Apesar do clima que dividiu em duas a florada dos cafezais da região de Maringá, a colheita que terminou nesta semana ficou dentro das expectativas do Departamento de Economia Rural da Secretaria da Agricultura (Deral/Seab), dos técnicos da Cooperativa Agroindustrial de Maringá (Cocamar) e dos cafeicultores. Por incrível que parece, os mesmos problemas climáticos podem ser a garantia de uma produção ainda melhor na próxima safra.
Mas, nem tudo foram flores e grãos para os produtores: um porcentual considerável da colheita ficou no solo, porque a maioria dos cafeicultores não conseguiu mão de obra no momento da colheita e tem quem já pense em investir em mecanização.
Maringá, que já foi um dos municípios que mais produziu café no mundo até o fim da década de sessenta do século passado, hoje tem raros plantios, ficando a maior produção para Mandaguari, Marialva, e municípios da região de Paranavaí e de Cianorte. Localidades que, aliás, ganham a maioria dos concursos de qualidade do café realizados no Paraná.
A produção da região, em 4,4 mil hectares, passou de 6 mil toneladas, que devem resultar em 2,1 milhões de sacas de café beneficiado. No Brasil, a previsão é de que a colheita seja entre 45,89 e 48,66 milhões de sacas de sessenta quilos do produto beneficiado.
Fonte: O Diário de Maringá
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