Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), o consumo interno brasileiro de café continua crescendo. Entre novembro de 2008 e outubro de 2009, a ABIC registrou consumo de 18,39 milhões de sacas, que representa um acréscimo de 4,15% em relação às 17,65 milhões de sacas no período anterior correspondente. Isso significa que o país ampliou seu consumo interno de café em 740 mil sacas nos 12 meses considerados. Ainda de acordo com dados da ABIC, há expectativa de aumento em 5% para 2010, chegando ao valor de 19,31 milhões. O consumo per capita, entre novembro de 2008 e outubro de 2009, foi de 4,65 kg de café torrado, quase 78 litros para cada brasileiro por ano, registrando uma evolução de 3% em relação ao período anterior.
O diretor executivo da ABIC, Nathan Herszkowicz, destaca que a norma foi construída durante três anos, em parceria entre técnicos do governo e representantes do setor privado. "Com base no Programa de Qualidade do Café (PQC) da ABIC, provadores especializados no produtoexperimentaram e atribuíram uma nota de qualidade de 0 a 10 pontos para cada café. Na instrução assinada na última semana, ficou definido que o café que não apresentar nível mínimo de qualidade sensorial igual ou superior a 4 pontos terá sua comercialização proibida pelo Ministério da Agricultura", revela Herskowicz.
As novas regras de qualidade entram em vigor em fevereiro de 2011. O prazo de nove meses servirá para que os torrefadores de todo o país se adaptem à novidade e os técnicos do Ministério da Agricultura (Mapa) se preparem para a fiscalização do produto. Equipes coletarão amostras de diversas marcas presentes no comércio varejista ou na indústria para análise de impurezas em laboratório oficial ou credenciado. Haverá, ainda, a prova da xícara, feita a partir da degustação da bebida.
O secretário de produção e agroenergia do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Manoel Bertone, explicou que as empresas que não atenderem os critérios impostos poderão sofrer punições. "Serão inibidas as marcasque não respeitam o consumidor e concorrem de forma desleal com a indústria de torrefação brasileira, com misturas impróprias. Permanecerão aqueles torrefadores que cumprem as regras, têm produto honesto e alcançarão esse nível de qualidade sem grande dificuldade", diz.
Fonte: Revista Cafeicultura
O diretor executivo da ABIC, Nathan Herszkowicz, destaca que a norma foi construída durante três anos, em parceria entre técnicos do governo e representantes do setor privado. "Com base no Programa de Qualidade do Café (PQC) da ABIC, provadores especializados no produtoexperimentaram e atribuíram uma nota de qualidade de 0 a 10 pontos para cada café. Na instrução assinada na última semana, ficou definido que o café que não apresentar nível mínimo de qualidade sensorial igual ou superior a 4 pontos terá sua comercialização proibida pelo Ministério da Agricultura", revela Herskowicz.
As novas regras de qualidade entram em vigor em fevereiro de 2011. O prazo de nove meses servirá para que os torrefadores de todo o país se adaptem à novidade e os técnicos do Ministério da Agricultura (Mapa) se preparem para a fiscalização do produto. Equipes coletarão amostras de diversas marcas presentes no comércio varejista ou na indústria para análise de impurezas em laboratório oficial ou credenciado. Haverá, ainda, a prova da xícara, feita a partir da degustação da bebida.
O secretário de produção e agroenergia do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Manoel Bertone, explicou que as empresas que não atenderem os critérios impostos poderão sofrer punições. "Serão inibidas as marcasque não respeitam o consumidor e concorrem de forma desleal com a indústria de torrefação brasileira, com misturas impróprias. Permanecerão aqueles torrefadores que cumprem as regras, têm produto honesto e alcançarão esse nível de qualidade sem grande dificuldade", diz.
Fonte: Revista Cafeicultura
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