Por quase cem anos, o café foi o principal item de exportação do Brasil e o País controlava o preço e o fornecimento mundial do produto. Mas o Brasil agora caminha para se tornar o maior consumidor de café do mundo, superando até mesmo os Estados Unidos, o atual líder. Dados da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) indicam que o consumo nacional do café poderia superar o dos Estados Unidos já em 2012 se o atual ritmo de expansão for mantido.
Mesmo diante da crise mundial, a expansão do consumo no Brasil foi de 4% em 2009. As vendas do setor chegaram a US$ 6,8 bilhões e a aposta é de atingir US$ 7,1 bilhões até o fim do ano. O consumo per capita alcançou 5,8 quilos por ano de café e, em 2009, 18,4 milhões de sacas foram consumidas no mercado doméstico.
Em termos de consumo per capita, o Brasil já é o líder mundial, segundo dados da Organização Internacional do Café (OIC). Em dez anos, o consumo brasileiro subiu em 49%, segundo a entidade. A OIC também aposta que o Brasil terá uma produção recorde de café em 2010/11. Hoje, 40% da safra é destinada para o consumo doméstico e, segundo a entidade, 95% da população com mais de 15 anos afirma tomar pelo menos um cafezinho por dia.
Tradicionalmente, o café tem sido uma bebida preferida nos países europeus e nas Américas. Mas até o século 18 seu consumo se limitada aos países islâmicos. O comércio europeu mudou o mapa do consumo e da produção. Hoje, o País controla 32% do mercado mundial. Para superar os Estados Unidos como maior consumidor, o Brasil precisa atingir 21 milhões de sacas de caf&eacut e; por ano, o que a Abic acredita que ocorra em dois anos. Um dos motivos para a expansão do consumo é o aumento da renda.
Mas a maior variedade de grãos e de produtos também tem sido considerados como fundamental para a expansão. O consumo brasileiro em alta deve ainda contribuir para a elevação dos preços internacionais do café. Segundo a consultoria Macquarie Research, a safra de arábica no Brasil em 2010 deve chegar entre 50 e 52 milhões de sacas. Um temor é a chuva nos primeiros meses de 2010, com o potencial de atrapalhar a produção final.
No restante da América Latina, a produção também tem enfrentado problemas. Em nove países da região - excluindo o Brasil - a safra já foi 28% menor entre outubro de 2009 e janeiro de 2010 que no mesmo período em 2008. Só na Colômbia, a produção despencou 33%.
Fonte: Faes (Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo)
Mesmo diante da crise mundial, a expansão do consumo no Brasil foi de 4% em 2009. As vendas do setor chegaram a US$ 6,8 bilhões e a aposta é de atingir US$ 7,1 bilhões até o fim do ano. O consumo per capita alcançou 5,8 quilos por ano de café e, em 2009, 18,4 milhões de sacas foram consumidas no mercado doméstico.
Em termos de consumo per capita, o Brasil já é o líder mundial, segundo dados da Organização Internacional do Café (OIC). Em dez anos, o consumo brasileiro subiu em 49%, segundo a entidade. A OIC também aposta que o Brasil terá uma produção recorde de café em 2010/11. Hoje, 40% da safra é destinada para o consumo doméstico e, segundo a entidade, 95% da população com mais de 15 anos afirma tomar pelo menos um cafezinho por dia.
Tradicionalmente, o café tem sido uma bebida preferida nos países europeus e nas Américas. Mas até o século 18 seu consumo se limitada aos países islâmicos. O comércio europeu mudou o mapa do consumo e da produção. Hoje, o País controla 32% do mercado mundial. Para superar os Estados Unidos como maior consumidor, o Brasil precisa atingir 21 milhões de sacas de caf&eacut e; por ano, o que a Abic acredita que ocorra em dois anos. Um dos motivos para a expansão do consumo é o aumento da renda.
Mas a maior variedade de grãos e de produtos também tem sido considerados como fundamental para a expansão. O consumo brasileiro em alta deve ainda contribuir para a elevação dos preços internacionais do café. Segundo a consultoria Macquarie Research, a safra de arábica no Brasil em 2010 deve chegar entre 50 e 52 milhões de sacas. Um temor é a chuva nos primeiros meses de 2010, com o potencial de atrapalhar a produção final.
No restante da América Latina, a produção também tem enfrentado problemas. Em nove países da região - excluindo o Brasil - a safra já foi 28% menor entre outubro de 2009 e janeiro de 2010 que no mesmo período em 2008. Só na Colômbia, a produção despencou 33%.
Fonte: Faes (Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo)
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