terça-feira, 10 de agosto de 2010

Exportações de café crescem 25,8% em receita, a US$ 391,8 mil

O resultado das exportações brasileiras de café no mês de julho foram as maiores dos últimos quatro anos em receita e em volume. Balanço divulgado ontem pelo Conselho Brasileiro dos Exportadores de Café (CeCafé) aponta para uma elevação de 25,8% na receita, para US$ 391,8 milhões. No mesmo período do ano passado, o total obtido foi de US$ 311,4 milhões. Em volume, o aumento foi de 7,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, atingindo 2.441.262 de sacas de 60 quilos. Em 2009, foram exportados 2.265.493 de sacas de 60 quilos.

"A receita de julho de 2010 é R$ 320 milhões superior ao do mesmo período do ano passado", afirma Guilherme Braga, diretor-geral do CeCafé.

Segundo dados da entidade, no gráfico mensal de Participação por Qualidade, o arábica responde por 83% das vendas do País, enquanto o solúvel responde por 11%, e o robusta por 6% das exportações.

Nos acumulado dos últimos 12 meses, o balanço do Cecafé mostra que o Brasil exportou 29.953.809 sacas, para uma receita de US$ 4.595.055.

Ainda de acordo com dados da entidade, em relação aos mercados compradores, a Europa surge com 54% de participação da importação do produto brasileiro no período de janeiro a julho deste ano, enquanto América do Norte responde por 21%, Ásia por 17%, e América do Sul por 6%.

Na avaliação por países, os Estados Unidos lideram, com a aquisição de 3.177.564 sacas entre janeiro e julho, seguida pela Alemanha, com 3.157.075, e a Itália, com 1.377.191. No quarto lugar está o Japão, com 1.189.689 de sacas de 60 quilos.

Nos principais portos de embarque, o resultado foi o seguinte: Santos , com 12.727.306 de sacas no período de janeiro a julho (75,7% do total), seguido de Vitória, com 2.016.948 de sacas, (12%), e Rio de Janeiro, com 1.508.030 de sacas (9%).

Contratos futuros

O café brasileiro pode virar referência nos contratos negociados em bolsas internacionais. Produtores e exportadores do Brasil vêm negociando duas alternativas: uma delas seria incluir o café do Brasil no contrato da Bolsa de Nova York; outra seria criar um modelo especifico para o grão nacional na Bolsa de Chicago. Para se proteger contra as oscilações no preço, os brasileiros negociam na Bolsa de Nova York. O problema é que lá fora não existe um contrato especifico para o café brasileiro, a referencia são outros paises produtores, como a Colômbia. O setor acredita que a situação acaba distorcendo os preços.

As exportações brasileiras de café no mês de julho foram as maiores dos últimos quatro anos: a receita subiu 25,8% e o volume, 7,8%. Os números são do CeCafé.
Fonte: Revista Cafeicultura

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