"Um movimento articulado para aumentar o consumo de café de qualidade é importante, mas não é o bastante. É preciso haver protagonismo no setor. O cafeicultor precisa internalizar que ele tem um produto diferenciado e que este merece estar em uma gôndola especial nos supermercados. É preciso fazer com que esse sentimento da agricultura reflita nas políticas públicas", declarou o secretário da Agricultura do Estado da Bahia, Roberto Muniz, durante a participação no Fórum de Secretários, programado pelo 11 Simpósio Nacional do Agronegócio Café - Agrocafé. Ele ainda falou da importância da cultura para a economia do estado e dos desafios do setor, bem como o trabalho para a elaboração de um plano estratégico de desenvolvimento no estado. A notícia parte da secretaria de Agricultura da Bahia.
Sobre a agregação de valor ao produto, o secretário exemplifica, "não produzimos o consumidor do futuro, é preciso que haja uma renovação com embalagens específicas para determinados públicos, assim aumentaremos o consumo e, consequentemente, a produção", exemplificou Muniz.
Com uma área plantada de 163 mil hectares e uma produção de 2,25 mil sacas, a Bahia se destaca no ranking nacional em quarto lugar, atrás de Minas, Espírito Santo e São Paulo. O universo estimado é de 10 mil propriedades, as quais 85% são de produtores de pequeno porte, o que mostra a importância da cafeicultura como atividade econômica, tanto para empresários, quanto para agricultores familiares.
Gestores públicos de quatro estados produtores da federação, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná discutiram a situação da cafeicultura e sua rentabilidade, além de propor alternativas de valorização do produto.
O secretário da Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana, propôs a articulação entre os estados produtores para criação de uma política de comércio nacional e de estoque, com aplicação imediata. Ele ainda ressaltou a retração da oferta de 10 milhões de sacas de café, pelo governo federal, para estoque regulador. "O café certificado abre uma janela para a exportação, por isso estamos investindo num projeto estruturador, que qualifique as propriedades. Com a certificação, a nível internacional, o produtor tem uma garantia de sobrepreço na compra do café", descreveu o secretário de Minas. Viana ainda citou a aprovação de um decreto que estimula uma qualidade mínima para a compra do café nas repartições públicas. "Agora, as secretarias preservam uma boa compra", concluiu.
Durante o Fórum de secretários foi possível saber o que cada estado está desenvolvendo em tecnologia. "Precisamos ainda saber o que fazer em conjunto para solucionar o nosso principal problema a renda doprodutor\", declarou o presidente da Associação de Produtores de café da Bahia -Assocafé e organizador do evento, João Lopes. Segundo Lopes, os principais gargalos são o câmbio flutuante, que dificulta a remuneração dos exportadores e os impostos, segundo ele, são onerosos. "Como sugestão, queremos a redução da carga tributária sobre as compras de produtos e fertilizantes. Dessa maneira, ganha o produtor e o consumidor".
O secretário da Agricultura de São Paulo, João Sampaio, falou da importância da cultura, explícita no brasão e hino do estado, mas que, segundo ele, está estagnado há 10 anos. Temos hoje uma área plantada de 211 mil hectares, 21 mil propriedades, 512 milhões de árvores e 4 milhões de sacas para esse ano, no entanto o estado ainda importa 4,5 milhões de sacas de café, lamentou. Dentre as políticas públicas, o investimento em pesquisas, com foco em redução de custos, além concursos de café especial, programas de financiamentos e incentivo à diversificação da produção. Novos modelos tecnológicos, em sistema de cultivo avançado, foram apresentados pelo representante do estado do Espírito Santo com alternativa para o aumento da produtividade.
Sobre a agregação de valor ao produto, o secretário exemplifica, "não produzimos o consumidor do futuro, é preciso que haja uma renovação com embalagens específicas para determinados públicos, assim aumentaremos o consumo e, consequentemente, a produção", exemplificou Muniz.
Com uma área plantada de 163 mil hectares e uma produção de 2,25 mil sacas, a Bahia se destaca no ranking nacional em quarto lugar, atrás de Minas, Espírito Santo e São Paulo. O universo estimado é de 10 mil propriedades, as quais 85% são de produtores de pequeno porte, o que mostra a importância da cafeicultura como atividade econômica, tanto para empresários, quanto para agricultores familiares.
Gestores públicos de quatro estados produtores da federação, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná discutiram a situação da cafeicultura e sua rentabilidade, além de propor alternativas de valorização do produto.
O secretário da Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana, propôs a articulação entre os estados produtores para criação de uma política de comércio nacional e de estoque, com aplicação imediata. Ele ainda ressaltou a retração da oferta de 10 milhões de sacas de café, pelo governo federal, para estoque regulador. "O café certificado abre uma janela para a exportação, por isso estamos investindo num projeto estruturador, que qualifique as propriedades. Com a certificação, a nível internacional, o produtor tem uma garantia de sobrepreço na compra do café", descreveu o secretário de Minas. Viana ainda citou a aprovação de um decreto que estimula uma qualidade mínima para a compra do café nas repartições públicas. "Agora, as secretarias preservam uma boa compra", concluiu.
Durante o Fórum de secretários foi possível saber o que cada estado está desenvolvendo em tecnologia. "Precisamos ainda saber o que fazer em conjunto para solucionar o nosso principal problema a renda doprodutor\", declarou o presidente da Associação de Produtores de café da Bahia -Assocafé e organizador do evento, João Lopes. Segundo Lopes, os principais gargalos são o câmbio flutuante, que dificulta a remuneração dos exportadores e os impostos, segundo ele, são onerosos. "Como sugestão, queremos a redução da carga tributária sobre as compras de produtos e fertilizantes. Dessa maneira, ganha o produtor e o consumidor".
O secretário da Agricultura de São Paulo, João Sampaio, falou da importância da cultura, explícita no brasão e hino do estado, mas que, segundo ele, está estagnado há 10 anos. Temos hoje uma área plantada de 211 mil hectares, 21 mil propriedades, 512 milhões de árvores e 4 milhões de sacas para esse ano, no entanto o estado ainda importa 4,5 milhões de sacas de café, lamentou. Dentre as políticas públicas, o investimento em pesquisas, com foco em redução de custos, além concursos de café especial, programas de financiamentos e incentivo à diversificação da produção. Novos modelos tecnológicos, em sistema de cultivo avançado, foram apresentados pelo representante do estado do Espírito Santo com alternativa para o aumento da produtividade.
Fonte: Revista Cafeicultura
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