Trabalho conjunto com Apex, governos estaduais, Sebrae e federações resultou em maior participação de empresários no mercado externo
Aumentar o acesso a estatísticas, ampliar parcerias e abrir novos mercados serão prioridade do Ministério da Agricultura em 2011, afirmou nesta quinta, dia 25, o diretor de Promoção Internacional, Eduardo Sampaio. Para ele, as parcerias firmadas nos últimos anos permitiram aos empresários do agronegócio participar de feiras internacionais e abriram novas oportunidades de negócios. Sampaio mencionou o trabalho do ministério em conjunto com os governos estaduais, federações de agricultura, Agência de Promoção de Exportações (Apex-Brasil) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
O dirigente do Ministério da Agricultura falou para uma plateia de exportadores de produtos de origem animal, durante a reunião para definir as estratégias para 2011 e apresentar um balanço de 2010.
De acordo com Ricardo Shaefer, diretor de Gestão e Planejamento da Apex-Brasil, a agência tem ampliado o apoio ao agronegócio. Dos 80 projetos em andamento, 20 são para o setor. Shaefer explica que as ações privilegiam a promoção no exterior, prospecção e pesquisa de mercado e missões comerciais. Segundo ele, um dos novos projetos é focado no setor de lácteos brasileiro, que hoje tem pouca penetração no exterior. A Apex vai atuar, nos próximos dois anos, principalmente, na Rússia, China, Argentina e Venezuela. Leite e derivados estão na quinta posição entre os produtos agropecuários mais comercializados no mundo.
Sampaio enfatizou também os treinamentos promovidos pelo ministério para fomentar exportações e qualificar profissionais que atuam nas negociações internacionais. Ele citou o Seminário do Agronegócio para Exportação (Agroex), oportunidade em que produtores, associações e cooperativas obtêm informações sobre os mecanismos de acesso ao mercado externo. O ministério já organizou 37 Agroex e na próxima semana realiza a 38ª edição, em Linhares (ES).
Outra iniciativa é o programa de imersão para diplomatas e profissionais que trabalham em embaixadas brasileiras. O programa inclui visitas a frigoríficos, usinas de açúcar e etanol, fazendas de grãos, cooperativas de frutas e café e reuniões com exportadores.
– Existe uma confiança muito maior em vender o nosso produto quando se vê de perto como funciona o processo produtivo – atesta Sampaio.
A ação já foi realizada com 24 diplomatas e funcionários contratados localmente nas embaixadas brasileiras no exterior. A partir da próxima semana, 68 alunos do Instituto Rio Branco participam do programa de imersão.
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