No Espírito Santo, o início da colheita do café Conilon tem data marcada: 14 de maio. É quando os grãos estão maduros, em condições ideais de serem colhidos garantindo, assim, a boa qualidade do produto. Os cafeicultores que iniciarem a colheita antes, quando as lavouras ainda estão com muitos grãos verdes, poderão amargar perdas de até 20% na produção, alerta o presidente do Incaper, Evair Vieira de Melo.
Nesse curto período que antecede ao início da colheita, os produtores devem se ocupar do planejamento das ações voltadas ao começo da safra. Segundo o coordenador do Programa Estadual de Cafeicultura, Romário Gava Ferrão, abril é o período em que os agricultores devem planejar a colheita.
Contratação de mão de obra, limpeza dos secadores, dos terreiros, armazéns e tulhas, aquisição de equipamentos de colheita, como luvas, peneiras, sacarias e lonas são algumas das providências que devem ser adotadas pelos cafeicultores nesse período, explica Ferrão.
Os cafeicultores devem se preocupar ainda com a limpeza das estradas e carreadores dentro do cafezal, para facilitar a movimentação de pessoas e máquinas. Em caso de secagem mecânica, explica Ferrão, devem providenciar também a madeira seca. A madeira verde não deve ser utilizada nos secadores porque compromete a qualidade do café.
A safra no Espírito Santo, maior produtor brasileiro de Conilon, está estimada em cerca de 7 milhões de sacas. O Estado responde por 72% da produção brasileira de Conilon. Se fosse um país, o Espírito Santo seria o terceiro maior produtor mundial: perderia somente para o Brasil e Vietnã. O exemplo demonstra a força da cafeicultura capixaba.
O café Conilon é cultivado em 64 municípios, em regiões quentes, com altitudes inferiores a 500 metros. Os maiores produtores são Vila Valério, Jaguaré, Sooretama, Linhares, Rio Bananal, São Mateus, Nova Venécia, Pinheiros e São Gabriel da Palha. A produção de cada um desses municípios é superior a 400 mil sacas por ano.
Na cafeicultura estadual, aproximadamente 70% das lavouras são de Conilon e 30% de Arábica. A atividade ocupa área de cerca de 500 mil hectares, distribuída por 60 mil propriedades, que tem produção anual superior a 10 milhões de sacas (somando o conilon e o arábica).
A cafeicultura é a principal atividade econômica em 80% dos municípios e representa 43% do PIB agrícola do Estado. Toda cadeia que envolve o café gera, aproximadamente, 400 mil postos de trabalho por ano. Só o setor de produção envolve 133 mil famílias.
A produção que gera esse grande negócio é obtida prioritariamente por produtores de base familiar, com tamanho médio das lavouras em torno de 4,8 hectares para o café Arábica e 9,4 hectares para o café Conilon.
Fonte: Jornal A Gazeta
Nesse curto período que antecede ao início da colheita, os produtores devem se ocupar do planejamento das ações voltadas ao começo da safra. Segundo o coordenador do Programa Estadual de Cafeicultura, Romário Gava Ferrão, abril é o período em que os agricultores devem planejar a colheita.
Contratação de mão de obra, limpeza dos secadores, dos terreiros, armazéns e tulhas, aquisição de equipamentos de colheita, como luvas, peneiras, sacarias e lonas são algumas das providências que devem ser adotadas pelos cafeicultores nesse período, explica Ferrão.
Os cafeicultores devem se preocupar ainda com a limpeza das estradas e carreadores dentro do cafezal, para facilitar a movimentação de pessoas e máquinas. Em caso de secagem mecânica, explica Ferrão, devem providenciar também a madeira seca. A madeira verde não deve ser utilizada nos secadores porque compromete a qualidade do café.
A safra no Espírito Santo, maior produtor brasileiro de Conilon, está estimada em cerca de 7 milhões de sacas. O Estado responde por 72% da produção brasileira de Conilon. Se fosse um país, o Espírito Santo seria o terceiro maior produtor mundial: perderia somente para o Brasil e Vietnã. O exemplo demonstra a força da cafeicultura capixaba.
O café Conilon é cultivado em 64 municípios, em regiões quentes, com altitudes inferiores a 500 metros. Os maiores produtores são Vila Valério, Jaguaré, Sooretama, Linhares, Rio Bananal, São Mateus, Nova Venécia, Pinheiros e São Gabriel da Palha. A produção de cada um desses municípios é superior a 400 mil sacas por ano.
Na cafeicultura estadual, aproximadamente 70% das lavouras são de Conilon e 30% de Arábica. A atividade ocupa área de cerca de 500 mil hectares, distribuída por 60 mil propriedades, que tem produção anual superior a 10 milhões de sacas (somando o conilon e o arábica).
A cafeicultura é a principal atividade econômica em 80% dos municípios e representa 43% do PIB agrícola do Estado. Toda cadeia que envolve o café gera, aproximadamente, 400 mil postos de trabalho por ano. Só o setor de produção envolve 133 mil famílias.
A produção que gera esse grande negócio é obtida prioritariamente por produtores de base familiar, com tamanho médio das lavouras em torno de 4,8 hectares para o café Arábica e 9,4 hectares para o café Conilon.
Fonte: Jornal A Gazeta
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