Em sete anos, a penetração do café junto aos consumidores aumentou 6,6%: em 2003, 91% dos entrevistados, homens e mulheres acima dos 15 anos, declararam ter o café entre as bebidas habituais e ter consumido no dia anterior e no dia da pesquisa. Esse percentual saltou para 97% em 2009, mesmo índice registrado em 2008, o que mostra que os consumidores estão respondendo positivamente à melhor qualidade do café que vem sendo ofertado pelas indústrias. O consumo cresceu em todas as classes sociais, sobretudo na Classe C, na qual aumentou 14%.
Esses dados constam da nova pesquisa "Tendências do Consumo de Café - 2009", realizada no período de 10 a 20 de janeiro deste ano e que entrevistou, pessoalmente e nos domicílios, 1.703 pessoas, homens e mulheres de todas as classes sociais e acima dos 15 anos de idade. O estudo foi realizado pelo Instituto Ivani Rossi Consultoria em Pesquisa, em capitais e cidades das quatro regiões: Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Juiz de Fora e Sorocaba); Sul (Curitiba, Porto Alegre e Joinville), Norte/Nordeste (Belém, Recife, Salvador e Campina Grande), e Centro-Oeste (Goiânia e Brasília), além de quatro municípios rurais com menos de 10 mil habitantes cada.
Essa pesquisa é realizada anualmente pela ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café desde 2003, e tem como objetivo servir de guia para que os industriais interpretem os hábitos dos consumidores, suas percepções, a evolução do consumo doméstico e fora do lar e as tendências para os anos seguintes. Como exemplo, está o fato de as mulheres (54%) estarem consumindo mais café que os homens (46%), o que pode ser um indicador para as indústrias focarem novas ações estratégicas.
Principais Resultados
Esses dados constam da nova pesquisa "Tendências do Consumo de Café - 2009", realizada no período de 10 a 20 de janeiro deste ano e que entrevistou, pessoalmente e nos domicílios, 1.703 pessoas, homens e mulheres de todas as classes sociais e acima dos 15 anos de idade. O estudo foi realizado pelo Instituto Ivani Rossi Consultoria em Pesquisa, em capitais e cidades das quatro regiões: Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Juiz de Fora e Sorocaba); Sul (Curitiba, Porto Alegre e Joinville), Norte/Nordeste (Belém, Recife, Salvador e Campina Grande), e Centro-Oeste (Goiânia e Brasília), além de quatro municípios rurais com menos de 10 mil habitantes cada.
Essa pesquisa é realizada anualmente pela ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café desde 2003, e tem como objetivo servir de guia para que os industriais interpretem os hábitos dos consumidores, suas percepções, a evolução do consumo doméstico e fora do lar e as tendências para os anos seguintes. Como exemplo, está o fato de as mulheres (54%) estarem consumindo mais café que os homens (46%), o que pode ser um indicador para as indústrias focarem novas ações estratégicas.
Principais Resultados
- Água, café, refrigerantes, leite e suco natural continuam sendo as bebidas mais consumidas, respectivamente.
- Continua baixa a rejeição e índice de abandono do café.
- Na população, 18% declararam ter consumido mais café nos últimos 12 meses e 5% disseram que pretendem consumir ou iniciar o consumo deste produto nos próximos 12 meses.
- Identifica-se também um aumento de consumo, em 7 anos, dos jovens de 15 a 26 anos.
- O principal motivador de consumo de café continua sendo o hábito adquirido desde criança / tradição familiar "era todo dia, café com leite e pão com manteiga" (mulher de 34 anos).
- Em função do surgimento nos últimos anos, de cafés de melhor qualidade, cresceu o número de cafeterias e o conceito de local agradável para se tomar café, assim como o preparo de 'espresso' pelos baristas. Esse fenômeno trouxe como conseqüência um aumento do consumo do café fora de casa: em 7 anos de acompanhamento, esse comportamento cresceu em 170%, com destaque para os consumidores de Classe C.
- Atributos positivos são fortemente associados ao café: estimula, levanta, anima, estimula a concentração.
- O conceito de qualidade, percebido espontaneamente, continua sendo pureza e aroma ao abrir a embalagem. Aspectos ligados a certificação de qualidade e procedência começam a ganhar importância. Há predisposição em pagar a mais por qualidade.
- O conhecimento do conceito de café gourmet é baixo. Mas os consumidores já sabem distinguir, relativamente, o que é um bom café.
- Há também um desconhecimento do que são cafés cultivados dentro do conceito de sustentabilidade, mas quando informados, metade se predispõe a pagar 5% a mais pelo cuidado com a natureza e o ser humano.
- O café moído coado/filtrado ainda é o grande responsável pelo consumo (93% em casa e 96% fora do lar). No entanto, observa-se um crescimento significativo, em 7 anos, dos chamados cafés especiais, principalmente entre as classes A e B.
- O café coado/filtrado e o expresso tendem a ser consumidos mais puros do que com leite, tanto em casa como fora de casa.
- 16% compraram algum tipo de cafeteira ou máquina de café, mas predomina a compra de cafeteira elétrica tradicional.
- 15% pretendem comprar nos próximos 12 meses uma cafeteira elétrica.
- O uso do coador de pano caiu nas classes A e B, mas aumentou na classe C (de 70%, em 2004, para 82%, em 2009).
- No ranking de importância, a marca habitual tem sua força no momento da compra. Alguns indicadores começam a merecer atenção: qualidade, informações no rótulo da embalagem, sabor, tipo do café e data de validade são observadas.
Fonte: ABIC
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