A Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, vai desenvolver a pesquisa “Análise do risco de epidemias da ferrugem do cafeeiro, a partir de estações de avisos fitossanitários, com o auxílio de modelos de alerta da doença”.
O projeto, aprovado em maio pelo Consórcio Pesquisa Café, será realizado em parceria com a Fundação Procafé - Fundação de Apoio à Tecnologia Cafeeira, a Embrapa Café (Brasília), o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), a Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig).
O objetivo é analisar e informar, por meio das estações de avisos fitossanitários da Fundação Procafé, o risco de epidemias da ferrugem do cafeeiro, com auxílio de modelos empíricos de alerta da doença. Os boletins servirão de apoio para a tomada de decisão sobre as medidas a serem adotadas para controle e o momento mais adequado para implementá-las.
O impacto desejado é contribuir para um controle racional da doença, auxiliando a identificar os momentos oportunos para a aplicação de fungicidas, no sentido de evitar o uso indiscriminado e desnecessário de agrotóxicos e reduzir os custos com esses produtos para os cafeicultores, além de diminuir o risco de contaminação humana e ambiental.
“Os sistemas de alerta de doenças de plantas ajudam a promover o uso racional de agrotóxicos, ao indicar as condições que favorecem ou deixam de favorecer uma doença, permitindo agir somente quando necessário”, afirma o pesquisador da unidade Carlos Alberto Alves Meira, líder do projeto.
Ele explica que a ferrugem é a principal doença do cafeeiro. No Brasil, em regiões onde as condições climáticas são favoráveis à doença, os prejuízos atingem cerca de 35% da produção, em média, podendo chegar a mais de 50%. Daí a importância do desenvolvimento desses sistemas. “Esforços já foram realizados nesse sentido, mas poucos modelos foram validados e não se tem registro do seu uso continuado”, complementa Meira.
A proposta da equipe é desenvolver os modelos de alerta a partir de uma infraestrutura de monitoramento de doenças e pragas do cafeeiro já existente na Fundação, que inclui um conjunto de estações meteorológicas, equipamentos, canais de comunicação e técnicos especializados.
O programa de computador vai servir como instrumento adicional de apoio aos técnicos da Fundação na elaboração dos comentários e das recomendações para o público dos seus boletins de avisos. A entidade atua em pesquisas, desenvolvimento e difusão de tecnologia cafeeira e é integrada por cooperativas e sindicatos da região sul de Minas Gerais.
Meira conta que o desenvolvimento dos sistemas será realizado por meio de um processo conhecido como descoberta de conhecimento em bases de dados. Serão usadas técnicas de mineração de dados que possibilitem a obtenção de modelos de predição precisos e, dentre elas, uma que permita o entendimento das regras de decisão desses modelos.
“Com isso, espera-se que os alertas sejam emitidos com antecedência de até 30 dias e contemplem informação sobre o risco de epidemia. Eles vão servir de apoio à tomada de decisão para o controle efetivo da ferrugem do cafeeiro no campo”, diz o pesquisador.
A ideia é que os modelos sejam colocados em operação na forma de uma aplicação disponível na internet para uso da Fundação Procafé. O projeto tem duração de dois anos e recebeu cerca de 170 mil reais do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, coordenado pela Embrapa.
Fonte: Revista Cafeicultura
O projeto, aprovado em maio pelo Consórcio Pesquisa Café, será realizado em parceria com a Fundação Procafé - Fundação de Apoio à Tecnologia Cafeeira, a Embrapa Café (Brasília), o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), a Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig).
O objetivo é analisar e informar, por meio das estações de avisos fitossanitários da Fundação Procafé, o risco de epidemias da ferrugem do cafeeiro, com auxílio de modelos empíricos de alerta da doença. Os boletins servirão de apoio para a tomada de decisão sobre as medidas a serem adotadas para controle e o momento mais adequado para implementá-las.
O impacto desejado é contribuir para um controle racional da doença, auxiliando a identificar os momentos oportunos para a aplicação de fungicidas, no sentido de evitar o uso indiscriminado e desnecessário de agrotóxicos e reduzir os custos com esses produtos para os cafeicultores, além de diminuir o risco de contaminação humana e ambiental.
“Os sistemas de alerta de doenças de plantas ajudam a promover o uso racional de agrotóxicos, ao indicar as condições que favorecem ou deixam de favorecer uma doença, permitindo agir somente quando necessário”, afirma o pesquisador da unidade Carlos Alberto Alves Meira, líder do projeto.
Ele explica que a ferrugem é a principal doença do cafeeiro. No Brasil, em regiões onde as condições climáticas são favoráveis à doença, os prejuízos atingem cerca de 35% da produção, em média, podendo chegar a mais de 50%. Daí a importância do desenvolvimento desses sistemas. “Esforços já foram realizados nesse sentido, mas poucos modelos foram validados e não se tem registro do seu uso continuado”, complementa Meira.
A proposta da equipe é desenvolver os modelos de alerta a partir de uma infraestrutura de monitoramento de doenças e pragas do cafeeiro já existente na Fundação, que inclui um conjunto de estações meteorológicas, equipamentos, canais de comunicação e técnicos especializados.
O programa de computador vai servir como instrumento adicional de apoio aos técnicos da Fundação na elaboração dos comentários e das recomendações para o público dos seus boletins de avisos. A entidade atua em pesquisas, desenvolvimento e difusão de tecnologia cafeeira e é integrada por cooperativas e sindicatos da região sul de Minas Gerais.
Meira conta que o desenvolvimento dos sistemas será realizado por meio de um processo conhecido como descoberta de conhecimento em bases de dados. Serão usadas técnicas de mineração de dados que possibilitem a obtenção de modelos de predição precisos e, dentre elas, uma que permita o entendimento das regras de decisão desses modelos.
“Com isso, espera-se que os alertas sejam emitidos com antecedência de até 30 dias e contemplem informação sobre o risco de epidemia. Eles vão servir de apoio à tomada de decisão para o controle efetivo da ferrugem do cafeeiro no campo”, diz o pesquisador.
A ideia é que os modelos sejam colocados em operação na forma de uma aplicação disponível na internet para uso da Fundação Procafé. O projeto tem duração de dois anos e recebeu cerca de 170 mil reais do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, coordenado pela Embrapa.
Fonte: Revista Cafeicultura
Nenhum comentário:
Postar um comentário