Profissionais da Embrapa Café, da Embrapa Cerrados e do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) participam esta semana de uma expedição pelo interior de Rondônia para avaliar a viabilidade de ações de pesquisa e fomento para irrigação de lavouras de café no Estado. Os especilistas visitam propriedades em diferentes municípios e trocam informaçõs com pesquisadores da Embrapa Rondônia e da Secretaria de Estado de Estado da Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária de Rondônia (Seagri).
Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Rondônia, o engenheiro agrônomo Samuel Magalhães Oliveira explica que a visita é o pontapé inicial para o estabelecimento de parâmetros técnicos para a irrigação de lavouras de café no Estado. “Não existem estudos sobre irrigação de café em Rondônia. A Embrapa quer avançar nesse conhecimento para poder fazer recomendações seguras”, afirma o pesquisador.
A irrigação em lavouras de café tem reflexo direto na produtividade, explicam os especialistas. O problema é que muitas vezes a florada do café é induzida por um curto período chuvoso durante a estiagem. Quando a seca volta, a planta não encontra água suficiente no solo para o desenvolvimento das flores, que murcham e caem antes de produzir frutos de café. A irrigação é uma forma de fornecer água suficiente para que a planta mantenha a florada e consequentemente atinja os níveis ideais de produtividade.
Mas o que parece simples na teoria não é tão fácil de ser colocado em prática. Os cientistas precisam realizar testes para descobrir qual o volume de água ideal, qual a tecnologia de irrigação mais adequada, o período em que se deve iniciar a irrigação e por quanto tempo ela é necessária. É preciso levar em conta características do clima, do solo e da própria planta.
Por isso, foram convidados a conhecer a realidade de Rondônia profissionais altamente especializados no assunto. Elza Jacqueline Leite Meireles é pesquisadora da Embrapa Café, possui mestrado em meteorologia agrícola e doutorado em irrigação e drenagem. Aymbiré Francisco Almeida da Fonseca, pesquisador da Embrapa lotado no Incaper, é autoridade em melhoramento genético de café conilon e foi chefe geral da Embrapa Café durante os últimos dois anos. Antônio Fernando Guerra, da Embrapa Cerrados, possui doutorado em Engenharia de Irrigação pela Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.
O grupo visita propriedades nos municípios de Cacoal, Rolim de Moura, Nova Brasilândia e Mirante da Serra. Em Ouro Preto do Oeste, os especialistas conhecem o Campo Experimental de Ouro Preto do Oeste, área que a Embrapa Rondônia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, desenvolve trabalhos de melhoramento genético de café. O encontro termina na quinta-feira, em Porto Velho, onde será apresentado um parecer técnico dos especialistas e elaborada uma proposta de trabalho para pesquisa e apoio à irrigação na cafeicultura.
Fonte: Revista Cafeicultura
Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Rondônia, o engenheiro agrônomo Samuel Magalhães Oliveira explica que a visita é o pontapé inicial para o estabelecimento de parâmetros técnicos para a irrigação de lavouras de café no Estado. “Não existem estudos sobre irrigação de café em Rondônia. A Embrapa quer avançar nesse conhecimento para poder fazer recomendações seguras”, afirma o pesquisador.
A irrigação em lavouras de café tem reflexo direto na produtividade, explicam os especialistas. O problema é que muitas vezes a florada do café é induzida por um curto período chuvoso durante a estiagem. Quando a seca volta, a planta não encontra água suficiente no solo para o desenvolvimento das flores, que murcham e caem antes de produzir frutos de café. A irrigação é uma forma de fornecer água suficiente para que a planta mantenha a florada e consequentemente atinja os níveis ideais de produtividade.
Mas o que parece simples na teoria não é tão fácil de ser colocado em prática. Os cientistas precisam realizar testes para descobrir qual o volume de água ideal, qual a tecnologia de irrigação mais adequada, o período em que se deve iniciar a irrigação e por quanto tempo ela é necessária. É preciso levar em conta características do clima, do solo e da própria planta.
Por isso, foram convidados a conhecer a realidade de Rondônia profissionais altamente especializados no assunto. Elza Jacqueline Leite Meireles é pesquisadora da Embrapa Café, possui mestrado em meteorologia agrícola e doutorado em irrigação e drenagem. Aymbiré Francisco Almeida da Fonseca, pesquisador da Embrapa lotado no Incaper, é autoridade em melhoramento genético de café conilon e foi chefe geral da Embrapa Café durante os últimos dois anos. Antônio Fernando Guerra, da Embrapa Cerrados, possui doutorado em Engenharia de Irrigação pela Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.
O grupo visita propriedades nos municípios de Cacoal, Rolim de Moura, Nova Brasilândia e Mirante da Serra. Em Ouro Preto do Oeste, os especialistas conhecem o Campo Experimental de Ouro Preto do Oeste, área que a Embrapa Rondônia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, desenvolve trabalhos de melhoramento genético de café. O encontro termina na quinta-feira, em Porto Velho, onde será apresentado um parecer técnico dos especialistas e elaborada uma proposta de trabalho para pesquisa e apoio à irrigação na cafeicultura.
Fonte: Revista Cafeicultura
Nenhum comentário:
Postar um comentário