Apesar de o Brasil ter ampliado de 30% para 32% sua participação no comércio internacional de café no ano passado - a maior fatia nos últimos 30 anos, com embarques de 30,3 milhões de sacas -, os exportadores querem mais. A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês) e a Agência de Promoção das Exportações (Apex) preparam uma ofensiva para elevar ainda mais a presença do produto nacional, principalmente o gourmet, em mercados que importaram menos em 2009 ou que tenham grande potencial de crescimento.
O projeto para promover o café brasileiro conta com R$ 1,5 milhão para serem aplicados neste ano. Na mira dos exportadores já estão pelo menos seis países: China, Japão, Coreia do Sul, Itália, França e Estados Unidos. Cada um desses países deve receber pelo menos uma vez neste ano um grupo de exportadores de cafés especiais do Brasil.
Entre os seis principais alvos, quatro já figuram entre grandes importadores do café brasileiro. Os americanos são os maiores consumidores do mundo e o segundo principal cliente brasileiro.
"Mesmo com a crise, os Estados Unidos são um importante mercado. Temos qualidade e preço para competir e é o que pretendemos fazer", diz Tulio Junqueira, presidente da BSCA. A produção brasileira de café especial é de aproximadamente 5 milhões de sacas, das quais 80% são exportadas.
Terceiro maior destino do café brasileiro, a Itália comprou 14% menos café do Brasil em 2009. Foram embarcadas 2,5 milhões de sacas ante as 2,91 milhões de 2008, fato que justifica uma força maior na promoção do produto. A França é apenas o oitavo destino do café nacional, com vendas de 693 mil sacas.
O Japão é o terceiro maior consumidor mundial e quarto destino das exportações brasileiras. No ano passado, os japoneses compraram 2,1 milhões de sacas do Brasil, fazendo com que a participação do café brasileiro naquele país chegasse a 35%.
"O Brasil já tem uma grande participação no Japão, mas os cafés da América Central e da Colômbia representam juntos cerca de 40% naquele mercado. Com a queda na produção desses países, o Brasil tem chance de ocupar uma parcela ainda maior no mercado que melhor paga pelo produto nacional", afirma Guilherme Braga, diretor do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Ainda fora da lista dos principais destinos das vendas do Brasil, Coreia do Sul e China devem ter tratamento especial. Os sul-coreanos são grandes consumidores e importam 100% de suas necessidades. Em 2009, foram consumidas na Coreia 1,5 milhão de sacas de café, mesmo volume consumido por Colômbia e Argentina juntos. "Na China a situação é diferente. Precisamos entender o mercado, descobrir o que eles querem para poder ter uma participação maior", diz Junqueira. Mesmo com a maior população do mundo, o consumo per capita chinês é um dos menores, com modestos 0,02 quilo por habitante/ano.
Fonte: Sincafé
O projeto para promover o café brasileiro conta com R$ 1,5 milhão para serem aplicados neste ano. Na mira dos exportadores já estão pelo menos seis países: China, Japão, Coreia do Sul, Itália, França e Estados Unidos. Cada um desses países deve receber pelo menos uma vez neste ano um grupo de exportadores de cafés especiais do Brasil.
Entre os seis principais alvos, quatro já figuram entre grandes importadores do café brasileiro. Os americanos são os maiores consumidores do mundo e o segundo principal cliente brasileiro.
"Mesmo com a crise, os Estados Unidos são um importante mercado. Temos qualidade e preço para competir e é o que pretendemos fazer", diz Tulio Junqueira, presidente da BSCA. A produção brasileira de café especial é de aproximadamente 5 milhões de sacas, das quais 80% são exportadas.
Terceiro maior destino do café brasileiro, a Itália comprou 14% menos café do Brasil em 2009. Foram embarcadas 2,5 milhões de sacas ante as 2,91 milhões de 2008, fato que justifica uma força maior na promoção do produto. A França é apenas o oitavo destino do café nacional, com vendas de 693 mil sacas.
O Japão é o terceiro maior consumidor mundial e quarto destino das exportações brasileiras. No ano passado, os japoneses compraram 2,1 milhões de sacas do Brasil, fazendo com que a participação do café brasileiro naquele país chegasse a 35%.
"O Brasil já tem uma grande participação no Japão, mas os cafés da América Central e da Colômbia representam juntos cerca de 40% naquele mercado. Com a queda na produção desses países, o Brasil tem chance de ocupar uma parcela ainda maior no mercado que melhor paga pelo produto nacional", afirma Guilherme Braga, diretor do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Ainda fora da lista dos principais destinos das vendas do Brasil, Coreia do Sul e China devem ter tratamento especial. Os sul-coreanos são grandes consumidores e importam 100% de suas necessidades. Em 2009, foram consumidas na Coreia 1,5 milhão de sacas de café, mesmo volume consumido por Colômbia e Argentina juntos. "Na China a situação é diferente. Precisamos entender o mercado, descobrir o que eles querem para poder ter uma participação maior", diz Junqueira. Mesmo com a maior população do mundo, o consumo per capita chinês é um dos menores, com modestos 0,02 quilo por habitante/ano.
Fonte: Sincafé
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