Irresistível no aroma, incomparável no sabor - o tradicional cafezinho está entre as bebidas mais consumidas no mundo. "Não existe nada comparável ao café", diz um fã da bebida. Só o que muda é o jeito de "fazer" café. Na era do expresso, tem máquina que entrega pronto. Mas para muita gente, o melhor cafezinho continua sendo o da moda antiga, com jeito e sabor de roça.
Em Mandaguari, onde se produz um dos melhores grãos do Brasil, tem até concurso, feito pela cooperativa da cidade, para escolher "cafézinho" do ano. No concurso, todas as participantes usam o mesmo pó de café, produzido no município. O que vai definir o cafezinho campeão é o jeito de fazer. O ponto de fervura da água e o tipo de filtro usado. A maioria prefere passar o café como nos velhos tempos, com coador de pano. "Porque coa mais devagar, o outro é mais rápido. O sabor fica mais, dá mais aroma ao café", explica a concorrente Maria Rosa Rosseto.
A comissão julgadora prova, degusta, para só então decidir. E quando o assunto é sabor, a diferença entre o caseiro e o expresso é uma questão de gosto. O da máquina é mais encorpado. O do coador, mais suave.
E pelo jeito, o antigo cafezinho passado na hora, vai continuar fazendo sucesso por muito tempo ainda. Até entre os especialistas. "Eu gosto do café do pano, adoro. Porque o café gostoso quando você coloca na boca, passa pouco tempo e você já está com vontade porque fica gravado no cérebro o café gostoso", revela outro amante da bebida.
Fonte: A Tribuna
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