Todo dia é dia de café, como comprova o fato de 97% dos brasileiros acima dos 15 anos consumirem ao menos uma xícara diariamente. Só isso já poderia ser considerado uma homenagem e tanto a essa bebida. Mas desde 2005, quando a data 24 de Maio foi incorporada ao Calendário Brasileiro de Eventos como Dia Nacional do Café, a comemoração ganhou outra dimensão, passando a ser festejada por industriais, produtores, exportadores, cooperativas, varejo, cafeterias e por todos os apaixonados por café.
A sugestão de se criar o Dia Nacional do Café foi feita ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café com o objetivo de promover, valorizar e manter viva, junto aos consumidores, a importância histórica deste produto que é cultivado há 283 anos em terras brasileiras, desde que as primeiras mudas foram trazidas da Guiana Francesa para Belém, no Pará, por Francisco Melo Palheta, em 1727.
Ao resgatar a história, a ABIC também pretende mostrar a razão dessa bebida mundialmente milenar se manter tão moderna e atual.
Por isso, a cada ano, a entidade elege um tema, e desta vez a inspiração é a Copa do Mundo. Tendo como mote a frase "Café: energia e paixão como o futebol", a entidade une dois ícones dos brasileiros e promove duas atitudes saudáveis: os benefícios da prática de esporte e do consumo do cafezinho, puro ou com leite, para a saúde de todas as pessoas.
Pesquisas mostram que o consumo diário e moderado de café (de três a quatro xícaras ao longo do dia), é benéfico ao cérebro, estimula o prazer, melhora o intelecto, estimula a memória e a atenção e ajuda no combate de diversas doenças. Muita gente desconhece, mas o café é a bebida mais saudável para atletas, por exemplo. Estudos científicos mostram que, quem consome café regularmente, pode ter um aumento dos níveis de endorfina no cérebro. Isto faz com que os atletas não se cansem facilmente e sigam adiante até atingir além do ponto máximo de cansaço físico com a força mental. "Atletas que consomem diariamente café produzem mais endorfinas e encefalinas e podem ter sua performance aumentada de forma significativa", atesta o médico e pesquisador Darcy Lima, coordenador de pesquisa de café e saúde da Embrapa-Café e coordenador científico da ABIC.
Estudos preliminares, que estão sendo realizados pelo Instituto do Coração (InCor), do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com o suporte da Embrapa, também mostram que o café coado, além de não fazer mal ao organismo, não faz mal às pessoas que já tiveram algum problema cardíaco. "Ao contrário do que sempre se disse o café não parece fazer mal ao coração", diz o cardiologista Luiz Antônio Machado César, coordenador da pesquisa.
Pausa para o café
Tomar café é um hábito prazeroso, social, que agrega as pessoas, aquece e dá energia. No trabalho e nas reuniões de negócios, a pausa para o café torna todos mais produtivos e alertas. E pode se transformar em um momento de relaxamento na rotina diária, quando se aproveita alguns instantes para saborear a bebida em uma cafeteria, só ou com amigos.
O café pode ajudar também crianças e adolescentes em idade escolar. O consumo moderado e diário de café, ao estimular o sistema de vigília, atenção e concentração, pode ajudar no aprendizado escolar. Para isso, basta incluir o café no desjejum - com ou sem leite -, na merenda escolar e também no lanche da tarde. O consumo diário e moderado de café, portanto, torna o cérebro mais atento, estimula a memória, atenção e concentração, melhorando a atividade intelectual.
O café não é remédio, mas a comunidade médico-científica já considera a planta como funcional (previne doenças mantendo a saúde) ou mesmo nutracêutica (nutricional e farmacêutico). Isso por que o café não possui apenas cafeína, mas também potássio, zinco, ferro, magnésio e diversos outros minerais. O grão do café também possui aminoácidos, proteínas, lipídeos, além de açúcares e polissacarídeos. Mas, o principal segredo: possui uma enorme quantidade de polifenóis antioxidantes, chamados ácidos clorogênicos.
Você sabia?
O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. Entre os principais compradores dos cafés brasileiros estão: Alemanha, Estados Unidos, Itália, Japão e Bélgica. O país é o segundo maior mercado consumidor de café do mundo. Em 2009, foram industrializados 18,39 milhões de sacas de café, 4,15% a mais do que em 2008, que havia sido de 17,65 milhões de sacas. Os maiores consumidores mundiais são os Estados Unidos, com uma média anual entre 20-21 milhões de sacas/ano.
A previsão para 2010 é o consumo no Brasil crescer 5% e passar para 19,31 milhões de sacas. A meta brasileira é chegar a 2012 com um consumo interno de 21 milhões de sacas (passando o Brasil a ser o maior consumidor mundial).
O consumo per capita em 2009 foi de 5,81 kg de café em grão cru, ou 4,65 kg de café torrado, quase 78 litros por pessoa por ano, registrando uma evolução de 3% em relação ao período anterior. Os brasileiros estão consumindo mais xícaras de café por dia e diversificando as formas da bebida durante o dia, adicionando ao café filtrado/coado consumido nos lares, os cafés 'espressos', cappuccinos e outras combinações com leite.
O consumo per capita brasileiro se aproxima ao da Alemanha (5,86 kg/hab.ano) e já supera os índices da Itália e da França, que são grandes consumidores de café. Os campeões de consumo, entretanto, ainda são os países nórdicos - Finlândia, Noruega, Dinamarca - com um volume próximo dos 13 kg/por habitante/ano.
A sugestão de se criar o Dia Nacional do Café foi feita ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café com o objetivo de promover, valorizar e manter viva, junto aos consumidores, a importância histórica deste produto que é cultivado há 283 anos em terras brasileiras, desde que as primeiras mudas foram trazidas da Guiana Francesa para Belém, no Pará, por Francisco Melo Palheta, em 1727.
Ao resgatar a história, a ABIC também pretende mostrar a razão dessa bebida mundialmente milenar se manter tão moderna e atual.
Por isso, a cada ano, a entidade elege um tema, e desta vez a inspiração é a Copa do Mundo. Tendo como mote a frase "Café: energia e paixão como o futebol", a entidade une dois ícones dos brasileiros e promove duas atitudes saudáveis: os benefícios da prática de esporte e do consumo do cafezinho, puro ou com leite, para a saúde de todas as pessoas.
Pesquisas mostram que o consumo diário e moderado de café (de três a quatro xícaras ao longo do dia), é benéfico ao cérebro, estimula o prazer, melhora o intelecto, estimula a memória e a atenção e ajuda no combate de diversas doenças. Muita gente desconhece, mas o café é a bebida mais saudável para atletas, por exemplo. Estudos científicos mostram que, quem consome café regularmente, pode ter um aumento dos níveis de endorfina no cérebro. Isto faz com que os atletas não se cansem facilmente e sigam adiante até atingir além do ponto máximo de cansaço físico com a força mental. "Atletas que consomem diariamente café produzem mais endorfinas e encefalinas e podem ter sua performance aumentada de forma significativa", atesta o médico e pesquisador Darcy Lima, coordenador de pesquisa de café e saúde da Embrapa-Café e coordenador científico da ABIC.
Estudos preliminares, que estão sendo realizados pelo Instituto do Coração (InCor), do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com o suporte da Embrapa, também mostram que o café coado, além de não fazer mal ao organismo, não faz mal às pessoas que já tiveram algum problema cardíaco. "Ao contrário do que sempre se disse o café não parece fazer mal ao coração", diz o cardiologista Luiz Antônio Machado César, coordenador da pesquisa.
Pausa para o café
Tomar café é um hábito prazeroso, social, que agrega as pessoas, aquece e dá energia. No trabalho e nas reuniões de negócios, a pausa para o café torna todos mais produtivos e alertas. E pode se transformar em um momento de relaxamento na rotina diária, quando se aproveita alguns instantes para saborear a bebida em uma cafeteria, só ou com amigos.
O café pode ajudar também crianças e adolescentes em idade escolar. O consumo moderado e diário de café, ao estimular o sistema de vigília, atenção e concentração, pode ajudar no aprendizado escolar. Para isso, basta incluir o café no desjejum - com ou sem leite -, na merenda escolar e também no lanche da tarde. O consumo diário e moderado de café, portanto, torna o cérebro mais atento, estimula a memória, atenção e concentração, melhorando a atividade intelectual.
O café não é remédio, mas a comunidade médico-científica já considera a planta como funcional (previne doenças mantendo a saúde) ou mesmo nutracêutica (nutricional e farmacêutico). Isso por que o café não possui apenas cafeína, mas também potássio, zinco, ferro, magnésio e diversos outros minerais. O grão do café também possui aminoácidos, proteínas, lipídeos, além de açúcares e polissacarídeos. Mas, o principal segredo: possui uma enorme quantidade de polifenóis antioxidantes, chamados ácidos clorogênicos.
Você sabia?
O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. Entre os principais compradores dos cafés brasileiros estão: Alemanha, Estados Unidos, Itália, Japão e Bélgica. O país é o segundo maior mercado consumidor de café do mundo. Em 2009, foram industrializados 18,39 milhões de sacas de café, 4,15% a mais do que em 2008, que havia sido de 17,65 milhões de sacas. Os maiores consumidores mundiais são os Estados Unidos, com uma média anual entre 20-21 milhões de sacas/ano.
A previsão para 2010 é o consumo no Brasil crescer 5% e passar para 19,31 milhões de sacas. A meta brasileira é chegar a 2012 com um consumo interno de 21 milhões de sacas (passando o Brasil a ser o maior consumidor mundial).
O consumo per capita em 2009 foi de 5,81 kg de café em grão cru, ou 4,65 kg de café torrado, quase 78 litros por pessoa por ano, registrando uma evolução de 3% em relação ao período anterior. Os brasileiros estão consumindo mais xícaras de café por dia e diversificando as formas da bebida durante o dia, adicionando ao café filtrado/coado consumido nos lares, os cafés 'espressos', cappuccinos e outras combinações com leite.
O consumo per capita brasileiro se aproxima ao da Alemanha (5,86 kg/hab.ano) e já supera os índices da Itália e da França, que são grandes consumidores de café. Os campeões de consumo, entretanto, ainda são os países nórdicos - Finlândia, Noruega, Dinamarca - com um volume próximo dos 13 kg/por habitante/ano.
Fonte: Revista Cafeicultura
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