Confira novas imagens do 1º Salão de Cafés Especiais do Espírito Santo, que será realizado nos dias 13, 14 e 15 de julho de 2010, na Super Acaps Panshow 2010.
quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
Castelo aposta na qualidade para valorizar o Café
Nove em cada dez propriedades rurais de Castelo tem uma plantação de Café em sua propriedade. Uma fração grande e que aumenta a preocupação do município diante de qualquer problema que possa afetar sua produção, como na última estiagem que atingiu a região sul do Espírito Santo no início de 2010. Assim, o município começa a trilhar um novo caminho para dar suporte aos seus produtores, focando na qualificação profissional e na avaliação dos grãos.
Castelo produz anualmente, cerca de 220.00 sacas de café, sendo 130.000 da variedade Conilon e 90.000 da Arábica. Porém, a previsão é que neste ano a safra tenha uma queda de 30% por causa da estiagem. Segundo o secretário de agricultura do município, Domingos Fracaroli, a cidade acompanha as perdas registradas por outros produtores de café do sul do estado.
Mas agora, diante das perdas, o município busca estreitar o contato com o produtor rural para mostrar os benefícios de se investir em qualidade. Como exemplo, o gerente do departamento de agricultura do município, Sérgio Meneguelli, cita o modo como diferentes lavouras enfrentaram a crise. "As que tinham tecnologia não tiveram grandes perdas se comparadas com outras que não possuem esse recurso".
Para produzir um café de qualidade, Sérgio destaca o investimento na profissionalização dos produtores familiares e na assistência técnica. O objetivo é que eles tenham um controle maior da sua plantação, como um registro dos gastos para realizar os investimentos necessários. Só assim, será possível levar a tecnologia ao campo. O produtor Carlos Arantes é um exemplo. Com um sistema de irrigação em sua plantação, calcula ter perdido 5% de sua safra. Um número bem menor que a média do município.
O secretário de agricultura acrescenta que a qualidade pode valorizar o café em até 50% em relação ao preço de mercado. Para incentivar os produtores a produzir com qualidade, a cidade hoje conta com vários eventos, como palestras em conjunto com o Incaper e o SENAR, a Festa do Café Arábica e Conilon e o Concurso de Qualidade de Café, cujas inscrições para a segunda edição devem ser abertas em maio. Estes eventos além de premiar os produtores que fazem um bom café, colocá-los em contato com outras formas de produção, a fim de demonstrar que não é difícil se adequarem a novos modelos e valorizar o produto. Como exemplo, o engenheiro agrônomo da Incaper de Castelo, Caio Louzada Martins, cita que antes do o último Concurso de Qualidade de Café, o produtor o vendia por R$ 164,00 a saca. Hoje quem teve uma boa qualificação, consegue vender a mesma quantidade por R$ 220,00.
Caio também ressalta que o trabalho com o cafeicultor é feito de modo que pequenas mudanças no manejo possam se tornar um diferencial na hora de garantir a qualidade. Nas palestras oferecidas pela Incaper, eles focam em dois erros comuns: a secagem e a colheita. Muitos produtores que utilizam o secador, aceleraram o processo através do aumento do tempo de exposição. Isso faz com que o grão fique com cheiro de fumaça. Outro erro é fazer a colheita com o café ainda verde. Durantes as reuniões, realizadas em pequenos grupos na zona rural, o engenheiro agrônomo mostra que para ter uma remuneração diferenciada, é necessário fazer modificações.
Outro exemplo é citado por Sérgio, que destaca a importância de se optar por uma plantação sustentável, a qual todas as etapas do processo de plantio e colheita seriam acompanhadas, incluindo a formação do relevo da propriedade, o uso controlado de agrotóxicos, a preservação das nascentes e a preservação do solo. A união dessas técnicas faz com que além da qualidade, o produtor também seja reconhecido pelo seu processo de produção. Isso pode ser feito através das certificações, que mesmo ainda não presente no Espírito Santo, é uma forma de reconhecimento da qualidade do Café em todas as suas fases de produção.
Castelo produz anualmente, cerca de 220.00 sacas de café, sendo 130.000 da variedade Conilon e 90.000 da Arábica. Porém, a previsão é que neste ano a safra tenha uma queda de 30% por causa da estiagem. Segundo o secretário de agricultura do município, Domingos Fracaroli, a cidade acompanha as perdas registradas por outros produtores de café do sul do estado.
Mas agora, diante das perdas, o município busca estreitar o contato com o produtor rural para mostrar os benefícios de se investir em qualidade. Como exemplo, o gerente do departamento de agricultura do município, Sérgio Meneguelli, cita o modo como diferentes lavouras enfrentaram a crise. "As que tinham tecnologia não tiveram grandes perdas se comparadas com outras que não possuem esse recurso".
Para produzir um café de qualidade, Sérgio destaca o investimento na profissionalização dos produtores familiares e na assistência técnica. O objetivo é que eles tenham um controle maior da sua plantação, como um registro dos gastos para realizar os investimentos necessários. Só assim, será possível levar a tecnologia ao campo. O produtor Carlos Arantes é um exemplo. Com um sistema de irrigação em sua plantação, calcula ter perdido 5% de sua safra. Um número bem menor que a média do município.
O secretário de agricultura acrescenta que a qualidade pode valorizar o café em até 50% em relação ao preço de mercado. Para incentivar os produtores a produzir com qualidade, a cidade hoje conta com vários eventos, como palestras em conjunto com o Incaper e o SENAR, a Festa do Café Arábica e Conilon e o Concurso de Qualidade de Café, cujas inscrições para a segunda edição devem ser abertas em maio. Estes eventos além de premiar os produtores que fazem um bom café, colocá-los em contato com outras formas de produção, a fim de demonstrar que não é difícil se adequarem a novos modelos e valorizar o produto. Como exemplo, o engenheiro agrônomo da Incaper de Castelo, Caio Louzada Martins, cita que antes do o último Concurso de Qualidade de Café, o produtor o vendia por R$ 164,00 a saca. Hoje quem teve uma boa qualificação, consegue vender a mesma quantidade por R$ 220,00.
Caio também ressalta que o trabalho com o cafeicultor é feito de modo que pequenas mudanças no manejo possam se tornar um diferencial na hora de garantir a qualidade. Nas palestras oferecidas pela Incaper, eles focam em dois erros comuns: a secagem e a colheita. Muitos produtores que utilizam o secador, aceleraram o processo através do aumento do tempo de exposição. Isso faz com que o grão fique com cheiro de fumaça. Outro erro é fazer a colheita com o café ainda verde. Durantes as reuniões, realizadas em pequenos grupos na zona rural, o engenheiro agrônomo mostra que para ter uma remuneração diferenciada, é necessário fazer modificações.
Outro exemplo é citado por Sérgio, que destaca a importância de se optar por uma plantação sustentável, a qual todas as etapas do processo de plantio e colheita seriam acompanhadas, incluindo a formação do relevo da propriedade, o uso controlado de agrotóxicos, a preservação das nascentes e a preservação do solo. A união dessas técnicas faz com que além da qualidade, o produtor também seja reconhecido pelo seu processo de produção. Isso pode ser feito através das certificações, que mesmo ainda não presente no Espírito Santo, é uma forma de reconhecimento da qualidade do Café em todas as suas fases de produção.
Sala de Degustação
O secretário de agricultura Domingos Fracaroli diz que muitos produtores de café de Castelo plantam sem ter um acompanhamento da qualidade do seu produto. Assim, mesmo tendo qualidade, acabam vendendo por um preço menor. O resultado é que o ganho maior fica para o atravessador, que compra um café de qualidade por um preço baixo e o revende por um valor maior.
É nesse contexto que surgiu a Sala de Degustação e Classificação, um mini-laboratório que avalia o café dos produtores de Castelo para que eles conheçam melhor seu próprio produto. Para isso, não é necessário pagar taxas nem apresentar documentos pessoais, basta levar uma amostra de 200 a 300 gramas. Segundo o responsável pela sala, o técnico Rondinelio Sartori, o objetivo é definir a qualidade da bebida através de uma análise que consiste em três pilares: o aroma, o sabor e a acidez.
As amostras ficam expostas numa mesa. Ali, alguns grãos são moídos e outros permanecem intactos. O teste é bastante semelhante a produção do tradicional café líquido. Então, coloca-se água quente nos grãos moídos para que seja feita a análise da bebida. Após verificar o Ph e a pureza, o produtor recebe a avaliação do seu café. Ao ser questionado sobre o segredo para se ter um bom café, o técnico Rondinelio dá uma dica: tudo depende do manejo.
Associação
Os cafeicultores foram pegos de surpresa pela estiagem, gerando prejuízos que só poderão ser recuperados nas próximas safras. Porém, muitos deles conseguiram enfrentar este período com perdas menores, isso foi possível, além de outros fatores, através das associações. Formadas por um conjunto de produtores, elas são um espaço para troca de idéias e união para a dinamizar a produção. Uma delas é a Associação de Produtores de Café do Vale da Estrela do Norte, localizada em Castelo. Hoje ela conta com 32 associados que se reúnem de dois em dois meses. Um deles é o cafeicultor José Augusto Stein, que fez parte de sua fundação e em 2010 completa dois anos na organização.
"Começamos a associação com sete pessoas. Tínhamos necessidade de fazer compras em grupo e também de conhecer outras tecnologias. Fizemos viagens para cidades do norte do Espírito Santo, lá conhecemos mudas de café que eram apropriadas para o nosso terreno além de técnicas de irrigação. Hoje nos unimos para comprar adubos e mudas por um preço mais baixo e o nosso próximo passo é vender e transportar o nosso café. Assim, podemos aumentar nosso ganho, já que não vamos gastar com atravessadores".
Panorama das cidades produtoras de Café do Sul após a estiagem
Segundo Caio Louzada Martins, engenheiro agrônomo da Incaper de Castelo, os produtores devem ficar atentos para regulamentar os empréstimos. Caso consigam atestado que comprovem as perdas, poderão solicitar o adiamento do pagamento. Já os que têm propriedade nas cidades que decretaram estado de emergência, podem solicitar o seguro agrícola.
- A perda dos municípios sul capixaba varia de 10% a 60% da produção de café.
- Produtores que investiram em tecnologia, tiveram perdas de cerca de 5%
- O café com qualidade pode ter seu preço valorizado em 50% em relação ao de mercado.
Atílio Vivácqua
Perda: 30% a 40%
O que a prefeitura tem feito: Está dando ajuda para realizar alguns projetos de irrigação para produtores, pensando na próxima safra. Algumas máquinas foram cedidas para fazer a estrutura de irrigação. Incaper está emitindo relatórios para as propriedades que se encaixam nos critérios de prorrogação de dividas e da cobertura pelo seguro agrícola.
Cachoeiro de Itapemirim
Perda: 30% de perda.
O que a prefeitura tem feito: Está focando na recuperação da lavoura e no investimento para a próxima safra. Agora vai ajudar os produtores a fazer uma colheita criteriosa para não misturar grãos. Também vai incentivar a irrigação.
Castelo
Perda: 30%
O que a prefeitura tem feito: Auxílio aos produtores através do empréstimo de máquinas, como tratores. Incentivo a valorização da qualidade do Café. Estão fornecendo ajuda para adiamento do pagamento de financiamentos.
Mimoso do Sul
Perda: 50% Conilon e de 10 a 20% no Arábica.
O que a prefeitura tem feito: Como decretou emergência, alguns produtores terão direito ao seguro agrícola. Hoje também está focando em outras áreas que também tiveram perda, como no rebanho.
Muqui
Perda: 30% a 50%
O que a prefeitura tem feito: Como não foi decretado estado de emergência, os produtores não podem receber indenizações, como o Proagri.
Rio Novo do Sul
Perda: 50% a 60%
O que a prefeitura tem feito: Muitos produtores fizeram um financiamento pelo Pronaf, por isso hoje está ajudando a providenciar o adiamento do pagamento. Também está concedendo pequenas ajudas e orientando o produtor.
O secretário de agricultura Domingos Fracaroli diz que muitos produtores de café de Castelo plantam sem ter um acompanhamento da qualidade do seu produto. Assim, mesmo tendo qualidade, acabam vendendo por um preço menor. O resultado é que o ganho maior fica para o atravessador, que compra um café de qualidade por um preço baixo e o revende por um valor maior.
É nesse contexto que surgiu a Sala de Degustação e Classificação, um mini-laboratório que avalia o café dos produtores de Castelo para que eles conheçam melhor seu próprio produto. Para isso, não é necessário pagar taxas nem apresentar documentos pessoais, basta levar uma amostra de 200 a 300 gramas. Segundo o responsável pela sala, o técnico Rondinelio Sartori, o objetivo é definir a qualidade da bebida através de uma análise que consiste em três pilares: o aroma, o sabor e a acidez.
As amostras ficam expostas numa mesa. Ali, alguns grãos são moídos e outros permanecem intactos. O teste é bastante semelhante a produção do tradicional café líquido. Então, coloca-se água quente nos grãos moídos para que seja feita a análise da bebida. Após verificar o Ph e a pureza, o produtor recebe a avaliação do seu café. Ao ser questionado sobre o segredo para se ter um bom café, o técnico Rondinelio dá uma dica: tudo depende do manejo.
Associação
Os cafeicultores foram pegos de surpresa pela estiagem, gerando prejuízos que só poderão ser recuperados nas próximas safras. Porém, muitos deles conseguiram enfrentar este período com perdas menores, isso foi possível, além de outros fatores, através das associações. Formadas por um conjunto de produtores, elas são um espaço para troca de idéias e união para a dinamizar a produção. Uma delas é a Associação de Produtores de Café do Vale da Estrela do Norte, localizada em Castelo. Hoje ela conta com 32 associados que se reúnem de dois em dois meses. Um deles é o cafeicultor José Augusto Stein, que fez parte de sua fundação e em 2010 completa dois anos na organização.
"Começamos a associação com sete pessoas. Tínhamos necessidade de fazer compras em grupo e também de conhecer outras tecnologias. Fizemos viagens para cidades do norte do Espírito Santo, lá conhecemos mudas de café que eram apropriadas para o nosso terreno além de técnicas de irrigação. Hoje nos unimos para comprar adubos e mudas por um preço mais baixo e o nosso próximo passo é vender e transportar o nosso café. Assim, podemos aumentar nosso ganho, já que não vamos gastar com atravessadores".
Panorama das cidades produtoras de Café do Sul após a estiagem
Segundo Caio Louzada Martins, engenheiro agrônomo da Incaper de Castelo, os produtores devem ficar atentos para regulamentar os empréstimos. Caso consigam atestado que comprovem as perdas, poderão solicitar o adiamento do pagamento. Já os que têm propriedade nas cidades que decretaram estado de emergência, podem solicitar o seguro agrícola.
- A perda dos municípios sul capixaba varia de 10% a 60% da produção de café.
- Produtores que investiram em tecnologia, tiveram perdas de cerca de 5%
- O café com qualidade pode ter seu preço valorizado em 50% em relação ao de mercado.
Atílio Vivácqua
Perda: 30% a 40%
O que a prefeitura tem feito: Está dando ajuda para realizar alguns projetos de irrigação para produtores, pensando na próxima safra. Algumas máquinas foram cedidas para fazer a estrutura de irrigação. Incaper está emitindo relatórios para as propriedades que se encaixam nos critérios de prorrogação de dividas e da cobertura pelo seguro agrícola.
Cachoeiro de Itapemirim
Perda: 30% de perda.
O que a prefeitura tem feito: Está focando na recuperação da lavoura e no investimento para a próxima safra. Agora vai ajudar os produtores a fazer uma colheita criteriosa para não misturar grãos. Também vai incentivar a irrigação.
Castelo
Perda: 30%
O que a prefeitura tem feito: Auxílio aos produtores através do empréstimo de máquinas, como tratores. Incentivo a valorização da qualidade do Café. Estão fornecendo ajuda para adiamento do pagamento de financiamentos.
Mimoso do Sul
Perda: 50% Conilon e de 10 a 20% no Arábica.
O que a prefeitura tem feito: Como decretou emergência, alguns produtores terão direito ao seguro agrícola. Hoje também está focando em outras áreas que também tiveram perda, como no rebanho.
Muqui
Perda: 30% a 50%
O que a prefeitura tem feito: Como não foi decretado estado de emergência, os produtores não podem receber indenizações, como o Proagri.
Rio Novo do Sul
Perda: 50% a 60%
O que a prefeitura tem feito: Muitos produtores fizeram um financiamento pelo Pronaf, por isso hoje está ajudando a providenciar o adiamento do pagamento. Também está concedendo pequenas ajudas e orientando o produtor.
Fonte: GazetaOnline Sul
ES é o Estado que mais tem empresas participantes do PQC da ABIC
Os capixabas podem ficar tranquilos quanto à qualidade do café disponibilizado no mercado local. Isso porque 33% das indústrias do setor estão participando do Programa de Qualidade do Café (PQC), criado pela Abic – Associação Brasileira da Indústria de Café em 2004.
Em relação ao total de indústrias instaladas, o Espírito Santo é o primeiro lugar em quantidades de empresas que aderiram ao PQC. Das 30 empresas existentes no Estado, dez já participam do programa. São elas: Vista Linda/Glória (Vila Velha), Expedicionário (Colatina), Campeão (Cachoeiro de Itapemirim), Número Um (Vitória), Classe A (Marilândia), Meridiano (Colatina), Bonzon (Barra de São Francisco), Duarte (São Mateus), Real/Cafuso (Viana).
Fonte: Iá Comunicação
Em relação ao total de indústrias instaladas, o Espírito Santo é o primeiro lugar em quantidades de empresas que aderiram ao PQC. Das 30 empresas existentes no Estado, dez já participam do programa. São elas: Vista Linda/Glória (Vila Velha), Expedicionário (Colatina), Campeão (Cachoeiro de Itapemirim), Número Um (Vitória), Classe A (Marilândia), Meridiano (Colatina), Bonzon (Barra de São Francisco), Duarte (São Mateus), Real/Cafuso (Viana).
Fonte: Iá Comunicação
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segunda-feira, 29 de março de 2010
7ª QualiCafés lança o Salão de Cafés Especiais do Espírito Santo
A Prefeitura de Venda Nova do Imigrante lançará no dia 08 de abril, durante a 7ª QualiCafés – Feira tecnológica do agronegócio café – o Salão de Cafés Especiais do Espírito Santo. O evento, realizado no município considerado o grande produtor de cafés especiais do Estado, tem o objetivo de dar oportunidade para produtores, empresários e instituições ligadas ao setor para confirmar negócios e realizar capacitações visando o fortalecimento da cafeicultura de arábica na região de montanha do Espírito Santo.
A abertura oficial do evento, no dia 08 de abril, às 18h, contará com as presenças do secretario estadual de Agricultura, Enio Bergoli, o presidente do Incaper, Evair Vieira de Melo e o diretor Superintendente do SEBRAE/ES, João Felício Scárdua.
Para a edição deste ano, o tema principal das palestras será o café, com o seminário “Novos rumos da cafeicultura de montanha”, debatendo sobre a realidade da cafeicultura nesta região, os sistemas de produção, além de uma palestra mostrando a experiência da cafeicultura paranaense.
1° Salão de Cafés Especiais do Espírito Santo
O 1º Salão de Cafés Especiais do ES será realizado em julho de 2010, na Super ACAPS Panshow 2010. Com o objetivo principal de dar destaque a qualidade de cafés especiais produzidos nas montanhas do Espírito Santo, o salão será ambientado em uma moderníssima cafeteria de aproximadamente 300m2, onde nela será servidas todas as formas e receitas da bebida bem como a harmonização delas.
A iniciativa do 1º Salão de Cafés Especiais reflete a uma tendência mundial do consumidor em procurar cafés especiais com alto nível de qualidade, sabor e aroma, com ares de sofisticação e um estilo gourmet. Com variações e harmonizações, entre a gastronomia e a bebida café, as cafeterias surgiram como espaços confortáveis e elegantes para degustar as formas mais variadas que o café pode oferecer, independente do preço.
O evento, além de acompanhar esta tendência, levará o estado a valorizar ainda mais os cafés especiais, buscando atrativos para satisfazer o consumidor, através de embalagens mais modernas e convidativas, qualificação da mão-de-obra, investimentos em novas tecnologias e equipamentos de última geração. Além disso, mudará a visão do consumidor local, apresentando a ele a possibilidade de degustar uma boa xícara de café produzido na região de montanhas do nosso estado, com qualidade até superior a exemplo dos cafés produzidos em outros estados brasileiros.
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sexta-feira, 26 de março de 2010
Custo da produção de café capixaba será analisado
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou esta semana, na cidade de Iúna, os primeiros painéis de custo de produção de café, dentro do projeto Campo Futuro. Na quinta-feira, 25 de março, o levantamento seguiu na cidade de Vila Valério e na sexta-feira (26) será a vez do município de Jaguaré sediar o painel. "As informações obtidas a partir destes painéis servirão para orientar o produtor rural na gestão da sua propriedade rural e na tomada de decisões em sua atividade", destaca o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária - Faes, Júlio Rocha.
Os dados vão permitir também que a sociedade compare os valores que o produtor recebe pela produção agrícola e o preço cobrado pelos alimentos nas cidades. As tabelas serão atualizadas sempre no dia 15 de cada mês, mostrando os preços e custos vigentes no mês anterior e estarão disponíveis para consulta no Canal do Produtor (www.canaldoprodutor.com.br). Com as informações obtidas, a CNA visa formar uma rede atualizada de dados de custo de produção em várias culturas. Além do café, serão contempladas no projeto Campo Futuro as atividades bovinoculturas de corte e de leite, arroz, algodão, soja, milho, trigo, cana-de-açúcar, e fruticultura (laranja e cacau).
Fonte: Revista Cafeicultura
Os dados vão permitir também que a sociedade compare os valores que o produtor recebe pela produção agrícola e o preço cobrado pelos alimentos nas cidades. As tabelas serão atualizadas sempre no dia 15 de cada mês, mostrando os preços e custos vigentes no mês anterior e estarão disponíveis para consulta no Canal do Produtor (www.canaldoprodutor.com.br). Com as informações obtidas, a CNA visa formar uma rede atualizada de dados de custo de produção em várias culturas. Além do café, serão contempladas no projeto Campo Futuro as atividades bovinoculturas de corte e de leite, arroz, algodão, soja, milho, trigo, cana-de-açúcar, e fruticultura (laranja e cacau).
Fonte: Revista Cafeicultura
Café: Consumo cresce em todas as classes sociais
Em sete anos, a penetração do café junto aos consumidores aumentou 6,6%: em 2003, 91% dos entrevistados, homens e mulheres acima dos 15 anos, declararam ter o café entre as bebidas habituais e ter consumido no dia anterior e no dia da pesquisa. Esse percentual saltou para 97% em 2009, mesmo índice registrado em 2008, o que mostra que os consumidores estão respondendo positivamente à melhor qualidade do café que vem sendo ofertado pelas indústrias. O consumo cresceu em todas as classes sociais, sobretudo na Classe C, na qual aumentou 14%.
Esses dados constam da nova pesquisa "Tendências do Consumo de Café - 2009", realizada no período de 10 a 20 de janeiro deste ano e que entrevistou, pessoalmente e nos domicílios, 1.703 pessoas, homens e mulheres de todas as classes sociais e acima dos 15 anos de idade. O estudo foi realizado pelo Instituto Ivani Rossi Consultoria em Pesquisa, em capitais e cidades das quatro regiões: Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Juiz de Fora e Sorocaba); Sul (Curitiba, Porto Alegre e Joinville), Norte/Nordeste (Belém, Recife, Salvador e Campina Grande), e Centro-Oeste (Goiânia e Brasília), além de quatro municípios rurais com menos de 10 mil habitantes cada.
Essa pesquisa é realizada anualmente pela ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café desde 2003, e tem como objetivo servir de guia para que os industriais interpretem os hábitos dos consumidores, suas percepções, a evolução do consumo doméstico e fora do lar e as tendências para os anos seguintes. Como exemplo, está o fato de as mulheres (54%) estarem consumindo mais café que os homens (46%), o que pode ser um indicador para as indústrias focarem novas ações estratégicas.
Principais Resultados
Esses dados constam da nova pesquisa "Tendências do Consumo de Café - 2009", realizada no período de 10 a 20 de janeiro deste ano e que entrevistou, pessoalmente e nos domicílios, 1.703 pessoas, homens e mulheres de todas as classes sociais e acima dos 15 anos de idade. O estudo foi realizado pelo Instituto Ivani Rossi Consultoria em Pesquisa, em capitais e cidades das quatro regiões: Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Juiz de Fora e Sorocaba); Sul (Curitiba, Porto Alegre e Joinville), Norte/Nordeste (Belém, Recife, Salvador e Campina Grande), e Centro-Oeste (Goiânia e Brasília), além de quatro municípios rurais com menos de 10 mil habitantes cada.
Essa pesquisa é realizada anualmente pela ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café desde 2003, e tem como objetivo servir de guia para que os industriais interpretem os hábitos dos consumidores, suas percepções, a evolução do consumo doméstico e fora do lar e as tendências para os anos seguintes. Como exemplo, está o fato de as mulheres (54%) estarem consumindo mais café que os homens (46%), o que pode ser um indicador para as indústrias focarem novas ações estratégicas.
Principais Resultados
- Água, café, refrigerantes, leite e suco natural continuam sendo as bebidas mais consumidas, respectivamente.
- Continua baixa a rejeição e índice de abandono do café.
- Na população, 18% declararam ter consumido mais café nos últimos 12 meses e 5% disseram que pretendem consumir ou iniciar o consumo deste produto nos próximos 12 meses.
- Identifica-se também um aumento de consumo, em 7 anos, dos jovens de 15 a 26 anos.
- O principal motivador de consumo de café continua sendo o hábito adquirido desde criança / tradição familiar "era todo dia, café com leite e pão com manteiga" (mulher de 34 anos).
- Em função do surgimento nos últimos anos, de cafés de melhor qualidade, cresceu o número de cafeterias e o conceito de local agradável para se tomar café, assim como o preparo de 'espresso' pelos baristas. Esse fenômeno trouxe como conseqüência um aumento do consumo do café fora de casa: em 7 anos de acompanhamento, esse comportamento cresceu em 170%, com destaque para os consumidores de Classe C.
- Atributos positivos são fortemente associados ao café: estimula, levanta, anima, estimula a concentração.
- O conceito de qualidade, percebido espontaneamente, continua sendo pureza e aroma ao abrir a embalagem. Aspectos ligados a certificação de qualidade e procedência começam a ganhar importância. Há predisposição em pagar a mais por qualidade.
- O conhecimento do conceito de café gourmet é baixo. Mas os consumidores já sabem distinguir, relativamente, o que é um bom café.
- Há também um desconhecimento do que são cafés cultivados dentro do conceito de sustentabilidade, mas quando informados, metade se predispõe a pagar 5% a mais pelo cuidado com a natureza e o ser humano.
- O café moído coado/filtrado ainda é o grande responsável pelo consumo (93% em casa e 96% fora do lar). No entanto, observa-se um crescimento significativo, em 7 anos, dos chamados cafés especiais, principalmente entre as classes A e B.
- O café coado/filtrado e o expresso tendem a ser consumidos mais puros do que com leite, tanto em casa como fora de casa.
- 16% compraram algum tipo de cafeteira ou máquina de café, mas predomina a compra de cafeteira elétrica tradicional.
- 15% pretendem comprar nos próximos 12 meses uma cafeteira elétrica.
- O uso do coador de pano caiu nas classes A e B, mas aumentou na classe C (de 70%, em 2004, para 82%, em 2009).
- No ranking de importância, a marca habitual tem sua força no momento da compra. Alguns indicadores começam a merecer atenção: qualidade, informações no rótulo da embalagem, sabor, tipo do café e data de validade são observadas.
Fonte: ABIC
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quinta-feira, 25 de março de 2010
Entidades assinam convênio para melhorar a qualidade do café capixaba
Solenidade reuniu industriais e autoridades,
no Salão da Indústria, na Findes.
no Salão da Indústria, na Findes.
O Sincafé (Sindicato da Indústria de Torrefação e Moagem de Café do Espírito Santo) e a Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) realizaram hoje, 23 de março, um café da manhã para divulgar o Programa de Qualidade do Café (PQC) no Estado.
O PQC, criado pela Abic em 2004, visa o aprimoramento da qualidade do café, buscando ampliar o consumo do grão, por meio da oferta de cafés diversificados, e assim, garantir a qualidade da bebida e as boas práticas no processo de sua fabricação, ao permitir que o consumidor identifique o tipo de grão por cada marca. Dessa forma, o programa irá demonstrar a qualidade do produto, diferenciá-lo no mercado, aumentar a satisfação dos consumidores e o consumo interno de café.
A classificação no programa é obtida através de auditorias nas instalações (infraestrutura, armazenagem, processos de compras, blendagem), análises químicas (bebida, sabor, tipo de café, aroma, corpo, moagem e torrefação) e degustação do produto. O desempenho, por sua vez, é avaliado nas categorias não recomendável para consumo, tradicional, superior e gourmet. De acordo com dados da Abic, em fevereiro deste ano, 58 empresas e 354 produtos foram certificados, e 22 empresas estão em processo de certificação.
No Espírito Santo, os cafés Vista Linda (Vila Velha), Expedicionário (Colatina), Campeão (Cachoeiro de Itapemirim), Número Um (Vitória), Classe A (Marilândia), Meridiano (Colatina), Bonzon (Barra de São Francisco), Duarte (São Mateus), Real (Viana) e Cafuso (Viana) já garantiram a certificação.
Para Egídio Malanquini, presidente do Sincafé, o Programa de Qualidade do Café é fundamental para as indústrias produzirem um café de qualidade. “É muito importante a participação neste programa porque as fábricas que atenderem suas especificações estarão automaticamente enquadradas nas novas resoluções estabelecidas pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)”, afirma. Além disso, Malanquini ressaltou a importância do apoio da Abic. “A Abic tem nos estimulado a melhorar a qualidade do café cada vez mais, para termos um produto de qualidade e um consumidor satisfeito”, conclui.
Na ocasião, o diretor executivo da Abic, Nathan Herszkowicz, explicou a importância em desenvolver iniciativas para valorização do café, tendo em vista os grandes desafios enfrentados na cafeicultura, como o preço do produto em grãos estável há quatro anos, o aumento de preço dos insumos, o desestímulo ao aumento da qualidade no campo pela baixa remuneração e o endividamento crescente.
Além disso, os desafios também enfrentados pela indústria, provenientes da falta de inovação, baixos preços, hipercompetição pelos mesmos canais e clientes e a falta de especialização das empresas para lidar com o mercado são fatores que dificultam o processo de melhoria da produção do café.
O evento contou com a participação de autoridades como o presidente da Findes, Lucas Izoton; o secretário da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli, o prefeito de Venda Nova do Imigrante, Dalton Perim; o deputado estadual, Atayde Armani; o deputado, Cesar Conalgo; ex-prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Theodorico Ferraço; o presidente do Centro de Comércio de Café, Marcelo Netto; o superintendente da Associação Capixaba de Supermercados (Acaps), Hélio Schineider e o secretário do Incaper, Evair Neto.
Termo de Cooperação
Durante a solenidade foi assinado um Termo de Cooperação pelas indústrias e toda a cadeia produtiva do segmento de café do Estado, pela Acaps (Associação Capixaba de Supermercados), Sindipães (Sindicato da Indústria de Panificação do Estado), Sindbares (Sindicatos dos Restaurantes, Bares e Similares do Estado) e Sindihotéis (Sindicato de Hotéis e Meios de Hospedagens do Estado).
As entidades comprometeram-se a oferecer somente cafés de qualidade aos seus clientes, primando pela responsabilidade e respeito aos consumidores de café.
A Abic ficará encarregada, dentre outras atividades, de fornecer e distribuir material informativo sobre especificações técnicas de Nível Mínimo de Qualidade para hotéis, cafeterias, restaurantes e outros estabelecimentos.
Veja mais fotos do evento:
Fonte: Iá Comunicação
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ES: entidades lançam projeto "Conilon Especial"
Visando a melhoria do café conilon, desde a etapa do plantio e manejo até a comercialização e consumo, a Prefeitura Municipal de Jaguaré/ES e a Secretaria Municipal de Agricultura estão lançando um novo projeto: " Conilon Especial".
Para atingir esse objetivo, o Projeto, que contará com a parceria de diversas entidades ligadas ao setor, atuará sobre três eixos centrais que são: a adesão de um protocolo, a realização de cursos e vistas técnicas, e a gestão da marca.
A melhoria da qualidade do café conilon de Jaguaré se dará com a valorização do produto através da marca Conilon Especial. Ou seja, o produtor que aderir ao Projeto, seguindo o protocolo e participando das etapas do programa, poderá utilizar tal marca terá e consequentemente desfrutar de todos os benefícios.
O lançamento e apresentação do projeto ocorrerá amanhã, dia 26 de março, às 19 horas, no Rotary Club de Jaguaré.
Por que buscar qualidade?
A implantação do Conilon Especial acontece num momento oportuno para os produtores e consumidores de café. Existe uma demanda crescente por qualidade e sabor, e, quando se fala em futuro da variedade conilon, tal necessidade é ainda maior. Ou seja, é economicamente viável melhorar as técnicas utilizadas e estar preparado para as mudanças no mercado.
Além dos fatores econômicos e melhoria da qualidade do produto, aderir ao Projeto Conilon Especial significa estar socialmente e ambientalmente comprometido, já que as mudanças que serão implantadas contemplam esses fatores também.
Mais do que nunca, é necessário saber que produzir não é suficiente. É preciso produzir com qualidade.
Benefícios
O Projeto Conilon Especial trás consigo inúmeros benefícios a curto, médio e longo prazo, tanto para o município quando para o produtor e o produto:
- Melhoria da qualidade do café conilon.
- O produto passa a ter maior valor agregado e maior valorização comercial.
- O café conilon terá competitividade no mercado
- Alcance de novos mercados consumidores
- Aumento da percepção de qualidade do produto
- Melhoria da qualidade de vida para os produtores
- Possibilidade de maior retorno financeiro sem comprometimento do meio ambiente
- Perspectiva de um futuro ainda melhor
O Projeto Conilon Especial é implantado em três etapas:
a) Protocolo
A criação de um protocolo é um dos pilares do Projeto. O protocolo consiste em ações que serão tomadas pelo produtor rural para que ele seja membro do Projeto. Para que o produtor obtenha a autorização para uso da marca Conilon Especial ele terá que estar em conformidade com o protocolo previamente discutido e aprovado. As ações que fazem parte do protocolo são divididas em três eixos:
I) Ambiental:
- Conservação de ecossistemas
- Conservação do solo
- Conservação de recursos hídricos
- Proteção da vida silvestre
- Manejo integrado de resíduos
II) Econômico:
Possibilidade de maior rentabilidade para o produtor
Minimizar a exposição à volatilidade do mercado
Agregar valor ao produto café verde
III) Social:
- Saúde e segurança no trabalho
- Bem estar do Trabalhador
- Relações com a comunidade
b) Cursos
O Projeto Conilon Especial contempla cursos, palestra e visitas técnicas nas propriedades dos produtores que aderirem ao Projeto. O objetivo é fomentar a busca por novos conhecimentos ao mesmo tempo em que eles são aplicados:
I) Palestras mensais - Manejo de lavoura
As comunidades do município de Jaguaré receberão visitas mensais de profissionais qualificados com o objetivo de difundir as técnicas recentes ao manejo de lavoura com o intuito de melhorar a qualidade do produto, além de manter o produtor informado e atualizado das demandas referentes à sua lavoura. Graças a uma parceria com o SENAR, o Projeto levará informação às comunidades, elevando o valor agregado ao produto café.
Além disso, o Projeto Conilon Especial possui um acordo de transferência de tecnologia com INCAPER, Sindicato Rural do município e empresas privadas.
Assim, as palestras ministradas serão de acordo com as técnicas que estarão sendo empregadas no campo naquele momento (Ex: poda, adubação, colheita, plantio). As palestras acontecerão durante os três anos do Projeto.
II) Visitas Técnicas nas lavouras
As visitas técnicas serão feitas em fazendas previamente selecionadas pelo secretário de agricultura do município. Será feita uma visita mensal voltada para o tema abordado nas palestras que foram ministradas naquele mês.
A visita técnica contará com uma introdução com um café da manhã para os produtores presentes, uma breve explicação do técnico responsável pela visita e a prática no campo.
III) Palestras mensais - Gestão do Agronegócio
No primeiro ano de Projeto, os produtores poderão participar de palestras relacionadas à administração do agronegócio. O objetivo dessas palestras é passar informações importantes sobre os processos ligados à produção cafeeira, para que o produtor tenha mais poder de decisão perante aos que são envolvidos na indústria de café conilon.
Serão abordados temas como finanças rurais, recursos humanos, planejamento estratégico, marketing, preservação ambiental, processos de colheita e pós-colheita, armazenagem e legislação.
As palestras serão ministradas através de convênios com o SENAR.
No segundo ano do Projeto, essas palestras serão transformadas em pequenos cursos com duração de 40 horas mensais. O objetivo é aprofundar ainda mais os conhecimentos dos produtores adquiridos nas palestras, para que consigam atingir qualidade do café conilon.
c) Estratégia para gestão da marca
Visando reconhecimento no mercado nacional e internacional pela qualidade do café conilon, o município de Jaguaré terá uma marca que agregará valor para seu produto.
A marca Conilon Especial será conferida para o café que, seguindo o protocolo do Projeto, alcançar qualidade superior. Essa marca irá diferenciar o café de Jaguaré do restante dos cafés dos municípios capixabas e, futuramente, dos outros países produtores.
A diferenciação é importante no mercado porque o café é uma commodity, sendo precificado de acordo com a oferta e demanda do produto no mercado internacional. Se diferenciado, o produto estará menos exposto às instabilidades da balança comercial, mantendo seu preço no mercado.
O Conilon Especial ganhará esse valor continuadamente, através de exposição da marca por meio de palestras, ações promocionais e participações em eventos nacionais e internacionais.
Como participar?
Para aderir ao Projeto Conilon Especial, o produtor rural deve preencher a Ficha de Adesão, disponível no Sindicato Rural, Secretaria Municipal de Agricultura, e aguardar a visita técnica na propriedade.
Fonte: Sincafé
Para atingir esse objetivo, o Projeto, que contará com a parceria de diversas entidades ligadas ao setor, atuará sobre três eixos centrais que são: a adesão de um protocolo, a realização de cursos e vistas técnicas, e a gestão da marca.
A melhoria da qualidade do café conilon de Jaguaré se dará com a valorização do produto através da marca Conilon Especial. Ou seja, o produtor que aderir ao Projeto, seguindo o protocolo e participando das etapas do programa, poderá utilizar tal marca terá e consequentemente desfrutar de todos os benefícios.
O lançamento e apresentação do projeto ocorrerá amanhã, dia 26 de março, às 19 horas, no Rotary Club de Jaguaré.
Por que buscar qualidade?
A implantação do Conilon Especial acontece num momento oportuno para os produtores e consumidores de café. Existe uma demanda crescente por qualidade e sabor, e, quando se fala em futuro da variedade conilon, tal necessidade é ainda maior. Ou seja, é economicamente viável melhorar as técnicas utilizadas e estar preparado para as mudanças no mercado.
Além dos fatores econômicos e melhoria da qualidade do produto, aderir ao Projeto Conilon Especial significa estar socialmente e ambientalmente comprometido, já que as mudanças que serão implantadas contemplam esses fatores também.
Mais do que nunca, é necessário saber que produzir não é suficiente. É preciso produzir com qualidade.
Benefícios
O Projeto Conilon Especial trás consigo inúmeros benefícios a curto, médio e longo prazo, tanto para o município quando para o produtor e o produto:
- Melhoria da qualidade do café conilon.
- O produto passa a ter maior valor agregado e maior valorização comercial.
- O café conilon terá competitividade no mercado
- Alcance de novos mercados consumidores
- Aumento da percepção de qualidade do produto
- Melhoria da qualidade de vida para os produtores
- Possibilidade de maior retorno financeiro sem comprometimento do meio ambiente
- Perspectiva de um futuro ainda melhor
O Projeto Conilon Especial é implantado em três etapas:
a) Protocolo
A criação de um protocolo é um dos pilares do Projeto. O protocolo consiste em ações que serão tomadas pelo produtor rural para que ele seja membro do Projeto. Para que o produtor obtenha a autorização para uso da marca Conilon Especial ele terá que estar em conformidade com o protocolo previamente discutido e aprovado. As ações que fazem parte do protocolo são divididas em três eixos:
I) Ambiental:
- Conservação de ecossistemas
- Conservação do solo
- Conservação de recursos hídricos
- Proteção da vida silvestre
- Manejo integrado de resíduos
II) Econômico:
Possibilidade de maior rentabilidade para o produtor
Minimizar a exposição à volatilidade do mercado
Agregar valor ao produto café verde
III) Social:
- Saúde e segurança no trabalho
- Bem estar do Trabalhador
- Relações com a comunidade
b) Cursos
O Projeto Conilon Especial contempla cursos, palestra e visitas técnicas nas propriedades dos produtores que aderirem ao Projeto. O objetivo é fomentar a busca por novos conhecimentos ao mesmo tempo em que eles são aplicados:
I) Palestras mensais - Manejo de lavoura
As comunidades do município de Jaguaré receberão visitas mensais de profissionais qualificados com o objetivo de difundir as técnicas recentes ao manejo de lavoura com o intuito de melhorar a qualidade do produto, além de manter o produtor informado e atualizado das demandas referentes à sua lavoura. Graças a uma parceria com o SENAR, o Projeto levará informação às comunidades, elevando o valor agregado ao produto café.
Além disso, o Projeto Conilon Especial possui um acordo de transferência de tecnologia com INCAPER, Sindicato Rural do município e empresas privadas.
Assim, as palestras ministradas serão de acordo com as técnicas que estarão sendo empregadas no campo naquele momento (Ex: poda, adubação, colheita, plantio). As palestras acontecerão durante os três anos do Projeto.
II) Visitas Técnicas nas lavouras
As visitas técnicas serão feitas em fazendas previamente selecionadas pelo secretário de agricultura do município. Será feita uma visita mensal voltada para o tema abordado nas palestras que foram ministradas naquele mês.
A visita técnica contará com uma introdução com um café da manhã para os produtores presentes, uma breve explicação do técnico responsável pela visita e a prática no campo.
III) Palestras mensais - Gestão do Agronegócio
No primeiro ano de Projeto, os produtores poderão participar de palestras relacionadas à administração do agronegócio. O objetivo dessas palestras é passar informações importantes sobre os processos ligados à produção cafeeira, para que o produtor tenha mais poder de decisão perante aos que são envolvidos na indústria de café conilon.
Serão abordados temas como finanças rurais, recursos humanos, planejamento estratégico, marketing, preservação ambiental, processos de colheita e pós-colheita, armazenagem e legislação.
As palestras serão ministradas através de convênios com o SENAR.
No segundo ano do Projeto, essas palestras serão transformadas em pequenos cursos com duração de 40 horas mensais. O objetivo é aprofundar ainda mais os conhecimentos dos produtores adquiridos nas palestras, para que consigam atingir qualidade do café conilon.
c) Estratégia para gestão da marca
Visando reconhecimento no mercado nacional e internacional pela qualidade do café conilon, o município de Jaguaré terá uma marca que agregará valor para seu produto.
A marca Conilon Especial será conferida para o café que, seguindo o protocolo do Projeto, alcançar qualidade superior. Essa marca irá diferenciar o café de Jaguaré do restante dos cafés dos municípios capixabas e, futuramente, dos outros países produtores.
A diferenciação é importante no mercado porque o café é uma commodity, sendo precificado de acordo com a oferta e demanda do produto no mercado internacional. Se diferenciado, o produto estará menos exposto às instabilidades da balança comercial, mantendo seu preço no mercado.
O Conilon Especial ganhará esse valor continuadamente, através de exposição da marca por meio de palestras, ações promocionais e participações em eventos nacionais e internacionais.
Como participar?
Para aderir ao Projeto Conilon Especial, o produtor rural deve preencher a Ficha de Adesão, disponível no Sindicato Rural, Secretaria Municipal de Agricultura, e aguardar a visita técnica na propriedade.
Fonte: Sincafé
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Na xícara
A coluna Victor Hugo corrige informação publicada ontem. Apenas quatro marcas de café – Meridiano, Número Um, Vista Linda e Campeão – já obtiveram o selo do Programa de Qualidade do Café (PQC).
Fonte: Coluna Victor Hugo - Jornal A Gazeta
Fonte: Coluna Victor Hugo - Jornal A Gazeta
quarta-feira, 24 de março de 2010
Café de qualidade nas prateleiras
O Estado aderiu oficialmente ontem ao Programa de Qualidade do Café, que certifica a bebida em três níveis: tradicional, superior e gourmet. No Espírito Santo, dez empresas já ostentam o selo do PQC: Vista Linda, Real, Cafuso, Expedicionário, Campeão, Número Um, Classe A, Meridiano, Bonzon e Duarte.
Nota quatro
Ontem, em solenidade na Findes, representantes dos sindicatos de hotéis, padarias, bares e supermercados assinaram um convênio pelo qual se comprometem a comprar café com, no mínimo, o nível 4 de qualidade, numa escala que vai até 10.
Fonte: Coluna Victor Hugo - Jornal A Gazeta
Nota quatro
Ontem, em solenidade na Findes, representantes dos sindicatos de hotéis, padarias, bares e supermercados assinaram um convênio pelo qual se comprometem a comprar café com, no mínimo, o nível 4 de qualidade, numa escala que vai até 10.
Fonte: Coluna Victor Hugo - Jornal A Gazeta
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Entenda a nova norma de classificação de café
Nesta terça-feira (23), diversas organizações que representam os setores de produção, beneficiamento e comercialização do café no Espírito Santo assinaram o Termo de Cooperação Técnica para a implantação do Programa de Qualidade do Café (PQC).
O programa foi criado pela Abic para ampliar, continuamente, o consumo do café no Brasil, através da oferta de cafés diversificados e garantindo boas práticas nos processos de fabricação. A classificação no PQC é obtida através de auditorias nas instalações, que consiste na avaliação de itens como infraestrutura, processos de compra, armazenamento e blendagem, e análises químicas e de degustação.
Escala de qualidade
O novo ‘símbolo’ estampado na embalagem do café terá as seguintes definições: Tradicional, Superior e Gourmet.
Para definição de cada produto, a bebida será preliminarmente avaliada por provadores especializados que dão nota de qualidade, de zero a dez, para cada café, respeitando as escalas:
De 0 a 4,5 – Não Recomendável;
De 4,5 a 5,9 –Tradicional, do dia a dia, qualidade recomendável, custo acessível;
De 6,0 a 7,2 – Superior, qualidade boa, maior valor agregado, sabor mais acentuado;
De 7,3 a 10 – Gourmet – alta qualidade, excelente e exclusivo, sabor refinado, aroma intenso e envolvente, mais valor agregado.
Fonte: Faes (Federação da Agricultura e Pecuária da Espírito Santo)
O programa foi criado pela Abic para ampliar, continuamente, o consumo do café no Brasil, através da oferta de cafés diversificados e garantindo boas práticas nos processos de fabricação. A classificação no PQC é obtida através de auditorias nas instalações, que consiste na avaliação de itens como infraestrutura, processos de compra, armazenamento e blendagem, e análises químicas e de degustação.
Escala de qualidade
O novo ‘símbolo’ estampado na embalagem do café terá as seguintes definições: Tradicional, Superior e Gourmet.
Para definição de cada produto, a bebida será preliminarmente avaliada por provadores especializados que dão nota de qualidade, de zero a dez, para cada café, respeitando as escalas:
De 0 a 4,5 – Não Recomendável;
De 4,5 a 5,9 –Tradicional, do dia a dia, qualidade recomendável, custo acessível;
De 6,0 a 7,2 – Superior, qualidade boa, maior valor agregado, sabor mais acentuado;
De 7,3 a 10 – Gourmet – alta qualidade, excelente e exclusivo, sabor refinado, aroma intenso e envolvente, mais valor agregado.
Fonte: Faes (Federação da Agricultura e Pecuária da Espírito Santo)
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O café da manhã que convenceu
Para falar da importância do Programa de Qualidade do Café, o diretor executivo da Abic, Nathan Herszkowicz, esteve ontem cedo no Salão Findes. Com o apoio de entidades como o Sindibares e o Sindipães, para que haja o controle dos produtos utilizados, a ideia clara é convencer os produtores a aderirem ao PQC, que é um programa voluntário. Num bate-papo informal antes do evento, Patrícia Tristão deu sua palavra sobre a intenção do grupo em participar do programa – e conseguiu arrancar um sorriso de Nathan. Ele contou que no Estado apenas quatro marcas estavam com os selos, mas que esta semana mais quatro já haviam se comprometido: “Cinco agora”, comemorou o diretor com a confirmação de Patrícia.
Fonte: Coluna Sociedade - Jornal A Gazeta
Fonte: Coluna Sociedade - Jornal A Gazeta
terça-feira, 23 de março de 2010
ABIC lança o PQC no Estado
PQC é a nova sigla que promete fazer parte do dia a dia dos milhões de consumidores brasileiros de café. A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) lança o Programa de Qualidade do Café, que vai beneficiar, além do consumidor final, a economia capixaba, com a valorização do produto. O novo programa será tema de café da manhã hoje, às 7h45, no Salão da Indústria da
Findes.
Findes.
Fonte: Coluna Mauricio Prates - Jornal A Tribuna
segunda-feira, 22 de março de 2010
Programa de qualidade chega às torrefadoras
A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) vai implantar no Estado o Programa de Qualidade do Café para as empresas torrefadoras de café do estado. O lançamento será feito durante a Reunião Regional do Espírito Santo, que acontecerá hoje e amanhã no Salão da Indústria da Findes. O evento terá várias palestras.
Fonte: Jornal A Gazeta
Promessa de polêmica na indústria do café
O PQC (Programa de Qualidade do Café), criado pela ABIC e que será lançado amanhã, na Findes, promete causar muita polêmica, segundo quem entende do assunto. O fato é que os cafés passarão pelo programa de avaliação e serão classificados em três categorias: Tradicional, Superior e Gourmet. O que parece complicado, já que as opiniões podem variar mas o consumidor, em geral, tende a seguir o rótulo. Muito diferente - vale ressaltar - do selo de pureza: ou é puro ou não é.
Fonte: Coluna Sociedade - Jornal A Gazeta
domingo, 21 de março de 2010
Café de Qualidade
Café...
Quem não tirar 4,0 na prova da qualidade, estará reprovado. Essa é a pontuação estabelecida pelo Ministério da Agricultura na norma técnica que determina a qualidade mínima do café torrado e moído no Brasil. Para explicar a importância do engajamento de toda a cadeia produtiva, o Sindicato da Indústria de Torrefação e Moagem de Café do Espírito Santo (Sincafé) promove um seminário, amanhã e terça-feira, na Findes.
...de qualidade
“Do total de café consumido, 40% não atingem essa média. É preciso saber comprar e manusear os grãos para não comprometer a qualidade para o consumidor final”, explicou Egídio Malanquini, presidente do Sincafé. O evento também servirá para incentivar o consumo do café de qualidade, com a assinatura de um convênio com a Associação Capixaba dos Supermercados (Acaps), o Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Espírito Santo (Sindipães) e o Sindicato de Hotéis e Meios de Hospedagens do Espírito Santo (Sindihotéis).
Fonte: Coluna Mauricio Prates - Jornal A Tribuna
Quem não tirar 4,0 na prova da qualidade, estará reprovado. Essa é a pontuação estabelecida pelo Ministério da Agricultura na norma técnica que determina a qualidade mínima do café torrado e moído no Brasil. Para explicar a importância do engajamento de toda a cadeia produtiva, o Sindicato da Indústria de Torrefação e Moagem de Café do Espírito Santo (Sincafé) promove um seminário, amanhã e terça-feira, na Findes.
...de qualidade
“Do total de café consumido, 40% não atingem essa média. É preciso saber comprar e manusear os grãos para não comprometer a qualidade para o consumidor final”, explicou Egídio Malanquini, presidente do Sincafé. O evento também servirá para incentivar o consumo do café de qualidade, com a assinatura de um convênio com a Associação Capixaba dos Supermercados (Acaps), o Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Espírito Santo (Sindipães) e o Sindicato de Hotéis e Meios de Hospedagens do Espírito Santo (Sindihotéis).
Fonte: Coluna Mauricio Prates - Jornal A Tribuna
sábado, 20 de março de 2010
Presença Vip
O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Herszkowicz, é presença confirmada em eventos que o Sincafé vai promover mos próximos dias 22 e 23 na Findes.
Ele vai assinar o Termo de Cooperação para implementação do Programa de Qualidade do Café (PQC) nas indústrias do Espírito Santo.
Ele vai assinar o Termo de Cooperação para implementação do Programa de Qualidade do Café (PQC) nas indústrias do Espírito Santo.
Fonte: Coluna Paulo Otávio - Jornal A Tribuna
sexta-feira, 19 de março de 2010
ABIC comemora o crescimento do consumo per capita de café torrado, que alcançou 4,65 quilos por pessoa.
Xícaras recordes
A indústria brasileira de café comemorou em 2009 o crescimento do consumo per capita de café torrado, que alcançou 4,65 quilos por pessoa. A marca ficou bem próxima do recorde de 45 anos atrás, que foi de 4,72 quilos, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), Se o brasileiro tomar cinco xícaras a mais - cerca de 71 gramas - ao longo de 2010, atingirá uma marca histórica. Os 4,65 quilos de 2009 equivalem a 78 litros da bebida. Na década de 90, a média do crescimento per capita de café torrado foi de 100 gramas, enquanto nos anos 2000 tem se mantido em 93 gramas.
Fonte: Revista Cafeicultura
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quinta-feira, 18 de março de 2010
ABIC lançará o Programa de Qualifdade do café no Estado
Visando aprimorar a qualidade do café produzido no Brasil, buscando adequar de acordo com as novas normas de regulamentação e com o perfil do consumidor, que está mais exigente de produtos diversificados, com sabor e de maior qualidade, a ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café – visitará o estado para a implantação do PQC – Programa de Qualidade do Café – junto as empresas torrefadoras de café do estado, durante a Reunião Regional do Espírito Santo, que acontecerá no Salão da Indústria da FINDES nos dias 22 e 23 de março.
Neste evento, será realizado no dia 22, várias palestras com os representantes da Diretoria da ABIC, entre eles Nathan Herszkowicz, diretor executivo da ABIC, para apresentar as novas normas de regulamentação e instruções normativas para a implantação do PQC – Programa de Qualidade do Café – aos empresários e representantes da indústria cafeeira.
No segundo dia do evento, dia 23, será realizado um café da manhã para oficializar o lançamento do PQC no Estado com a assinatura de Termo de Cooperação entre as indústrias e toda a cadeia produtiva do segmento do café do Espírito Santo mais a Associação Capixaba de Supermercados, Sindicato da Indústria da Panificação do ES e Sindibares – Sindihotéis. Estarão presentes representantes do Governo do Estado, da Secretaria de Agricultura, prefeitos da região de montanhas dos municípios, produtores de cafés de qualidade, além da presença de representantes da Assembléia Legislativa do estado, e da imprensa.
O Espírito Santo será o segundo estado brasileiro a aderir ao Programa de Qualidade do Café - PQC, sendo que o primeiro foi Minas Gerais.
Programa de Qualidade do Café - PQC
Para impulsionar o consumo do café através da melhoria de qualidade, a ABIC lançou em 1989 a primeira iniciativa, o Selo de Pureza, que permanece ativo com sucesso reconhecido mundialmente.
Em 2004, a ABIC lança a segunda iniciativa, o PQC – Programa de Qualidade do Café. Com o intuito de ampliar continuamente o consumo do café, através da oferta de produtos diversificados e de maior qualidade, uma das finalidades do Programa é informar a qualidade do café que está sendo vendido, além de permitir que o consumidor identifique o tipo de grão utilizado por cada marca, e com isso escolher o sabor que mais agrada.
Para a ABIC, o PQC baseia-se na afirmativa de que a qualidade é a forma principal do consumo de café e que a adesão ao programa significa um comprometimento da empresa com a adoção de padrões de qualidade da matéria-prima, manutenção de sabor ao longo do tempo, além de boas práticas de fabricação.
A intenção do programa PQC é mudar a percepção do consumidor fazendo com que abandone a crença de que os cafés são todos iguais, além de aumentar a sensação de sabor que se tem ao tomar uma xícara de café. A estratégia é simples e objetiva: consumidor satisfeito consome mais. Como, a cultura do cafezinho é muito forte entre os brasileiros, isso faz com que as pessoas se tornem mais suscetíveis às variações do sabor. Mas, a queda de qualidade se reflete no consumo interno, e o prejuízo é de toda a cadeia de produção.
Café no Espírito Santo
O Brasil é o maior produtor de café do mundo, e ocupa o segundo lugar em consumo da bebida, só perde para os Estados Unidos. Metade do que é gerado, é destinado à exportação. O mais interessante nesse cenário, é que o Espírito Santo, com apenas 0,5% do território nacional, é o segundo colocado no ranking de cultivo do país. É líder na produção da variedade do tipo conillon e se destaca também quando o assunto é o tipo arábica.
A cafeicultura é a principal atividade agrícola do Estado do Espírito Santo. A produção do café está presente em todos os municípios, com exceção de Vitória, gera cerca de 400mil postos de trabalho de forma direta e indireta, ou seja, um terço da população ativa do Espírito Santo. Ocupa uma área de 500 mil hectares, em 60 mil propriedades e representa 40% do PIB agrícola do Estado. A atividade emprega 33% da população ativa do Estado, gera cerca de R$ 2 bilhões em venda do produto, e em 2008 teve a produção total de 10,3 milhões de sacas de café.
É tempo de cafés de qualidade
É uma tendência mundial. O consumo de cafés está cada vez mais com alto nível de qualidade, com ares de sofisticação e com um estilo gourmet. Com variações e harmonizações entre a gastronomia e a bebida café. Com todas essas mudanças, aconteceu o surgimento de cafeterias, espaços confortáveis e elegantes para degustar as formas mais variadas que o café pode oferecer, e também a procura do consumidor por cafés especiais com aroma e sabor de qualidade, independente do preço.
Iniciativas como a Reunião Regional com os industriais do Estado do Espírito Santo, que será realizada no dias 22 e 23 de março, assim como o 1º Salão de Cafés Especiais do Espírito Santo, evento que acontecerá em julho na Super Acaps Panshow 2010, acontecimento que levaram o estado a valorizar mais ainda os cafés de qualidade e também mudar a visão do consumidor local, apresentando a ele a possibilidade de degustar uma boa xícara de café produzido na região de montanhas do nosso estado, com qualidade até superior aos cafés produzidos em outros estados brasileiros.
Esta visão do consumidor local foi comprovada em uma pesquisa qualitativa feita no primeiro semestre de 2009, onde foi revelado pela grande maioria o desconhecimento, a importância e a qualidade do café produzido no estado, pelos seguintes pontos de vista:
1) o melhor do que é produzido no Espírito Santo é exportado;
2) os cafés produzidos nas montanhas do Espírito Santo são de melhor qualidade;
3) as embalagens dos cafés produzidos no Estado não são compatíveis com a modernidade;
4) os cafés servidos em cafeterias são de qualidade superior;
5) a maioria dos consumidores questionados alia o preço mais caro à qualidade, ou seja, quanto mais caro, melhor o café;
6) a maioria dos consultados não tem conhecimento da importância e da qualidade do café produzido no Estado do Espírito Santo;
7) os consultados externaram que os cafés produzidos em São Paulo e Minas Gerais são de melhor qualidade e de melhor tradição;
A partir desta pesquisa e observando a evolução no mercado do café, os empresários e representantes do setor, começaram a buscar atrativos para satisfazer os pontos de vista afirmados pelo consumidor, através de embalagens mais modernas e convidativas, além de oferecer cafés especiais 100% arábica, produzidos na região de montanhas do Estado.
Para acompanhar esta nova tendência, os industriais qualificaram a mão–de–obra, investiram em novas tecnologias e equipamentos de última geração, além de se adequar às novas normas de regulamentação e instruções normativas do Ministério da Agricultura para melhorar cada vez mais a qualidade do produto e consequentemente atrair o consumidor.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Cafeicultores têm dificuldades na colheita
As condições são muito desfavoráveis para a colheita, que deve começar mais cedo e terminar mais tarde
A colheita da safra 2010 de café no Brasil está cada vez mais próxima, e é bom os produtores estarem preparados, porque haverá sérias dificuldades. As condições são muito desfavoráveis para a colheita, que deve começar mais cedo, terminar mais tarde e ser mais custosa, com riscos para a produtividade e qualidade dos grãos. Tudo isso em ano de safra cheia, dentro do ciclo bienal da cultura (2009 foi de safra mais modesta).
O gerente de desenvolvimento técnico da Cooxupé, Joaquim Goulart, ressalta que as dificuldades virão em função do período estendido e de várias floradas em 2009, que foram desde julho até dezembro, quando normalmente se concentram em setembro e outubro.
Fonte: Revista Cafeicultura
A colheita da safra 2010 de café no Brasil está cada vez mais próxima, e é bom os produtores estarem preparados, porque haverá sérias dificuldades. As condições são muito desfavoráveis para a colheita, que deve começar mais cedo, terminar mais tarde e ser mais custosa, com riscos para a produtividade e qualidade dos grãos. Tudo isso em ano de safra cheia, dentro do ciclo bienal da cultura (2009 foi de safra mais modesta).
O gerente de desenvolvimento técnico da Cooxupé, Joaquim Goulart, ressalta que as dificuldades virão em função do período estendido e de várias floradas em 2009, que foram desde julho até dezembro, quando normalmente se concentram em setembro e outubro.
Fonte: Revista Cafeicultura
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Café reduz a produção em -12,8% no ano de 2009
Tombo recorde no campo
Agricultura tem pior resultado desde 1986
Apenas um setor da economia não apresentou, até o momento, uma reação à crise: a agricultura. De acordo com os dados do IBGE, a produção do campo no quarto trimestre de 2009 se manteve estável em relação ao terceiro. Com isso, o setor amargou uma queda de 4,6% na comparação com o quarto trimestre de 2008, o que contribuiu para uma recessão, em todo o ano passado, de 5,2%. Mais que um resultado negativo, o número é o pior já registrado desde 1986, quando o setor encolheu 8% — na rebarba do Plano Cruzado.
Os principais produtos do país apresentaram redução na produção no ano passado: soja (-4,8%), milho (-13,5%), café (-12,8%) e laranja (-0,3%), além de redução na pecuária e na extração florestal. A principal exceção foi a cana-deaçúcar, que apresentou alta de 5,8%.
Fonte: Revista Cafeicultura
Agricultura tem pior resultado desde 1986
Apenas um setor da economia não apresentou, até o momento, uma reação à crise: a agricultura. De acordo com os dados do IBGE, a produção do campo no quarto trimestre de 2009 se manteve estável em relação ao terceiro. Com isso, o setor amargou uma queda de 4,6% na comparação com o quarto trimestre de 2008, o que contribuiu para uma recessão, em todo o ano passado, de 5,2%. Mais que um resultado negativo, o número é o pior já registrado desde 1986, quando o setor encolheu 8% — na rebarba do Plano Cruzado.
Os principais produtos do país apresentaram redução na produção no ano passado: soja (-4,8%), milho (-13,5%), café (-12,8%) e laranja (-0,3%), além de redução na pecuária e na extração florestal. A principal exceção foi a cana-deaçúcar, que apresentou alta de 5,8%.
Fonte: Revista Cafeicultura
CAFÉ: ES negocia apenas 5% da safra 2009/10
O volume de café robusta disponível para comercialização no Espírito Santo está bastante acima do esperado para esta época, segundo pesquisas do Cepea. Produtores comentam que esse cenário está atrelado aos baixos preços ofertados por compradores, que são considerados pouco remuneradores.
Apesar do grande volume para ser ofertado e da possibilidade de novas quedas nos preços, vendedores seguem retraídos. Na quinta-feira, 11, o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima foi de R$ 176,85/saca de 60 kg, praticamente estável em relação ao anterior.
Fonte: Revista Cafeicultura
Apesar do grande volume para ser ofertado e da possibilidade de novas quedas nos preços, vendedores seguem retraídos. Na quinta-feira, 11, o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima foi de R$ 176,85/saca de 60 kg, praticamente estável em relação ao anterior.
Fonte: Revista Cafeicultura
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quinta-feira, 11 de março de 2010
Espírito Santo liderou crescimento da indústria em janeiro
A produção da indústria nacional cresceu em 13 dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de dezembro para janeiro. A alta foi liderada pelo Espírito Santo, onde o setor teve expansão de 5,6%, seguido por Ceará e Pernambuco, ambos com alta de 5,4%. Em todo o país, o crescimento foi de 1,1%.
Na comparação com janeiro de 2009, a alta foi ainda mais expressiva: a indústria capixaba teve expansão de 48,5%, na maior alta da série do IBGE, liderando com folga sobre os outros estados. Nessa comparação, o segundo maior crescimento foi visto no Amazonas, de 33,9%.
Sobre a expansão da indústria do Espírito Santo, o IBGE destacou em nota que o resultado "foi influenciado sobretudo pela baixa base de comparação, por conta dos efeitos da crise internacional. O crescimento atípico de 158,4% do setor extrativo, explicado principalmente pela recuperação no item minérios de ferro, influiu significativamente no resultado global".
Dezembro a janeiro
Entre os locais pesquisados, apenas o Amazonas não teve expansão na comparação com dezembro. No estado, a produção da indústria ficou estável.
As demais altas foram registradas no Paraná (4,0%), região Nordeste (3,7%), Rio Grande do Sul (3,2%), São Paulo (3,0%), Pará (3,0%), Bahia (2,5%), Goiás (2,2%), Minas Gerais (1,7%), Santa Catarina (1,1%) e Rio de Janeiro (0,3%).
Janeiro a janeiro
Em relação a janeiro de 2009, a atividade industrial cresceu em todas as áreas pesquisadas. Além do ES e do AM, tiveram destaque ainda os avanços vistos em Minas Gerais (28,8%), Bahia (23,6%), Rio Grande do Sul (20,9%), Goiás (19,8%) e Ceará (16,7%), que ficaram acima da média nacional, de 16,0%.
As demais altas foram vistas em São Paulo (15,6%), região Nordeste (11,5%), Rio de Janeiro (10,7%), Paraná (10,4%), Santa Catarina (7,9%), Pará (5,8%) e Pernambuco (1,2%).
A expansão, segundo o IBGE, reflete "a ampliação do ritmo produtivo e a baixa base de comparação, por conta das férias coletivas e das paralisações não programadas em vários setores em janeiro de 2009".
Fonte: Sincafé
Na comparação com janeiro de 2009, a alta foi ainda mais expressiva: a indústria capixaba teve expansão de 48,5%, na maior alta da série do IBGE, liderando com folga sobre os outros estados. Nessa comparação, o segundo maior crescimento foi visto no Amazonas, de 33,9%.
Sobre a expansão da indústria do Espírito Santo, o IBGE destacou em nota que o resultado "foi influenciado sobretudo pela baixa base de comparação, por conta dos efeitos da crise internacional. O crescimento atípico de 158,4% do setor extrativo, explicado principalmente pela recuperação no item minérios de ferro, influiu significativamente no resultado global".
Dezembro a janeiro
Entre os locais pesquisados, apenas o Amazonas não teve expansão na comparação com dezembro. No estado, a produção da indústria ficou estável.
As demais altas foram registradas no Paraná (4,0%), região Nordeste (3,7%), Rio Grande do Sul (3,2%), São Paulo (3,0%), Pará (3,0%), Bahia (2,5%), Goiás (2,2%), Minas Gerais (1,7%), Santa Catarina (1,1%) e Rio de Janeiro (0,3%).
Janeiro a janeiro
Em relação a janeiro de 2009, a atividade industrial cresceu em todas as áreas pesquisadas. Além do ES e do AM, tiveram destaque ainda os avanços vistos em Minas Gerais (28,8%), Bahia (23,6%), Rio Grande do Sul (20,9%), Goiás (19,8%) e Ceará (16,7%), que ficaram acima da média nacional, de 16,0%.
As demais altas foram vistas em São Paulo (15,6%), região Nordeste (11,5%), Rio de Janeiro (10,7%), Paraná (10,4%), Santa Catarina (7,9%), Pará (5,8%) e Pernambuco (1,2%).
A expansão, segundo o IBGE, reflete "a ampliação do ritmo produtivo e a baixa base de comparação, por conta das férias coletivas e das paralisações não programadas em vários setores em janeiro de 2009".
Fonte: Sincafé
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quarta-feira, 10 de março de 2010
Produtores terão muitas Dificuldades na Colheita
A colheita da safra 2010 de café no Brasil está cada vez mais próxima, e é bom os produtores estarem preparados, porque haverá sérias dificuldades. As condições são muito desfavoráveis para a colheita, que deve começar mais cedo, terminar mais tarde, e ser mais custosa, com riscos para a produtividade e qualidade dos grãos. Tudo isso em ano de safra cheia, dentro do ciclo bienal da cultura (2009 foi de safra mais modesta).
O gerente de desenvolvimento técnico da Cooxupé, Joaquim Goulart, ressalta que as dificuldades virão em função do período estendido e de várias floradas em 2009, que foram desde julho até dezembro, quando normalmente se concentram em setembro e outubro.
Nas regiões de menor altitude os produtores vão ter grandes problemas, e difíceis opções, com as lavouras mais desuniformes, já que nestas áreas as floradas iniciaram em julho e agosto e os cafés estão amadurecendo já para a colheita. Goulart indica que nas regiões mais baixas do sul de Minas Gerais, 5% a 10% dos grãos estarão maduros na primeira quinzena de abril. Se os produtores optarem por colher estes grãos, terão de fazer a colheita seletiva manual, o que traz grandes custos de mão-de-obra. E ainda acaba sendo uma colheita incerta e insegura em relação à qualidade, já que será feita no período chuvoso, comenta Goulart.
Os produtores podem optar ainda por esperar mais grãos amadurecerem para iniciar os trabalhos, mas daí os grãos mais maduros podem já ter fermentado ou perdido a qualidade. É uma escolha difícil.
E o comprometimento será não apenas no começo da colheita. Segundo o gerente do departamento técnico da Cooxupé, com o longo período de várias floradas há diferentes estágios de maturação, e esse problema pode e deve perdurar. Assim, espera-se que haja mais grãos verdes, pretos e ardidos na safra. "Os 15% de catação que normalmente temos deverão esse estar bem acima", afirmou, em entrevista à Agência SAFRAS.
As regiões de maior altitude do sul de Minas Gerais, mais tradicionais, acima de 800 a 1.000 metros, terão a colheita iniciada em torno de final de abril, princípio de maio. Também nestas regiões os produtores terão dificuldades, porque as lavouras estão desuniformes diante das várias floradas de 2009. "Nestas regiões a colheita não começará tão cedo, mas também os produtores terão dificuldades", relatou.
De modo geral, caracteriza Goulart, será uma colheita difícil, com custos altos, mais grãos verdes sendo colhidos (maior catação) e de prováveis prejuízos na qualidade e quantidade do café colhido. Ele prefere não estimar nada relacionado a volumes de produção, mas indica que o governo através da Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) em suas novas estimativas certamente observará todas estas questões. Conclui que a Conab ainda levará em consideraçãoos problemas de seca no Espírito Santo e na Bahia, além da Zona da Mata mineira.
Em janeiro, na primeira estimativa, a Conab apontou a safra brasileira de café 2010 em 45,9 a 48,6 milhões de sacas, com incremento de 16,3% a 23,3% no comparativo com 2009 (39,47 milhões de sacas).
O gerente de desenvolvimento técnico da Cooxupé, Joaquim Goulart, ressalta que as dificuldades virão em função do período estendido e de várias floradas em 2009, que foram desde julho até dezembro, quando normalmente se concentram em setembro e outubro.
Nas regiões de menor altitude os produtores vão ter grandes problemas, e difíceis opções, com as lavouras mais desuniformes, já que nestas áreas as floradas iniciaram em julho e agosto e os cafés estão amadurecendo já para a colheita. Goulart indica que nas regiões mais baixas do sul de Minas Gerais, 5% a 10% dos grãos estarão maduros na primeira quinzena de abril. Se os produtores optarem por colher estes grãos, terão de fazer a colheita seletiva manual, o que traz grandes custos de mão-de-obra. E ainda acaba sendo uma colheita incerta e insegura em relação à qualidade, já que será feita no período chuvoso, comenta Goulart.
Os produtores podem optar ainda por esperar mais grãos amadurecerem para iniciar os trabalhos, mas daí os grãos mais maduros podem já ter fermentado ou perdido a qualidade. É uma escolha difícil.
E o comprometimento será não apenas no começo da colheita. Segundo o gerente do departamento técnico da Cooxupé, com o longo período de várias floradas há diferentes estágios de maturação, e esse problema pode e deve perdurar. Assim, espera-se que haja mais grãos verdes, pretos e ardidos na safra. "Os 15% de catação que normalmente temos deverão esse estar bem acima", afirmou, em entrevista à Agência SAFRAS.
As regiões de maior altitude do sul de Minas Gerais, mais tradicionais, acima de 800 a 1.000 metros, terão a colheita iniciada em torno de final de abril, princípio de maio. Também nestas regiões os produtores terão dificuldades, porque as lavouras estão desuniformes diante das várias floradas de 2009. "Nestas regiões a colheita não começará tão cedo, mas também os produtores terão dificuldades", relatou.
De modo geral, caracteriza Goulart, será uma colheita difícil, com custos altos, mais grãos verdes sendo colhidos (maior catação) e de prováveis prejuízos na qualidade e quantidade do café colhido. Ele prefere não estimar nada relacionado a volumes de produção, mas indica que o governo através da Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) em suas novas estimativas certamente observará todas estas questões. Conclui que a Conab ainda levará em consideraçãoos problemas de seca no Espírito Santo e na Bahia, além da Zona da Mata mineira.
Em janeiro, na primeira estimativa, a Conab apontou a safra brasileira de café 2010 em 45,9 a 48,6 milhões de sacas, com incremento de 16,3% a 23,3% no comparativo com 2009 (39,47 milhões de sacas).
Fonte: Revista Cafeicultura
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Agrocafé : Secretários da Agricultura propõem alternativas de Renda
"Um movimento articulado para aumentar o consumo de café de qualidade é importante, mas não é o bastante. É preciso haver protagonismo no setor. O cafeicultor precisa internalizar que ele tem um produto diferenciado e que este merece estar em uma gôndola especial nos supermercados. É preciso fazer com que esse sentimento da agricultura reflita nas políticas públicas", declarou o secretário da Agricultura do Estado da Bahia, Roberto Muniz, durante a participação no Fórum de Secretários, programado pelo 11 Simpósio Nacional do Agronegócio Café - Agrocafé. Ele ainda falou da importância da cultura para a economia do estado e dos desafios do setor, bem como o trabalho para a elaboração de um plano estratégico de desenvolvimento no estado. A notícia parte da secretaria de Agricultura da Bahia.
Sobre a agregação de valor ao produto, o secretário exemplifica, "não produzimos o consumidor do futuro, é preciso que haja uma renovação com embalagens específicas para determinados públicos, assim aumentaremos o consumo e, consequentemente, a produção", exemplificou Muniz.
Com uma área plantada de 163 mil hectares e uma produção de 2,25 mil sacas, a Bahia se destaca no ranking nacional em quarto lugar, atrás de Minas, Espírito Santo e São Paulo. O universo estimado é de 10 mil propriedades, as quais 85% são de produtores de pequeno porte, o que mostra a importância da cafeicultura como atividade econômica, tanto para empresários, quanto para agricultores familiares.
Gestores públicos de quatro estados produtores da federação, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná discutiram a situação da cafeicultura e sua rentabilidade, além de propor alternativas de valorização do produto.
O secretário da Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana, propôs a articulação entre os estados produtores para criação de uma política de comércio nacional e de estoque, com aplicação imediata. Ele ainda ressaltou a retração da oferta de 10 milhões de sacas de café, pelo governo federal, para estoque regulador. "O café certificado abre uma janela para a exportação, por isso estamos investindo num projeto estruturador, que qualifique as propriedades. Com a certificação, a nível internacional, o produtor tem uma garantia de sobrepreço na compra do café", descreveu o secretário de Minas. Viana ainda citou a aprovação de um decreto que estimula uma qualidade mínima para a compra do café nas repartições públicas. "Agora, as secretarias preservam uma boa compra", concluiu.
Durante o Fórum de secretários foi possível saber o que cada estado está desenvolvendo em tecnologia. "Precisamos ainda saber o que fazer em conjunto para solucionar o nosso principal problema a renda doprodutor\", declarou o presidente da Associação de Produtores de café da Bahia -Assocafé e organizador do evento, João Lopes. Segundo Lopes, os principais gargalos são o câmbio flutuante, que dificulta a remuneração dos exportadores e os impostos, segundo ele, são onerosos. "Como sugestão, queremos a redução da carga tributária sobre as compras de produtos e fertilizantes. Dessa maneira, ganha o produtor e o consumidor".
O secretário da Agricultura de São Paulo, João Sampaio, falou da importância da cultura, explícita no brasão e hino do estado, mas que, segundo ele, está estagnado há 10 anos. Temos hoje uma área plantada de 211 mil hectares, 21 mil propriedades, 512 milhões de árvores e 4 milhões de sacas para esse ano, no entanto o estado ainda importa 4,5 milhões de sacas de café, lamentou. Dentre as políticas públicas, o investimento em pesquisas, com foco em redução de custos, além concursos de café especial, programas de financiamentos e incentivo à diversificação da produção. Novos modelos tecnológicos, em sistema de cultivo avançado, foram apresentados pelo representante do estado do Espírito Santo com alternativa para o aumento da produtividade.
Sobre a agregação de valor ao produto, o secretário exemplifica, "não produzimos o consumidor do futuro, é preciso que haja uma renovação com embalagens específicas para determinados públicos, assim aumentaremos o consumo e, consequentemente, a produção", exemplificou Muniz.
Com uma área plantada de 163 mil hectares e uma produção de 2,25 mil sacas, a Bahia se destaca no ranking nacional em quarto lugar, atrás de Minas, Espírito Santo e São Paulo. O universo estimado é de 10 mil propriedades, as quais 85% são de produtores de pequeno porte, o que mostra a importância da cafeicultura como atividade econômica, tanto para empresários, quanto para agricultores familiares.
Gestores públicos de quatro estados produtores da federação, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná discutiram a situação da cafeicultura e sua rentabilidade, além de propor alternativas de valorização do produto.
O secretário da Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana, propôs a articulação entre os estados produtores para criação de uma política de comércio nacional e de estoque, com aplicação imediata. Ele ainda ressaltou a retração da oferta de 10 milhões de sacas de café, pelo governo federal, para estoque regulador. "O café certificado abre uma janela para a exportação, por isso estamos investindo num projeto estruturador, que qualifique as propriedades. Com a certificação, a nível internacional, o produtor tem uma garantia de sobrepreço na compra do café", descreveu o secretário de Minas. Viana ainda citou a aprovação de um decreto que estimula uma qualidade mínima para a compra do café nas repartições públicas. "Agora, as secretarias preservam uma boa compra", concluiu.
Durante o Fórum de secretários foi possível saber o que cada estado está desenvolvendo em tecnologia. "Precisamos ainda saber o que fazer em conjunto para solucionar o nosso principal problema a renda doprodutor\", declarou o presidente da Associação de Produtores de café da Bahia -Assocafé e organizador do evento, João Lopes. Segundo Lopes, os principais gargalos são o câmbio flutuante, que dificulta a remuneração dos exportadores e os impostos, segundo ele, são onerosos. "Como sugestão, queremos a redução da carga tributária sobre as compras de produtos e fertilizantes. Dessa maneira, ganha o produtor e o consumidor".
O secretário da Agricultura de São Paulo, João Sampaio, falou da importância da cultura, explícita no brasão e hino do estado, mas que, segundo ele, está estagnado há 10 anos. Temos hoje uma área plantada de 211 mil hectares, 21 mil propriedades, 512 milhões de árvores e 4 milhões de sacas para esse ano, no entanto o estado ainda importa 4,5 milhões de sacas de café, lamentou. Dentre as políticas públicas, o investimento em pesquisas, com foco em redução de custos, além concursos de café especial, programas de financiamentos e incentivo à diversificação da produção. Novos modelos tecnológicos, em sistema de cultivo avançado, foram apresentados pelo representante do estado do Espírito Santo com alternativa para o aumento da produtividade.
Fonte: Revista Cafeicultura
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IBGE aponta Safra de 2,8 Milhões de Toneladas em 2010
A produção nacional de café em grão em 2010 foi estimada em 2,8 milhões de toneladas (46,4 milhões de sacas) pelo IBGE em fevereiro.
Em relação a janeiro, a quantidade representa decréscimo de 0,8%.
Em relação a janeiro, a quantidade representa decréscimo de 0,8%.
A área total ocupada com a cultura também apresenta decréscimo (-0,1%), totalizando 2,3 milhões de hectares, e a área destinada à colheita é de 2,1 milhões de hectares (-0,3%) na comparação com o LSPA de janeiro.
Os decréscimos são resultado do problema das altas temperaturas na Zona da Mata e o excesso de floradas no sul de Minas Gerais.
Fonte: Revista Cafeicultura
terça-feira, 9 de março de 2010
Exportações de café recuam 15%
Como era esperado, o ciclo de baixa da bienualidade do café começou a ter impactos sobre as exportações brasileiras, que atingiram em fevereiro o menor patamar desde agosto de 2008. No mês passado, os embarques nacionais ainda da safra 2009/10 somaram 2,22 milhões de sacas, 10,5% menos que em janeiro e 15,1% abaixo de fevereiro do ano passado, quando a cafeicultura estava no fim de seu último ciclo de alta, de acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Em receita, as vendas externas do mês passado renderam ao país US$ 361,36 milhões, queda de 6,2% em comparação a janeiro, mas um aumento de 1,1% ante fevereiro de 2008. O resultado da equação "volume menor e receita maior" elevou o preço médio de exportação para US$ 162,17 por saca, o mais alto desde outubro de 2008.
"Essa queda no volume já era esperada. A safra colhida a partir do meio do ano passado foi pequena e a disponibilidade de produto para exportação está cada vez menor. Acredito que essa tendência deve se manter até a entrada da próxima safra, a partir de junho deste ano", afirma Sérgio Carvalhaes, diretor do Escritório Carvalhaes.
Do total embarcado em fevereiro, o principal destaque foi o café torrado. O produto com maior valor agregado somou 7,4 mil sacas, volume quase quatro vezes maior que o exportado em fevereiro de 2009 e duas vezes superior ao de janeiro deste ano. As vendas externas de café torrado renderam no mês passado US$ 2,2 milhões, duas vezes mais que fevereiro e 4,2 vezes acima do mesmo período do ano passado.
No caso do café solúvel, foram exportadas 217,17 mil sacas no mês passado, queda de 2,5% ante fevereiro de 2009 e de 8,6% em comparação a janeiro. Em receita, os US$ 35,8 milhões obtidos representam queda de 3,8% ante o mesmo período do ano passado e de 6,7% sobre o primeiro mês do ano.
O maior volume e a maior receita ainda se concentram no café verde. Juntas, as exportações de café arábica e de conillon representaram 90% do volume embarcado no mês passado e 89,5% da receita obtida com as vendas. Foram 2,003 milhões de sacas exportadas em fevereiro - 1,98 milhão de sacas de café arábica e 21,99 mil de conillon -, uma retração de 10,9% sobre janeiro e de 16,5% ante o mesmo período do ano passado.
A receita com as exportações de café verde renderam ao país no mês passado US$ 323,29 milhões - US$ 320,92 milhões de arábica e US$ 2,37 milhões de conillon -, queda de 6,5% em comparação a janeiro, porém aumento de 1,1% ante fevereiro do ano passado.
"Os importadores sabem que a safra de junho será grande e também reduzem a demanda. De qualquer forma, os preços subiram nos últimos 12 meses e a tendência no longo prazo é de alta", afirma Carvalhaes.
Fonte: Revista Cafeicultura
Em receita, as vendas externas do mês passado renderam ao país US$ 361,36 milhões, queda de 6,2% em comparação a janeiro, mas um aumento de 1,1% ante fevereiro de 2008. O resultado da equação "volume menor e receita maior" elevou o preço médio de exportação para US$ 162,17 por saca, o mais alto desde outubro de 2008.
"Essa queda no volume já era esperada. A safra colhida a partir do meio do ano passado foi pequena e a disponibilidade de produto para exportação está cada vez menor. Acredito que essa tendência deve se manter até a entrada da próxima safra, a partir de junho deste ano", afirma Sérgio Carvalhaes, diretor do Escritório Carvalhaes.
Do total embarcado em fevereiro, o principal destaque foi o café torrado. O produto com maior valor agregado somou 7,4 mil sacas, volume quase quatro vezes maior que o exportado em fevereiro de 2009 e duas vezes superior ao de janeiro deste ano. As vendas externas de café torrado renderam no mês passado US$ 2,2 milhões, duas vezes mais que fevereiro e 4,2 vezes acima do mesmo período do ano passado.
No caso do café solúvel, foram exportadas 217,17 mil sacas no mês passado, queda de 2,5% ante fevereiro de 2009 e de 8,6% em comparação a janeiro. Em receita, os US$ 35,8 milhões obtidos representam queda de 3,8% ante o mesmo período do ano passado e de 6,7% sobre o primeiro mês do ano.
O maior volume e a maior receita ainda se concentram no café verde. Juntas, as exportações de café arábica e de conillon representaram 90% do volume embarcado no mês passado e 89,5% da receita obtida com as vendas. Foram 2,003 milhões de sacas exportadas em fevereiro - 1,98 milhão de sacas de café arábica e 21,99 mil de conillon -, uma retração de 10,9% sobre janeiro e de 16,5% ante o mesmo período do ano passado.
A receita com as exportações de café verde renderam ao país no mês passado US$ 323,29 milhões - US$ 320,92 milhões de arábica e US$ 2,37 milhões de conillon -, queda de 6,5% em comparação a janeiro, porém aumento de 1,1% ante fevereiro do ano passado.
"Os importadores sabem que a safra de junho será grande e também reduzem a demanda. De qualquer forma, os preços subiram nos últimos 12 meses e a tendência no longo prazo é de alta", afirma Carvalhaes.
Fonte: Revista Cafeicultura
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sexta-feira, 5 de março de 2010
Brasil quer elevar mais as exportações de café
Apesar de o Brasil ter ampliado de 30% para 32% sua participação no comércio internacional de café no ano passado - a maior fatia nos últimos 30 anos, com embarques de 30,3 milhões de sacas -, os exportadores querem mais. A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês) e a Agência de Promoção das Exportações (Apex) preparam uma ofensiva para elevar ainda mais a presença do produto nacional, principalmente o gourmet, em mercados que importaram menos em 2009 ou que tenham grande potencial de crescimento.
O projeto para promover o café brasileiro conta com R$ 1,5 milhão para serem aplicados neste ano. Na mira dos exportadores já estão pelo menos seis países: China, Japão, Coreia do Sul, Itália, França e Estados Unidos. Cada um desses países deve receber pelo menos uma vez neste ano um grupo de exportadores de cafés especiais do Brasil.
Entre os seis principais alvos, quatro já figuram entre grandes importadores do café brasileiro. Os americanos são os maiores consumidores do mundo e o segundo principal cliente brasileiro.
"Mesmo com a crise, os Estados Unidos são um importante mercado. Temos qualidade e preço para competir e é o que pretendemos fazer", diz Tulio Junqueira, presidente da BSCA. A produção brasileira de café especial é de aproximadamente 5 milhões de sacas, das quais 80% são exportadas.
Terceiro maior destino do café brasileiro, a Itália comprou 14% menos café do Brasil em 2009. Foram embarcadas 2,5 milhões de sacas ante as 2,91 milhões de 2008, fato que justifica uma força maior na promoção do produto. A França é apenas o oitavo destino do café nacional, com vendas de 693 mil sacas.
O Japão é o terceiro maior consumidor mundial e quarto destino das exportações brasileiras. No ano passado, os japoneses compraram 2,1 milhões de sacas do Brasil, fazendo com que a participação do café brasileiro naquele país chegasse a 35%.
"O Brasil já tem uma grande participação no Japão, mas os cafés da América Central e da Colômbia representam juntos cerca de 40% naquele mercado. Com a queda na produção desses países, o Brasil tem chance de ocupar uma parcela ainda maior no mercado que melhor paga pelo produto nacional", afirma Guilherme Braga, diretor do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Ainda fora da lista dos principais destinos das vendas do Brasil, Coreia do Sul e China devem ter tratamento especial. Os sul-coreanos são grandes consumidores e importam 100% de suas necessidades. Em 2009, foram consumidas na Coreia 1,5 milhão de sacas de café, mesmo volume consumido por Colômbia e Argentina juntos. "Na China a situação é diferente. Precisamos entender o mercado, descobrir o que eles querem para poder ter uma participação maior", diz Junqueira. Mesmo com a maior população do mundo, o consumo per capita chinês é um dos menores, com modestos 0,02 quilo por habitante/ano.
Fonte: Sincafé
O projeto para promover o café brasileiro conta com R$ 1,5 milhão para serem aplicados neste ano. Na mira dos exportadores já estão pelo menos seis países: China, Japão, Coreia do Sul, Itália, França e Estados Unidos. Cada um desses países deve receber pelo menos uma vez neste ano um grupo de exportadores de cafés especiais do Brasil.
Entre os seis principais alvos, quatro já figuram entre grandes importadores do café brasileiro. Os americanos são os maiores consumidores do mundo e o segundo principal cliente brasileiro.
"Mesmo com a crise, os Estados Unidos são um importante mercado. Temos qualidade e preço para competir e é o que pretendemos fazer", diz Tulio Junqueira, presidente da BSCA. A produção brasileira de café especial é de aproximadamente 5 milhões de sacas, das quais 80% são exportadas.
Terceiro maior destino do café brasileiro, a Itália comprou 14% menos café do Brasil em 2009. Foram embarcadas 2,5 milhões de sacas ante as 2,91 milhões de 2008, fato que justifica uma força maior na promoção do produto. A França é apenas o oitavo destino do café nacional, com vendas de 693 mil sacas.
O Japão é o terceiro maior consumidor mundial e quarto destino das exportações brasileiras. No ano passado, os japoneses compraram 2,1 milhões de sacas do Brasil, fazendo com que a participação do café brasileiro naquele país chegasse a 35%.
"O Brasil já tem uma grande participação no Japão, mas os cafés da América Central e da Colômbia representam juntos cerca de 40% naquele mercado. Com a queda na produção desses países, o Brasil tem chance de ocupar uma parcela ainda maior no mercado que melhor paga pelo produto nacional", afirma Guilherme Braga, diretor do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Ainda fora da lista dos principais destinos das vendas do Brasil, Coreia do Sul e China devem ter tratamento especial. Os sul-coreanos são grandes consumidores e importam 100% de suas necessidades. Em 2009, foram consumidas na Coreia 1,5 milhão de sacas de café, mesmo volume consumido por Colômbia e Argentina juntos. "Na China a situação é diferente. Precisamos entender o mercado, descobrir o que eles querem para poder ter uma participação maior", diz Junqueira. Mesmo com a maior população do mundo, o consumo per capita chinês é um dos menores, com modestos 0,02 quilo por habitante/ano.
Fonte: Sincafé
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quinta-feira, 4 de março de 2010
Produção de café do Espírito Santo já caiu 20%
A cultura do café é uma das que mais está sendo prejudicada pela escassez de chuvas que assola o Espírito Santo. Segundo o presidente da Comissão Técnica da Café da Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo - Faes, José Umbelino de Castro, o Espírito Santo já perdeu 20% do que produzia e se seguir sem chuva, nos próximos meses a perda deve aumentar ainda mais. “Nessa época o fruto deveria receber bastante água para ficar bom na hora do beneficiamento. Mas não é o que está acontecendo e com a seca já começa a diminuir também a produção do café Arábica em 10%, principalmente nas regiões de altitude mais baixas”.
No norte do estado a situação é extrema. No município de Jaguaré estima-se perda de 20 a 30% na safra de café de 2010. Além da seca, os produtores também estão preocupados com o café que será colhido nos próximos meses. Devido à má formação do fruto a condição final do produto não será a mesma, pois há perda em peso e qualidade.
A Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel da Palha – Cooabriel estima uma perda de 20% no café irrigado e de 40% no não-irrigado. No ano passado, de janeiro a março, a saca do café foi vendida a R$ 220 e neste ano o preço baixou para R$ 155. Nesse período em 2009 foram produzidas sete milhões de sacas e em 2010 a previsão era de 8,5 a 9 milhões de sacas. Segundo o presidente da Cooabriel, Antônio Joaquim de Souza Neto, a estimativa não será atingida porque as perdas já alcançaram um milhão de sacas neste ano.
Fonte: FAES (Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo)
No norte do estado a situação é extrema. No município de Jaguaré estima-se perda de 20 a 30% na safra de café de 2010. Além da seca, os produtores também estão preocupados com o café que será colhido nos próximos meses. Devido à má formação do fruto a condição final do produto não será a mesma, pois há perda em peso e qualidade.
A Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel da Palha – Cooabriel estima uma perda de 20% no café irrigado e de 40% no não-irrigado. No ano passado, de janeiro a março, a saca do café foi vendida a R$ 220 e neste ano o preço baixou para R$ 155. Nesse período em 2009 foram produzidas sete milhões de sacas e em 2010 a previsão era de 8,5 a 9 milhões de sacas. Segundo o presidente da Cooabriel, Antônio Joaquim de Souza Neto, a estimativa não será atingida porque as perdas já alcançaram um milhão de sacas neste ano.
Fonte: FAES (Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo)
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quarta-feira, 3 de março de 2010
Preços futuros do café fecharam em alta pelo segundo dia consecutivo
Ajuda do petróleo. Os preços futuros do café fecharam em alta pelo segundo dia consecutivo ontem na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em maio terminaram o pregão cotados a 132,30 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 55 pontos. A valorização de ontem foi atribuída ao enfraquecimento do dólar no mercado internacional e ao suporte oferecido por outras commodities, como os metais e o petróleo, segundo a Dow Jones Newswires. Apesar da alta, o mercado está atento ao aumento da produção no Brasil, que pode pressionar os preços, mesmo diante da expectativa de que a oferta seja inferior à demanda neste ano. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq fechou o dia valendo R$ 277,19 por saca, queda de 0,07% no dia.
Fonte: FAES (Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo)
Fonte: FAES (Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo)
terça-feira, 2 de março de 2010
Chuva melhora pastagens, mas não salva lavouras no Espírito Santo
A chuva voltou, durante o fim-de-semana, ao sul do Espírito Santo. A água melhorou a situação de açudes e pastagens. Mas, para algumas culturas, o tempo de estiagem foi longo demais.
O gado já tem comida e bebida. O pasto voltou a ficar verde. "O pasto vem de repente. O tempo está quente e ele brota rapidamente", explicou o criador Hélio Machado.
O poço, aberto na semana passada, está cheio de água. É uma situação bem diferente da que vinha acontecendo nos últimos dias. Apesar do tempo nublado pela região, água caindo do céu é coisa rara. Os produtores dizem que precisam de pelo menos uma semana de chuva para resolver o problema.
"Esse é um alento para os produtores, mas não o suficiente para que a gente possa considerar a situação normal. Está longe de ser normalizada", disse Ary Correia, secretário de agricultura de Itapemirim.
Culturas como a do café, da mandioca e da cana-de-açúcar sofrem com a estiagem. A fruticultura foi o setor mais castigado. A plantação de abacaxi em Marataízes foi toda perdida. Pelo lugar, não há alternativa.
"A solução é arar e plantar de novo. E esperar o ano que vem, se Deus quiser, chover. Se não tiver chuva, não funciona e não tem abacaxi", falou o agricultor Cremildo Marvilla.
Fonte: Site GazetaOnline
O gado já tem comida e bebida. O pasto voltou a ficar verde. "O pasto vem de repente. O tempo está quente e ele brota rapidamente", explicou o criador Hélio Machado.
O poço, aberto na semana passada, está cheio de água. É uma situação bem diferente da que vinha acontecendo nos últimos dias. Apesar do tempo nublado pela região, água caindo do céu é coisa rara. Os produtores dizem que precisam de pelo menos uma semana de chuva para resolver o problema.
"Esse é um alento para os produtores, mas não o suficiente para que a gente possa considerar a situação normal. Está longe de ser normalizada", disse Ary Correia, secretário de agricultura de Itapemirim.
Culturas como a do café, da mandioca e da cana-de-açúcar sofrem com a estiagem. A fruticultura foi o setor mais castigado. A plantação de abacaxi em Marataízes foi toda perdida. Pelo lugar, não há alternativa.
"A solução é arar e plantar de novo. E esperar o ano que vem, se Deus quiser, chover. Se não tiver chuva, não funciona e não tem abacaxi", falou o agricultor Cremildo Marvilla.
Fonte: Site GazetaOnline
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segunda-feira, 1 de março de 2010
Cooperativa ganha armazém novo para café
A Cooperativa Agropecuária Centro Serrana (Coopeavi), inaugura, no próximo dia 6, uma nova área para armazenagem de café. O novo armazém, construído na localidade de São Sebastião de Belém, em de Santa Maria de Jetibá, teve investimento de R$ 800 mil.
Segundo o gerente Executivo da Coopeavi, Marcelino Bellardt, a construção foi para atender o crescimento da instituição nesse ramo. A falta de espaço era um entrave para o desenvolvimento dos negócios na área de café, explica.
“Há um grande potencial para crescimento, mas nós estávamos limitados a uma capacidade de armazenagem, que era nosso grande gargalo”, enfatiza. Com atuação tradicional na comercialização de ovos, há sete anos a Coopeavi, passou a oferecer aos associados os serviços de armazenamento e comercialização de café.
Em pouco tempo, a armazenagem de café tornou-se um dos principais negócios da instituição. Nos primeiros anos a cooperativa registrava recepção de cerca de 10 mil sacas de café. O negócio foi se expandindo e a recepção passou para 120 mil sacas anuais, alta de 1.100%.
Com o investimento, a cooperativa dobrou sua capacidade de recepção de café, passando de 40 mil para 80 mil sacas, potencializando a capacidade de armazenagem no município. A Coopeavi tem outro outro armazém de café, em Afonso Cláudio, com capacidade para a armazenagem de 30 mil sacas.
Fonte: Site Jornal A Gazeta
Segundo o gerente Executivo da Coopeavi, Marcelino Bellardt, a construção foi para atender o crescimento da instituição nesse ramo. A falta de espaço era um entrave para o desenvolvimento dos negócios na área de café, explica.
“Há um grande potencial para crescimento, mas nós estávamos limitados a uma capacidade de armazenagem, que era nosso grande gargalo”, enfatiza. Com atuação tradicional na comercialização de ovos, há sete anos a Coopeavi, passou a oferecer aos associados os serviços de armazenamento e comercialização de café.
Em pouco tempo, a armazenagem de café tornou-se um dos principais negócios da instituição. Nos primeiros anos a cooperativa registrava recepção de cerca de 10 mil sacas de café. O negócio foi se expandindo e a recepção passou para 120 mil sacas anuais, alta de 1.100%.
Com o investimento, a cooperativa dobrou sua capacidade de recepção de café, passando de 40 mil para 80 mil sacas, potencializando a capacidade de armazenagem no município. A Coopeavi tem outro outro armazém de café, em Afonso Cláudio, com capacidade para a armazenagem de 30 mil sacas.
Fonte: Site Jornal A Gazeta
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