Espírito Santo
A comercialização da safra 2010 de café no Espírito Santo está em 50% a 60% do total, incluindo arábica e conillon. A estimativa é de Marcus Magalhães, da Maros Corretora. Ele acredita que a comercialização esteja em 55% a 60% da safra colhida do conillon e em torno de 40% a 50% do arábica.
Magalhães observa que as vendas seguem lentas no Espírito Santo. "Ao contrário de outras regiões do país, como o sul de Minas Gerais, onde o arábica passou de R$ 360,00 a saca, não houve tanta evolução do preço do conillon no estado. Não tem euforia aqui, porque o preço não corrigiu. No Espírito Santo a tônica é totalmente diferente", comentou. Entretanto, Magalhães ressalta que o produtor tem esperança numa maior recuperação nas cotações.
A Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) apontou a produção 2010 do Espírito Santo em 10,073 milhões de sacas, com queda de 1,3% sobre a safra anterior, que foi de 10,205 milhões de sacas. Para Marcus Magalhães, a Conab está otimista demais e deve reduzir os números em estimativas próximas. "Não se viu tanto café, faltou chuva no começo do ano, o que prejudicou o rendimento da safra", observou.
A safra 2011 será naturalmente menor pela bienalidade do café, e ainda o clima não está adequado, segundo Magalhães. "Não está chovendo o suficiente para a safra do ano que vem", apontou.
São Paulo
A comercialização de café avança positivamente na região de atuação da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas de Franca (Cocapec), no norte de São Paulo.
De acordo com o gerente do departamento de comercialização da Cooperativa, Anselmo Magno de Paula, a saca gira em torno de R$ 370,00 reais, e a estimativa é de que, das quase 1 milhão e 100 mil sacas da safra 2010 recebidas até o momento pela cooperativa, 70% já foram comercializadas por meio de CPR's, negócios futuros e vendas físicas.
Minas Gerais
A comercialização de café no sul de Minas Gerais está em 65% a 70% da safra total 2010 da região. A análise parte de fonte da área de comercialização de uma grande cooperativa que atua no sul-mineiro.
O produtor está aproveitando as recentes altas nas cotações internacionais e vendeu mais principalmente depois do mercado superar R$ 300,00 a saca. No entanto, à medida que as cotações vão subindo mais e mais, o cafeicultor reduz o ritmo das vendas, já que acredita que os preços possam avançar ainda mais, comenta a fonte.
"Agora o produtor não está mais vendendo tanto", afirma, e coloca que o cafeicultor está mais capitalizado no comparativo com anos anteriores, com as recentes altas nas cotações e a safra melhor do ano.
Fonte: Café Point
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