Encerram-se hoje(15) as manifestações dos participantes da Bolsa de commodities de Nova York -a ICE- para definir a participação ou não do café brasileiro nas negociações da entidade.
Pelo menos 19 países entregam café na Bolsa nova-iorquina. O Brasil está fora da lista. Primeiro, porque Colômbia e países da América Central nunca quiseram a participação do país.
Segundo, porque o próprio Brasil só agora começa a elevar a produção de café lavado, o negociado na Bolsa.
O café recebido desses países é certificado pela Bolsa e passa a fazer parte dos estoques, sendo utilizado nas liquidações físicas dos contratos futuros.
Guilherme Braga, do Cecafé, diz que a Bolsa voltou a reestudar a participação de café brasileiro nas negociações futuras porque há uma redução de café lavado da Colômbia e dos países da América Central.
Além disso, os preços do mercado físico estão acima dos praticados na Bolsa. Com isso, não há entrada de café para a formação de estoques.
Silvio Leite, da Agricafé, diz que a possível participação do Brasil na Bolsa agora se dá em contexto diferente do das tentativas anteriores.
Desta vez, a movimentação parte das principais tradings que operam em Nova York. Sem café, a Bolsa perde importância, diminui liquidez e dificulta as operações de hedge dos investidores.
Braga lembra que, mesmo que a Bolsa venha a certificar o café brasileiro, as entregas do produto só ocorreriam nos contratos futuros a serem criados. Ou seja, demoraria pelo menos dois anos.
Má notícia Uma excelente notícia para os norte-americanos, mas que pode ser muito ruim para os brasileiros. O Usda mostrou ontem que 73% da safra de soja dos EUA se encontra em bom e excelente estados, um recorde. A média das últimas cinco safras é de 63%.
Mais uma As lavouras de milho também estão bem: 77% registram de boa a excelente condições, acima da média de 66% das últimas cinco safras. Os norte-americanos estão tão felizes que, na avaliação de alguns, "dá para ouvir a plantar crescer", informa a Agência Rural.
De olho Diante desse cenário, Anderson Galvão, da Céleres, diz que este é um momento delicado para o produtor brasileiro permanecer com grandes estoques da oleaginosa. Lembra que as negociações por insumos começam a aumentar.
Fonte: Folha de São Paulo
Pelo menos 19 países entregam café na Bolsa nova-iorquina. O Brasil está fora da lista. Primeiro, porque Colômbia e países da América Central nunca quiseram a participação do país.
Segundo, porque o próprio Brasil só agora começa a elevar a produção de café lavado, o negociado na Bolsa.
O café recebido desses países é certificado pela Bolsa e passa a fazer parte dos estoques, sendo utilizado nas liquidações físicas dos contratos futuros.
Guilherme Braga, do Cecafé, diz que a Bolsa voltou a reestudar a participação de café brasileiro nas negociações futuras porque há uma redução de café lavado da Colômbia e dos países da América Central.
Além disso, os preços do mercado físico estão acima dos praticados na Bolsa. Com isso, não há entrada de café para a formação de estoques.
Silvio Leite, da Agricafé, diz que a possível participação do Brasil na Bolsa agora se dá em contexto diferente do das tentativas anteriores.
Desta vez, a movimentação parte das principais tradings que operam em Nova York. Sem café, a Bolsa perde importância, diminui liquidez e dificulta as operações de hedge dos investidores.
Braga lembra que, mesmo que a Bolsa venha a certificar o café brasileiro, as entregas do produto só ocorreriam nos contratos futuros a serem criados. Ou seja, demoraria pelo menos dois anos.
Má notícia Uma excelente notícia para os norte-americanos, mas que pode ser muito ruim para os brasileiros. O Usda mostrou ontem que 73% da safra de soja dos EUA se encontra em bom e excelente estados, um recorde. A média das últimas cinco safras é de 63%.
Mais uma As lavouras de milho também estão bem: 77% registram de boa a excelente condições, acima da média de 66% das últimas cinco safras. Os norte-americanos estão tão felizes que, na avaliação de alguns, "dá para ouvir a plantar crescer", informa a Agência Rural.
De olho Diante desse cenário, Anderson Galvão, da Céleres, diz que este é um momento delicado para o produtor brasileiro permanecer com grandes estoques da oleaginosa. Lembra que as negociações por insumos começam a aumentar.
Fonte: Folha de São Paulo
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