O açúcar e o tomate foram considerados os vilões do aumento da cesta básica no mês de março. Na capital cearense eles apresentaram uma inflação de 22,16% e 16,2%, respectivamente, se comparados com o mês de fevereiro.
Segundo o supervisor do escritório regional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Reginaldo de Aguiar Silva, entre as causas destes aumentos estão o prejuízo na produção do tomate em decorrência das fortes chuvas e a queda da produção de açúcar pela Índia, além do clima adverso que reduziu o teor de sacarose e da colheita da cana, que está na entressafra. "No momento a oferta é pequena e o preço teve alta, o que consideramos um comportamento natural", explica.
Apesar da alta (3,13%), a cesta básica em Fortaleza é a segunda mais barata (R$ 182,43) das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese, perdendo apenas para Aracaju (R$ 181,70).
Após um longo período com queda no preço do feijão, em março o quadro se alterou, com um aumento de 6,73%. "Isso é resultado da nova safra, que tem entrado no mercado com preço mais elevado e pressionado o produto de safras anteriores, que assim também têm subido", esclarece Aguiar.
Mais baratos
A banana foi o produto da cesta básica que apresentou a maior queda, segundo o Dieese (-2,26%), em seguida veio o café (-1,71%) e a carne (-0,85%). O leite, o óleo e o pão também tiveram deflação nos preços. A manteiga foi o único produto que permaneceu com o valor estável durante o período.
Enquanto a carne ficou mais cara em 11 capitais, em Fortaleza ela apresentou queda de 0,85%. O leite também caiu (0,57%) na capital cearense, apesar de apresentar aumento em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese.
Para Aguiar, no primeiro semestre do ano, a alta nos preços dos produtos que compõem a cesta básica é considerada normal, sendo observada uma queda a partir do segundo semestre. "A maioria deles está em produção no começo do ano, sendo mais escassos nesse período", afirma.
E MAIS
- De acordo com o Dieese, considerando o valor da cesta básica em Fortaleza em R$ 182,43 e tomando como base o salário mínimo de R$ 510 (correspondente a uma jornada mensal de de 220 horas), pode-se dizer que um trabalhador teve que desprender 78h e 42min de sua jornada de trabalho mensal para essa finalidade.
- O maior custo para a cesta básica foi registrado em Porto Alegre, com R$ 257,07. São Paulo apresentou o segundo maior valor (R$ 253,74), vindo a seguir Vitória (R$ 240,22) e Manaus (R$ 236,41).
- Já os menores valores foram apurados em Aracaju (R$ 181,70), Fortaleza (R$ 182,43) e João Pessoa (R$ 196,29).
- Os aumentos mais expressivos do tomate foram anotados em Curitiba (75,39%), São Paulo (73,13%), João Pessoa (67,78%) e Rio de Janeiro (64,31%). Já do açúcar foram em Brasília (28,57%), Aracaju (12,38%) e São Paulo (10,65%).
Fonte: Revista Cafeicultura
Segundo o supervisor do escritório regional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Reginaldo de Aguiar Silva, entre as causas destes aumentos estão o prejuízo na produção do tomate em decorrência das fortes chuvas e a queda da produção de açúcar pela Índia, além do clima adverso que reduziu o teor de sacarose e da colheita da cana, que está na entressafra. "No momento a oferta é pequena e o preço teve alta, o que consideramos um comportamento natural", explica.
Apesar da alta (3,13%), a cesta básica em Fortaleza é a segunda mais barata (R$ 182,43) das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese, perdendo apenas para Aracaju (R$ 181,70).
Após um longo período com queda no preço do feijão, em março o quadro se alterou, com um aumento de 6,73%. "Isso é resultado da nova safra, que tem entrado no mercado com preço mais elevado e pressionado o produto de safras anteriores, que assim também têm subido", esclarece Aguiar.
Mais baratos
A banana foi o produto da cesta básica que apresentou a maior queda, segundo o Dieese (-2,26%), em seguida veio o café (-1,71%) e a carne (-0,85%). O leite, o óleo e o pão também tiveram deflação nos preços. A manteiga foi o único produto que permaneceu com o valor estável durante o período.
Enquanto a carne ficou mais cara em 11 capitais, em Fortaleza ela apresentou queda de 0,85%. O leite também caiu (0,57%) na capital cearense, apesar de apresentar aumento em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese.
Para Aguiar, no primeiro semestre do ano, a alta nos preços dos produtos que compõem a cesta básica é considerada normal, sendo observada uma queda a partir do segundo semestre. "A maioria deles está em produção no começo do ano, sendo mais escassos nesse período", afirma.
E MAIS
- De acordo com o Dieese, considerando o valor da cesta básica em Fortaleza em R$ 182,43 e tomando como base o salário mínimo de R$ 510 (correspondente a uma jornada mensal de de 220 horas), pode-se dizer que um trabalhador teve que desprender 78h e 42min de sua jornada de trabalho mensal para essa finalidade.
- O maior custo para a cesta básica foi registrado em Porto Alegre, com R$ 257,07. São Paulo apresentou o segundo maior valor (R$ 253,74), vindo a seguir Vitória (R$ 240,22) e Manaus (R$ 236,41).
- Já os menores valores foram apurados em Aracaju (R$ 181,70), Fortaleza (R$ 182,43) e João Pessoa (R$ 196,29).
- Os aumentos mais expressivos do tomate foram anotados em Curitiba (75,39%), São Paulo (73,13%), João Pessoa (67,78%) e Rio de Janeiro (64,31%). Já do açúcar foram em Brasília (28,57%), Aracaju (12,38%) e São Paulo (10,65%).
Fonte: Revista Cafeicultura
Nenhum comentário:
Postar um comentário