A busca por qualidade no café está parada para duas associações que ficam na zona rural de Guaçuí. Há dois anos, eles receberam dois despolpadores vindos de uma doação do governo do estado em parceria com o município. Os equipamentos nunca funcionaram.
"Recebemos os equipamentos que faziam parte de um programa de qualidade do café, mas nunca conseguimos colocar tudo em prática. Os equipamentos estão parados e o pior, nem sabemos se funciona mais", afirma o agricultor, Gilson Vimercati.
Máquinas quebradas
Patrol, retro escavadeira, trator e pá mecânica. Em Muniz Freire, das 14 máquinas que existem no município, oito estão quebradas. A falta de equipamentos acaba atrasando o trabalho em algumas lavouras, e em outras, o agricultor precisa pagar o serviço para empresas terceirizadas que cobram, em média, R$120,00 a hora.
Promessas e prazos
Dos três municípios citados, as secretarias de agricultura sabem da situação dos equipamentos. Todas prometeram que o problema será resolvido aos poucos, mas aproveitaram para reclamar que a falta de recursos municipais dificulta o trabalho.
Segundo o secretário de agricultura de Muniz Freire, Edilson Oakes de Araújo, o problema deve ser resolvido o quanto antes. Quatro novas máquinas estão sendo licitadas e uma outra deve chegar ainda este mês. "Estamos esperando uma retro escavadeira, dois caminhões e um trator", conta o secretário.
Já em Ibatiba, a promessa é que dos nove despolpadores parados, dois devem voltar a funcionar em 10 dias. Os outros sete devem continuar sem funcionar até que a prefeitura consiga recursos. "Dois despolpadores vão para o a localidade de Cambraia e Pontal. Estamos tentando resolver o problema, mas cada instalação dessa custa em média R$ 30 mil", conta o secretário de agricultura, Edivaldo Alcantara.
Em Guaçuí, o prefeito Vagner Rodrigues, informou que a prefeitura não tem a responsabilidade de montar os equipamentos e argumentou que a obrigação é do Incaper. O chefe do Incaper local, Maxwel Assis, afirma que o instituto faz apenas o acompanhamento técnico do processo.
Estado sabe que os despolpadores estão parados
Comunicado sobre os equipamentos parados, a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), informou que num prazo de 60 dias vai junto com os municípios avaliar a real situação dos despolpadores que foram doados e nunca funcionaram. Existe até a possibilidade do recolhimento das máquinas.
A Seag informa ainda que o Caparaó é a principal região que produz o café arábica no estado e os equipamentos vão contribuir para a melhoria da qualidade dos grãos. As máquinas foram doadas como concessão, cabe a todos os municípios a instalação dos despolpadores. E a demora nas instalações pode estar relacionada a dificuldade de obter a licença ambiental.
Já o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo, Idaf, que é responsável por emitir a licença ambiental, adequando todo o processo às lei, afirma que para que as máquinas funcionem é preciso dar entrada em um processo junto ao órgão. Para isso, o produtor precisa comparecer a um escritório do Idaf na cidade onde mora com os seguintes documentos: formulário de requerimento, cópia do DUA pago, cópia do RG e CPF, cópia da anuência ou alvará da prefeitura municipal, permitindo o uso e ocupação do solo para a atividade.
Em um segundo momento, o instituto vai analisar todos os documentos e efetivar uma vistoria técnica. Se nada estiver errado, a licença é permitida. Vale lembrar que o documento tem prazo de validade e precisa sempre ser renovado pelo Idaf.
Fonte: Campo Vivo
"Recebemos os equipamentos que faziam parte de um programa de qualidade do café, mas nunca conseguimos colocar tudo em prática. Os equipamentos estão parados e o pior, nem sabemos se funciona mais", afirma o agricultor, Gilson Vimercati.
Máquinas quebradas
Patrol, retro escavadeira, trator e pá mecânica. Em Muniz Freire, das 14 máquinas que existem no município, oito estão quebradas. A falta de equipamentos acaba atrasando o trabalho em algumas lavouras, e em outras, o agricultor precisa pagar o serviço para empresas terceirizadas que cobram, em média, R$120,00 a hora.
Promessas e prazos
Dos três municípios citados, as secretarias de agricultura sabem da situação dos equipamentos. Todas prometeram que o problema será resolvido aos poucos, mas aproveitaram para reclamar que a falta de recursos municipais dificulta o trabalho.
Segundo o secretário de agricultura de Muniz Freire, Edilson Oakes de Araújo, o problema deve ser resolvido o quanto antes. Quatro novas máquinas estão sendo licitadas e uma outra deve chegar ainda este mês. "Estamos esperando uma retro escavadeira, dois caminhões e um trator", conta o secretário.
Já em Ibatiba, a promessa é que dos nove despolpadores parados, dois devem voltar a funcionar em 10 dias. Os outros sete devem continuar sem funcionar até que a prefeitura consiga recursos. "Dois despolpadores vão para o a localidade de Cambraia e Pontal. Estamos tentando resolver o problema, mas cada instalação dessa custa em média R$ 30 mil", conta o secretário de agricultura, Edivaldo Alcantara.
Em Guaçuí, o prefeito Vagner Rodrigues, informou que a prefeitura não tem a responsabilidade de montar os equipamentos e argumentou que a obrigação é do Incaper. O chefe do Incaper local, Maxwel Assis, afirma que o instituto faz apenas o acompanhamento técnico do processo.
Estado sabe que os despolpadores estão parados
Comunicado sobre os equipamentos parados, a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), informou que num prazo de 60 dias vai junto com os municípios avaliar a real situação dos despolpadores que foram doados e nunca funcionaram. Existe até a possibilidade do recolhimento das máquinas.
A Seag informa ainda que o Caparaó é a principal região que produz o café arábica no estado e os equipamentos vão contribuir para a melhoria da qualidade dos grãos. As máquinas foram doadas como concessão, cabe a todos os municípios a instalação dos despolpadores. E a demora nas instalações pode estar relacionada a dificuldade de obter a licença ambiental.
Já o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo, Idaf, que é responsável por emitir a licença ambiental, adequando todo o processo às lei, afirma que para que as máquinas funcionem é preciso dar entrada em um processo junto ao órgão. Para isso, o produtor precisa comparecer a um escritório do Idaf na cidade onde mora com os seguintes documentos: formulário de requerimento, cópia do DUA pago, cópia do RG e CPF, cópia da anuência ou alvará da prefeitura municipal, permitindo o uso e ocupação do solo para a atividade.
Em um segundo momento, o instituto vai analisar todos os documentos e efetivar uma vistoria técnica. Se nada estiver errado, a licença é permitida. Vale lembrar que o documento tem prazo de validade e precisa sempre ser renovado pelo Idaf.
Fonte: Campo Vivo
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