O mercado cafeeiro finalizou as operações nesta terça-feira em queda. Em N.Y. a posição março variou entre a máxima de +1,35 pontos e mínima de -2,50 fechando com -1,45 pts. A valorização do dólar pesou sobre as commodities levando as cotações a testar o menor nível do intervalo que vem sendo negociado recentemente, se aproximando dos 200 cents/lb., porém parte das perdas foram recuperadas no fechamento.
O dólar caiu 0,46% cotado a R$ 1,7150, mas encerrou o mês de novembro com alta de 0,76%. A alta não foi maior devido ao vencimento dos contratos de dólar futuro de dezembro na BM&F amanhã, a perspectiva de continuidade de fluxo cambial favorável em razão dos juros internos elevados e a declaração recente do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que, "no momento", não devem ser anunciadas novas medidas para conter a apreciação do real. Segundo um operador.
No exterior, o dólar subiu refletindo a busca de proteção pelos investidores porque cresce a cada dia a desconfiança quanto à viabilidade da zona do euro e da moeda única europeia no longo prazo devido a temores relacionados à dívida soberana de países europeus. Hoje, além de Irlanda, Espanha e Portugal, a Itália passou a ser fonte de preocupação. Também incomoda os agentes o movimento das autoridades europeias, por meio do Banco Central Europeu, de emprestar recursos a custos mais baixos aos bancos para compra de títulos de governos europeus, o que eleva a vulnerabilidade do sistema bancário. Agência Estado Em outra atividade, os pesquisadores vão cruzar cafeeiros Robusta com Conilon para tentar aliar qualidades de ambas as variedades, como resistência a fungos, qualidade da bebida e tamanho de grãos. Menos adaptados às condições do Estado, os cafeeiros da espécie Coffea arabica também serão estudados. O desafio é selecionar plantas com alta produtividade mesmo em condições de clima e altitude pouco favoráveis.
Fonte: Revista Cafeicultura
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