Nesta semana, o preço do café Conilon tipo 7 no Espírito Santo atingiu o menor índice desde agosto de 2006: R$ 143. A cotação do produto está sofrendo queda desde março de 2009. Até fevereiro a saca do café Conilon tipo 7 custava em média R$ 215. Já a saca do tipo 8, que era vendida a R$ 200, hoje custa cerca de R$ 175.
Como se não bastasse, a Associação Brasileira da Indústria do Café – Abic está pressionando o Governo para que seja permitido o Drawback do café, ou seja, a importação do produto de outros países para atender o mercado interno. Mais uma vez o principal prejudicado será o produtor de Conilon, que não conseguirá concorrer com café produzido no Vietnã, por exemplo. O país não possui leis de amparo trabalhista, o que influencia na queda do preço de mão de obra, e consequentemente nos custos de produção e no preço final do produto.
Já está tramitando no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior a solicitação sobre o Drawback do café. Cerca de 40 mil propriedades rurais capixabas estão sendo afetadas pela queda no preço do Conilon. O que incita a indignação do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo – Faes, Júlio Rocha.
“Ao invés de se fazer tanto esforço para sepultar vivos os nossos produtores, deveriam devolver um pouco do muito que têm feito para a nossa sociedade e nossa economia, oferecendo-lhes um realinhamento para quitarem suas dívidas, por exemplo”, destaca Júlio.
No próximo dia 30, a Faes reunirá seus representantes, presidentes de sindicatos rurais e autoridades do estado em uma reunião para tratar sobre os a importação do café e a queda nos preços, às 10h30.
Fonte: Faes (Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo)
Como se não bastasse, a Associação Brasileira da Indústria do Café – Abic está pressionando o Governo para que seja permitido o Drawback do café, ou seja, a importação do produto de outros países para atender o mercado interno. Mais uma vez o principal prejudicado será o produtor de Conilon, que não conseguirá concorrer com café produzido no Vietnã, por exemplo. O país não possui leis de amparo trabalhista, o que influencia na queda do preço de mão de obra, e consequentemente nos custos de produção e no preço final do produto.
Já está tramitando no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior a solicitação sobre o Drawback do café. Cerca de 40 mil propriedades rurais capixabas estão sendo afetadas pela queda no preço do Conilon. O que incita a indignação do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo – Faes, Júlio Rocha.
“Ao invés de se fazer tanto esforço para sepultar vivos os nossos produtores, deveriam devolver um pouco do muito que têm feito para a nossa sociedade e nossa economia, oferecendo-lhes um realinhamento para quitarem suas dívidas, por exemplo”, destaca Júlio.
No próximo dia 30, a Faes reunirá seus representantes, presidentes de sindicatos rurais e autoridades do estado em uma reunião para tratar sobre os a importação do café e a queda nos preços, às 10h30.
Fonte: Faes (Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo)