O pesquisador Celso Luis Vegro, do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, disse que o comunicado oficial da Bolsa de Nova York (ICE Futures US) no qual se anuncia estudos para aceitação de entrega de café arábica brasileiro naquele mercado é uma das melhores notícias para a cafeicultura brasileira dos últimos tempos.
- É muito mais importante do que a discussão sobre custo de produção ou qualquer acordo de renegociação de dívida, que tanto aflige os produtores - afirmou.
De acordo com Vegro, se a iniciativa da bolsa for levada adiante, a formação do preço da saca de 60 kg de café brasileiro tende a se tornar mais transparente, com os efeitos refletindo-se nas cotações internas do produto. Atualmente, o café brasileiro é cotado com desconto em relação aos preços de Nova York.
O pesquisador destacou que o anúncio deveria ser capitalizado imediatamente pelas lideranças nacionais, mas até agora, a medida mereceu pouca repercussão.
- A cafeicultura deveria investir 100% dos esforços nesse assunto, inclusive marcando uma visita à bolsa para conhecer os detalhes dessa decisão - disse.
Vegro relatou que a proposta pode dar um grande impulso aos cafeicultores brasileiros que investem no café cereja descascado, que é o produto a ser aceito pela bolsa. A maior parte do café brasileiro é processado por via seca, ou seja, secado ao natural, no terreiro. Estima-se que atualmente apenas cerca de 10% da produção nacional, entre 4 milhões e 5 milhões de sacas, é preparada pela via semiúmida, que resulta no cereja descascado.
- O cereja descascado terá uma precificação legítima e não mais um ágio, cujo porcentual muitas vezes é questionado em relação ao natural - disse Vegro.
O pesquisador observou, ainda, que a possibilidade de entrega dos cafés brasileiros em Nova York pode ter como pano de fundo o interesse de grandes torrefadoras. A bolsa tem uma lista de diversos países produtores, como Colômbia, cujos cafés são aceitos para entrega. Porém, por diversos problemas, a oferta desses cafés tem diminuído e o cereja descascado brasileiro tem cumprido bem o papel de substituto.
Fonte: Revista Cafeicultura
- É muito mais importante do que a discussão sobre custo de produção ou qualquer acordo de renegociação de dívida, que tanto aflige os produtores - afirmou.
De acordo com Vegro, se a iniciativa da bolsa for levada adiante, a formação do preço da saca de 60 kg de café brasileiro tende a se tornar mais transparente, com os efeitos refletindo-se nas cotações internas do produto. Atualmente, o café brasileiro é cotado com desconto em relação aos preços de Nova York.
O pesquisador destacou que o anúncio deveria ser capitalizado imediatamente pelas lideranças nacionais, mas até agora, a medida mereceu pouca repercussão.
- A cafeicultura deveria investir 100% dos esforços nesse assunto, inclusive marcando uma visita à bolsa para conhecer os detalhes dessa decisão - disse.
Vegro relatou que a proposta pode dar um grande impulso aos cafeicultores brasileiros que investem no café cereja descascado, que é o produto a ser aceito pela bolsa. A maior parte do café brasileiro é processado por via seca, ou seja, secado ao natural, no terreiro. Estima-se que atualmente apenas cerca de 10% da produção nacional, entre 4 milhões e 5 milhões de sacas, é preparada pela via semiúmida, que resulta no cereja descascado.
- O cereja descascado terá uma precificação legítima e não mais um ágio, cujo porcentual muitas vezes é questionado em relação ao natural - disse Vegro.
O pesquisador observou, ainda, que a possibilidade de entrega dos cafés brasileiros em Nova York pode ter como pano de fundo o interesse de grandes torrefadoras. A bolsa tem uma lista de diversos países produtores, como Colômbia, cujos cafés são aceitos para entrega. Porém, por diversos problemas, a oferta desses cafés tem diminuído e o cereja descascado brasileiro tem cumprido bem o papel de substituto.
Fonte: Revista Cafeicultura
Nenhum comentário:
Postar um comentário