Os preços do café negociado na ICE Futures US tiveram altas modestas nesta sexta-feira, com o momento bullish (altista) se mantendo, após o forte rally observado na sessão passada.
No encerramento do dia, o julho teve alta de 25 pontos, com a libra a 166,00 centavos, sendo a máxima em 168,85 e a mínima em 164,50 centavos por libra, com o setembro tendo oscilação positiva de 15 pontos, com a libra a 168,90 centavos, sendo a máxima em 170,85 e a mínima em 166,00 centavos por libra.
Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição julho registrou alta de 49 dólares, com 1.671 dólares por tonelada, ao passo que o setembro registrou valorização de 42 dólares, com 1.691 dólares por tonelada.
As cotações de café tiveram altas nas últimas três semanas com atividades especuladoras, principalmente de fundos, como bancos e hedge funds, que apostaram em avanços baseados em fatores técnicos e gráficos.
Ao mesmo tempo, aqueles que apostavam em preços em queda buscaram reverter sua situação e iniciaram compras.
Na etapa mais recente do rally, os preços atingiram um nível em que os produtores se sentiram estimulador a vender parte de suas tropas, o que fez com que os ganhos fossem um pouco limitados.
No cerne do rally está a incertexa sobre se a nova safra que passa a chegar ao mercado tem potencial para dar conta da demanda.
A disponibilidade de cafés de alta qualidade, que são aqueles que podem ser certificados na bolsa de Nova Iorque, se mostra bastante afetada, após duas temporadas seguintes de produção pobre de países da América Central e da Colômbia.
O Brasil é o maior produtor mundial do grão, mas alguns traders argumentam que a safra dessa origem não tem café bastante de alta qualidade para atender toda a necessidade do mercado.
A safra recorde de arábica e robusta do Brasil teve certa antecipação neste ano. A colheita do arábica passou a ser mais aguda em junho. A produção mundial total das variedades pode passar em cerca de 6% a demanda do grão neste ano, segundo avaliação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
Apesar de os cafés novos do Brasil estarem chegando ao mercado, grãos de outras nações do hemisfério ocidental só deverão estar disponíveis a partir de outubro. Um analista internacional apontou que os fundos ainda estão considerando a disponibilidade apertada do mercado para direcionar os preços.
Um valor considerável para o preço do café estaria próximo dos 155,00 centavos de dólar por libra peso, disse James Cordier, analista de commodities e fundador do OptionSellers.com, em Tampa.
"Baseado no apetite dos fundos, que pode diminuir, é possível que o contrato de setembro possa retroceder uns 10 centavos na próxima semana", complementou Cordier.
Outro operador ressaltou que o mercado de café demonstra uma significativa volatilidade. Os indicadores técnicos atuais mostram os futuros sobrecomprador, o que pode estimular perdas no curto prazo e uma onda de liquidações.
O preço do café arábica pode subir cerca de 19% até janeiro, por conta da disponibilidade mundial escassa do grão e por causa do aumento da demanda. A opinião é de Erick Mello de Figueiredo, trader da Terra Futuros, empresa brasileira de commodities.
Segundo ele, um avanço para próximo de 200,00 centavos de dólar pode ser visto até o começo do próximo ano. Os estoques de café na bolsa de Nova Iorque caíram 27% neste ano, menor nível desde setembro de 2002, sendo que pragas e clima fizeram com que a América Central e Colômbia tivessem safras pobres.
"Os estoques de café estão caindo e refletem uma demanda real", complementou Figueiredo. As exportações de café do Brasil em junho, até o dia 24, somaram 1.174.074 sacas, contra 1.415.379 embarcadas no mesmo período de maio, apontou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 4.455 sacas, indo para 2,24 milhões. Os contratos em aberto de café na bolsa nova-iorquina tiveram um aumento de 1.835 lotes, totalizando 164.975.
O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 15.281 lotes, com as opções tendo 6.469 calls e 6.025 puts. Tecnicamente, o setembro tem uma resistência no patamar de 170,85, 171,00, 171,25, 171,50, 172,00, 172,50, 173,00 e 173,50 centavos por libra peso, com o suporte se localizando em 166,00, 165,50, 165,00, 164,50, 164,00, 163,60-163,50, 163,00 e 162,50 centavos por libra.
Fonte: Revista Cafeicultura
No encerramento do dia, o julho teve alta de 25 pontos, com a libra a 166,00 centavos, sendo a máxima em 168,85 e a mínima em 164,50 centavos por libra, com o setembro tendo oscilação positiva de 15 pontos, com a libra a 168,90 centavos, sendo a máxima em 170,85 e a mínima em 166,00 centavos por libra.
Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição julho registrou alta de 49 dólares, com 1.671 dólares por tonelada, ao passo que o setembro registrou valorização de 42 dólares, com 1.691 dólares por tonelada.
As cotações de café tiveram altas nas últimas três semanas com atividades especuladoras, principalmente de fundos, como bancos e hedge funds, que apostaram em avanços baseados em fatores técnicos e gráficos.
Ao mesmo tempo, aqueles que apostavam em preços em queda buscaram reverter sua situação e iniciaram compras.
Na etapa mais recente do rally, os preços atingiram um nível em que os produtores se sentiram estimulador a vender parte de suas tropas, o que fez com que os ganhos fossem um pouco limitados.
No cerne do rally está a incertexa sobre se a nova safra que passa a chegar ao mercado tem potencial para dar conta da demanda.
A disponibilidade de cafés de alta qualidade, que são aqueles que podem ser certificados na bolsa de Nova Iorque, se mostra bastante afetada, após duas temporadas seguintes de produção pobre de países da América Central e da Colômbia.
O Brasil é o maior produtor mundial do grão, mas alguns traders argumentam que a safra dessa origem não tem café bastante de alta qualidade para atender toda a necessidade do mercado.
A safra recorde de arábica e robusta do Brasil teve certa antecipação neste ano. A colheita do arábica passou a ser mais aguda em junho. A produção mundial total das variedades pode passar em cerca de 6% a demanda do grão neste ano, segundo avaliação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
Apesar de os cafés novos do Brasil estarem chegando ao mercado, grãos de outras nações do hemisfério ocidental só deverão estar disponíveis a partir de outubro. Um analista internacional apontou que os fundos ainda estão considerando a disponibilidade apertada do mercado para direcionar os preços.
Um valor considerável para o preço do café estaria próximo dos 155,00 centavos de dólar por libra peso, disse James Cordier, analista de commodities e fundador do OptionSellers.com, em Tampa.
"Baseado no apetite dos fundos, que pode diminuir, é possível que o contrato de setembro possa retroceder uns 10 centavos na próxima semana", complementou Cordier.
Outro operador ressaltou que o mercado de café demonstra uma significativa volatilidade. Os indicadores técnicos atuais mostram os futuros sobrecomprador, o que pode estimular perdas no curto prazo e uma onda de liquidações.
O preço do café arábica pode subir cerca de 19% até janeiro, por conta da disponibilidade mundial escassa do grão e por causa do aumento da demanda. A opinião é de Erick Mello de Figueiredo, trader da Terra Futuros, empresa brasileira de commodities.
Segundo ele, um avanço para próximo de 200,00 centavos de dólar pode ser visto até o começo do próximo ano. Os estoques de café na bolsa de Nova Iorque caíram 27% neste ano, menor nível desde setembro de 2002, sendo que pragas e clima fizeram com que a América Central e Colômbia tivessem safras pobres.
"Os estoques de café estão caindo e refletem uma demanda real", complementou Figueiredo. As exportações de café do Brasil em junho, até o dia 24, somaram 1.174.074 sacas, contra 1.415.379 embarcadas no mesmo período de maio, apontou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 4.455 sacas, indo para 2,24 milhões. Os contratos em aberto de café na bolsa nova-iorquina tiveram um aumento de 1.835 lotes, totalizando 164.975.
O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 15.281 lotes, com as opções tendo 6.469 calls e 6.025 puts. Tecnicamente, o setembro tem uma resistência no patamar de 170,85, 171,00, 171,25, 171,50, 172,00, 172,50, 173,00 e 173,50 centavos por libra peso, com o suporte se localizando em 166,00, 165,50, 165,00, 164,50, 164,00, 163,60-163,50, 163,00 e 162,50 centavos por libra.
Fonte: Revista Cafeicultura
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