parkinson. Mas é possível que isso seja uma dica e que o café ou a cafeína poderiam ter algum tipo de propriedade de proteção", explicou Breen.

No início deste mês, uma pesquisa semelhante publicada na mesma revista sugeriu que a bebida protege contra o desenvolvimento do Alzheimer.

Segundo o diretor, a personalidade é uma das razões pela qual as pessoas se tornam consumidoras de café ou álcool, por exemplo, e o estilo de vida pode ser determinante para determinar se a pessoa vai desenvolver Alzheimer.
Fonte: Folha de S.Paulo

Aqui mora a história do café

Prédio histórico onde funcionou a bolsa do café guarda a história da cultura que mudou o Brasil

Um dos capítulos mais importantes da história do agronegócio brasileiro é guardado nas ruas estreitas do bucólico centro antigo da cidade de Santos, no litoral de São Paulo. É ali, mais precisamente na rua 15 de Março, que se encontra, encravado em uma esquina, um prédio antigo construído em 1922, dono de uma fachada imponente e arquitetura em estilo neoclássico.

Esse era o endereço da Bolsa de Comércio do Café, primeira bolsa de valores voltada para um produto agrícola no Brasil. Mais do que um edifício trata-se de um dos principais símbolos de uma época marcada pela pujança do café.

Passados quase 90 anos de sua inauguração, hoje o prédio abriga o Museu do Café e possibilita aos seus visitantes viajar para uma época em que a cafeicultura protagonizava o desenvolvimento do País. "A Bolsa foi construída com o objetivo de organizar as exportações brasileiras", explica Lineu da Costa Lima, historiador e presidente do Museu do Café.

No amplo salão central aconteciam os pregões. Dali, saíam quase 80% do volume total das exportações brasileiras, num tempo em que o Brasil detinha cerca de 60% de todo o consumo mundial do produto. "O grão financiou a chegada das ferrovias e toda a industrialização da cidade", diz Lima. Com a economia sustentada por essa cultura, os barões do café tinham, além de poder econômico, muito prestígio junto ao governo. Prova disso foram os anos da política "café com leite", em que os Estados de Minas Gerais e São Paulo, principais produtores do produto, se revezavam no governo.

Hoje, restaurado e tombado como patrimônio cultural, o edifício abriga exposições permanentes e temporárias, além de um acervo de fotos, documentos e utensílios do século passado. "Os visitantes têm a chance de entender todo o desenvolvimento do comércio do café e do Porto de Santos", ressalta Clara Versiani, diretora técnica do museu.

No prédio ainda é possível degustar alguns blends de café exclusivos. "Temos aqui um dos pedaços mais importantes da história do País, que precisa ser preservado e apreciado", conta Clara.
Fonte: Revista IstoÉ Dinheiro Rural - Edição 67 - Maio 2010

Café arábica negociados no mercado americano atinge a maior alta

Os contratos futuros do café arábica negociados no mercado americano atingiram ontem (15) a maior alta em 27 meses devido, mais uma vez, a preocupações de que a oferta global do grão possa não atender a demanda. "As pessoas estão preocupadas com a disponibilidade de café no mercado", disse à Bloomberg o analista-sênior Hector Galvan, da RJO Futures. A desvalorização do dólar também contribuiu para o resultado, já que elevou o apetite por commodities. Na bolsa de Nova York, os papéis com vencimento em setembro encerraram o dia a US$ 1,5995 por libra-peso, com alta de 835 pontos. No mercado doméstico, a saca de 60 quilos ficou em R$ 312,46, com alta diária de 0,15%, segundo o indicador Cepea/Esalq. No mês, o grão acumula alta de 5,84%.
Fonte: Valor Econômico

Exportações brasileiras de café alcançaram, em maio, volume de 2,48 milhões de sacas

As exportações brasileiras de café alcançaram, em maio, volume de 2,48 milhões de sacas, para uma receita de US$ 391,8 milhões. O balanço mostra ligeira queda de 0,6% na quantidade embarcada em relação ao mesmo mês de 2009 (2.497.938), mas, em contrapartida, houve variação positiva de 19,3% nas vendas faturadas no período analisado. Conforme o balanço do Cecafé, o arábica responde por 84% das vendas do país, enquanto o solúvel por 11%, e o robusta por 5% das exportações. No acumulado do ano-safra, as projeções são de que o Brasil vai exportar 29,981 milhões de sacas, apurando no exterior US$ 4,5 bilhões. Em relação aos mercados compradores, a Europa exibiu 55% de participação nas compras do grão brasileiro.
Fonte: Revista Cafeicultura

Café segue trajetória de alta em Nova York

Os preços do café voltaram a disparar ontem na Bolsa de Nova York e alcançaram o nível mais alto em dois anos. O contrato com vencimento em setembro fechou com valorização de 5,51%, cotado a 159,95 centavos de dólar por libra-peso. A máxima foi 161,05 cents/lb. O momento atual é de oferta apertada, especialmente de café de maior qualidade.

A safra 2010/11 do Brasil vem sendo colhida e chega lentamente ao mercado, que questiona a capacidade do País (maior produtor mundial) de atender à demanda global. Investidores, entre eles fundos que negociam commodities e que estavam vendidos no mercado, voltaram a comprar contratos. A continuidade desse movimento vem sustentando os preços futuros.

Alguns analistas dizem que esse comportamento traz um alinhamento dos preços futuros com o mercado spot (à vista). Onde há escassez de abastecimento, como na América Central e na Colômbia, o produto vinha sendo negociado a preços significativamente mais altos do que os praticados na bolsa.
Fonte: O ESTADO DE S. PAULO

terça-feira, 15 de junho de 2010

Café é alvo de especulação

Os preços dos contratos de café no mercado futuro internacional sobem há três dias. A alta reflete a escassez física da commodity e dá margem a especulações nas apostas de preços para o café robusta na Bolsa de Londres. O contrato para setembro fechou segunda-feira com valorização de 2,23%, e o para novembro, de 1,96%. Na sexta-feira passada, a alta dos contratos chegou a 6%.

Diretor geral do Conselho de Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Guilherme Braga explica que o preço do café físico vem crescendo há alguns meses em função da escassez da produção na América Central e, principalmente, na Colômbia. “Agora, as cotações nas bolsas estão se aproximando dos preços físicos”, aponta.

Eduardo Carvalhaes, especialista em mercado de café do Escritório Carvalhaes, lembra que os estoques do grão vêm caindo no mundo nos últimos anos, e a dependência da safra será muito grande agora.

– Os especuladores começam a perceber isso – destaca Carvalhaes. – Não está faltando café, mas também não está sobrando. E o consumo mundial só aumenta.

A produção de café tem como característica a bienalidade, ou seja, um ano de grande safra seguido de um ano de safra menor.

Primeiro produtor e segundo consumidor mundial de café, o Brasil industrializou 18,39 milhões de sacas em 2009, 4,15% a mais do que no ano anterior, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). A previsão para este ano é que o consumo interno cresça 5%, para 19,31 milhões de sacas.

O Brasil está atrás apenas dos Estados Unidos, que consomem de 20 a 21 milhões de sacas/ano. Mas o consumo interno brasileiro é o que mais cresce.
Fonte: Jornal do Brasil

Café voltaram a subir na bolsa de Nova York

As dúvidas sobre a capacidade do Brasil de abastecer o mercado com grãos de qualidade fez com que os preços do café voltassem a subir na bolsa de Nova York e atingissem ontem(14) o patamar mais elevado em quase seis meses. Os contratos com vencimento em setembro fecharam a segunda-feira a US$ 1,516 por libra-peso, valorização de 550 pontos. Segundo a Dow Jones Newswires, a safra colombiana, que geralmente abastece o mercado com grãos de qualidade superior, está abaixo do volume esperado pelo segundo ano consecutivo. Além disso, analistas disseram que o ambiente econômico mundial apresenta sinais de melhora, com o dólar perdendo força no mercado internacional. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq terminou o dia cotado a R$ 312 por saca, alta de 2,48%.
Fonte: Valor Econômico

Acaba hoje avaliação do café brasileiro em NY

Encerram-se hoje(15) as manifestações dos participantes da Bolsa de commodities de Nova York -a ICE- para definir a participação ou não do café brasileiro nas negociações da entidade.

Pelo menos 19 países entregam café na Bolsa nova-iorquina. O Brasil está fora da lista. Primeiro, porque Colômbia e países da América Central nunca quiseram a participação do país.

Segundo, porque o próprio Brasil só agora começa a elevar a produção de café lavado, o negociado na Bolsa.

O café recebido desses países é certificado pela Bolsa e passa a fazer parte dos estoques, sendo utilizado nas liquidações físicas dos contratos futuros.

Guilherme Braga, do Cecafé, diz que a Bolsa voltou a reestudar a participação de café brasileiro nas negociações futuras porque há uma redução de café lavado da Colômbia e dos países da América Central.

Além disso, os preços do mercado físico estão acima dos praticados na Bolsa. Com isso, não há entrada de café para a formação de estoques.

Silvio Leite, da Agricafé, diz que a possível participação do Brasil na Bolsa agora se dá em contexto diferente do das tentativas anteriores.

Desta vez, a movimentação parte das principais tradings que operam em Nova York. Sem café, a Bolsa perde importância, diminui liquidez e dificulta as operações de hedge dos investidores.

Braga lembra que, mesmo que a Bolsa venha a certificar o café brasileiro, as entregas do produto só ocorreriam nos contratos futuros a serem criados. Ou seja, demoraria pelo menos dois anos.

Má notícia Uma excelente notícia para os norte-americanos, mas que pode ser muito ruim para os brasileiros. O Usda mostrou ontem que 73% da safra de soja dos EUA se encontra em bom e excelente estados, um recorde. A média das últimas cinco safras é de 63%.

Mais uma As lavouras de milho também estão bem: 77% registram de boa a excelente condições, acima da média de 66% das últimas cinco safras. Os norte-americanos estão tão felizes que, na avaliação de alguns, "dá para ouvir a plantar crescer", informa a Agência Rural.

De olho Diante desse cenário, Anderson Galvão, da Céleres, diz que este é um momento delicado para o produtor brasileiro permanecer com grandes estoques da oleaginosa. Lembra que as negociações por insumos começam a aumentar.
Fonte: Folha de São Paulo

Cosméticos à base de café ganham mercado


Lançada há três anos, Kapeh planeja expansão agressiva para chegar a todo Brasil até o fim de 2010


Cosméticos à base de café. A ideia pode causar estranheza para muitos, mas é sinônimo de sucesso para a Kapeh. A empresa nascida no sul de Minas Gerais e lançada em 2007 com um investimento inicial de R$ 300 mil, hoje vende seus produtos em Portugal e na Holanda e pretende, ainda este ano, estar presente em todos os estados brasileiros.

A estratégia para o lançamento contou com ações de marketing direto, como e-mail marketing, e a participação em feiras, tanto no segmento cafeicultor, quanto no de cosméticos. O caminho de consolidação da marca ganhou mais força em abril, quando Vanessa Vilela Araújo, criadora da Kapeh, foi a única brasileira a ficar entre as 10 finalistas do Prêmio Empretec Women in Business Award 2010, conferido pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento do Comércio (Unctad).

Os resultados obtidos pela Kapeh em tão pouco tempo são fruto de um planejamento rigoroso. A empresária, que começou a desenvolver a marca em 2004, optou por terceirizar sua operação, da produção à distribuição, contratando consultores em áreas estratégicas, como o marketing e o comércio exterior.

Cultivo sustentável

O sucesso, no entanto, é resultado de muita dedicação. "Sempre fui apaixonada por cosméticos. Sou formada em Farmácia e Bioquímica e fiz cursos de especialização nas áreas de cosméticos e de gestão porque tinha como meta pessoal abrir uma empresa neste segmento", conta Vanessa.

Nascida em Três Pontas, cidade que tem em sua tradição o cultivo de café, a criadora da Kapeh observou que a matéria-prima poderia ser o diferencial de seus produtos. "Meu marido é engenheiro agrônomo, dono da fazenda que fornece o café utilizado pela empresa. Pesquisamos as propriedades e constatamos que o café é extremamente rico para a pele, mas praticamente não era usado na indústria cosmética", explica a empresária.

Depois de constatar os benefícios, o próximo passo foi encontrar a matéria-prima. A ausência da oferta de café para a produção cosmética acabou se transformando em um fator positivo e permitiu que a Kapeh encontrasse parceiros que produzissem o grão de café de forma sustentável, outro diferencial. O café utilizado pela empresa possui a certificação Utz Certified, que garante toda a rastreabilidade do processo.

Conceito mantém identidade brasileira com foco em inovação

A criação do conceito também foi um fator importante durante o desenvolvimento da Kapeh. "O objetivo era lançar uma marca de cosméticos diferenciada. Mantivemos a identidade brasileira sem deixar de lado o posicionamento de empresa inovadora", diz Patrícia Figueiredo Vilela, Diretora da Invent Comunicação, agência responsável pelo desenvolvimento da Kapeh.

O principal foco da Kapeh sempre foram as ações voltadas para o ponto-de-venda. Atualmente, os produtos da empresa estão presentes em mais de 200 lojas, em 16 estados. Em 2008 eram apenas 40 pontos-de-venda. Os atuais 33 produtos, entre sabonetes, hidratantes, linha capilar e sprays de ambiente, podem ser encontrados em farmácias de manipulação, drogarias, lojas de cosméticos, clínicas de estética e salões de beleza.

Outro segmento que aparece como oportunidade para a Kapeh é o de cafeterias. "Temos um cuidado para trabalhar um espaço separado, onde se encontram produtos ligados ao café, como máquinas e utensílios. Para algumas cafeterias, estamos desenvolvendo displays e pretendemos fornecer embalagens e sacolas da Kapeh, com foco nos consumidores que querem presentear", explica Vanessa.

Pontos-de-venda apresentam a marca

É no ponto-de-venda também que a Kapeh se apresenta para aqueles que ainda não estão familiarizados com os cosméticos feitos à base de café. De acordo com o perfil de cada varejista, a marca desenvolve materiais de PDV e disponibiliza promotoras para orientar os clientes. A empresa ainda conta com um programa de incentivo, que premia com produtos os vendedores que atingem as metas estabelecidas.

Já as embalagens complementam a divulgação da Kapeh. "Um desafio na época do lançamento foi acabar com a ideia de que as pessoas cheirariam a café. Tivemos que trabalhar o conceito de que o produto é feito à base dos grãos verdes e das flores do café, enquanto o aroma conhecido é o do café torrado", ressalta a diretora da Invent Comunicação.

Com a expansão da marca para o restante do país, ações em mídias tradicionais começam a ser pensadas para tornar a Kapeh mais popular entre os brasileiros. Atualmente, o sudeste concentra metade do faturamento da empresa, que espera triplicar as vendas com a chegada a novos mercados. Um dos principais focos da Kapeh é o nordeste, mercado em que a marca praticamente não atua.

Segundo semestre terá nove lançamentos

"Focamos os consumidores desde a classe C à classe A porque o produto é diferenciado, mas tem um custo interessante, que pode ser comparado ao de empresas como O Boticário e Natura. Hoje, a Kapeh atende desde adolescentes até idosos e tem cosméticos tanto para homens, quanto para mulheres", observa Vanessa.

Além do plano de expansão, a marca também prevê novidades para o segundo semestre. "Nos próximos dois meses, lançaremos um sabonete em barra em formato de grão de café. Até o fim do ano, esperamos colocar no mercado outros oito produtos. Lojas próprias também estão em nossos planos, mas não de imediato. Por enquanto, focamos na expansão e no lançamento de uma série de produtos a cada semestre", conta a fundadora da Kapeh.
Fonte: Portal Exame

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Colheita do Conillon no Espírito Santo atinge 40/50%

A colheita da safra de café conillon 2010 no Espírito Santo está em cerca de 40% a 50% da produção esperada. Para o arábica, a colheita é estimada na faixa de 25%. A avaliação parte de Marcus Magalhães, da Maros Corretora. Na média, a colheita no Espírito Santo está entre 30% a 35%.

O clima para a colheita é considerado bom, sem chuvas. A Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) apontou a produção 2010 do Espírito Santo em 11,031 milhões de sacas, com aumento de 8,2% sobre a safra anterior, que foi de 10,205 milhões de sacas.

No mercado, as cotações estão firmes hoje no Espírito Santo, com conillon novo cotado entre R$ 160,00/165,00 a saca. Já o arábica rio tipo 7 está em R$ 205,00/210,00, com negócios isolados no dia.

Quanto ao andamento da comercialização, estima-se que para o conillon 15% a 20% do que foi colhido já foi negociado, enquanto para o arábica 10% do que foi colhido foi negociado.

As temperaturas devem cair bastante no final de semana na região cafeeira capixaba, mas não são esperadas geadas.
Fonte : Revista Cafeicultura

Estudo indica benefícios do café na prevenção do diabetes

Um estudo recentemente publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry traz mais evidências de que o café pode ajudar a prevenir problemas cardiovasculares. De acordo com pesquisadores japoneses, a cafeína pode ter diversos efeitos no organismo que ajudam a evitar o desenvolvimento do diabetes tipo 2.

Em testes com ratos, os cientistas da Universidade de Nagoya observaram que os animais que ingeriram café por cinco semanas apresentaram menores níveis de açúcar no sangue e melhor sensibilidade à insulina do que os roedores que ingeriram apenas água, reduzindo os riscos de diabetes. Além disso, o consumo de café foi associado a mudanças benéficas na gordura do fígado e nos níveis de citocinas inflamatórias associadas ao risco de diabetes.

"Esses resultados sugerem que o café exerce um efeito supressor na hiperglicemia ao melhorar a sensibilidade à insulina, em parte, devido à redução da expressão das citocinas inflamatórias e melhora na gordura do intestino", destacaram os autores na publicação. "A cafeína pode ser um dos compostos antidiabéticos eficazes no café", concluíram.
Fonte: Sincafé