Pedidos de bebidas quentes sobem até 40% e justificam dar descanso para o cobertor
Em vez de se enfiar debaixo do cobertor, sair de casa para tomar uma xícara de café, chá ou chocolate quente pode ser uma boa pedida para se esquentar nos dias frios. O tradicional expresso e as receitas criadas especialmente para o período são atrativos infalíveis: o consumo de café e outras bebidas quentes nas cafeterias de São Paulo cresce até 40% no inverno.
"É só esfriar que o movimento começa a aumentar", diz Marco Suplicy, proprietário da Suplicy Cafés Especiais. Segundo ele, o aumento é de pelo menos 20% na estação mais fria do ano. A rede não oferece um cardápio especial para o inverno, mas bebidas tradicionais como chocolate quente e irish coffee acabam sendo mais pedidas nos dias frios.
No Octavio Café, o movimento aumenta de 30 a 40% nesta época, e a venda de cafés para outros restaurantes e estabelecimentos cresce 15%. A cafeteria prepara um menu de inverno com drinks especiais, sopas e pratos quentes, que muda a cada ano. Na parte externa, os aquecedores garantem o conforto quando a temperatura está baixa. "No frio, as pessoas preferem uma cafeteria, que tem um ambiente aconchegante, a um bar aberto para um happy hour", afirma a barista Silvia Magalhães, profissional responsável pela criação das receitas de café.
Neste inverno, excepcionalmente, eles repetiram no menu o drink mais pedido no ano passado: Expresso do Oriente. Feito com cardamomo, doce de leite, expresso, leite vaporizado e marshmallow gratinado, a bebida repete o sucesso neste ano.
A estudante Roberta Assis, de 20 anos, experimentou e aprovou. "Minha bebida preferida é o cappuccino, mas essa aqui é uma forte concorrente", brincou. "Sou viciada em café o ano inteiro, mas no inverno aumenta a vontade por causa do frio".
Na cafeteria Cristallo, a venda de bebidas quentes como cappuccino e chocolate aumenta cerca de 30%. Também cresce a venda de doces, enquanto o consumo de bebidas como sucos e refrigerantes cai. "O inverno convida as pessoas a tomar coisas mais quentes para esquentar o corpo", afirma Cacilda Ferreira, proprietária da Cristallo da Vila Nova Conceição.
Frequentadora diária do local, onde costuma tomar café da manhã, a consultora empresarial argentina Claudia González, de 42 anos, é apaixonada pelo café expresso tradicional em qualquer temperatura, e costuma consumir até quatro xícaras da bebida na primeiras horas do dia. "Mas os dias frios e nublados de inverno são os mais convidativos para tomar um café e bater papo com as amigas, assim como no verão todo mundo gosta de beber um chopinho gelado", compara.
Chá e chocolate. O clima frio também aumenta o consumo de hot drinks na cafeteria Santo Grão. A venda de cafés com leite, como o cappuccino e o latte, cresce 16%, enquanto a de receitas geladas cai 28%. Para atrair clientes que não gostam de café, a casa ampliou a variedade de sabores de chá e decidiu criar novas receitas de chocolate quente para este inverno: o Choco Ginger, feito com gengibre, e o Choco Nuts, à base de nozes. O ingrediente básico de ambos, assim como o do chocolate quente tradicional, é o chocolate belga.
No menu de chás, a novidade são os orgânicos, que, como os chocolates, têm tido boa saída. "Percebemos que as pessoas que não apreciam o café buscavam outras bebidas. Apesar do nosso foco principal ser o café, resolvemos investir nos chás e chocolates para oferecer mais opções a esses clientes", explica o gerente da unidade da Oscar Freire, Fernando Dourado.
A cafeteria também dispõe de aquecedores na parte externa e costuma sugerir novidades ou opções diferenciadas do menu aos frequentadores. Dourado cita o café que pode ser coado em um minifiltro pelo próprio cliente, na mesa. "Queremos mostrar que temos opções boas e diferentes, para que eles não peçam apenas o expresso tradicional".
Fonte: O Estado de S.Paulo
Em vez de se enfiar debaixo do cobertor, sair de casa para tomar uma xícara de café, chá ou chocolate quente pode ser uma boa pedida para se esquentar nos dias frios. O tradicional expresso e as receitas criadas especialmente para o período são atrativos infalíveis: o consumo de café e outras bebidas quentes nas cafeterias de São Paulo cresce até 40% no inverno.
"É só esfriar que o movimento começa a aumentar", diz Marco Suplicy, proprietário da Suplicy Cafés Especiais. Segundo ele, o aumento é de pelo menos 20% na estação mais fria do ano. A rede não oferece um cardápio especial para o inverno, mas bebidas tradicionais como chocolate quente e irish coffee acabam sendo mais pedidas nos dias frios.
No Octavio Café, o movimento aumenta de 30 a 40% nesta época, e a venda de cafés para outros restaurantes e estabelecimentos cresce 15%. A cafeteria prepara um menu de inverno com drinks especiais, sopas e pratos quentes, que muda a cada ano. Na parte externa, os aquecedores garantem o conforto quando a temperatura está baixa. "No frio, as pessoas preferem uma cafeteria, que tem um ambiente aconchegante, a um bar aberto para um happy hour", afirma a barista Silvia Magalhães, profissional responsável pela criação das receitas de café.
Neste inverno, excepcionalmente, eles repetiram no menu o drink mais pedido no ano passado: Expresso do Oriente. Feito com cardamomo, doce de leite, expresso, leite vaporizado e marshmallow gratinado, a bebida repete o sucesso neste ano.
A estudante Roberta Assis, de 20 anos, experimentou e aprovou. "Minha bebida preferida é o cappuccino, mas essa aqui é uma forte concorrente", brincou. "Sou viciada em café o ano inteiro, mas no inverno aumenta a vontade por causa do frio".
Na cafeteria Cristallo, a venda de bebidas quentes como cappuccino e chocolate aumenta cerca de 30%. Também cresce a venda de doces, enquanto o consumo de bebidas como sucos e refrigerantes cai. "O inverno convida as pessoas a tomar coisas mais quentes para esquentar o corpo", afirma Cacilda Ferreira, proprietária da Cristallo da Vila Nova Conceição.
Frequentadora diária do local, onde costuma tomar café da manhã, a consultora empresarial argentina Claudia González, de 42 anos, é apaixonada pelo café expresso tradicional em qualquer temperatura, e costuma consumir até quatro xícaras da bebida na primeiras horas do dia. "Mas os dias frios e nublados de inverno são os mais convidativos para tomar um café e bater papo com as amigas, assim como no verão todo mundo gosta de beber um chopinho gelado", compara.
Chá e chocolate. O clima frio também aumenta o consumo de hot drinks na cafeteria Santo Grão. A venda de cafés com leite, como o cappuccino e o latte, cresce 16%, enquanto a de receitas geladas cai 28%. Para atrair clientes que não gostam de café, a casa ampliou a variedade de sabores de chá e decidiu criar novas receitas de chocolate quente para este inverno: o Choco Ginger, feito com gengibre, e o Choco Nuts, à base de nozes. O ingrediente básico de ambos, assim como o do chocolate quente tradicional, é o chocolate belga.
No menu de chás, a novidade são os orgânicos, que, como os chocolates, têm tido boa saída. "Percebemos que as pessoas que não apreciam o café buscavam outras bebidas. Apesar do nosso foco principal ser o café, resolvemos investir nos chás e chocolates para oferecer mais opções a esses clientes", explica o gerente da unidade da Oscar Freire, Fernando Dourado.
A cafeteria também dispõe de aquecedores na parte externa e costuma sugerir novidades ou opções diferenciadas do menu aos frequentadores. Dourado cita o café que pode ser coado em um minifiltro pelo próprio cliente, na mesa. "Queremos mostrar que temos opções boas e diferentes, para que eles não peçam apenas o expresso tradicional".
Fonte: O Estado de S.Paulo
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