Ingrediente mais consumido no desjejum do brasileiro, o cafezinho mostra novos atributos, descobertos pela engenheira agrônoma Sara Maria Chalfoun, pesquisadora da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). Entre os microorganismos encontrados no café, diferentemente dos demais, um fungo chamado de Cladosporium cladosporioides está associado à bebidas de boa qualidade. Nada mais justo do que batizá-lo de “fungo do bem”.
"Ele impede o desenvolvimento de outros microorganismos pela capacidade de parasitá-los e de produzir metabólitos tóxicos. Além disso, o não promove fermentações lática e butírica típicas de outros fungos que prejudicam a qualidade final do produto", explica Sara Chalfoun, que trabalhou na pesquisa em parceria com o professor Carlos José Pimenta, da Universidade Federal de Lavras (Ufla), e com o então doutorando Marcelo Cláudio Pereira, atualmente bolsista de pós-doutorado do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT Café).
Os pesquisadores também descobriram que em plantações de café que recebiam tratamentos fitossanitários (uso de defensivos agrícolas para combate de pragas), a incidência do C. cladosporioides sofria redução drástica ou deixava de existir, não exercendo, assim, seu papel de bioprotetor. "Com isso, sentimos a necessidade de desenvolver uma formulação contendo o fungo, visando reintroduzí-lo ou equilibrar a sua população nas áreas cafeeiras", diz Chalfoun.
O primeiro passo foi isolar o C. cladosporioides, que, segundo a pesquisadora, tem o status de GRAS (Generaly Regarded Air Safe), isto é, não causa mal nem à planta nem ao homem. Em seguida, a equipe trabalhou no desenvolvimento e teste de formulações com o agente biológico, prolongando a vida do microorganismo sob condições de armazenamento e estabelecimento no campo. O desenvolvimento da fórmula poderá atender a uma grande demanda de produtores que perdem qualidade no café, com problemas graves em diferentes regiões do país.
A invenção foi patenteada em 2004 e está disponível como uma tecnologia em fase de transferência. Para a manipulação e seleção do fungo, foi instalada, em 2007, uma biofábrica no Sistema de Incubadoras da Ufla. Mediante pagamento de royalties para as instituições criadoras, empresas podem adquirir o direito de exploração e comercializá-lo. A expectativa dos pesquisadores é de que o produto já esteja no mercado pronto para ser usado na safra de café de 2011.
"Ele impede o desenvolvimento de outros microorganismos pela capacidade de parasitá-los e de produzir metabólitos tóxicos. Além disso, o não promove fermentações lática e butírica típicas de outros fungos que prejudicam a qualidade final do produto", explica Sara Chalfoun, que trabalhou na pesquisa em parceria com o professor Carlos José Pimenta, da Universidade Federal de Lavras (Ufla), e com o então doutorando Marcelo Cláudio Pereira, atualmente bolsista de pós-doutorado do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT Café).
Os pesquisadores também descobriram que em plantações de café que recebiam tratamentos fitossanitários (uso de defensivos agrícolas para combate de pragas), a incidência do C. cladosporioides sofria redução drástica ou deixava de existir, não exercendo, assim, seu papel de bioprotetor. "Com isso, sentimos a necessidade de desenvolver uma formulação contendo o fungo, visando reintroduzí-lo ou equilibrar a sua população nas áreas cafeeiras", diz Chalfoun.
O primeiro passo foi isolar o C. cladosporioides, que, segundo a pesquisadora, tem o status de GRAS (Generaly Regarded Air Safe), isto é, não causa mal nem à planta nem ao homem. Em seguida, a equipe trabalhou no desenvolvimento e teste de formulações com o agente biológico, prolongando a vida do microorganismo sob condições de armazenamento e estabelecimento no campo. O desenvolvimento da fórmula poderá atender a uma grande demanda de produtores que perdem qualidade no café, com problemas graves em diferentes regiões do país.
A invenção foi patenteada em 2004 e está disponível como uma tecnologia em fase de transferência. Para a manipulação e seleção do fungo, foi instalada, em 2007, uma biofábrica no Sistema de Incubadoras da Ufla. Mediante pagamento de royalties para as instituições criadoras, empresas podem adquirir o direito de exploração e comercializá-lo. A expectativa dos pesquisadores é de que o produto já esteja no mercado pronto para ser usado na safra de café de 2011.
Fonte: Revista Cafeicultura
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